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Após contribuir para tirar o apoio da prefeitura de Ilhéus e atrapalhar a organização do Festival do Guaiamum, o secretário de Turismo, Paulo Moreira, agora é acusado de perseguir a comunidade da Vila Juerana. Numa nota assinada pela associação de moradores do vilarejo, o secretário é chamado de autoritário e ‘coroné’.

De acordo com os dirigentes da associação, Moreira mandou montar o palco do festival dois dias antes da festa. Depois de reunião com os pequenos comerciantes daquela comunidade, o ‘hômi’ mandou retirar o espaço para apresentações artísticas – tudo isso horas antes da festa. “Se não aceitamos as propostas dele, ele nos persegue”, diz a nota da Amorjaviu. “Ainda não satisfeito, o secretário está divulgando um outro festival do guaiamum, criado exclusivamente por ele”.

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Os moradores do vilarejo de São José, em Ilhéus, bloquearam a BA-262 por seis horas nesta segunda-feira, 3. Eles exisgem a construção de três salas de aula na localidade, esgotamento sanitário, abastecimento d´água e reconstrução de redutores de velocidade naquele trecho da rodovia estadual. A pista foi interditada às 5h e só liberada às 11h. É o segundo protesto neste estilo em menos de dois meses.

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Ontem, leitores se emocionaram com a postagem, aqui, de um dos capítulos do livro Meninos, eu vi, do jornalista, comentarista esportivo e apresentador Juca Kfouri. O escritor lembrava da sua estada em Ilhéus e de uma inesperada visita do time do Flu do Rio, na década de 50.

Primo de Kfouri e neto do médico Pacheco, o repórter fotográfico José Nazal Pacheco leu e logo acionou o telefone. Emocionado, lembrou do avô e da árvore genealógica da família. Nazal lembrou que Juca veio para cá se tratar, deixando a São Paulo de temperaturas mais amenas e arriscadas à saúde de quem contraíra tuberculose.

Depois, o fotógrafo nos presenteou com esta panorâmica da chácara do Tio Pacheco, o “hospital” onde o comentarista esportivo ficou logo bonzinho e, claro, onde recebeu o time do Fluminense e feras como Castilho e o mágico Telê Santana. A chácara, aliás, fica ali no Alto Boa Vista, mais conhecido como Morro do Pacheco, em Ilhéus.

O "hospital" onde Juca recebeu o Flu. Na pontinha, dá pra ver o mar de Ilhéus (Foto José Nazal).

Aqui, releia o texto.

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O site do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Tecnológico de Ilhéus (Cepedi) sofreu invasão, possivelmente neste final de semana. Quem acessa a página eletrônicado centro ligado à Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e empresas do polo de informática de Ilhéus depara-se com uma mensagem pra lá de explosiva.

Site sofreu invasão-protesto. Às 22h, já estava fora do ar.

Atualizada às 11h (03/05)

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Juca Kfouri

Corria o ano de 1956, e, sem pieguice, eu não podia correr.

Uma tuberculose ganglionar quase tinha me matado, e eu andava fraco.

Já fora de perigo, me mandaram passar uns dias em Ilhéus, na Bahia, na casa de parentes.

Tio Pacheco era médico, dono do hospital da cidade, e um figuraço, casado com tia Esther, irmã de minha avó.

Estava lá eu em franca recuperação quando foi anunciada a presença do Fluminense em Itabuna, ali perto.

Foi então que tio Pacheco chegou em casa no fim de uma bela quinta-feira com dois ingressos na mão e prometeu que iríamos ao jogo.

Havia dias que eu não tinha febre, mas, sei lá se a excitação mexeu demais comigo, fato é que na sexta-feira amanheci febril.

Assim foi durante todo o dia, 38, 39 graus de febre, e, quando o tio Pacheco chegou e soube, nem pestanejou: sentou-se ao meu lado e disse que era melhor esquecer o jogo, mas que de todo modo me faria uma surpresa no domingo. Desnecessário contar o tamanho da frustração, e, na verdade, não havia surpresa possível que me interessasse ou consolasse.

Passei o sábado bem jururu e fui acordado no domingo com o anúncio de que tinha uma surpresa para mim na sala.

Lavei o rosto, escovei os dentes, fui para a sala e dei de cara com um bando de gente que eu não sabia bem quem era.

Era o time do Fluminense!

