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A primeira-dama da Bahia, a risonha e franca Fátima Mendonça, colocou o esposo e governador baiano, Jaques Wagner, em maus lençóis numa entrevista que concedeu ao jornalista e editor do Terra Magazine, Bob Fernandes.

Perguntada sobre o que a impedia de disputar a prefeitura de Salvador, além do aspecto legal, ela responde que, possivelmente, talvez falte estômago:

– Acho que sim. Eu vejo como Jaques [Wagner, governador baiano] sofre e eu jamais, jamais seria candidata a alguma coisa tendo que conviver com esquemas, eu não sou mulher disso, não suporto esse negócio de “esquemas”…

À resposta da primeira-dama, Bob Fernandes quis saber:

O que você quer dizer com “esquemas”?
É você ficar devendo. O cara quer te ajudar, te ajuda, mas quer te ajudar porque depois vai querer alguma coisa em troca. E como fazer campanha sem dinheiro? Começa do próprio povo, que tem que se reeducar, a quem temos que dizer “não adianta pedir emprego para político, dinheiro”, não é assim que as coisas devem ser. Uma campanha hoje em dia é coisa de milhões de reais…

Todo mundo pede, do grande empresário ao homem da rua?
Todo mundo pede… e eu não gostaria, não ia querer ficar refém de nada, nunca. Isso já é uma coisa que corta meu barato, meu tesão, porque eu sei que pra fazer campanha tem que ter grana, e eu não tenho grana pra isso…

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Após quatro anos de promessa, a obra do Porto Sul começa a sair do papel. Licitação lançada pelo Departamento de Infra-Estrutura de Transportes do Estado da Bahia (Derba) vai selecionar empresa de engenharia para realização de estudos e sondagens na área marítima do novo terminal, que será construído na cidade de Ilhéus.

O edital já está disponível para download. As propostas serão abertas no dia 16 de fevereiro. O custo estimado do serviço é de R$ 310 mil. O contrato também envolve o fornecimento de embarcações de apoio, equipamentos de mergulho e de filmagem submarina.

O Porto Sul ainda não tem data para ficar pronto.  A realização do projeto depende de negociações com o governo federal. O novo terminal funcionará a três quilômetros do continente. Uma ponte ligará o porto à cidade de Ilhéus. Informações do site Gente e Mercado.

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Magalhães: bons resultados à frente da Bahiagás.

A Bahiagás ainda em dezembro projetava faturar R$ 1,25 bilhão, em 2010, mas superou a projeção e bateu a marca de R$ 1,3 bilhão, segundo comunicado da empresa. A companhia de gás anuncia para 2011 R$ 60 milhões em investimentos, prinicipalmente na expansão das redes de distribuição em Salvador e nas regiões sul e extremo-sul, consideradas prioridade da empresa.

Nos últimos quatro anos, a Bahiagás ampliou o número de municípios atendidos de 11 para 17 e espera alcançar 45 cidades com a expansão anunciada para as regiões sul e extremo-sul a partir do Gasoduto de Integração Sudeste-Nordeste (Gasene). O presidente da Bahiagás, o itabunense Davidson Magalhães, comemora os resultados:

– Tornamos a Bahiagás e o nosso produto mais conhecidos, buscamos diversificação da oferta de gás natural e respondemos de maneira ágil ao desafio da interiorização, aumentando significativamente o número de municípios atendidos.

Confira o balanço da empresa

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A Consultec explicou ao PIMENTA porque não efetuou, na terça (18), o pagamento aos fiscais e aplicadores de provas do vestibular 2011 da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Os contratados trabalharam processo seletivo com a promessa de receber pelo serviço ao final das provas.

Por meio de sua assessoria, a empresa informa que tem a obrigação contratual de pagá-los, mas precisa receber o valor estabelecido em contrato por parte do governo estadual, “o que não ocorreu até então”.

A direção da Consultec diz reconhecer o esforço da reitoria da universidade para quitar a pendência e se comprometeu a efetuar o pagamento aos trabalhadores “assim que os recursos forem repassados” pelo governo estadual. A bomba foi parar no colo de Jaques Wagner…

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O governador Jaques Wagner entrou na segunda semana de 2011 e ainda prepara o time para mais um “campeonato”. E crescem as preocupações de setores da máquina estadual com o que pode ficar na promessa. Wagner disse ao final de 2010 que o seu segundo mandato priorizaria a gestão.

A julgar por alguns nomes cotados para o “segundo tempo”, o petista sacrificará a promessa em nome do jogo político sucessório de 2012. Ou seja, perderá quase um ano e meio de mandato para fortalecer alguns nomes do próprio partido ou de legendas aliadas se assim proceder. E a gestão, ó!

Certo é que, se priorizar o político em detrimento do administrativo, Wagner pagará caro e correrá o risco de repetir 2008, quando vitaminou o PMDB e não perdeu o trono porque foi ajudado pela conjuntura política nacional, acertos da própria gestão e a insegurança transmitida pelos adversários.

