Acusado de espancar ex-companheira é preso novamente
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A Polícia Civil concluiu, nesta quinta-feira (29), o inquérito aberto para investigar um acusado de desferir 11 socos no rosto de uma mulher, em Ilhéus.  Agora, o inquérito será remetido à justiça, que acatou um pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e determinou a prisão do suspeito. 

O acusado pelas agressões é Carlos Samuel Freitas Costa Filho. Ele chegou a ser considerado foragido, mas se apresentou na sede da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) no último dia 21 e está preso no presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus.

De acordo com o delegado Evy Paternostro,  testemunhas relatam que Carlos Samuel só parou de espancar a ex-namorada Franciele Azevedo, de 26 anos, em via pública, no bairro Nelson Costa, porque um grupo de homens se aproximou com intenção de fazer justiça por conta própria.

Samuel Freitas Costa é acusado de envolver-se em diversas confusões e já foi condenado por agressão, mas ficou  famoso depois de ser flagrado espancando a ex-namorada. O vídeo com o acusado aplicando uma sequência de socos na vítima ganhou as redes sociais e repercutiu em todo o país.

Além do vídeo mostrando as agressões, a polícia anexou várias fotos ao documento que será encaminhado à Justiça. Feitas logo após a agressão que teriam ocorrido em junho deste ano, as fotos mostram os hematomas no olho e na boca da mulher.

Samuel (à direita) é acusado de desferi 11 socos em Franciele Azevedo
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A mulher que virou notícia em rede nacional, ao aparecer num vídeo sendo espancada por um homem, no bairro Nelson Costa, em Ilhéus, contou, pela primeira, como era o relacionamento dela com o agressor. A jovem se identificou como Franciele Azevedo, de 26 anos.

Franciele Azevedo confirmou, em sua página no Facebook, que vivia um relacionamento abusivo com Carlos Samuel Freitas Costa Filho, “Carlinhos Freitas”, de 33 anos. Ela relatou que sofreu várias agressões do acusado, que teve a prisão preventiva decretada pela justiça, na quinta-feira (15), e é considerado foragido.

A mulher afirma que demorou a se posicionar porque achava que o agressor iria mudar o comportamento… “Pois, o mesmo depois de todas as vezes que me agredia, me pedia desculpas e falava que não se lembrava o que tinha feito e nem o porquê tinha feito e, no final, a culpa era sempre minha”, relatou. Transcrito exatamente como foi publicado.

Franciele Azevedo diz ainda que não é fácil para ela falar sobre as agressões. “Onde várias pessoas me julgam, como se eu merecesse e sempre me culpando pelas as agressões, minha única culpa foi pensar que um dia ele mudaria, mas não mudou. Onde sofri pressões psicológicas, sigo hoje cheio de problemas e dores que essas agressões me causaram”, postou.