MP-BA deflagra operação contra esquema de lavagem de dinheiro || Foto arquivo
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O Ministério Público da Bahia deflagrou, nesta quarta-feira (18), a “Operação Lei Para Todos” para investigar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 5 bilhões em 10 anos com o jogo do bicho e máquinas caça-níqueis no estado. O esquema era operado por uma rede criminosa de jogos de azar autointitulada “Paratodos”, segundo o MP-BA.

A Justiça recebeu a denúncia do MP-BA contra 14 pessoas e determinou o bloqueio de valores bancários e bens. Foram sequestrados judicialmente, até o momento, 91 veículos, num valor total estimado de R$ 13 milhões, além de 58 imóveis, os quais, somados, chegam ao total de cerca de R$ 55 milhões. Foram expedidos ainda ofícios para a apreensão de 13 lanchas, três motos aquáticas, um iate e 18 aeronaves. Nas contas bancárias, foram bloqueados cerca de R$ 92,8 milhões.

As 14 pessoas foram denunciadas pelo crime de lavagem e dinheiro e aparecem, ao longo de 10 anos, como sócios das 23 empresas. Parte delas funciona para inserir o dinheiro do jogo do bicho e da exploração de máquinas caça-níqueis na economia formal; outra parte, para blindagem patrimonial, por meio da mescla dos recursos ilícitos da jogatina com recursos lícitos, obtidos com a exploração de atividades econômicas formais.

As investigações, que contaram com quebra dos sigilos bancário e fiscal dos denunciados, apontam elevação patrimonial significativa dos envolvidos, chegando a saltar de R$ 9 milhões para mais de R$ 65 milhões em nove anos, em um dos casos, conforme o Ministério Público da Bahia.

SUCESSORES DA PARATODOS

De acordo com o MP-BA, o esquema seria operado a partir de três núcleos: do jogo do bicho, das máquinas caça-níqueis e do bicho eletrônico, liderados respectivamente por Adilson Santana Passos Júnior e Leandro Reis Almeida, filhos e sucessores dos fundadores da “Paratodos” (Adilson Passos e José Geraldo); Augusto César Requião da Silva; e Maria Tereza Carvalho Luz e Frederico Pedreira Luz.

A investigação aponta Augusto César como “patrono” da jogatina ilícita no estado e ele aparece, junto com José Luiz de Oliveira Simões, outro denunciado, como sócio da empresa OM Recreativo Administração e Locação Ltda.

De acordo com investigações, chamada “fortaleza do jogo bicho” funcionava no bairro da Liberdade, em Salvador, depois transferida para a Avenida Otávio Mangabeira, em Pituaçu, ambos locais contando “com forte esquema de segurança, com muros elevados, câmeras e vigias armados”. A sigla OM apareceu nas máquinas caça-níqueis identificadas durante as investigações.

Conforme a denúncia, cada núcleo é responsável por um ramo da jogatina. O primeiro núcleo controla o tradicional e ilícito jogo do bicho na Bahia; o segundo faz a exploração das máquinas caça-níqueis, inclusive com a prática de contrabando das peças usadas nas máquinas; e o terceiro núcleo é responsável por modernizar o jogo do bicho mediante a introdução do sistema eletrônico de apostas (“bicho eletrônico”), principalmente por intermédio da empresa Projeta Tecnologias e Projetos Ltda.

Dinheiro foi apreendido em endereços de acusados || Foto PF
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Uma operação da Polícia Federal, com suporte da Controladoria-Geral da União (CGU), Ministério Público Federal (MPF) e Receita Federal, nesta terça-feira (10), resultou na prisão de 15 pessoas, das quais 13 na Bahia. Dentre os detidos estão vereadores, empresários, servidores públicos e secretários municipais.

Durante o período investigado, a organização movimentou cerca de R$ 1,4 bilhão. Apenas em 2024, celebrou contratos no valor de R$ 825 milhões com diversos órgãos públicos, conforme investigações. Até o momento, a CGU identificou um superfaturamento parcial de mais de 8 milhões nos processos analisados em contratação de obras com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

Dentre os presos estão Lucas Maciel Lobão Vieira, ex-coordenador estadual do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas na Bahia; Francisco Manoel do Nascimento Neto, vereador eleito de Campo Formoso pelo União Brasil; Flávio Henrique de Lacerda Pimenta; ex-diretor geral da Secretaria de Educação de Salvador; Kaliane Lomanto Bastos, coordenadora de Projetos, Execução e Controle na Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente de Jequié; e Diego Queiroz Rodrigues, vereador reeleito de Itapetinga.

