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TSE autorizou o pagamento para 22 partidos|| Foto divulgação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou pagar cerca de R$ 1,3 bilhão do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para 22 dos 35 partidos políticos que têm direito aos recursos. Segundo TSE, DEM, Avante, PRB, Pros, PSC, PT, PTC, MDB, Patriotas, PHS, PMN, Pode, PPS, PR, PRP, PRTB, PSD, PSDB, PSL, PSOL, PV e SD receberam a verba para financiar a campanha eleitoral.
De acordo com dados do TSE, o MDB é o partido com direito a mais recursos, com R$ 230.974.29008, seguido do PT, que conta com R$ 212.244.045,51. O PSDB ficou com R$ 185.868.511,77, seguido do PP, que embolsou R$ 131.026.927,86. Veja no final do texto quanto cada partido receberá. O total de 35 partidos terá acesso aos recursos financeiros.
Mais 12 legendas – PSTU, PDT, PMB, PP, PTB, Rede, PCB, PCdoB, DC, PCO, PPL e PSB – tiveram o processo aprovado, e o TSE deve emitir as ordens de pagamento nos próximos dias. O partido Novo ainda não indicou ao TSE os critérios de distribuição do fundo para receber sua quota.Os partidos vão receber o total R$ 1,7 bilhão de Fundo Especial de Financiamento de Campanha.
O Novo já se declarou contra a aplicação de recursos públicos no financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais. “O Novo é mantido por seus filiados e doadores, não pelos impostos, pagos pelo cidadão”, diz o partido, que tem 19.026 filiados, segundo dados disponíveis no portal do TSE.
A legenda tem direito a R$ 980.691,10 do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Conforme o TSE, se o Novo não requisitar sua parcela do fundo, o valor será devolvido ao Tesouro Nacional até o fim deste ano.
Para receber os recursos do fundo, os partidos têm de formalizar o pedido no TSE e mandar a ata da reunião do diretório nacional que definiu os parâmetros de distribuição da verba. Entre os critérios, obrigatoriamente está a destinação de 30% do total para o custeio das campanhas das candidatas de cada partido.
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Foto Pimenta 28.07.2018
(Foto Pimenta)

O ex-deputado e ex-prefeito de Itabuna Geraldo Simões (PT) deverá ter o nome confirmado em convenção do PT, no próximo sábado (4), em Salvador, como um dos nomes do partido na disputa por vagas à Assembleia Legislativa. Ao PIMENTA, ele afirmou que pretende fazer uma campanha regional, focando em Itabuna, Ilhéus e no sul da Bahia. Numa rápida entrevista, o ex-deputado falou de eleições 2018, Lula, gestão do adversário histórico, Fernando Gomes, e de Rui Costa. Confira abaixo.
PIMENTA – O “bloco” já está na rua?
GERALDO SIMÕES – Começamos a andar na última semana, atentos à nova legislação. Vamos levar nosso nome à convenção do partido, no sábado (4), e aí a campanha deslancha. Nossa proposta é de uma candidatura regional. Sempre fui favorável ao voto distrital. Vou centrar minha campanha em Itabuna, Ilhéus e no sul da Bahia.
PIMENTA – Como avalia a gestão em Itabuna?
GERALDO – Estou muito preocupado com violência altíssima, saúde a mesma dificuldade, educação não funciona. A cidade parece que foi bombardeada. Tem buraco em tudo que é lugar. Semana passada um carro caiu em um buraco no centro da nossa cidade. Aquilo é o retrato de uma Itabuna que está sem perspectiva. A administração local está nesse desastre inteiro e não está pior ainda por conta do apoio que o governador Rui Costa está dando à gestão. Apoio é coisa que nunca tive nos meus dois governos, quando o pessoal do DEM governava o Estado.
PIMENTA – Avaliando a disputa nacional e estadual, o PT deve insistir com Lula?
GERALDO – Lula é inocente. Está preso porque a elite não gosta de governos que trabalham pela população. Foi assim com Getúlio Vargas, João Goulart e Juscelino Kubitschek. E, por último, com a presidenta Dilma Rousseff. Nós vamos registrar a candidatura de Lula no dia 15 de agosto e vamos provar que Lula é inocente e, portanto, tem direito a ser candidato.
PIMENTA – Apesar de todos os sinais no Judiciário, o sr. acredita que ele possa disputar e, vencendo, assumir a presidência?
GERALDO – As pesquisas mostram até Lula ganhando em primeiro turno. O meu desejo é que aconteça. O povo está com Lula. Quem está contra? A grande imprensa e o Judiciário.

