Sites da SSP-BA e de outros 21 órgãos estaduais sofreram ataque hacker
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Os sites da secretarias estaduais de Segurança Pública (SSP) e Justiça e Direitos Humanos (SJDHDS) da Bahia sofreram ataque hacker nesta quinta-feira (20). No total, o ataque afetou 22 sites governamentais. Ao acessá-lo, o internauta era levado para um endereço com as críticas ao governo.

O ataque traz mensagens que equiparam a violência da Bahia ao que já ocorre no Rio de Janeiro e críticas ao comportamento do governador Rui Costa por defender a imunização da população e adotar medidas restritivas por causa da covid-19.

Ainda no ataque ao site da SSP-BA, o grupo, que se identifica como do Paraná, diz ter máximo respeito aos profissionais da segurança pública. “Estamos com vocês [profissionais da segurança pública]”, assinala no ataque. Quem acessava o site da SSP por volta das 9h30min já não via mais a mensagem e era redirecionado para o portal do Governo.

ATAQUE É INVESTIGADO

A SSP emitiu nota na qual informa que o ataque está sendo investigado pela Polícia Civil e a Superintendência de Inteligência. Além dos sites da SSP e da Secretaria de Justiça, outros 19 sites institucionais foram atacados. Os criminosos atuaram redirecionando a página inicial (home) desses canais para outro site, com ataques ao Executivo baiano.

De acordo com a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), não houve alteração da estrutura interna dos sites das secretarias, órgãos e empresas estaduais, que permanecem preservados. “Também não foi diagnosticado acesso, vazamento ou apagamento de dados públicos. Técnicos da Prodeb, onde ficam hospedados os sites institucionais do Governo do Estado, também atuam para identificar a origem do ataque e solucionar o problema com a maior brevidade possível”, diz a nota.

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O homem suspeito de ser o responsável pelo maior vazamento de dados do Brasil foi preso nesta sexta-feira (19), em Uberlândia, em Minas Gerais, durante a Operação Deepwater, da Polícia Federal (PF). A ação investiga a obtenção, divulgação e comercialização de dados de brasileiros, inclusive de diversas autoridades.

As investigações apuraram que, em janeiro último, por meio da internet, inúmeros dados sigilosos de pessoas físicas e jurídicas – tais como Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e Cadastro de Pessoas Jurídicas  (CNPJ), nome completo e endereço – foram ilicitamente disponibilizados.

As informações poderiam ser adquiridas por meio do pagamento em criptomoedas. O megavazamento de dados foi revelado pelo Dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da startup PSafe.

Foram colocados à venda, em fóruns nainternet, mais de 223 milhões de CPFs, além de informações detalhadas como nomes, endereços, renda, imposto de renda, fotos, beneficiários do Bolsa Família e scores de crédito.

“Após diversas diligências, a Polícia Federal identificou o suspeito pela prática dos delitos de obtenção, divulgação e comercialização dos dados, bem como um segundo hacker, que estaria vendendo os dados por meio suas redes sociais”, disse a Polícia Federal, em nota. A identidade do preso ainda não foi revelada.

No total, os policiais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nos municípios de Petrolina (PE). As ordens judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).