Everton acerta com o Bahia (à esquerda) e Ferreirinha também pode reforçar o Tricolor de Aço || Imagens Alexandre Vidal/Flamengo e Lucas Uebel/Grêmio
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O Bahia, que no passado lutou para não ser rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, entrou forte no mercado em 2024. O Tricolor de Aço acertou a contratação do meio campo Everton Ribeiro, que conquistou mais de uma dezena de títulos com Flamengo, incluindo duas Libertadores, dois Campeonatos Brasileiros, uma Copa do Brasil, uma Recopa Sul-Americana e duas Supercopas do Brasil.
Com o suporte financeiro do Grupo City, o Bahia ofereceu dois anos de contrato para Everton Ribeiro e salário superior ao que o meia, de 34 anos, recebia no Flamengo. Ribeiro perdeu espaço na equipe carioca no ano passado e, provavelmente, seria reserva nesta temporada, caso renovasse o contrato. Ele reencontrará o técnico Rogério Ceni. Juntos, conquistaram Campeonato Brasileiro de 2021.
Outro grande reforço que pode pintar no Bahia é o atacante Ferreirinha, de 26 anos, do Grêmio. O Tricolor de Aço negocia salário e tempo de contrato para tentar fechar com o atacante, que foi um dos destaques da equipe Gaúcha na temporada passada.
O Bahia, porém, disputa a contratação de Ferreirinha com o São Paulo. Em 2023, o atacante atuou 40 jogos, com sete gols e seis assistências. Ele conquistou os títulos do Campeonato Gaúcho e da Recopa Gaúcha.
PRÉ-TEMPORADA
O Bahia fará pré-temporada de 2024 em Manchester, na Inglaterra. Jogadores e comissão técnica se reapresentam no sábado (6) no CT Evaristo de Macedo para exames médicos. No dia 9, viajam para a cidade inglesa, onde utilizarão as instalações do Manchester City, um dos clubes do Grupo City, para os primeiros treinamentos do ano. A delegação retorna para Salvador no dia 21 de janeiro.
A pré-temporada em Manchester faz parte do processo de integração entre os clubes. Na Inglaterra, o Bahia aproveitará de toda a estrutura do City para voltar ao Brasil pronto para o restante da temporada.
Com isso, nas duas primeiras rodadas do Campeonato Baiano, contra Jequié e Atlético de Alagoinhas, nos dias 17 e 21, respectivamente, o Tricolor de Aço entrará em campo com uma equipe reserva.
Jorge Caetano entrevista o Rei Pelé || Foto Arquivo Pessoal
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– Jorge Caetano, você viu que cacete? – pergunta o narrador Paulo Kruschewsky.
Até hoje não se sabe ao certo a informação de Jorge Caetano, mas segundo a galera do radinho de pilha colado ao ouvido, ele teria dito:
– Vi, sim, Paulo Kruschewsky, estava em cima dele!
Walmir Rosário
Itabuna e Ilhéus possuíam vários times, todos recheados de craques. Isto quase todos sabem. Entretanto, poucos conhecem os craques dos microfones esportivos daquela época. Eram muitos e bons, afirmo com toda a tranquilidade. E um deles era (e é) Jorge José Caetano Neto, ou simplesmente Jorge Caetano, que atuou durante anos na reportagem de campo e na narração de jogos, o que ainda faz até os dias de hoje.
E pra começo de conversa, Jorge Caetano foi revelado em Ilhéus, onde morava, e passou a integrar a equipe da Rádio Bahiana, inicialmente como plantonista, depois como repórter. E o início foi obra do acaso e das boas amizades. Um belo dia, o empresário Moisés Bohana, que tinha sido colega de escola, perguntou se queria trabalhar na emissora. Não deu outra, começou no dia seguinte, para ganhar experiência.
Com o traquejo, pouco tempo depois passou para a Rádio Jornal de Ilhéus (hoje Santa Cruz), de Osvaldo Bernardes, já como repórter esportivo. E por lá foi ampliando os conhecimentos, tanto que em pouco tempo já era um disk joquei. Nessa época conheceu o radialista Seara Costa, com quem passou a formar dupla. E o rádio ilheense parecia um zoológico, dada a quantidade de “feras” no microfone.
Djalma e o irmão Fernando Costa Lino, Armando Oliveira, o futuro governador Paulo Souto, Juarez Oliveira, Paulo Kruschewsky, eram as figurinhas carimbadas com os quais passou a dialogar no rádio esportivo ilheense. Em 1970 é aprovado num concurso da Ceplac e conhece o radialista Geraldo Santos (Borges), que lhe abriu caminho no rádio itabunense, onde predominavam profissionais de altíssimo nível.
Nessa época se transfere para a Rádio Jornal de Itabuna e o diretor Waldeny Andrade o escala para substituir Geraldo Santos, ocupado com o mestrado no Rio de Janeiro. De início, como era costume, passou a narrar em companhia de Cordier, cada qual um dos tempos dos jogos. E nesta época trabalhou lado ao lado de Nílson Rocha, Lucílio Bastos, Lima Galo, Orlando Cardoso, Ramiro Aquino e outros craques do microfone esportivo.
E Jorge Caetano viveu muitas histórias nas transmissões esportivas nos campos do interior baiano. Certa feita, em Maracás, foi transmitir o jogo das seleções de Itabuna e a local. Sem saber, o sinal da rádio Difusora, para quem narrava, estava sendo retransmitido para o serviço de sonorização da cidade. De repente, o céu escurece e cai um toró. Como a chuva não parava, o campo se transformou num imenso lamaçal.