Operação cumpriu mandados de busca e apreensão na Bahia || Foto PF

FORAM CUMPRINDOS 58 MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO

Além de diversos municípios baianos, a denominada Operação Overclean cumpriu mandados em Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. A ação contou com apoio da Agência Americana de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations (HSI). A operação resultou na prisão preventiva de 15 acusados e outros dois estão foragidos. A PF também cumpriu 43 mandados de busca e apreensão e ordens de sequestro de bens nos estados.

A operação policial teve como objetivo desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a Polícia Federal,  o esquema ilícito impactou diretamente o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), na Coordenadoria Estadual da Bahia (CESTBA), além de outros órgãos públicos, como prefeituras.

As investigações apontam que a organização criminosa direcionava recursos públicos provenientes de emendas parlamentares e convênios para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais. O esquema envolvia superfaturamento em obras e desvios de recursos, facilitados por interlocutores que manipulavam a liberação de verbas para projetos previamente selecionados.

VANTAGENS ILÍCITAS

A atuação do grupo era estruturada em operadores centrais e regionais que cooptavam servidores públicos para obter vantagens ilícitas, tanto no direcionamento quanto na execução de contratos. Após a celebração dos contratos fraudulentos, as empresas envolvidas superfaturavam valores e aplicavam sobrepreços, repassando propinas por meio de empresas de fachada ou métodos que ocultavam a origem dos recursos.

A lavagem de dinheiro era realizada de forma sofisticada, incluindo o uso de empresas de fachada controladas por “laranjas”, utilizadas para movimentar os valores ilícitos; empresas com grande fluxo de dinheiro em espécie, que mascaravam a origem dos recursos desviados.

A Operação Overclean cumpriu 43 mandados de busca e apreensão, 17 mandados de prisão preventiva e ordens de sequestro de bens. As ações ocorreram nos estados da Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. A Polícia Federal apreendeu 15 carros de luxo, três aviões, barcos, relógios e joias nos endereços dos acusados.

MP-BA denuncia suspeitos de esquema de venda de licenças ambientais em Porto Seguro || Foto PMPS.
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O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou, nesta quinta-feira (29), nove pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa com atuação na administração municipal de Porto Seguro, no extremo-sul do estado. Os denunciados são acusados de participar de um esquema de venda de licenças ambientais para empresários da região.

Os acusados foram denunciados à Justiça por crimes como lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e falsidade ideológica. Dentre os suspeitos estão os servidores públicos municipais Igor Carvalho Nunes Oliveira e Marcio Gil de Andrade Nascimento.

MP-BA denunciou ainda Marcelo Vaz Castelan, Alan Capichaba Cancela, Adson Alves de Souza, Thiago Biazatti, Breno de Jesus Amorim, Reginaldo Bonatto e Elias de Menezes Ferrette, que integram o núcleo privado, conforme investigações. Em fevereiro deste ano, o denunciado Igor Carvalho foi afastado do serviço público e desde então passou a atuar no núcleo privado, junto aos empresários, segundo o Ministério Público.

De acordo com as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco Sul), os criminosos atuavam há anos dentro da Prefeitura de Porto Seguro, com parte de seus integrantes se valendo da função de servidor público para solicitar propina com o objetivo de facilitar as licenças ambientais de grandes empreendimentos imobiliários.

RECEBIMENTO DE PROPINA

O grupo atuava viabilizando a licença do “habite-se”, reduzindo taxas de impacto ambiental para porcentagens que normalmente não seriam praticadas, articulando a confecção de “estudos” para obtenção de licenças, recebimento de propinas para acelerar o processo de licenciamento e, ainda, realizando demandas que se tornassem necessárias para seus “clientes”, mediante pagamento de vantagens indevidas, segundo o MP-BA.