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Rui está sendo um bom governador para a Bahia e o melhor governador da história para a nossa região.

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PIMENTA – José Dirceu diz que Wagner seria bom candidato do PT. Há o nome de Fernando Haddad. Não avalia como possíveis substitutos?
GERALDO – Meu candidato é Lula. Se lá na frente tiver alguma coisa, a gente para e analisa.
PIMENTA – E a disputa estadual?
GERALDO – Rui está sendo um bom governador para a Bahia e o melhor governador da história para a nossa região sul da Bahia. Com essas obras importantes, Barragem do Colônia, Hospital da Costa do Cacau, duplicação da estrada Ilhéus-Itabuna, que começa a qualquer momento – nós precisamos romper com essa dificuldade lá no TCU -, a nova ponte nova em Ilhéus e outras ações…. Tudo isso dá a Rui o título de melhor governador que o sul da Bahia já teve.

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Fernando ao lado do governador, hoje, durante evento em Itabuna.
Fernando ao lado do governador, hoje, durante evento em Itabuna.

Após o candidato derrotado à Prefeitura de Itabuna Antônio Mangabeira (PDT) afirmar que Fernando Gomes é “ficha suja” e “dono de imensa rejeição”, o prefeito reagiu nesta segunda (9). Abaixo, trechos de provocações feitas pelo PIMENTA e TV Contudo a Fernando.

– Eu não estou preocupado com [Mangabeira] não. Tem muitos loucos por aí afora… Deus me deu inteligência para não ser louco. O que vem de baixo não me atinge.

A decisão do STF não atinge o senhor?

– Não, porque está aí tudo feito. A obra [que rendeu impugnação da candidatura] está pronta. É só [o TCU] vir olhar.

Um palanque com o senhor e Geraldo Simões é possível em 2018?

– Meu compromisso é com Rui Cooosta.

O senhor sobe no mesmo palanque com Geraldo?

– Subo, porque estou com Rui Costa, tanto é que não faço parte de partido nenhum. Meu partido hoje é Itabuna.

E os convites do PP, PSD, PR?

– Convite tem. Evidente que o meu grupo irá para algum partido, mas eu ficarei em stand by.

E para presidente… Se o governador chamar o senhor para apoiar Lula?

(Risos) Meu compromisso é com Rui Costa.

O senhor acha que Lula foi um bom para o Brasil?

– (Risos) Meu compromisso é com Rui Costa…

E o que o senhor achou dos mandatos dele?

– Quem pode responder é o povo. Está aí a situação. Vocês estão vendo na TV aí os processos.

E Bolsonaro?

– Sei lá. Tem tanto candidato a presidente. Paro ano eu vou ver se tem algum [candidato a presidente] que me preencha, que olhe para a sociedade, o povo que precisa ser olhado.

E como o senhor avalia Rui Costa para o sul da Bahia?

Para o sul da Bahia, é nota mil. Os outros aqui nada fizeram.

Nem o finado ACM?

Tudo porcaria, besteira.

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marco wense1Marco Wense 

A certeza de Josias de que Fernando Gomes sairia vitorioso no Tribunal Regional Eleitoral deixou muita gente com a pulga atrás da orelha. Essa sua, digamos, premonição, foi festejada no staff fernandista.

Em decorrência de novas farpas trocadas, o relacionamento de Geraldo Simões e Josias Gomes fica cada vez mais complicado. Caminha para um inevitável rompimento.

A briga vem de muito tempo. E o pior é que tende a ficar mais intensa, já que ambos não querem levar desaforos para casa. Se pela imprensa tem esse pega-pega, imagine nos bastidores, longe dos holofotes.

O ex-prefeito de Itabuna criticou, de maneira veemente e firme, sem titubear, a iniciativa de Josias de fazer uma aliança com Fernando Gomes sem consultar o PT de Itabuna.

Sobre o apoio do democrata à reeleição do governador Rui Costa, Geraldo aproveitou o clima natalino para dizer que Josias “está acreditando em papai Noel”, que “Fernando Gomes não vai subir no palanque de Rui na eleição de 2018”.

Josias Gomes se defende dizendo que as conversas com o prefeito diplomado, adversário e inimigo histórico do petismo, “são em função da governabilidade, da aproximação dos governos estadual e municipal”.