Desconhecendo que toda a cidade o escutava pelo serviço de som, passou a falar das péssimas condições do campo. De repente, ouve o pipocar de fogos. E Jorge Caetano pensava que a torcida apenas comemorava a entrada de sua seleção em campo. Mas como os fogos vinham na direção da equipe da Rádio Difusora, se deu conta que seus comentários sobre o gramado mexeu nos brios da população local.
Jorge Caetano em seu estúdio em Itajuípe || Foto Walmir Rosário
Após se casar, Jorge Caetano passa a residir em Itajuípe e continua a trabalhar no rádio esportivo. Com o tempo, se elege vereador, se torna presidente do Legislativo e passa a ser tratado pelos colegas – no ar – como o Repórter Presidente. Certa feita, viaja a Santo Antônio de Jesus com o narrador Orlando Cardoso, para transmitir uma partida entre o Leônico e Itabuna pelo Torneio de Acesso.
Só que o ônibus em que viajaram não entrava na cidade e desembarcaram na BR-101, com enormes sacolas de equipamentos. Aquela seria a última narração esportiva de Orlando Cardoso. Enquanto caminhavam em direção à cidade, comentavam a cena que viviam: dois radialistas e vereadores tendo que transportar aquela bagagem, por não atentarem para o itinerário do ônibus, até que uma providencial carona os salvaram dos fardos.
As transmissões do Campeonato Intermunicipal eram antecedidas por verdadeiras batalhas radiofônicas, insuflando a rivalidade entre os torcedores. Certa feita, numa partida entre os selecionados de Itajuípe e Coaraci, a animosidade se agravou. E os torcedores de Coaraci prepararam a vingança jogando pedaços de melancia, sendo que um delas bate na cabeça de Jorge Caetano.
Noutra feita, num jogo entre Cachoeira e Itajuípe, ao chegar ao estádio, um torcedor grita: olha, seu “fdp” se você gritar um gol aqui eu te jogo dentro do rio. Quando Jorge Caetano se dá conta, estava localizado no final da arquibancada, quase em cima do muro e o rio logo abaixo. A Seleção de Itajuípe ganhou por três a zero ele teve que narrar o jogo bastante apreensivo.
Todo o radialista, ao se preparar para a área esportiva, um dos métodos mais fáceis é se inspirar nos colegas famosos. E com Jorge Caetano não foi diferente. Mesmo não gostando de imitar, ouvia com atenção José Carlos Araújo, César Rizzo, Edson Mauro, Orlando Cardoso e Geraldo Santos, e às vezes até puxava nuances do estilo de cada um deles para sedimentar um estilo próprio.
Já com bastante experiência, um lance deixou o repórter Jorge Caetano bastante famoso. Jogavam no estádio Mário Pessoa Flamengo e Colo-Colo de Ilhéus. E o atacante do Flamengo, Parará, dribla dois zagueiros do Colo-Colo e dá um chute violento em direção ao gol, que passa raspando a trave. E então o narrador Paulo Kruschewsky aciona o repórter Jorge Caetano para completar a informação.
– Jorge Caetano, você viu que cacete? – pergunta o narrador.
Até hoje não se sabe ao certo a informação de Jorge Caetano, mas segundo a galera do radinho de pilha colado ao ouvido, ele teria dito:
– Vi, sim, Paulo Kruschewsky, estava em cima dele!
Mas garante Jorge Caetano, que a frase correta teria sido:
– Vi, sim, Paulo Kruschewsky, estava em cima do lance!
E essa passagem notabilizou Jorge Caetano para o resto da vida, que se orgulha de ter entrevista Pelé e outros grandes jogadores brasileiros. Atualmente Jorge Caetano se divide entre o site http://www.webnewssul.com.br/; a apresentação de um programa às segundas-feiras, ao meio-dia, na FM 91,2; e o programa A Agenda da Cidade e transmissões esportivas na rádio web Pitangueiras FM.
O zagueiro Kanu abriu o placar para o Bahia || Foto Felipe Oliveira / EC Bahia.
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A torcida compareceu em massa na Arena Fonte Nova, em Salvador, na noite deste sábado (21), e o Bahia não decepcionou. Diante de mais de 40 mil torcedores, o Tricolor de Aço bateu o Fortaleza por 2 a 0, com um gol em cada tempo, com o zagueiro Kanu e o atacante Rafael Ratão, respectivamente. Foi o terceiro triunfo seguido na luta para permanecer na primeira Divisão do Campeonato Brasileiro.
Com o resultado, o Bahia chegou aos 34 pontos, quatro a mais que o Vasco, que abre a faixa da zona de rebaixamento. A equipe de São Januário entra em campo neste domingo (22), quando faz o clássico contra o Flamengo, no Maracanã. A partida está prevista para começar às 16h. O Vasco é o 17º colocado e o Rubro-Negro é o terceiro na tabela de classificação.
CRUZEIRO NA MIRA
Após o triunfo de hoje, o Bahia volta a campo na próxima quarta-feira (25), quando viaja a Minas Gerais para enfrentar o Cruzeiro. A partida está marcada para as 20h, no estádio Mineirão. Antes do jogo contra o Bahia, o Cruzeiro faz o clássico contra o Atlético Mineiro.
Na partida de hoje, Rafael Ratão, que entrou no segundo tempo, marcou o segundo gol nos acréscimos. Em entrevista ao canal Premiere, o jogador destacou a evolução da equipe do Bahia . “Três triunfos muito importantes. Fomos bem no jogo, ficamos com a bola. Fiquei feliz de marcar dentro de casa. Agora é aproveitar esse momento e, no próximo jogo, focar também”.