O GAeco afirma que o grupo de servidores tem efetuado a lavagem dos valores pagos por meio da dissimulação e ocultação das quantias recebidas, trazendo prejuízo aos cofres públicos, na medida em que declaram valor menor quando da venda dos terrenos recebidos como pagamento das condutas ilícitas praticadas. Há ainda situações de extorsão e de pagamento de propinas por empresários para concessão das licenças ambientais.

Os denunciados foram presos no dia 14 de agosto com a deflagração da “Operação Derrocada”, realizada pelo MP-BA, por meio do Gaeco Sul, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PM) e Gaeco do Espírito Santo.

Operação investiga esquema de agiotagem em Porto Seguro
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Uma força-tarefa coordenada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) cumpriu, na tarde desta sexta-feira (16), em Porto Seguro, no extremo-sul do estado, dois mandados de busca e apreensão nas residências de um juiz de direito e de um empresário. Eles são investigados por crime de agiotagem.

De acordo com o Ministério Público Estadual, o juiz e o empresário são acusados de conceder empréstimos a juros superiores aos limites legais. Os valores desses empréstimos eram transferidos para contas bancárias indicadas pelos beneficiários, que emitiam cheques em garantia, os quais eram repassados pelo empresário ao magistrado para que ficassem custodiados até o pagamento integral da dívida, conforme investigações.

As investigações do MP-BA foram iniciadas a partir do compartilhamento, pela Corregedoria-Geral da Justiça do TJ-BA, de informações trazidas em procedimento administrativo que constatou indícios de condutas delitivas na comarca de Porto Seguro. Os mandados de busca a apreensão cumpridos hoje foram expedidos pelo Tribunal de Justiça.

Os acusados são alvos na “Operação Descobrimento”, deflagrada pelo MP-BA, por meio da Unidade de Assessoramento e Investigação da Procuradoria-Geral de Justiça (Unai) e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do Sul (Gaeco Sul). A ação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar.

Polícia Federal apura fraude no INSS em Itabuna|| Foto Divulgação
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Com o objetivo de colher provas relacionadas à concessão indevida de benefício previdenciário contra a Agência da Previdência Social do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Itabuna, a Polícia Federal deflagrou a Operação Time no município do sul da Bahia. O cumprimento de mandado judicial ocorreu numa parceria com a Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP/NUINP-BA).

De acordo com a Polícia Federal, o benefício questionado foi protocolado no dia 5 de novembro do ano passado, por meio do Meu INSS (internet), ocasião em que foram inseridos 21 anos ao tempo de contribuição de forma indevida.

Além disso, segundo a Polícia Federal, houve inclusão de outros dados falsos, para obtenção indevida da aposentadoria por tempo de contribuição, e, com base na expectativa de vida, sem computar as correções anuais, atribuindo uma média de 20 anos de vida. Calculou-se um prejuízo a ser evitado que supera R$ 1,3 milhão, conforme da PF.

As investigações revelam que o benefício foi requerido com o mesmo modus operandi de outros  concedidos indevidamente em vários estados brasileiros. As outras fraudes já foram alvos de operações da Força Tarefa, realizadas em parceria entre a Polícia Federal, Coordenação de Inteligência Previdenciária e Ministério Público Federal. As ações ocorreram no segundo semestre do ano de 2023 e alcançaram 1.500 benefícios concedidos irregularmente.

A PF informou que, no caso de ser confirmado o crime em Itabuna,  os acusados responderão pelo crime de estelionato majorado, em razão dos valores recebidos da aposentadoria indevidamente, que tem pena de um a cinco anos de prisão, e prevê o aumento de um terço da pena e multa.

Polícia Federal combate a compra de votos no interior da Bahia || Foto Divulgação
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A Polícia Federal fez, nesta quinta-feira (17), em municípios do extremo-sul da Bahia, uma operação para desarticular quadrilhas especializadas em fraudar certames licitatórios, em sua maior parte da área da saúde. A Operação Expurgo investiga dois grupos criminosos.

Os policiais federais cumpriram 24 mandados de busca e apreensão, 14 mandados de suspensão de servidores públicos, além de outras medidas judiciais, em Teixeira de Freitas, Prado, Medeiros Neto, Santa Cruz de Cabrália, Porto Seguro, Mucuri, Itapebi e Belmonte, no extremo-sul da Bahia; e Vila Velha e São Mateus, no Espírito Santo.