Ora, ora, só que essa súbita paixão política do secretário de Relações Institucionais começou no dia seguinte do resultado das urnas. Ou seja, bem antes do julgamento do TRE sobre a inelegibilidade do demista.

A desculpa esfarrapada para camuflar a verdadeira intenção de Josías, sem dúvida o apoio de Fernando à sua reeleição para deputado federal, era de que o candidato do PDT, o médico Antônio Mangabeira, teria participado do “Fora, Dilma”.

A certeza de Josias de que Fernando Gomes sairia vitorioso no Tribunal Regional Eleitoral deixou muita gente com a pulga atrás da orelha. Essa sua, digamos, premonição, foi festejada no staff fernandista.

O que ainda não se sabe é a posição de ACM Neto diante do novo cenário político de Itabuna, principalmente em relação ao DEM, que tem na presidência a incansável Maria Alice, fiel escudeira de FG.

O alcaide soteropolitano, mais cedo ou mais tarde, vai ter que cobrar um posicionamento do diretório municipal do Democratas diante da sucessão estadual, sob pena de intervenção e mudança no comando da legenda.
Geraldo Simões, que foi um dos fundadores do PT grapiúna, afastou qualquer possibilidade de deixar a legenda, mesmo com o forte argumento da inusitada, sorrateira, traiçoeira e escabrosa aliança.

PS – Como o alcance do “pressentimento” de Josias Gomes é estadual, os eleitores de Mangabeira esperam o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com bastante otimismo.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Geraldo citou suposta negociação e foi rebatido por Josias.
Geraldo citou suposta negociação e foi rebatido por Josias.

O secretário estadual de Relações Institucionais, Josias Gomes, negou que esteja negociando a participação do PT no governo do prefeito eleito de Itabuna, Fernando Gomes (DEM). “Não há absolutamente nada disso”, disse ao PIMENTA ao rebater críticas feitas por Geraldo Simões. “As conversas que tenho [com Fernando] são em função da governabilidade, da aproximação dos governos [estadual e municipal]”, completou.

Eventual participação do Partido dos Trabalhadores na gestão de Fernando, observou Josias, teria que, necessariamente, passar pelo Diretório Municipal, hoje comandado pelo grupo geraldista. “O PT tem direção municipal e qualquer discussão seria feita ouvindo, obviamente, a direção estadual. Não há essa negociação do partido ir para o governo. Não houve essa consulta ao prefeito”, disse.

“DIÁLOGO FÁCIL” COM FERNANDO

Josias reforçou a importância de Itabuna para os projetos que estão sendo desenvolvidos pelo estado no sul da Bahia. Dentre os projetos, citou a duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna, o Hospital da Costa do Cacau, o novo aeroporto internacional (“estamos trabalhando para que ele aconteça”) e investimento na área de saneamento em Itabuna.

Para executar os projetos, diz Josias, as boas relações com os governos municipais de Ilhéus e Itabuna são imprescindíveis. E confessou: “o prefeito eleito, [Fernando Gomes], tem se mostrado de diálogo muito fácil conosco e com o governador [Rui Costa]”, disse na entrevista ao blog.

O ponto discordante nos diálogos entre o governo estadual e o prefeito eleito é o saneamento básico. O Estado quer a transferência dos serviços de água e esgoto da Emasa para a Embasa. Fernando resiste à ideia. Sobre este ponto, Josias diz que os dois lados ainda conversam e há uma busca pelo entendimento.

BASE ALIADA

A ida de Fernando para a base aliada é quase ponto pacífico, porém não há, até aqui, uma decisão quanto ao partido para o qual o prefeito eleito deva ir. Desde o entrevero entre o prefeito de Salvador, ACM Neto, e Fernando, o governo estadual dialoga com o prefeito eleito de Itabuna.

No fechar das urnas, em 2 de outubro, aventou-se a possibilidade de Fernando ir para o PSD, puxado pelo deputado federal Paulo Magalhães. Como antecipado pelo PIMENTA, outro destino pode ser o  PSL, comandado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (relembre aqui).

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Serpa é o escolhido para a vice de Geraldo Simões pelo PSL.
Serpa é o escolhido para a vice pelo PSL (Foto Pimenta).
Tenente-coronel Valci Serpa foi o escolhido para ser o vice de Geraldo Simões (PT) na disputa pela Prefeitura de Itabuna. Os dois concederam entrevista coletiva, por volta das 15h40min, no Príncipe Hotel. Serpa será candidato pelo PSL, hoje presidido por Thiago Simões, filho de Geraldo.