Por muitos anos continuou a jogar os babas, sempre com a mesma categoria e virilidade de antigamente. Hoje critica o futebol jogado pra trás, sem arte, que não empolga os torcedores e nem produz grandes resultados.
Walmir Rosário
A célebre frase cunhada pelo zagueiro Moisés, em 1982, “zagueiro que se preza não pode ganhar o Belfort Duarte, aí perde o moral”, por certo não se aplicaria ao lateral direito itajuipense Nocha. Ele sabia como ninguém desarmar o adversário jogando o bom futebol, porém sabia ser viril quando a jogada merecia, muitas das vezes sem cometer falta, embora em alguns casos tivesse que parar o contrário com a energia necessária.
Nocha, que também atende por José Raimundo Freitas, do alto dos seus quase 81 anos, admite que sempre usou da habilidade e força necessárias para ganhar uma jogada nos clubes em que atuou, desde sua infância nos clubes de Itajuípe, até pendurar as chuteiras. E faz questão de ressaltar que nunca foi desleal com o adversário, pois sabia jogar futebol e não precisava recorrer à violência.
E foi justamente pela sua conduta em campo, destacando-se pelo futebol sério que jogava que foi descoberto pelos diretores do Bahia de Itajuípe, ainda menino, e levado para o time sensação do Sul da Bahia no final da década de 1950. E no Bahia de Itajuípe tanto fazia jogar no primeiro ou segundo quadro para ser reconhecido como um craque do futebol e cobiçado pelos clubes de Ilhéus, Itabuna e Salvador.
Seleção de Itabuna – Nocha, o penúltimo em pé, à direita || Arquivo Walmir Rosário
Na pujança do cacau, os cartolas do Bahia de Itajuípe – mesmo amador – iriam buscar um jogador que se destacava em qualquer cidade próxima, mantendo um verdadeiro “esquadrão de aço”. E como relembra Nocha, eles participavam da melhor vitrine do futebol do Sul da Bahia, recebiam constantes convites de outros clubes, na maioria das vezes bastante tentadores.
Ainda jovens, o que queriam eram jogar bola. E bem. Atrair a atenção dos amantes do bom futebol e ganhar presentes, fossem em dinheiro ou outros bens materiais como era praxe nos clubes amadores dirigidos por pessoas de grandes posses. Vencer uma partida era “bicho” garantido, um campeonato, então, o “carvão” caia direto. E na assinatura e renovação de contrato era só felicidade.
E assim Nocha recebe uma proposta tentadora do Janízaros, de Itabuna, e deixa o Bahia de Itajuípe. Com ele também mudam outros craques itajuipenses. No novo clube era uma garantia jogar na Seleção de Itabuna, que chegou ao Hexacampeonato ao vencer o Campeonato Intermunicipal Baiano por seis vezes seguidas. E Nocha era um desses craques vencedores.
Após vencer alguns campeonatos no Janízaros se transfere para o Flamengo de Itabuna, no qual também se torna vencedor de campeonatos. E Nocha nem se preocupa com a mudança de time, pois também jogava ao lado da “nata” do futebol itabunense, colegas na brilhante seleção de Itabuna. E era grande a rivalidade nesses clubes no campeonato de Itabuna, em que Janízaros, Flamengo e Fluminense se revezavam nos títulos.
E a rivalidade não era apenas nas torcidas. Dentro de campo, os colegas da seleção eram adversários e o lateral-direito Nocha tinha a obrigação de marcar o maior ponta-esquerda que se teve notícia em Itabuna, na Bahia e quiçá no Brasil, Fernando Riela. Mas essa contenda não abalava Nocha, que marcava seu oponente jogando o bom futebol. E a renhida disputa era equilibrada, com vantagens alternadas a cada jogo.
As décadas de 1950 e 60 foram notabilizadas pelo bom futebol, jogado por craques que prezavam a camisa que vestiam, principalmente na Seleção de Itabuna. E não era pra menos, a cada ano acumulava mais um título, vencido com galhardia, contra bons adversários, a exemplo de Ilhéus, Feira de Santana, Alagoinhas, Belmonte, Santo Amaro, São Félix, Jequié, dentre outros.
Merecem destaque a eterna rivalidade entre Ilhéus e Itabuna, duas das maiores seleções. E Itabuna sempre levou a melhor, desclassificando o selecionado ilheense, um timaço, como lembra Nocha, que faz questão de ressaltar nunca ter perdido uma partida para a seleção praiana. Outro destaque lembrado por Nocha foram as partidas contra os grandes times do Rio de Janeiro, em que jogavam de igual para igual. Sem medo.
Em 1967, com a fundação do Itabuna Esporte Clube, Nocha se profissionaliza e participa da primeira equipe que jogou o Campeonato Baiano de Profissionais, junto com outros colegas da Seleção de Itabuna. Quando sentiu que era chegada a hora de parar de jogar o futebol profissional, ainda no auge, deixa o Itabuna Esporte Clube. Poderia ter jogado mais um ou dois anos, mas preferiu sair por cima, deixando boa lembrança na memória dos torcedores.
Mas Nocha não abandonou o futebol e passou a atuar nos times amadores de Itajuípe, notadamente o Grêmio e o Santa Cruz, pelos quais disputou mais partidas. E por muitos anos continuou a jogar os babas, sempre com a mesma categoria e virilidade de antigamente. Hoje critica o futebol jogado pra trás, sem arte, que não empolga os torcedores e nem produz grandes resultados.
