Ponte vai ligar a Amélia Amado com a Rua João Teles, segundo projeto
Tempo de leitura: 2 minutos

Do PIMENTA

A Prefeitura de Itabuna lançou, nesta semana, os editais de licitação para duas obras estruturantes de forte impacto para a mobilidade urbana. Para ambas, estão reservados recursos obtidos com financiamento do Fonplata, o Banco de Desenvolvimento da Bacia do Prata (saiba mais abaixo).

Uma das obras é a construção da ponte ligando a Avenida Amélia Amado, no Centro, à Rua João Teles, no Conceição, nas proximidades da Câmara de Vereadores (Espaço Cultural Josué Brandão). A outra é o viaduto numa das cabeceiras da ponte que liga a região do São Caetano ao centro da cidade.

Em janeiro, Augusto recebeu missão do Fonplata para ajustes de projetos || Foto Divulgação

A previsão é de abertura das propostas na segunda quinzena de maio. Conforme o edital, a disputa para a construção da ponte poderá ter participação de empresas estrangeiras. As propostas deverão ser conhecidas em 28 de maio.

As propostas para a construção do viaduto na Avenida Aziz Maron, nas proximidades da Rotatória Tancredo Neves e na interseção com a ponte César Borges e Carlos Lacerda (São Caetano), serão abertas, em 20 de maio, também às 9h.

O lançamento dos editais ocorre três meses depois de reunião do prefeito Augusto Castro com a missão do Fonplata, liderada por Eduardo Bogado. De acordo com a secretária de Infraestrutura e Urbanismo de Itabuna, Sônia Fontes, o município já dispunha, em janeiro, de US$ 23 milhões em projetos prontos.

RECURSOS DO FONPLATA

No ano passado, Senado Federal e Tesouro Nacional autorizaram o Município a obter financiamento internacional do Fonplata para obras estruturantes, viárias e de saneamento. A Prefeitura de Itabuna poderá captar do Fonplata até US$ 30 milhões, equivalente hoje a R$ 154,2 milhões na cotação desta quarta-feira (24), para as obras.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A Câmara de Vereadores de Itabuna analisa pedido de autorização da Prefeitura para contrair empréstimo de US$ 30 milhões ao banco de desenvolvimento sul-americano Fonplata. Na última segunda (28), os secretários Júnior Brandão (Governo) e Sônia Fontes (Planejamento) discutiram com os vereadores juros, prazos de carência e amortização, impactos financeiros e benefícios socioeconômicos do empréstimo.

Titular do Planejamento, Sônia Fontes afirmou que o crédito habilita a construção do futuro do município. A operação deve ser quitada em 20 anos, com juros de 2% a 2,5%, com cinco anos de carência. A taxa de câmbio para conversão, explicou, será a do dia da assinatura do empréstimo para o período de amortização. Na manhã desta quarta-feira (30), o dólar está valendo R$ 4,758.

Ainda segundo ela, Itabuna possui capacidade de pagamento sem comprometer a receita nem a situação fiscal e observou a rigidez da legislação nacional para transações financeiras internacionais envolvendo municípios brasileiros. Fontes lembrou que a União atua como garantidora do empréstimo, retendo o repasse de transferências em caso de calote.

Sobre os benefícios da contratação do empréstimo, os secretários itabunenses ressaltaram que além das obras estruturantes almejadas, o Itabuna terá que fazer investimentos equivalentes a 20% do valor do empréstimo com recursos próprios. Com a contrapartida, eles acreditam que as obras complementares devem beneficiar especialmente os bairros mais periféricos de Itabuna.

A autorização dos vereadores para o empréstimo é apenas uma das fases do processo da contratação de operações de crédito. Em Itabuna, o projeto de lei autorizativo aguarda parecer das comissões de Legislação e Finanças para subir ao Plenário. Com a permissão da Câmara, a Prefeitura terá que, entre outras medidas, submeter os projetos executivos à aprovação do Ministério da Economia e, por fim, aguardar a liberação do Senado.