Geraldo disse ter escolhido Serpa para cuidar de um dos temas mais caros a Itabuna na atualidade, o avanço da criminalidade. “O combate à violência tem duas frentes, uma são as políticas sociais e a outra é enfrentamento [com efetivo policial]. E o craque para esse enfrentamento é o Serpa”, disse. “Vamos ter que combater esse desastre que é o tráfico de drogas no município”.

Vestido de camisa amarela, o candidato a prefeito acrescentou que o candidato a vice-prefeito é “uma categoria” em segurança pública. Serpa afirmou ter ficado feliz ao receber o convite. “O tipo de visão de Geraldo (em segurança pública) coaduna com meu pensamento”, disse, acrescentando que, assim como o candidato a prefeito, ele acredita que reduzir a violência passa pela educação.

Serpa, que já figurou como pré-candidato em 2012, disse que a segurança é um dos principais problemas de Itabuna, além da falta de água. “Vamos tirar [resolver esse problema da água] de letra”, acrescentou. Disse ter conhecimento de causa na questão segurança (é tenente-coronel da Polícia Militar) e defende que soluções podem ser encontradas com o engajamento da sociedade. “Não vai ser resolvido em um dia, um mês, mas vamos atacar a questão de mãos dadas, de forma intersetorial”.

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Augusto, Mangabeira e Roberto José  lançam pré-candidaturas em maio
Augusto, Mangabeira e Roberto José lançam pré-candidaturas em maio

Maio será um mês de intensa movimentação política em Itabuna, com a previsão do lançamento de  novas pré-candidaturas a prefeito. Tirando Davidson Magalhães (PCdoB), que abriu os trabalhos no dia 7 de março, e Fernando Gomes (DEM), que realizou seu evento no dia 23 , pelo menos outros três pré-candidatos devem colocar oficialmente o bloco na rua no próximo mês.

O deputado Augusto Castro (PSDB) anunciou o lançamento da pré-campanha para o dia 5 de maio, às 18h30, no Grapiúna Tênis Clube. O tucano anuncia que irá receber lideranças estaduais e nacionais do seu partido, como os deputados federais Jutahy Magalhães Jr., João Gualberto e Antônio Imbassahy, e o senador José Serra.

O médico Antônio Mangabeira (PDT) programou uma sequência de eventos, que começa amanhã (19), com a eleição do próprio Mangabeira para a presidência do diretório municipal da legenda. Ainda sem data definida, mas com previsão para a primeira quinzena de maio, acontecem a inauguração da sede do PDT e o lançamento da pré-campanha.

O ex-presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc), Roberto José, do PR, disse ao PIMENTA que pretende agendar o lançamento da pré-candidatura para a segunda quinzena do mês que vem. Segundo ele, o planejamento leva em conta a agenda de lideranças nacionais do partido, que ele ressalta estar complicada no momento em função da crise em Brasília.

AINDA SEM DATA – O ex-prefeito José Nilton Azevedo (PTB) ainda está sem data para o lançamento oficial da pré-campanha. Essa é também a situação do ex-prefeito e ex-deputado Geraldo Simões (PT). Consultado pelo blog, o presidente do diretório municipal do PT, Flávio Barreto, declarou que o grupo do pré-candidato está trabalhando no cronograma e no momento se dedica à discussão do programa de governo.

O blog não conseguiu contato com outros pré-candidatos, mas deixa aberto o espaço para a divulgação das pré-campanhas.

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Geraldo Simões, Bebeto Galvão, Davidson Magalhães e Augusto Castro criticaram medida do Ministério da Agricultura
Geraldo Simões, Bebeto Galvão, Davidson Magalhães e Augusto Castro criticaram medida do Ministério da Agricultura

A classe política sul-baiana reagiu mal à decisão do Ministério da Agricultura de rebaixar a Ceplac ao nível de departamento, que passa a ficar vinculado a uma de suas secretarias. A medida, que já era esperada há pelo menos um mês, foi oficializada ontem por meio de portaria publicada no Diário Oficial. Existe o receio de que a mudança seja etapa de um processo que culminará com a extinção do órgão que dá assistência à cacauicultura.

Membro do quadro de servidores da Ceplac, o ex-prefeito de Itabuna e ex-deputado federal Geraldo Simões (PT) disse que a mudança compromete a estrutura da instituição, que hoje conta com 1,8 mil funcionários, a maior parte (1,4 mil) na Bahia. Para Geraldo, é inusitado que o rebaixamento tenha ocorrido justamente em um governo petista.