Durante cerca de um ano de investigação, a Polícia Federal identificou a atuação de dois grupos empresariais que se utilizavam de pessoas jurídicas com vistas a fraudar a concorrência e lisura dos certames, com prejuízos ao erário público estimado até o momento, em cerca de R$ 5 milhões. Contudo, o grupo movimentou R$ 92 milhões em suas contas bancárias, o que irá demandar análise posterior à deflagração de hoje. Os crimes eram cometidos contra municípios baianos.

PROVAS CONTRA OS ACUSADOS

Um extenso trabalho de análise prévia à deflagração trouxe à investigação elementos quanto as pessoas interpostas utilizadas para a corrupção de servidores públicos e ocultação patrimonial. Ainda como resultado da análise prévia, foram identificados os servidores públicos que se beneficiavam da prática ilegal.

Com o material apreendido na data hoje, a PF pretende detalhar ainda mais a extensão dos danos ao patrimônio público, eventualmente estendendo a investigação para outros envolvidos, bem como localizar o caminho trilhado pelo dinheiro desviado, terminando por expurgar dos quadros funcionais servidores públicos que se deixaram seduzir pelas práticas ilícitas.

Os envolvidos nos esquema responderão por diversos crimes, dentre os quais corrupção ativa e passiva, assim como fraudes licitatórias, podendo as penas, se somadas, chegar a mais de 20 anos de reclusão.

Desembargadores estariam negociando delações premiadas
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Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou, na segunda-feira (6), ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), e o filho dela. Também ofereceu denúncia contra outras três pessoas suspeitas de envolvimento num esquema de corrupção. Todos estão presos.

Investigados na 5ª fase da Operação Faroeste, eles são acusados de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro, por envolvimento na negociação e venda de decisões judiciais proferidas pela magistrada. A vantagem indevida negociada chegou a R$ 4 milhões, dos quais, R$ 2,4 milhões teriam sido efetivamente pagos à desembargadora por intermédio de seu filho.

No documento, assinado pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, a PGR também requer à Corte a perda da função pública da desembargadora, a decretação do perdimento dos bens adquiridos com a propina e o pagamento solidário pelos investigados de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 4 milhões, em razão de “os prejuízos decorrentes dos crimes de organização criminosa e lavagem serem difusos e pluriofensivos, e deram causa, ilicitamente, ao descrédito do mais elevado órgão do Poder Judiciário local perante a sociedade”.

O pano de fundo em que se insere o esquema é a disputa por terras na região oeste do estado, objeto da Operação Faroeste deflagrada em 2019. Essa é a segunda denúncia envolvendo a atividade criminosa. Na primeira oportunidade, em dezembro do ano passado, foram denunciadas 15 pessoas entre magistrados, servidores públicos, intermediários e beneficiários da venda de sentenças. Como o inquérito ainda está sob sigilo, neste momento, não serão disponibilizadas informações complementares sobre o procedimento encaminhado ao STJ.

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Adriano Nóbrega morreu em confronto com a polícia na Bahia

O Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil da Bahia investiga as passagens do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega pelos municípios de Mata de São João (localidade de Costa do Sauípe) e Esplanada. A polícia apura se houve algum tipo de investimento, compra ou transação que caracterize lavagem de dinheiro ou outro tipo de ato ilícito.

O criminoso, que possuía mandado de prisão e participação em diversas ações no Rio de Janeiro, entrou em confronto com forças da Bahia, no último domingo (9), e acabou não resistindo aos ferimentos.

Depoimentos do homem preso no dia em que o miliciano foi localizado e de testemunhas dos dois municípios estão sendo colhidos pelo Draco. Detalhes da investigação da Polícia Civil e Ministério Público do Rio de Janeiro, que indiquem algo ilícito na Bahia, também estão sendo buscados.

“Estamos com equipes no terreno e vamos esmiuçar toda a passagem de Adriano pelo território baiano”, contou o diretor do Draco, delegado Marcelo Sansão. Ele acrescentou que informações sobre Adriano podem ser enviadas, sigilosamente e sem necessidade identificação, através dos telefones 3235-0000 (quem estiver em Salvador) e 181 (denunciantes do interior).