Prestes a completar 81 anos, Nocha mantém uma invejável forma física, passeia diariamente pelas ruas de Itajuípe, visita os amigos, faz compras e conversa sobre futebol. Com a simplicidade, diz não recordar muito do seu passado até a conversa fluir e relatar os bons tempos nos campo de futebol. Como diz o ditado: Quem foi rei nunca perde a majestade. E Nocha continua sendo uma referência no bom futebol do Sul da Bahia.
Torcida do Botafogo tem quebrado recordes de público no Brasileirão || Foto Botafogo FR
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Eu e outros botafoguenses éramos chamados de “Turma da Kombi”. Hoje, nem desculpas pedem pelas constantes quebras de recordes no estádio Nílton Santos.
Walmir Rosário
Gostaria que meu velho amigo Dudu Rocha, herdeiro de uma família forjada nas hostes da Estrela Solitária, ainda estivesse entre nós. Estaríamos dando boas gargalhadas dos torcedores de outros times de expressão nacional, especialmente dos flamenguistas, que nunca quiseram enxergar a superioridade do Botafogo e seus torcedores, quando o tema é torcer pelo Glorioso.
Mas, infelizmente, como dizem os mais experientes, nós não nos governamos quando o assunto é nossa existência física aqui na terra, Dudu Rocha se foi há pouco mais de um mês. Mesmo assim acompanhou parte da atual trajetória meteórica do Botafogo, como sempre estávamos acostumados a vê-lo em outras ocasiões, para o desespero dos torcedores de outros times, como sempre.
Até aqui nenhuma novidade, não fosse a insistência desses torcedores, certamente incentivados pelos flamenguistas, que resolveram incorporar a “Mãe Dinah”, ao enxergar um futuro incerto e não sabido. Caolhos, ou acometidos por cataratas e outras enfermidades que não permitem enxergar um palmo à frente do nariz, as nebulosas previsões caíram por terra uma a uma.
Dudu Rocha – bem como milhares de botafoguenses – deram boas gargalhadas com as fotos postadas nas redes sociais, em que animais – cavalos, elefantes e outros bichos – pousavam em cima de árvores, marquises e outros locais que não permitem suas descidas por próprios meios. Sim, eles comparavam a posição do Botafogo na tabela do Campeonato Brasileiro da Série A, com a posição esdrúxula dos animais.
Na visão caolha ou nebulosa – quem sabe, jocosa –, o Botafogo apenas passava uns dias no andar de cima da tabela, sem méritos, quem sabe ocupando lugares dos seus times, que se mostraram e ainda se mostram ineficientes quando o tema é vencer partidas. A cada uma vitória do Glorioso, diziam e dizem ser questão de tempo, pois seus times voltariam a ocupar o andar de cima. Até de vascaínos ouvi essa heresia.
Em vez de me zangar com o besteirol, passei a dar o tratamento merecido: chamar os torcedores adversários para o debate, análise dos jogos. Não fui feliz neste intento. Para não perder os amigos, me engajei nas piadas, em muitas delas dando a resposta em tom de galhofa, como merecia. Também não obtive sucesso. E a cada dia de jogo os números do Botafogo se apresentavam mais robustos.
E, paulatinamente, fomos ganhando as partidas contra esses tais times. Na surra que aplicamos no Flamengo, apesar de contrariar a arbitragem, esperei o dia seguinte para dar o bom dia nas redes sociais. Insucesso total! Nenhum flamenguista deu o ar da graça, o que me preocupou significativamente. O que teria acontecido com eles? Alguma indisposição durante os comes e bebes no horário do futebol? Continuei sem resposta.
Foi daí que percebi que o buraco era mais em baixo. Se antes dizíamos “segue o líder”, o slogan passou a ser “segue o vice, já que o líder disparou”. Ainda não consegui entender o motivo do prolongado sumiço das postagens contrárias ao Botafogo nas redes sociais. Até mesmo os cronistas desportivos foram desmentidos um a um, pelos craques botafoguenses, sem dirigi-los uma só palavra, apenas marcando gols.
E aí foi que a porca torceu o rabo, com a iminente adesão e credibilidade dos nossos cronistas sobre a futebol jogado pelo Botafogo. O goleiro era um paredão, a zaga impenetrável, o meio campo inteligente e o ataque matador. Todos com lugares reservados na próxima convocação da Seleção Brasileira. Não for burrice do técnico interino, todos envergariam arenas afora a camisa amarelinha.
Sempre é bom reconhecer o erro e nisso nossos cronistas agiram bem, com raríssimas exceções. Se na mídia houve essa mudança, o mesmo não aconteceu junto aos torcedores, que passaram a evitar os botafoguenses. Por mais que eu tente, não encontro espaço para bater uma bolinha sobre os jogos do Campeonato Brasileiro, Série A, mesmo que reconheçam meus méritos para tal peleja.
Me sinto injustiçado, discriminado, e sequer posso reclamar legalmente, pois não há diploma legal que me ampare nos tribunais. Um pouco antes, nem bem chegava num boteco, e até mesmo em supermercados e outros locais públicos, era prontamente aclamado e com assento privilegiado à mesa para falar sobre o futebol. Eu e outros botafoguenses éramos chamados da “Turma da Kombi”. Hoje, nem desculpas pedem pelas constantes quebras de recordes no estádio Nílton Santos.
Eu entendo perfeitamente a contrariedade dos flamenguistas, afinal foram muitos anos de sofrimento com as acachapantes derrotas para o Botafogo, muitas deles homéricas e porque não dizer vergonhosas. Mas a vida passa, novos campeonatos virão e a alegria é um direito de qualquer torcedor. As decepções – como a do craque Zico – são passageiras e esperamos que não sejam motivadoras de futuras depressões, mesmo que esportivas.