“Eu não gostei [da decisão]. Nós, ceplaqueanos, resistimos à ditadura militar e aos governos Sarney, Collor, Itamar e FHC. Não esperávamos que reduzissem o papel da Ceplac justamente em um governo do PT”, criticou Geraldo.

O deputado federal Bebeto Galvão (PSB) usou a palavra “golpe” para definir a mudança. Segundo ele, a ministra Kátia Abreu havia se comprometido, em reunião com parlamentares da bancada baiana, a não promover nenhuma reforma administrativa na Ceplac, sem antes dialogar com os representantes da Bahia no Congresso.

“A ministra traiu a confiança de toda bancada, ela mentiu sorrateiramente. Numa só canetada, essa senhora assina o esvaziamento e a morte por inanição de um órgão respeitado mundialmente, assumindo oficialmente o desrespeito e abandono com a cultura do cacau”, protestou Bebeto.

Quem também atacou a mudança foi o deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB). De modo semelhante a Bebeto, ele classificou o rebaixamento da Ceplac como uma traição do Ministério da Agricultura. O comunista disse que já trabalha junto ao Conselho de Entidades dos Servidores da Ceplac e segmentos da lavoura cacaueira na tentativa de reverter a situação.

“Vamos todos a Brasília, representantes da entidade e de funcionários, produtores, empreendedores e setores universitários, dizer que isso não interessa à região sul da Bahia. Vamos sensibilizar o governo para a necessidade do fortalecimento do órgão e não de seu enfraquecimento”, defendeu Magalhães.

Líder da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, o deputado Augusto Castro também condenou a decisão do governo federal de rebaixar a Ceplac. Em fevereiro, o tucano, junto a outros deputados estaduais, subscreveu um abaixo-assinado enviado à ministra Kátia Abreu, no qual foi defendida a importância da Ceplac e a necessidade de sua recuperação.

“A cacauicultura sul-baiana vive um momento de recuperação e em grande parte esses resultados devem ser atribuídos aos técnicos e pesquisadores da Ceplac”, afirma o deputado. Para ele, “é incoerente que, justo neste momento, o governo federal, em vez de fortalecer, decida rebaixar o órgão que dá suporte à lavoura”.

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Fernando se lança na disputa.
Fernando se lança na disputa.
Não apenas Geraldo Simões (PT) e Capitão Azevedo (PTB) sonham em voltar ao comando da Prefeitura de Itabuna.

Fernando Gomes (DEM) buscará O quinto mandato como prefeito de Itabuna.

Programou para a próxima quarta (23), às 18 horas, lançamento da sua pré-candidatura. O evento será na sede da Usemi, no São Caetano.

A dúvida é se o ato de Fernando terá a presença de ACM Neto, prefeito de Salvador. Neto tem compromisso político com outro candidato a prefeito, o tucano Augusto Castro.

Há quem aposte que Neto não vem. Como também há quem aposte que Fernando não será candidato. Por uma questão de justiça. Responde a quase uma centena de processos relativos aos quatro mandatos como prefeito do município sul-baiano.

Pelo sim, pelo não, a pré-candidatura dele causou estragos dentro do DEM. Azevedo deixou o partido. E a estratégia de FG pode tirar o deputado Augusto Castro do páreo. O parlamentar tucano correria grande risco se lançasse o nome sem apoio de Fernando ou mesmo de Azevedo.

Nos bastidores, o comentário geral é que, lançando-se em candidatura solo, o tucano corre o risco de repetir Capitão Fábio, então deputado estadual e no PMDB.

Fábio não conseguiu mais ser eleito a nada depois de 2008, quando iniciou a campanha a prefeito na liderança. Abandonou a disputa poucos dias e anunciou apoio a Juçara Feitosa (PT). A batalha foi vencida por Azevedo, então no DEM.

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PSL ficará sob comando de Thiago.
PSL ficará sob comando de Thiago.

“Vitaminado” após a filiação do presidente da Assembleia Legislativa Baiana, Marcelo Nilo, o PSL passará por mudança de comando em boa parte dos municípios no Estado. Uma das mudanças já definidas ocorrerá em Itabuna.

O presidente da Assembleia Legislativa passou o comando do partido para o empresário Thiago Simões, filho do ex-deputado federal Geraldo Simões, um dos pré-candidatos a prefeito de Itabuna.