Mas este “segundo tempo” é diferente, pois Wagner sai da disputa e terá de fazer o seu sucessor. Talvez não tenha daqui a quatro anos a conjuntura de 2010. Nem o apoio de Lula. No máximo, Dilma Rousseff. Será pura aposta, mesmo. Outro componente é a disputa dentro do próprio governo para ver quem se viabiliza eleitoralmente para 2014. Desgaste à vista, pois!

Depois de reeleito no primeiro turno com quase dois terços dos votos, o petista que quebrou 16 anos ininterruptos de carlismo e tornou-se o primeiro petista governador da Bahia tem força política para imprimir uma gestão moderna, profissional e importar mecanismos da administração privada para assegurar agilidade ao seu governo.

Ao mandatário baiano, bastará lembrar que as necessidades e urgências baianas são outras e diferentes daquelas do primeiro mandato em muitas áreas, embora Saúde, Educação, Segurança Pública e Infraestrutura ainda continuem sendo os grandes “calos” da gestão – e aqui não deixemos de levar em conta os avanços de cada setor. E que não percamos de vista que o Estado vem perdendo competitividade em alguns setores, perseguido que é por Pernambuco.

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O governador Jaques Wagner intensifica nesta semana as negociações em torno do novo secretariado para o seu segundo mandato, mas tem uma certeza na cabeça: o assessor-geral de Comunicação, Robinson Almeida, fica no cargo.

Numa conversa com prefeitos sul-baianos, Wagner confirmou a manutenção do assessor no cargo que tem status de secretaria. “Não abro mão [dele]“, afirmou.

O governador avalia que a comunicação foi uma das áreas mais eficientes da administração, daí a disposição em mantê-lo no posto.

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O governo baiano perdeu a primeira batalha judicial contra a Alliance e terá que pagar aluguel ou devolver equipamentos e aparelhos médico-hospitalares utilizados em 32 hospitais administrados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).
Dentre estes hospitais, pelo menos dois são do sul da Bahia e administrados pelo estado: Hospital Geral Luiz Viana Filho (Ilhéus) e Hospital Geral de Coaraci. Os equipamentos são usados principalmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu favorável em mandado de segurança impetrado pela Alliance.
Ainda no primeiro semestre, o governador assinou decreto confiscando os equipamentos alugados pela Alliance ao Estado. Sob alegação de irregularidades, o governo não renovou o contrato encerrado em abril e ainda confiscou os aparelhos alugados às unidades de saúde. O estado anuncia que vai recorrer.

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Ação é contra irregularidade
na gestão de Paulo Souto

O Governo do Estado da Bahia foi condenado ao pagamento de dano moral coletivo em mais de R$ 5 milhões, pela contratação irregular de 6.480 estagiários arregimentados na rede estadual de ensino. O caso foi julgado na Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho, com o entendimento unânime de que é possível a condenação por dano moral de um ente público, diferentemente da conclusão a que chegou o Tribunal Regional da 5ª Região.
Os estudantes eram contratados como estagiários, à margem dos fins pedagógicos, para atuar como atendentes e conferentes no processo de matrícula de 2004 da rede estadual de ensino, realizada por terceiros.
Ao tomar conhecimento de que o governo baiano estava permitindo a utilização irregular da mão da obra estudantil, composta em sua maioria, por menores de idade, o Ministério Público do Trabalho ajuizou ação civil pública, denunciando o caso e pedindo que o estado fosse impedido de continuar com a prática e multado em caso de descumprimento da ordem, bem como fosse condenado a pagar indenização por danos morais coletivos.
Apesar de reconhecer a fraude e determinar que o Estado se abstenha de utilizar indevidamente o serviço dos estagiários, o TRT não impôs condenação em pecúnia, sob o entendimento de que não se pode condenar pessoa jurídica de direito público interno a pagar indenização e multa em favor de outra entidade de caráter público. No caso, as verbas indenizatórias seriam em benefício do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT.
Inconformado com a decisão, o MP recorreu ao TST, defendendo a legalidade de se impor ao Governo Estadual da Bahia multa diária (“astreintes”), para assegurar o cumprimento da obrigação de não fazer que lhe foi imposta, bem como obrigando-o a pagar indenização para reparar os danos causados.
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O deputado estadual Carlos Gaban, do DEM, sabedor das dificuldades da bancada governista em se fazer presente na Assembleia Legislativa, pediu verificação de quórum, há pouco. O governo quer a aprovação de um empréstimo de R$ 1,1 bilhão, via BNDES e Caixa Econômica, para obras de infraestrutura da Copa 2014. Salvador será uma das sedes da competição.

Bom, contagem feita, verificou-se a presença de 48 deputados no plenário. O que causou espanto a todos foi a presença da primeira-dama de Salvador, Maria Luiza Carneiro, ao lado dos deputados governistas.