Como manifestei, sigam o vice, pois o líder disparou.
I’m sorry!
Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.
Flamengo conseguiu a vaga ao derrotar o Palmeiras || Fotos Manuela Cavadas/Sudesb
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Flamengo (RJ) e Atlético Mineiro fazem, na quinta-feira (13), a partir das 10h, no Estádio de Pituaçu, em Salvador, a grande final da Copa 2 de Julho de Futebol Sub-15. O Rubro-Negro carioca garantiu vaga na decisão ao vencer o Palmeiras por 3 a 1, nesta terça-feira (11). O Galo conquistou o direito de disputar o título ao bater o Botafogo (RJ) por 2 a 0.
O Atlético Mineiro venceu o Botafogo ( uniforme branco)
As semifinais aconteceram na manhã de hoje no Estádio de Pituaçu. O treinador do Atlético-MG destacou a atuação da sua equipe. “O primeiro tempo foi um pouco mais difícil. Mas, no segundo tempo, conseguimos construir bem o jogo e conquistar a vaga na final. Estamos estudando o adversário, que tem excelente jogadores e um trabalho muito bom”, disse.
FLAMENGO INVICTO
O Flamengo, que eliminou a Seleção Brasileira nas quartas de final, segue com 100% de aproveitamento ao vencer, de virada, o Palmeiras. A equipe sonha com a conquista invicta. “Muito feliz pelo resultado positivo de hoje. Agora, estamos 100% focados na final. Está sendo muito especial essa participação em um grande campeonato como a Copa 2 de Julho”, afirmou o atacante Ryan Roberto, autor de dois gols na semifinal.
A Copa 2 de Julho é organizada pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). A competição é promovida em parceria com a Federação Bahiana de Futebol (FBF). Ao todo, 259 equipes baianas, além de times de estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Maranhão, mais a Seleção Brasileira, disputaram o campeonato.
Itabuna sub-15 enfrenta a Seleção Brasileira neste sábado || Foto Marcus Carneiro
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O time de base do Itabuna é o único representante do sul da Bahia nas oitavas de final da Copa 2 de Julho de Futebol Sub-15. A equipe terá um adversário muito difícil na disputa de mata-mata, neste sábado (8). O Azulino enfrentará a Seleção Brasileira a partir das 10h30min, no Estádio de Pituaçu, em Salvador.
A equipe Sub-15 do Itabuna se classificou para as oitavas de final da Copa 2 de Julho com a segunda melhor campanha na fase de Grupos, iniciada no Dia da Independência da Bahia, no domingo passado. O time do sul da Bahia conseguiu sete pontos no Grupo B. O Flamengo (RJ) foi o primeiro colocado, com 12 pontos e 100% de aproveitamento.
Itabuna estreou na Copa 2 de Julho contra o Flamengo (RJ) || Foto Marcus Carneiro
Com uma das principais divisões de base do país, o Rubro-Negro carioca aplicou a maior goleada da competição, ao derrotar, por 13 a 0 a Seleção de Mata de São João, que terminou na última posição.
Representando o estado, além do Itabuna, estão as seleções de Cachoeira, Xique-Xique,Lauro de Freitas; Camaçariense, Astro, Bahia, Vitória e Jacuipense.As outras equipes que seguem na disputa pelo título são Atlético (MG), Botafogo, Flamengo, Fortaleza, Palmeiras, ABC e Seleção Brasileira.
A Seleção Brasileira é favorita contra o Itabuna || Foto Marcus Carneiro
Com partidas no Estádio de Pituaçu, em Salvador; CT Cidade Tricolor, em Dias D’Ávila, CT Praia do Forte, em Mata de São João, e no Estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana, as equipes brigam pelas oito vagas para as quartas, que acontecem no domingo (9).
Com a entrada franca em todos os jogos da Copa 2 de Julho, as semifinais acontecem na terça-feira (11) e a grande final será no dia 13 de julho no Estádio de Pituaçu, em Salvador. A competição é organizada pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb). Veja como serão os confrontos:
9h Botafogo-RJ x Astro – Estádio de Pituaçu
9h ABC-RN x Bahia – CT Cidade Tricolor
10h Seleção de Xique-Xique x Vitória – Estádio Joia da Princesa
10h30min Seleção Brasileira x Itabuna – Estádio de Pituaçu
10h30min Atlético-MG x Seleção de Cachoeira – CT Cidade Tricolor
10h30min Flamengo-RJ x Fortaleza-CE – CT Praia do Forte
14h Camaçariense x Seleção de Lauro de Freitas – Estádio de Pituaçu
15h30min Palmeiras-SP x Jacuipense – Estádio de Pituaçu
Prefeito autoriza licitação de obra de reforma do Itabunão || Imagens Roberto Santos
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Quase 50 anos depois de inaugurado, o estádio Luiz Viana Filho, o Itabunão, passará pela sua primeira grande reforma, segundo anúncio do prefeito Augusto Castro (PSD). No final da tarde desta quarta-feira (21), o prefeito autorizou licitação para contratar a empresa que executará as obras no equipamento que já recebeu alguns dos principais times do país, a exemplo de Flamengo, Vasco, e é a casa do Itabuna e do Grapiúna.