A mudança significará baixa na estratégia do deputado estadual e também prefeiturável Augusto Castro (PSDB).

Nilo já comunicou ao deputado que o PSL marchará com Geraldo. Para alegria de Thiago.

Augusto Castro, aliás, está tiririca com a estratégia errática do ex-prefeito Fernando Gomes. Por causa de “Zé de Cuma”, o ex-prefeito Capitão Azevedo deixou o DEM e dificilmente apoiará o tucano, a quem chama de “traidor”, ou o próprio Fernando.

Azevedo deverá se filiar ao PTB. Legendas da base de apoio ao governador Rui Costa ofereceram espaço para Azevedo, mas ele teme deixar o campo de oposição. A amigos, “teoriza” que os votos não são dele, mas do campo da direita. Para aliados de Rui, Azevedo demonstra desconhecer o próprio potencial de votos.

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"Ai, minhas panelas! Wense assegura que Mangabeira só deixa de ser candidato no dia 3 de outubro
Ai, minhas panelas! Wense assegura que Mangabeira só deixa de ser candidato no dia 3 de outubro

Houve baticum de panelas nesta terça-feira (2), na Loja Wense, em Itabuna, onde o comerciante Marco Wense, analista político e brizolista de carteirinha, divide o tempo entre a venda de utensílios domésticos e altas maquinações políticas.

Wense estava bem na sua, elucubrando a próxima jogada na campanha de seu pré-candidato a prefeito de Itabuna pelo PDT, Antônio Mangabeira, quando foi informado das articulações do presidente da sigla na Bahia, deputado federal Félix Júnior. Conforme alardeia o noticiário, Felinho está levando o PDT de volta para o aconchego do governador Rui Costa.

Como uma das repercussões de “O PDT Governista II, o Retorno”, vislumbra-se um possível esvaziamento da pré-candidatura de Mangabeira, já que dificilmente Rui permitirá um racha de sua base em Itabuna. Uma das opções ventiladas pelos jogadores de barro na parede seria, inclusive, uma dobradinha, com Mangabeira na vice de um, por exemplo, Geraldo Simões (PT).

A cada nova especulação em torno do fato, mais uma panela voava. Wense, porém, continua afirmando de maneira peremptória: Mangabeira só deixa de ser candidato a prefeito no dia 3 de outubro.

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marco wense1Marco Wense

 

Como não acredito em nenhuma rebeldia por parte de Geraldo Simões, o mínimo que o ex-prefeito pode fazer é corpo mole na campanha ou, então, tentar indicar o vice na chapa majoritária.

 

E como fica Geraldo Simões? É a primeira pergunta que é feita quando o assunto é a possibilidade do prefeito Claudevane Leite disputar o segundo mandato.

Os que não acreditam na candidatura do alcaide usam até argumentos religiosos, dizendo, por exemplo, que o chefe do Executivo é evangélico e, como tal, não iria voltar atrás na sua decisão de não enfrentar as urnas.

Os irmãos, no entanto, sejam do mesmo templo ou não, concordam em um ponto: toda movimentação para que Vane dispute à reeleição é a prova inconteste de que a cúpula do PT não quer Geraldo Simões.

E quem mais tenta convencer o prefeito para que pegue a toalha do chão e enfrente mais um round é o governador Rui Costa, mesmo sabendo do preocupante índice de rejeição.

Rui sabe que a tão decantada unidade, que é imprescindível tanto pelo lado da oposição como do governismo, só será alcançada com o prefeito buscando o segundo mandato.

Davidson Magalhães e Roberto José, prefeituráveis do PCdoB e do PSD, legendas da base aliada do governo, já declararam que abrem mão das suas pretensões se Vane for o candidato.

Carlos Leahy, que é outro postulante pelo PSB, partido que tem cargos de primeiro escalão no governo estadual, fica numa posição de dúvida. A senadora Lídice da Mata, que preside a legenda, é aliada de primeira hora do governador.

Como não acredito em nenhuma rebeldia por parte de Geraldo Simões, o mínimo que o ex-prefeito pode fazer é corpo mole na campanha ou, então, tentar indicar o vice na chapa majoritária.

A conclusão de todo esse emaranhado, de todo esse imbróglio, é que o governador Rui Costa não tem um bom relacionamento político com Geraldo Simões.