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MPF denuncia acusados de organização criminosa na Bahia

O Ministério Público Federal (MPF) na Bahia ofereceu denúncia à Justiça Federal, nesta segunda-feira (30), contra oito suspeitos de fazer parte de uma organização criminosa que atuava na região de Feira de Santana cometendo fraudes contra a Caixa e o Banco do Nordeste (BNB).

De acordo com o MPF, superam os R$ 10 milhões os prejuízos causados pelo grupo, que obtinha empréstimos ilegais a empresas fantasmas, constituídas a partir de contratos sociais e outros documentos com dados falsos. A denúncia, de autoria do procurador da República Samir Cabus Nachef, é contra investigados que foram alvo dos oito mandados de prisão preventiva na Operação Assepticus, no último dia 4.

Na ocasião, cerca de 100 policiais federais ainda cumpriram outros 29 mandados de busca em  Feira de Santana, Salvador, Santa Bárbara e Catu, na Bahia, além de Fortaleza (CE), com o objetivo de desarticular a organização criminosa, que inclui servidores públicos do BNB e da Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb), dentre outros.

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Produtos são apreendidos em armazém dos acusados

Uma força-tarefa cumpriu, na manhã desta sexta-feira (13), três mandados de prisão e nove de busca e apreensão contra um grupo que causou um prejuízo de mais de R$ 22 milhões aos cofres públicos com sonegação de impostos. A denominada “Operação Sem Fronteira” foi  realizada em parceria pelo Ministério Público da Bahia e pelas secretarias estaduais da Fazenda (Sefaz) e da Segurança Pública (SSP).

Os alvos da ação são empresas que atuavam em um esquema de sonegação no setor atacadista de alimentos operado a partir do município de Tucano, no nordeste da Bahia. Os mandados, expedidos pela Vara Criminal Especializada da Comarca de Tucano, foram cumpridos no município e em Salvador.

Uma investigação promovida pela força-tarefa constatou um grande volume de sonegação fiscal pelas empresas envolvidas na fraude, além da utilização de “pessoas laranjas” nos seus quadros societários e de notas fiscais falsas, denominadas pelo grupo criminoso como “notas tabajara”, que eram utilizadas para burlar a fiscalização e acobertar o trânsito de mercadorias realizado por meio de mais de 30 caminhões de propriedade do grupo fraudador ou de familiares.

SONEGADORES

Operação desarticula grupo acusado de sonegação fiscal

As empresas acusadas de sonegação são a José Iranildo Andrade dos Santos, José Maurício Soares, Mário Sérgio de Jesus, M Soares de Andrade , Comercial de Alimentos Andrade Eireli, Rita de Cássia Rodrigues Souza, Maria Ivanildes Andrade dos Santos Bacelar e Maria Ivonete Andrade dos Santos.

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Polícia Civil cumpre mandados contra suspeitos de vender atestados médicos falsos|| Foto ilustrativa

Delegados e investigadores da 6ª Coordenadoria Regional da Polícia Civil em Itabuna fizeram, nesta quarta-feira (6), uma operação contra suspeitos de participar de uma quadrilha que vende atestados médicos falsos no município. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em quatro endereços dos suspeitos. Ninguém foi preso.

Durante a operação, os policiais apreenderam dois notebooks e dois celulares, que serão encaminhados para a perícia. A  polícia não deu detalhes de como esquema de fraude dos atestados médicos funciona em Itabuna nem informou quantas pessoas são acusadas de participação no suposto esquema.

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Paiva se entrega à polícia

O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus Lukas Paiva (PSB) se apresentou à polícia nesta terça-feira (28), informou há pouco o Blog do Gusmão. Acusado de ser um dos integrantes da quadrilha que desviou dinheiro público, o vereador estava foragido desde último dia 15, quando foi deflagrada a Operação Xavier (Chave E).

De acordo com a publicação, o parlamentar foi até a Delegacia da Mata Escura, em Salvador, e se apresentou ao delegado Jorge Figueiredo por volta das 15h40min de hoje. Lukas Paiva, que foi afastado do cargo, deverá ser transferido ainda nesta semana para Ilhéus.

