Hugo Cirino (à esq.) é condenado por tentativa de homicídio contra Michelle e pelo assassinato de Brenno Fontes
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Do PIMENTA

O Tribunal do Júri de Ilhéus proferiu, nesta terça-feira (10), sentença de condenação contra Hugo David Cirino dos Santos, de 27 anos, pelo assassinato de Brenno Fontes Silveira Carvalho, de 18 anos, e pela tentativa de homicídio da mãe da primeira vítima, Michelle Fontes Silveira, 44. O réu foi condenado a 20 anos de prisão. Ele já estava preso, de forma preventiva, no Presídio Ariston Cardoso, na mesma cidade, para onde foi reconduzido.

Os crimes ocorreram na madrugada de 6 de dezembro de 2022. De acordo com as investigações, uma briga começou quando Brenno foi tirar satisfação de pessoas que urinaram no muro da sua casa. A residência era ao lado de uma casa de eventos.

Ainda segundo as investigações em que se basearam a denúncia do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), Hugo estava junto com as pessoas envolvidas na briga com Brenno. Nesse momento, conforme a acusação, o réu foi até o próprio veículo, pegou uma arma de fogo e voltou ao local da confusão, onde atirou várias vezes contra as vítimas.

Brenno foi baleado no pescoço e faleceu menos de dois meses depois. Michelle, que entrou na frente do filho durante os disparos, foi atingida por três balas e sobreviveu.

Hugo David Cirino foi preso nesta quarta-feira (22) || Foto FRN
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A Polícia Civil cumpriu, nesta quarta-feira (22), na Avenida Sá Barreto, no bairro Jardim Savóia, em Ilhéus, mandado de prisão contra Hugo David Cirino dos Santos, de 26 anos. O homem é acusado de atirar em um jovem e uma mulher na madrugada do dia 6 de dezembro de 2022.

O mandado de prisão contra Hugo David foi expedido pela Vara de Execuções Penais da Comarca de Ilhéus. De acordo com investigações da polícia, após uma discussão, Hugo David fez vários disparos contra Brenno Fontes Silveira Carvalho e a mãe dele, Michelle Fontes Silveira. Mãe e filho foram internados no Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus.

Brenno Fontes Silveira acabou não resistindo aos ferimentos. O jovem faleceu no dia 11 de fevereiro deste ano. A polícia informou que a discussão começou porque Brenno Fontes reclamou do acusado que estaria fazendo xixi no muro de sua casa. Hugo David teria se alterado, sacado arma e feito vários disparos. Na tentativa impedir que Brenno Fontes fosse morto, Michelle Fontes entrou na frente do filho. Ela foi atingida por dois tiros.

Segundo a polícia, Hugo David estava numa casa de shows próximo ao imóvel das vítimas. Ele deve ficar detido no Conjunto Penal de Itabuna. O PIMENTA não conseguiu contato com a defesa do acusado. O espaço está aberto para versão dele.

Breno morreu após ser baleado por Hugo ao lado do Mar Aberto || Foto Redes Sociais
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A Vara do Júri de Ilhéus aceitou denúncia por homicídio contra Hugo David Cirino dos Santos, autor dos disparos que mataram Breno Fontes Silveira Carvalho, de 18 anos, e feriram Michelle Fontes Silveira, 42, mãe de Breno, na madrugada de 6 de dezembro de 2022, após uma briga ao lado do Mar Aberto, na zona sul ilheense. Breno foi ferido no pescoço e faleceu em consequência do ferimento, no dia 11 de fevereiro deste ano, no Hospital Regional Costa do Cacau. Michelle sobreviveu.

Hugo apresentou-se à Polícia Civil no dia 8 de dezembro e confessou a autoria dos disparos, alegando legítima defesa de terceiro. Segundo a sua versão, ele atirou para impedir que Breno e outra pessoa continuassem a bater em um amigo com quem foi ao Mar Aberto.

A briga teria sido iniciada quando Breno foi reclamar de homens que urinaram na parede da casa onde morava, ao lado do mesmo bar. O amigo de Hugo teria sido um deles.

Já Michelle contou outra versão à Polícia Civil. Ela disse que estava em casa e ouviu a confusão na porta. Saiu e deparou com o filho sob a mira de Hugo. Nesse momento, se pôs à frente de Breno e também foi baleada. Ela foi ferida no abdômen, no punho e na lombar.

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) discordou da tese segundo a qual Hugo teria agido em legítima defesa quando efetuou os quatro disparos e o denunciou por homicídio qualificado.

O juiz Gustavo Henrique Almeida Lyra, titular da Vara do Júri, considerou haver indícios necessários para iniciar o processo penal. “O inquérito contém depoimentos que indicam autoria e laudos técnicos que delineiam a possibilidade de ocorrência material da conduta descrita na peça acusatória”, escreveu o magistrado ao tornar réu o investigado, em decisão do dia 1º de junho, à qual o PIMENTA teve acesso. Hugo responde ao processo em liberdade.