PINÓQUIO

Tinha um fulano de tal, lá de Salvador, espalhando na cidade que o doutor Mangabeira teria desistido da candidatura. Veio a Itabuna somente com essa missão. Espalhou o boato e retornou a capital. Não adianta espernear, o prefeiturável do PDT só vai deixar de ser candidato depois do dia 2 de outubro. Deixem o homem se candidatar. Que coisa, hein!

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

O ex-alcaide José Nilton Azevedo, mais conhecido como capitão Azevedo, continua no mesmo erro de não tomar posição diante dos fatos políticos, fugindo deles como o diabo da cruz.

Essa hesitação, que é uma característica marcante no prefeiturável, só faz dificultar sua legítima e democrática pretensão de governar Itabuna pela segunda vez.

Até hoje não se sabe o voto de Azevedo na última sucessão estadual, se o militar votou em Geddel Vieira Lima, pelo PMDB, ou em Paulo Souto, o postulante de seu partido, o DEM.

O eleitor não gosta de político indeciso, que fica titubeando, sem saber o caminho que vai percorrer. Passa a impressão de insegurança, que anda desprestigiado pelo grupo político.

O saudoso e inesquecível jornalista Eduardo Anunciação tinha razão quando dizia que “Azevedo é uma espécie de político que não tem formação para o combate, não tem coragem, audácia, mesmo sendo militarista, mesmo sendo militar, mesmo sendo capitão, mesmo sendo bem intencionado como um político populista”.

Ora, até as freiras do Convento das Carmelitas sabem que Azevedo não é o nome da oposição na sucessão de Claudevane Leite. É o terceiro da fila. Na sua frente Fernando Gomes e o tucano Augusto Castro.

O que se faz urgente para o ex-prefeito, sob pena de ficar com o rótulo de ingênuo e politicamente infantil, é uma tomada de posição, do tipo “ou vai ou racha”. Não pode é ficar aceitando o cozimento em banho-maria.

E não adianta a conversa aqui no primeiro andar. O diretório municipal, sob a batuta de Maria Alice, já deu demonstrações de preferência por Fernando Gomes. Só por FG. A ex-dama de ferro não confia em Augusto Castro.

Azevedo tem que chegar para o prefeito ACM Neto, sem dúvida a maior liderança do DEM estadual e do demismo nacional, e abrir o jogo. No mínimo, estabelecer um prazo limite para que o chefe do Executivo tome uma posição.

Se José Nilton Azevedo se contenta em ser vice de Fernando Gomes ou de Augusto Castro, que fez de tudo para impedir sua candidatura a deputado estadual, tudo bem. Assume o papel de coadjuvante.

O que não pode é ficar sendo descartado impiedosamente não só pela cúpula municipal de DEM como pelo diretório do PSDB, presidido pelo também prefeiturável Augusto Castro.

Azevedo é um ex-prefeito. Merece respeito. Não pode ser tratado como carta fora do baralho, com desdém e, muito menos, com deboche.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

 

Dos quatros prefeituráveis de partidos que dão sustentação política ao governo estadual, o ex-alcaide é o grande favorito. Percentualmente, diria que Geraldo tem 90% de chance, Davidson 5%, Roberto José 4% e Leahy 1%.

 

Já estou ficando repetitivo quando digo que o PT de Geraldo Simões e o PCdoB de Davidson Magalhães vão caminhar juntos na sucessão do prefeito Claudevane Leite.

A união entre petistas e comunistas é uma questão de pura sobrevivência política. O cenário aponta uma dependência que tende a ficar cada vez mais escancarada.

Se a junção é considerada como favas contadas, então podemos dizer que o candidato do governismo será Geraldo Simões, com o PCdoB indicando o companheiro da chapa majoritária.

E Roberto José, que é do PSD do senador Otto Alencar, que é aliado do governador Rui Costa, como fica? Vai aceitar passivamente a fritura em torno da sua pré-candidatura?

Ora, até as freiras do Convento das Carmelitas sabem que o governador Rui Costa não medirá esforços para que a base aliada tenha um só candidato a prefeito.

Dos quatros prefeituráveis de partidos que dão sustentação política ao governo estadual – Geraldo Simões, Davidson Magalhães, Roberto José e Carlos Leahy, respectivamente PT, PCdoB, PSD e PSB –, o ex-alcaide é o grande favorito. Percentualmente, diria que Geraldo tem 90% de chance, Davidson 5%, Roberto José 4% e Leahy 1%.

É bom lembrar que a senadora Lídice da Mata, dirigente-mor do PSB, além de ter um bom relacionamento com o governador Rui Costa, comunga com a opinião de que qualquer cisão na base só faz ajudar a oposição.