A arquibancada, segundo o prefeito, receberá reparos em toda sua estrutura, pintura e demarcação de assentos, com cerca de 10.500 lugares, barras de apoio, troca de alambrados danificados e pintura. Serão construídos seis novos banheiros para os torcedores, sendo quatro grandes e dois para pessoas com deficiência (PCD), com novo designer e todo conforto necessário para o cidadão.
O projeto arquitetônico de requalificação é assinado pelos arquitetos Keila Silva e Kleiton Borges e pela engenheira civil Amanda Alves. Ainda segundo o projeto, serão construídas 10 novas cabines mais espaçosas para a imprensa, além de Tribuna de Honra acima das cabines, com vista central do campo, para receber autoridades.
A área reservada aos jogadores será construída seguindo as determinações da Federação Bahiana de Futebol (FBF) e a Lei do Esporte. Já os vestiários serão reconstruídos, com área de massagem, armários, banheiros, chuveiros, sala de controle antidoping, enfermaria, vestiário dos árbitros e dos técnicos, de acordo com o informado pelo município.
NOVO GRAMADO
Segundo o prefeito, o estádio receberá um novo gramado com novo sistema de drenagem e a irrigação automatizada, com a utilização de água do poço artesiano. Já a iluminação será LED e todo sistema elétrico será refeito. “Além disso, receberá também uma nova subestação, quatro novos postes de iluminação do campo para jogos transmitidos pela TV e placar eletrônico”, acrescentou.
O prefeito não deixou de falar de política e gestão. “Vamos avançar muito. Temos investimentos nas áreas de infraestrutura e urbanismo, saúde e educação. Mas vou falar neste momento de futebol com o sucesso do Itabuna Esporte Clube na série A do Baianão, Copa do Brasil e série D, e do Grapiúna, que avança na disputa da 2ª Divisão”, disse o prefeito, pontuando ações executadas conjuntamente com o estado.
70% DA OBRA
Segundo o secretário de Esporte e Lazer de Itabuna, José Alcântara Pellegrini, o município bancará 70% da obra. Ele definiu o anúncio da requalificação do estádio como “momento histórico para o esporte da cidade e da região”. O estádio teve o nome alterado no segundo semestre do ano passado, quando passou a ser denominado Fernando Gomes, ex-prefeito de Itabuna falecido em 2022.
O secretário ainda enfatizou o apoio do prefeito Augusto Castro para execução de projetos, a exemplo do resgate do Campeonato Interbairros, o retorno das escolinhas de base em diversas categorias esportivas e ampliação do alcance do esporte aquático para a população de baixa renda.
Presidente Gustavo Petro cercado por apoiadores na Colômbia || Reprodução/Instagram
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O exemplo colombiano é uma clara demonstração de que concessões nem sempre são a melhor forma de construir a governabilidade. E que é preciso informar o povo e convocá-lo para a luta política. As duas coisas estão em falta no Brasil.
Cid Benjamin
No dia 29 de maio de 1983, Flamengo e Santos se enfrentaram no Maracanã no segundo jogo pelas finais do Campeonato Brasileiro. Depois de uma derrota por 2 a 1 na primeira partida, no Morumbi, no Rio o Flamengo venceu por 3 a 0 e se sagrou campeão. A partida – realizada antes de que, por motivos inconfessáveis, Sérgio Cabral Filho tivesse desfigurado o Maracanã, transformando-o numa “arena” moderninha – teve o maior público da história em campeonatos brasileiros. Estiveram presentes 155.253 torcedores. Eu estava entre eles.
O Flamengo tinha um timaço e sua vitória foi incontestável. Mas houve uma voz dissonante: a do técnico Formiga, do Santos. Ele preferiu não ver o estádio pelo lado do lindo espetáculo proporcionado pela torcida. Em entrevistas depois do jogo, choramingou: “um jogo com tanta gente no estádio é antiesportivo. Deveria ser proibido, porque a pressão é muito grande e a disputa fica desequilibrada.” As palavras podem não ter sido estas, mas o sentido foi.
Claro que torcida nem sempre ganha jogo, como provou o valente time uruguaio na final da Copa de 50, no mesmo Maracanã. Na ocasião, diante de 199.854 espectadores, o Uruguai venceu o Brasil. Mas, é claro, se sozinha não ganha jogo, torcida ajuda. Isso não se discute. Ainda mais quando está ao lado de um belo time, como era aquele de Zico, Júnior, Leandro e outros mais.
Isso vale para o futebol e, ainda mais, vale para a política. Determinadas iniciativas de interesse popular, se apoiadas massivamente, ganham enorme força. Mas é preciso que os líderes convoquem o povo e se disponham a encabeçar o movimento.
Exemplo disso ocorreu semana passada na Colômbia, com a intensa mobilização em sustentação a medidas promovidas pelo presidente Gustavo Petro, um líder que está se tornando a principal figura contemporânea da esquerda latino-americana.
Lá, como ocorre no Brasil, o governo estava sendo pressionado a fazer concessões e mais concessões a uma maioria de políticos conservadores, corruptos e fisiológicos, sob pena de o Congresso travar suas ações e paralisá-lo.
Petro não aceitou a chantagem nem que a disputa se limitasse ao interior das quatro paredes. Logo ao tomar posse, em agosto de 2022, já tinha dado mostras de disposição de luta e de coragem, ao remover parte expressiva do alto comando das Forças Armadas, passando para a reserva oficiais envolvidos em atropelos aos direitos humanos e ligados à extrema-direita.
