Após ser campeão da Série B, Itabuna ficou em terceiro no Baianão de 2023, apesar da arbitragem
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Esperemos que a diretoria continue no esforço e consiga manter uma equipe aguerrida e preparada para derrotar as jogadas extracampo que, por certo, teimarão em dar o ar da graça (totalmente sem graça) nos próximos certames.

 

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Bastou o “Meu time de fé”, agora chamado de “Dragão do Sul”, se soltar dentro das quatro linhas dos campos baianos para incomodar uma legião de personalidades, chamadas, por engano, de desportistas. Foi pinote pra tudo quanto é lado, principalmente pras bandas de Salvador, pois não gostaram do assanhamento dos meninos vestidos de azul e branco pra cima deles, como se fosse proibido dar um chute na hegemonia soteropolitana.

Em 2022, o Itabuna Esporte Clube volta aos campos baianos, dá uns dribles desconcertantes e se sagra campeão baiano da série B (reveja aqui). Até a disputa final foi parar na justiça, como se a vitória mais bonita não fosse em campo, com jogadas alegres, algumas delas convertidas em gol para o delírio da torcida vencedora. Contra tudo e contra (quase) todos, venceu e convenceu.

Relembrando 53 anos passados, a modesta equipe do Itabuna, porém compromissada com o bom futebol, tem o desplante de baixar, saravá, e incomodar, vencendo, seguidamente, os adversários. Foi como mexer num vespeiro. Sem quê nem pra quê, a surpresa dos adversários se transformou em ameaça, não de violência dentro e fora de campo, mas da soberania no futebol baiano.

Entra ano e sai ano, o Campeonato Baiano é aquela mesmice, com Bahia e Vitória disputando as finais, uma ou outra ganhando, às vezes, por anos seguidos, salvo algumas intromissões de pouquíssimos clubes do interior. Acredito, até, que o culpado foi o próprio time do Itabuna, empolgado com a vitória do campeonato da série B, resolveu “meter o ferro na boneca”, como dizia França Teixeira.

Foi só mexer nos brios dos velhos caciques que a maré começou a ficar “caroçuda” e elementos estranhos ao (bom) futebol passaram a interferir nos resultados. E isso já era esperado pelos mais antigos, ou experientes, como manda a regra do politicamente correto. Também foi muito atrevimento um time do interior, hibernando por longos anos, acordar para o futebol de vitórias.

Na realidade, se os meninos do Itabuna chegassem de mansinho, comendo o mingau pelas beiradas, não despertaria tamanha ira dos dominantes, e como na capoeira, ao final, aplicasse um asfixiante, uma ponteira, deixando o adversário estendido ao chão. Às vezes acredito que a culpa tenha sido do técnico que orientou “mal” os seus atletas incitando-os a ganhar todos os jogos.

O Itabuna pensava que era quem? A seleção amadora de Itabuna da década de 1960, que vencia e convencia, não se importando nem mesmo com os árbitros? Pois é, esse tempo já passou e hoje para se formar um time vencedor custa muito dinheiro, depende de investidores, que somente colocam seus recursos para colher os resultados, de forma imediata. É toma lá, dá cá.

Não sou um especialista em futebol, apesar de ter trabalhado na comunicação esportiva. Muito menos do Itabuna, do qual sou apenas fiel torcedor. Mesmo de fora, acompanhei como pude a formação do time, modesto mas aguerrido. Sempre estava atento aos jogos, acompanhando em canais no YouTube. A cada jogo analisava a coragem da diretoria em formar uma equipe após 12 anos fora do campeonato baiano da série A.

Barreiras por toda parte, a começar pela falta de estádio para treinar e mandar seus jogos junto de sua torcida, sem falar na contratação da comissão técnica e jogadores e a manutenção de toda a estrutura. Pensando nisso, vinha à memória o Itabuna Esporte Clube mantido pelos cacauicultores, pecuaristas, industriais e comerciantes, isso há cinco décadas. Os tempos são outros.

Em cada jogo que assistia me vinha à mente os jogadores do passado e os atuais, cuja comparação não pode mais ser feita, haja vista – também – a qualidade dos adversários. E me perguntava se não seriam válidas nos treinos as presenças de jogadores como Carlos Riela, para mostrar como desarmava o adversário e construía uma jogada; e de Bel (Abelardo Moreira), que posicionado frente a nossa defesa dava um passe certeiro na cabeça do centroavante, posicionado na área adversária, para finalizar com um gol.

Mas tudo tem seu tempo, os mais experientes param pela ação dos anos e aos novos ficam a obrigação de fazer um futebol melhor, dar a alegria aos torcedores sempre que colocar a bola no fundo das redes adversárias. Se pensamos assim para os que se posicionam dentro de campo, esperamos que comportamento igual seja destinado aos que mandam no futebol. Ou será uma simples utopia?

