A vítima, que se pronunciou em rede social, e o agressor, Carlos Samuel Freitas Filho
O homem flagrado em um vídeo agredindo uma mulher com vários socos no rosto, em Ilhéus, sul da Bahia, se entregou à polícia na tarde desta quarta-feira (21). Carlos Samuel Freitas Filho, o Carlinhos Freitas, apresentou-se na 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), em Ilhéus.
Carlinhos Freitas estava foragido desde o final da semana passada, quando a justiça atendeu a pedido da Polícia Civil e expediu ordem de prisão contra ele. O agressor, contra quem existem mais de 10 queixas de agressões, inclusive contra a mãe, chegou à 7ª Coorpin por volta das 15h desta quarta, acompanhando de três advogados.
Ele passará por exame de corpo delito e, na sequência, será transferido para o presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus. À polícia, quando se apresentou na semana passada e foi liberado, o autor do crime disse que vivia com Franciele Azevedo há cerca de seis meses. Numa carta, chegou a dizer que estava arrependido do crime.
O CRIME
Carlinhos Freitas foi filmado desferindo uma sequência de socos na companheira após discussão numa rua em Ilhéus. A agressão teria ocorrido em junho e o vídeo com as imagens da agressão caiu na rede na semana passada, ganhando repercussão nacional. Apesar de estar sendo filmado, o Carlinhos continuou esmurrando a mulher, que cai diante da sequência de socos e da violência usada contra ela.
O pedido da prisão contra Carlinhos Freitas se fundamentou “na necessidade de resguardar a ordem pública, considerando-se a gravidade da conduta concreta (exacerbada violência empregada) e a condição reincidente do autor do fato”. Além da prisão, a Justiça concedeu medida protetiva para a vítima que aparece no vídeo sendo agredida por Carlos.
O advogado anunciou nesta quarta que fará um pedido de reponderação, alegando que ele se apresentou de forma espontânea. Segundo a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Ilhéus, Carlos Samuel Freitas tem um longo histórico de agressão a ex-namoradas e mulheres da própria família, resultando em ao menos 11 boletins de ocorrência. Redação com informações do G1-BA.