Agora, na semana passada, deu uma aula sobre como deve reagir um governo popular a tentativas de golpes brancos. Diante do corpo mole de alguns partidos da base para apoiar reformas promovidas pelo governo, o presidente colombiano – que já tinha trocado três ministros no fim de fevereiro – promoveu uma ampla reforma, exonerando mais oito dos 19 integrantes de seu Ministério. No lugar deles foram nomeadas pessoas comprometidas com o programa defendido na campanha.
Claro que a busca de governabilidade é objetivo de qualquer governo. Para tal, às vezes deve negociar e, eventualmente, precisa fazer concessões. Porém, essa busca da governabilidade pode ser feita de diferentes formas, que inclusive não são excludentes. A negociação é apenas uma delas.
Quando se está diante de um processo claro de chantagens, porém, como no caso do Brasil – as concessões não podem ser o caminho único, ou sequer o principal. Afinal, sabe-se como começa uma chantagem, mas não se sabe como, nem quando, nem onde, ela termina.
Petro reagiu ao que chamou de “golpe brando”, tirando a disputa dos gabinetes refrigerados. Mais de 400 intelectuais, líderes políticos, dirigentes sindicais e representantes de movimentos populares, de um número superior a 20 países, firmaram um manifesto em apoio a seu governo, denunciando a campanha da direita para boicotar reformas que aumentariam salários, melhorariam a saúde, a educação e os demais serviços públicos e protegeriam o meio ambiente. E esse discurso não ficou entre quatro paredes. Foi levado para as ruas pelo governo.
Petro fez mais: convocou em rede nacional de rádio e TV manifestações na capital e em outras 200 cidades do país, em apoio à aplicação do programa aprovado nas urnas. Multidões tomaram as ruas. Isso mudou a conjuntura e pôs os conservadores na defensiva.
O exemplo colombiano é uma clara demonstração de que concessões nem sempre são a melhor forma de construir a governabilidade. E que é preciso informar o povo e convocá-lo para a luta política. As duas coisas estão em falta no Brasil.
Recentemente o governo Lula relançou, em formato ampliado, pelo menos três programas que melhoram a vida das pessoas – o Farmácia Popular, o Mais Médicos e o Minha Casa, Minha Vida. Além disso, anunciou o Desenrola, que equaciona as dívidas de famílias pobres e a maior parte da população nem ficou sabendo. Sequer os ministros falaram dessas iniciativas. Aliás, nem eles, nem a inútil área de comunicação do governo.
Ora, não é de hoje que se sabe: a correlação de forças muda substancialmente quando o povo entra em campo. O Flamengo já tinha mostrado que é sempre melhor enfrentar o adversário em jogo com casa cheia e torcida a favor. Multiplicar as concessões ao mercado financeiro, à Faria Lima e aos chantagistas do Centrão, capitaneados por Artur Lira, não é a única forma de se conquistar a governabilidade. Frequentemente tampouco é a melhor.
O exemplo Petro deve ser visto com atenção. É preciso levar a política para a sociedade. Que aportem no Brasil os bons exemplos e os bons ventos da Colômbia.
Cid Benjamin é jornalista e autor de Gracias a la vida – memórias de um militante (Ed. José Olympio, 2013).
No Grupo B da Copa 2 de Julho de Futebol, na categoria Sub-15 e, o Itabuna disputará seus jogos no Centro de Treinamento de Barro do Fonte, em Mata de São João. O time do sul da Bahia enfrentará o Flamengo (RJ), Seleção de Mata de São João, América de Natal (RN) e Escolinha Meninos Felizes, que representará o município de Jacobina.
A Copa 2 de Julho de Futebol Sub-15 será disputada entre os dias 2 e 13 de julho, com jogos em Salvador, Lauro de Freitas, Dias D’Ávila, Feira de Santana, Mata de São João e Cachoeira. O torneio reúne 235 equipes, sendo 208 na fase regional, como homenagem aos 200 anos da Independência do Brasil na Bahia, e 40 na fase final, com a presença da Seleção Brasileira de Futebol.
Brasil jogará no Estádio de Pituaçu, em Salvador, pelo Grupo A, ao lado de Bolívar, da Bolívia; Fortaleza, Academia Zuarte e Seleção de Sento Sé, classificada na fase regional, em que participaram equipes de todo o estado. Além da Seleção Brasileiro e Flamengo, a competição será disputada por equipes fortes como Bahia, Vitória Palmeiras, Atlético-MG e Botafogo (RJ).
As cinco equipes de cada grupo jogam entre si, com as duas melhores colocadas se classificando para a fase de mata-mata. A tabela com horários e locais exatos dos duelos ainda serão divulgados. A competição é organizada pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb).
Tricolores farão primeiro jogo do confronto na Arena Fonte Nova || Divulgação/ECB
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sorteou, nesta terça-feira (6), os confrontos das quartas de final da Copa do Brasil 2023. Único representante do Nordeste ainda vivo na competição, o Bahia enfrentará o Grêmio, com o primeiro confronto em Salvador e a volta em Porto Alegre, nas duas primeiras semanas de julho.
Torneio mais democrático do futebol brasileiro, a Copa do Brasil elevou significativamente os valores de suas premiações nos últimos anos. A desse ano será de R$ 420 milhões, distribuídos da primeira fase à final. O campeão levará R$ 70 milhões, e o vice, R$ 30 milhões.
O Bahia, que disputa a edição atual desde a primeira fase, bateu três adversários, Jacuipense-BA, Camboriú-SC e Volta Redonda-RJ, e faturou R$ 8,5 milhões até aqui.
Além de Bahia e Grêmio, também se enfrentarão nas quartas de final da Copa do Brasil Flamengo e Athlético Paranaense; Palmeira e São Paulo; e América Mineiro e Corinthians.
