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Ex-prefeito lançou pré-candidatura hoje
Ex-prefeito lançou pré-candidatura hoje

O ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, esperava contar com expressiva presença da cúpula estadual do DEM no lançamento de sua pré-candidatura, hoje (23). Levou bolo.

Em um evento melancólico, pouquíssimas pessoas prestigiaram FG. Dos democratas de maior relevo, apenas o deputado federal José Carlos Aleluia deu o ar da graça. Do sul da Bahia, foram ao “beija mão” a itajuipense Si Dantas e Geraldão, de Buerarema. No mais, só alguns dos velhos fernandistas de sempre.

“Pra dimensão de Fernando, foi muito pouca gente. Só a velha guarda”, observou um dos presentes.

A ausência das lideranças estaduais do DEM pode ter a ver com os grandes obstáculos que se colocam diante da candidatura do ex-prefeito. Com condenações no Tribunal de Contas da União (TCU), ele terá que se valer do socorro do judiciário para viabilizar seu nome. Não será fácil.

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Para quem os imaginava brigados, foi uma surpresa ver o ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, e o atual, José Nilton Azevedo, em animada conversa por volta do meio-dia desta sexta-feira, 9, na sala do secretário municipal de Finanças, Geraldo Pedrassoli.
Além de FG, Azevedo e de Pedrassoli, participavam do bate-papo os secretários Maurício Athayde (Administração) e Gustavo Lisboa (Educação), o assessor da Secretaria de Indústria e Comércio, Jorge Vasconcelos, além do diretor da rádio Nacional, Dinailson Gomes, sobrinho do ex-alcaide.
Cuma estava como um típico turista, de chapéu panamá e tudo.

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O ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, atualmente alojado no PMDB, seguiu para um périplo no Velho Mundo e já avisou a amigos mais próximos que seu desejo no retorno é tratar de política. Gomes, de 72 anos e quatro mandatos como prefeito da cidade, cogita uma possível candidatura no ano que vem, o que pode bagunçar o cenário político local e trazer preocupações extras ao prefeito José Nilton Azevedo (DEM), que em tese divide o mesmo campo do antecessor.

Com relação à viagem, não se deve esquecer de que, da última vez que o prefeito itabunense foi à Europa, seu principal objetivo era acertar a venda da Emasa para os gringos. A história não deu certo (para ele), mas a ideia não saiu da cabeça de FG.

Resta saber se novamente a visita é também de negócios…

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Ao que parece, o médico Antônio Vieira, vice-prefeito de Itabuna, costuma às vezes acordar com uns arroubos de coragem que lhe estimulam a criticar o amigo de longa data, e ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes. Mas o surto acaba rápido e logo o vice retoma o estado normal, voltando a afagar seu chegado.

O último surto se deu durante entrevista do médico à revista Contudo. Nesta, Vieira falou de um rombo de R$ 10 milhões encontrado na Secretaria da Saúde de Itabuna, dívida herdada do governo passado. Leia-se Fernando Gomes.

Ocorre que a febre passou e o vice-prefeito retorna às páginas da Contudo neste fim de semana, mas agora para colocar panos quentes e retratar-se pela “ousadia”. Respeitoso, ele afirmou que em momento algum atribuiu qualquer rombo ao ex-prefeito e, se assim lhe entenderam, é porque não se fez interpretar da maneira correta.

Durma-se com um barulho desses.

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Perguntado se apoiaria a reeleição de José Nilton Azevedo em 2012, o ex-prefeito de Itabuna Fernando Gomes apresenta de bate-pronto uma resposta negativa. Com as ressalvas de praxe.

“Hoje eu não apoiaria Azevedo, mas não sei que decisão vou tomar amanhã”, afirma um dúbio FG. Com a certeza sobre o presente e a dúvida sobre o futuro, o ex-prefeito – padrinho político do atual gestor itabunense – procura deixar claro que não tem compromisso com a sua cria. Em suma, quer desvincular sua imagem dos vacilos e barbeiragens do governante de plantão, mas deixa a porta aberta para conversas.

Depois de migrar do DEM para o PMDB e coordenar a fracassada campanha de Geddel Vieira Lima no sul da Bahia, FG já demonstrou o desejo de voltar à Prefeitura de Itabuna… pela quinta vez. Antes, afirmara ter pendurado as chuteiras.

Pura encenação.

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Marco Wense

Membros do diretório do PMDB de Itabuna, incluindo aí alguns neo-geddelistas, ficam tiriricas da vida quando alguém diz que o ex-prefeito Fernando Gomes é o manda-chuva do peemedebismo tupiniquim.

Não aceitam, portanto, o óbvio ululante: Fernando Gomes de Oliveira, hoje presidente de honra do PMDB, é quem vai apontar o caminho que a legenda deve tomar na sucessão do prefeito Azevedo (DEM).

Fernando Gomes é uma espécie de tudo no PMDB de Itabuna. É o comandante-mor. É quem vai dar a última palavra sobre qualquer decisão do partido em relação ao processo sucessório de 2012.

Entre o ex-alcaide e a turma do médico Renato Costa, o comando estadual, sem pestanejar, fica com o “manda-chuva”. E mais: os pouquíssimos incomodados que procurem outro abrigo partidário.

É bom lembrar que os irmãos Vieira Lima – Geddel e o deputado federal Lúcio – estão mais para o finado ACM do que para Waldir Pires e Jaques Wagner. É na base do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.

Fernando Gomes é pré-candidato a prefeito independente da posição do diretório municipal. Esta modesta coluna deixa de existir se o PMDB barrar a pretensão do ex-chefe do Executivo.

Fernando Gomes é muito mais forte do que todo o diretório do PMDB de Itabuna. O resto é pura ingenuidade política.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.