Parabéns ao Itabuna que continua no campeonato baiano da série A, disputará o campeonato brasileiro da série D e ainda participará da Copa Brasil. Mas como o calendário cheio é em 2024, esperemos que a diretoria continue no esforço e consiga manter uma equipe aguerrida e preparada para derrotar as jogadas extracampo que, por certo, teimarão em dar o ar da graça (totalmente sem graça) nos próximos certames.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

Itabuna garante vaga na Copa do Brasil e na Série D do Brasileiro em 2024 || Foto Rafael Machado/ECB
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A campanha histórica do Itabuna Esporte Clube no Baianão de Futebol deste ano assegurou participação do time do sul do estado na Copa do Brasil de 2024. Será a primeira vez que O Dragão do Sul disputará a Copa do Brasil. O Itabuna ainda garantiu vaga na Série D do Campeonato Brasileiro.

O Itabuna havia terminado a fase de classificação em quarto lugar, mas a vitória contra o Bahia no jogo de ida das semifinais levou a equipe do sul do estado a superar a Juazeirense em número de pontos (18 a 16).

O time de Juazeiro perdeu as duas partidas contra o Jacuipense, equipe que disputará o título do Baianão pela segunda vez consecutiva, agora contra o Bahia em datas que ainda serão confirmadas pela Federação Bahiana de Futebol (FBF).

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foto josé nazal
Ferreira deixou o Colo Colo e assume o Azulino (Foto José Nazal).

Gelson Fogazzi foi reprovado no seu teste em Feira de Santana, no domingo, e o técnico Ferreira assumirá o Itabuna Esporte Clube. O treinamento desta tarde (14h30min) já será comandado pelo técnico que colocou o Itabuna entre os quatro melhores do Baianão de 2008 e na Série C do Brasileiro daquele ano. Resta saber se fará milagre em 2010.

Ferreira assume o Itabuna após pedir demissão do Colo Colo, no último domingo. Ele será o quarto treinador do Itabuna em menos de 10 rodadas do Estadual 2010. O primeiro desafio oficial de Ferreira no retorno ao Azulino será justamente contra o seu ex-time. Itabuna e Colo Colo fazem o “Clássico dos Desesperados” no estádio Luiz Viana Filho (Itabunão), às 16h do próximo domingo.

A última passagem de Ferreira pelo Tigre ilheense, adversário do Azulino, foi triste. Com ele à frente, o Colo Colo perdeu quatro dos cinco jogos no Baianão 2010. A equipe é a lanterninha do grupo 1 do campeonato. Em Itabuna, o técnico encontrará um time que disputou nove jogos no Baianão. Venceu dois, empatou um e perdeu seis jogos. É o quarto do grupo 2.

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Sampaio seria a panaceia do Itabuna…

Sete rodadas já se passaram e o torcedor itabunense começa a se perguntar sobre a utilidade da parceria do Itabuna com o ex-presidente do Vitória, Jorge Sampaio.

Até o momento, a equipe montada com a ajuda do consultor obteve duas vitórias, um empate e… quatro derrotas.

Ou o time é ruim (?) ou o novo consultor é fanfarrão.

Não demora alguém querer devolvê-lo às suas origens.

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Do Política Etc

O meia Robson Luiz, que já atuou pelo Bahia, Vasco da Gama e Santa Cruz, e mais recentemente teve passagem pelo futebol mexicano, é o mais novo reforço anunciado pelo Itabuna Esporte Clube para o próximo campeonato baiano.

A contratação foi confirmada pelo presidente do Azulino, Ricardo Xavier. Segundo ele, a novidade já é fruto da parceria firmada entre o Itabuna e o ex-dirigente do Vitória, Jorge Sampaio.

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O técnico Danielzinho não é mais o treinador do Itabuna Esporte Clube na Copa Governador do Estado. O time dirigido pelo ex-jogador amargou três derrotas seguidas na competição, o que levou a diretoria do azulino a uma intervenção, antes que a classificação se tornasse impossível, matematicamente.

Entra no lugar de Danielzinho o experiente Gelson Fogazzi, que também já dirigiu o Itabuna em várias oportunidades. O agora ex-treinador Danielzinho volta a cuidar da equipe de juniores. “Queremos disputar a Taça São Paulo de Futebol Júnior, e Danielzinho é importante nessa preparação”, explica o presidente Ricardo Xavier.

“Ao mesmo tempo, tentamos dar um choque de comando no time principal, ainda com esperança de nos classificarmos para a próxima fase da Copa Governador do Estado”. O próximo compromisso do Itabuna é neste sábado (24), às 19 horas, no Itabunão, contra o Vitória da Conquista. É a chance de, pelo menos, devolver os 2×0 que levou na casa do alviverde.