Robertistas, obviamente os mais lúcidos e politizados, já defendem uma aproximação de Roberto José com o médico Antônio Mangabeira, pré-candidato pelo PDT do saudoso Leonel Brizola.

Muita coisa ainda vai acontecer na movediça areia da sucessão do prefeito Claudevane Leite (PRB).

GEDDEL EM ITABUNA

JuvenalMaynart CeplacAmanhã, sábado (28), o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o mano Lúcio Vieira Lima, cotadíssimo para substituir Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados, estarão em Itabuna para discutirem a sucessão do prefeito Claudevane Leite.

Serão recebidos pelo presidente do diretório do PMDB, Pedro Arnaldo, pelo médico Renato Borges da Costa, o pré-candidato Fernando Vita, o vereador Antônio Cavalcante e, principalmente, por Juvenal Maynart.

Digo principalmente, porque Geddel tem a oportunidade de parabenizar pessoalmente Maynart não só pelo bom trabalho realizado na Ceplac, quando superintendente do órgão, como na valorosa contribuição para a implantação da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

 

O presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, sonha com uma coligação PT-PCdoB-PSD-PSB-PRB.

 

Continua interditado o caminho que pode levar a um bom relacionamento político entre petistas e comunistas, sem troca de farpas, ironias, indiretas e deboches.

Tem pega-pega para todos os lados, um atrás do outro. Quando a poeira da desavença começa a assentar, aí aparece outra discórdia, outro bafafá. A falta de entendimento volta com toda força.

Até as freiras do Convento das Carmelitas sabem que a relação entre o PT e o PCdoB é de recíproca desconfiança. Só se juntam por conveniência política. Sempre foi assim.

O Partido dos Trabalhadores, sem mais nem menos, volta a provocar o PCdoB na pessoa do deputado federal Davidson Magalhães, a maior liderança do comunismo no sul da Bahia.

Vejamos algumas declarações de petistas sobre Davidson: 1) “Apoiar a candidatura de Davidson é uma loucura”. 2) “Davidson é o principal responsável pela administração do prefeito Claudevane Leite”. 3) “Além de quase não pontuar nas pesquisas, Davidson não vai conseguir se desvincular de Vane”. 4) “Como fará sua campanha? Combatendo Vane, uma construção sua?”.

O petismo acha que a pré-candidatura do parlamentar está comprometida devido a sua ligação com o governo municipal. Esquece, no entanto, que foi o voto útil dos petistas que elegeu Claudevane Leite (PRB).

O contra-ataque de Davidson não pode ser público, sob pena de criar um atrito desnecessário com o governador Rui Costa. O PCdoB tem o forte argumento de que é melhor ter o apoio do prefeito Vane do que apoiar um candidato do PT, partido com maior índice de rejeição.

O presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, defende uma ampla aliança em torno do nome do ex-prefeito Geraldo Simões: “Vamos buscar unidade com os partidos da base aliada”.

A ampla aliança de Everaldo é uma coligação PT-PCdoB-PSD-PSB-PRB. Todos no mesmo palanque: Geraldo Simões, Davidson Magalhães, Roberto José, Carlos Leahy e um representante da Igreja Universal.

Só o governador Rui Costa pode pavimentar o caminho da unificação dos partidos da base. Na oposição, o imbróglio envolve Fernando Gomes, Capitão Azevedo e o tucano Augusto Castro. Um querendo destruir o outro.

Volto a repetir que a candidatura independente do médico Antônio Mangabeira, pelo PDT, pode ser a grande surpresa da sucessão de 2016. O nome do pedetista já chegou na periferia: “Vou votar no doutor”.

PATINHOS FEIOS

A última pesquisa do Ibope aponta que os pré-candidatos à presidência da República estão tecnicamente empatados no quesito rejeição.

O primeiro da fila é Lula com 55%, seguido de Serra com 54%, Alckmin 52%, Ciro Gomes também 52%, Marina Silva 50% e Aécio Neves com 47%. Colados igual a relê de carro velho.

A conclusão é de que o eleitorado já cansou dessas figuras carimbadas. Quer gente nova disputando o comando do Palácio do Planalto, que nunca disputou uma eleição.

Esse sentimento de mudança, cada vez mais intenso, ocorre aqui em Itabuna. Pesquisas apontam que 60% do eleitorado não pretendem votar em candidatos que já foram prefeitos.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.