Outro acusado de fazer parte do esquema de corrupção, o empresário Leandro Silva Santos, que também teve a prisão preventiva decretada pela 1ª Vara Criminal de Ilhéus, se apresentou à mesma delegacia que Lukas Paiva, nesta terça-feira .

Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a organização criminosa, da qual Paiva teria feito parte, desenvolvia “múltiplos esquemas de corrupção ao longo de sucessivas gestões na Casa Legislativa” e tinha o apoio de empresas de assessoria contábil e de licitações, contratadas para maquiar documentalmente a prática dos diversos ilícitos apurados.

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Polícia Federal cumpriu mandados de prisão em Guaratinga na quinta||Foto Radar 64

A prefeitura de Guaratinga, no extremo sul do estado, deverá ressarcir o Fundo Estadual de Saúde da Bahia (Fesba) no valor de R$ 817.073,92 pelo desvio de verbas no Hospital Municipal de Guaratinga.A devolução do valor foi determinada após auditoria da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), e publicada no Diário Oficial do Estado de quinta-feira (26).
No decreto, assinado pelo secretário da pasta, Fábio Vilas-Boas Pinto, é informado que “os atos resultantes dos processos da Auditoria estarão sujeitos aos recursos administrativos”, de acordo com decreto estadual. Após a investigação da Polícia Federal, realizada na manhã de quinta, a prefeitura culpou a antiga gestão pelos crimes apontados.
A PF deflagrou na manhã de quinta a Operação “Agentes Nocivos”, que cumpriu dois mandados de busca na sede da Secretaria Municipal de Saúde e no Hospital Municipal de Guaratinga. A ação investiga um grupo suspeito de fazer cirurgias e outros procedimentos médicos “fictícios” na unidade de saúde. Até mortos teriam passado por cirurgias,. segundo investigações.
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Polícia prende primeiro Danilo Santana, da D|| Foto Reprodução
Primo de Danilo Santana é preso em Itabuna|| Foto Reprodução

A Polícia Civil prendeu um dos acusados de envolvimento num esquema fraudulento de pirâmide financeira que lesou milhares de pessoas, em todo país, e rendeu mais de R$ 200 milhões aos estelionatários. Alessandro Almeida Gouveia, primo de um dos líderes do esquema, foi preso na manhã desta terça-feira (19), no Condomínio Jardim das Acácias, em Itabuna.

O titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR/Itabuna), Humberto Mattos, cumpriu o mandado de prisão de Alessandro  Gouveia que era procurado por ocultar bens da quadrilha, adquiridos com o dinheiro proveniente do golpe. Para tanto, utilizava uma procuração em nome do primo, Danilo Santana Gouveia, que está foragido.

Há duas semanas, a polícia recuperou R$ 920 mil que estavam depositados na conta de Edilane Alves de Oliveira, sogra de Danilo. O valor recuperado foi depositado em uma conta judicial e ficará à disposição da Justiça Criminal para possível reparação dos prejuízos causados as vítimas.

MANDADOS

A ação que resultou na recuperação do montante é uma continuidade da Operação Gizé, deflagrada pelos departamentos de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e de Polícia do Interior (Depin), em agosto deste ano, e que cumpriu 10 mandados de busca e apreensão, em Itabuna.

As investigações que levaram a desarticulação da fraude, contaram com o apoio de equipes coordenadas pelos delegados Delmar Bittencourt, do DCCP, André Aragão, da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itabuna), Katiana Amorim, da DT/Itabuna, e Oscar Neto, do Laboratório de Lavagem de Dinheiro (Lab), da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

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Quem se debruçou sobre o resultado da auditoria que apurou o esquema de engorda de contracheques no setor de Recursos Humanos da Prefeitura de Itabuna, no governo Azevedo, afirma que a coisa é realmente estarrecedora. “É impossível não dar em nada”, afirma uma fonte ligada à atual gestão.

Segundo a mesma fonte, pelo menos 30 pessoas se beneficiaram com a malandragem. A punição dos responsáveis pode elevar o moral do prefeito Claudevane Leite com a população; por outro lado, se “não der em nada”, restará no ar um incômodo cheiro de conivência.