Bahia perde em casa para o Flamengo e corre risco de entrar na zona de rebaixamento || Foto Felipe Oliveira/EC Bahia
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Em um jogo marcado por muitas falhas das defesas, o Bahia perdeu para o Flamengo na Arena Fonte Nova, em Salvador, na tarde deste sábado (13), na abertura da sexta rodada do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro carioca chegou abrir 3 a 1 no primeiro tempo, mas o Tricolor de Aço diminuiu na segunda etapa e poderia, ao menos, ter empatado a partida.
Os gols do Flamengo foram de Matheus França, Gabigol e Davi Luiz, que marcou pela primeira vez pelo time carioca. Biel e Ademir descontaram para o Bahia, que teve os zagueiros Rezende e Kanu expulsos no segundo tempo. Mesmo com dois jogadores a menos, o Tricolor de Aço deu muito trabalho e por pouco o meia Cauly não faz um golaço. Ele driblou dois jogadores adversários, dentro da área, mas finalizou por cima do gol de Santos.
Com o resultado de hoje, o Flamengo chegou aos 9 pontos e está, provisoriamente, na quarta colocação, mas deve perdê-la no complemento da sexta rodada. O Bahia estacionou nos seis pontos, em seis jogos, e corre o risco de entrar na zona de rebaixamento.
SUBSTITUIÇÕES E EXPULSÕES
A partida foi marcada por um pacote de substituições inéditas na elite do futebol brasileiro. O treinador Jorge Sampaoli, do Flamengo, fez cinco substituições no intervalo no jogo, trocando inclusive o goleiro. O técnico tirou o goleiro Matheus Cunha, o zagueiro David Luiz, o volante Thiago Maia, o meia Matheus França e o atacante Everton Cebolinha.
As vagas foram ocupadas pelo goleiro Santos, o lateral-direito Wesley, os volantes Pulgar e Vidal e o atacante Bruno Henrique. Ao final da partida, Sampaoli alegou que as mudanças ocorreram por causa de lesões. Com as mudanças, o Flamengo praticamente assistiu ao Bahia jogar até a expulsão de Rezende. O Tricolor ainda perdeu Kanu por uma possível cotovelada em Gabigol. Os jogadores do Tricolor se revoltaram com as expulsões.
O Bahia volta a campo na quarta-feira (17), quando enfrenta o Santos pela partida de ida da Copa do Brasil. Um dia antes, na terça, o Flamengo faz o clássico com o Fluminense, pela mesma competição.
Zagueiro falou sobre o que o Bahia precisa fazer para vencer o Flamengo na Fonte Nova || Foto Felipe Oliveira / EC Bahia
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Bahia e Flamengo se enfrentam neste sábado (13), na Arena Fonte, em Salvador, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. As duas equipes precisam do resultado positivo para fugir do pelotão próximo a zona de rebaixamento. Com seis pontos cada, o Tricolor de Aço e o Rubro-Negro carioca ocupam a 13ª e 12ª colocações, respectivamente.
Bahia e Flamengo têm o início de Campeonato Brasileiro marcado pela falta de regularidade. Cada equipe tem duas vitórias e três derrotas na competição. O time carioca tem dois gols de saldo, enquanto o tricolor baiano está negativo, com menos dois. As duas equipes estão entre as que mais investiram para o Brasileiro deste ano.
Embora o Bahia tenha feito investimento recorde na montagem do elenco, ainda existe uma diferença técnica muito grande. O Flamengo manteve a base dos últimos anos e tem um elenco cheio de jogadores com passagem pela Seleção Brasileira, mas que estão rendendo muito abaixo do esperado. O Bahia contratou, pelo menos, 19 atletas e ainda busca a regularidade.
O zagueiro Rezende fala sobre o que o Bahia precisa fazer para conquistar um bom resultado diante do adversário. “Sabemos que o Flamengo é uma equipe muito qualificada. Temos que encurtar os espaços deles, competir o jogo todo e jogar o nosso jogo, que é o mais importante”, declarou.
Flamengo e Bahia já se enfrentaram em 92 oportunidades, com vantagem rubro-negra. Foram 36 vitórias do Mengão, 31 empates e 25 derrotas. No último confronto entre as equipes, o time do Rio de Janeiro venceu por 3 a 0, no Maracanã, pelo Brasileirão 2021. Gabi, Michael e Andreas Pereira marcaram os gols do triunfo.
Matheus Pegoraro é o CTO da B2XBET || Foto Divulgação
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É tanto benefício que fica difícil explicar um por um, então vamos ao que interessa:
Jorge Sampaoli fecha com o Flamengo até o final de 2024 || Foto Facebook/Reprodução
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O Flamengo anunciou, nesta sexta-feira (14), a contratação do argentino Jorge Sampaoli para o comando técnico do futebol profissional até o final de 2024. Na Espanha, onde treinou o Sevilla, o treinador deverá ser apresentado formalmente ao elenco após a estreia do Rubro-Negro no Brasileirão 2023, neste domingo (16), às 16h, contra o Coritiba.
Aos 63 anos, Jorge Luis Sampaoli Moya é conhecido do público brasileiro. No Brasil, já esteve à frente do Santos (2019) e do Atlético MG (2020). Fez sucesso na Seleção do Chile, pela qual conquistou a Copa América de 2015. Também venceu a Copa Sul-Americana de 2011, com o Universidad de Chile. Apesar dos bons trabalhos, carrega a sombra do fracasso na Seleção da Argentina, eliminada nas oitavas da Copa do Mundo de 2018.