Tio Pacheco havia conseguido levar o time do Flu à casa dele, para visitar o sobrinho doente.

Ganhei autógrafos do Castilho, do Pinheiro, do Telê Santana, do Escurinho, uma beleza!

Muitos anos depois, às vésperas da Copa de 82, perguntei a Telê se ele se lembrava do episódio, e ele disse que sim, vagamente. E, sempre que de alguma maneira divergíamos, ele me ameaçava: “Vou espalhar para todo mundo que você já sentou no meu colo”.

Mas foi em 1984 que essa história teve seu fecho de ouro.

Num programa de tv, com Castilho, o maior goleiro da história do Flu, e Telê, perguntei a eles, piscando o olho para Telê, se guardavam alguma lembrança de visitas a crianças doentes em excursões do Flu.

E Castilho imediatamente se virou para Telê e disse: “Sim, é claro. Você se lembra, Telê, de um menino paulista que fomos visitar na Bahia, estava com uma doença grave, bem fraquinho, acho até que morreu?”

Antes que Telê falasse qualquer coisa, eu disse a Castilho que o garoto era eu.

O velho e sensível goleiro se emocionou às lágrimas.

Foi a última vez que o vi.

Três anos depois, deprimido, Castilho suicidou-se.

Deixou saudade.

Extraído do livro “Meninos, eu vi”, de Juca Kfouri.

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A prefeitura de Ilhéus anunciou a prorrogação do prazo para que o contribuinte possa quitar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em cota única e obter o desconto de 20%. O novo prazo para quitar com desconto se encerra no dia 14 de maio.

Segundo a secretaria de Finanças, as chuvas das últimas semanas teriam prejudicado o cronograma de entrega dos boletos aos contribuintes. Quem ainda não recebeu o carnê, pode procurar o setor de Tributos, no térreo do Palácio Paranaguá, de segunda a sexta, das 12h às 18h.

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Começa na noite desta sexta-feira (30), o 3º Festival do Guaiamum, na Vila Juerana, litoral norte de Ilhéus. O evento é divulgado pela Secretaria de Turismo, cujo titular, Paulo Moreira, considera a programação da maior importância para destacar o potencial turístico e gastronômico do local.

O entendimento da relevância, no entanto, não implica em ajuda efetiva aos verdadeiros organizadores do festival. Na Vila, as reclamações contra a Setur são numerosas.

Segundo os diretores da Amorviju (Associação dos Moradores da Vila Juerana), a mudança na data do festival foi provocada pelo descumprimento de um compromisso da Setur de apoiar a atividade. Isso gerou prejuízos financeiros para comerciantes que já haviam preparado os estoques para receber  os visitantes.

Como o prometido apoio foi negado de última hora, a Amorviju também está tendo que se virar para pagar as bandas que vão animar a Juerana até domingo. A venda de camisas a R$ 20,00 (dá direito a cinco cervejas) é uma das formas que a turma arranjou para conseguir o dinheiro.

Até mesmo  limpeza das ruas e praça da vila, pintura de pontos de ônibus e postes e produção de faixas para divulgação estão sendo custeadas pela associação de moradores.

Segundo a Amorviju, nessa parceria eles estão entrando com tudo e a Prefeitura somente com a pose na foto.

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A falta de fiscalização é apontada como a causa de um grave desrespeito que se comete contra o direito de ir e vir em Ilhéus. Em várias partes da cidade, conforme denuncia o blog Notícias em Trânsito, comerciantes utilizam a calçada como depósito de mercadorias, obrigando os caminhantes a desviar para a rua.

Segundo o blog, os responsáveis pelo abuso nunca são multados. Normalmente a coisa entre fiscais e infratores é resolvida “na base da conversa”.

Com a ocupação dos passeios com mercadorias, pedestre não tem vez
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Mal-iluminado, ruas esburacadas, terrenos baldios cheios de mato, tudo isso em um bairro predominantemente de classe média alta. É assim o Jardim Pontal, situado próximo de um dos maiores cartões postais de Ilhéus (a Baía do Pontal) e um dos endereços preferidos por assaltantes e arrombadores.

A situação foge de tal forma ao controle das autoridades, que alguns moradores resolveram “jogar a toalha”. Ou seja, mudaram-se do bairro após ter a casa arrombada quatro, cinco vezes.

Na madrugada desta terça-feira, 27, nova demonstração de que naquela comunidade a bandidagem fala mais alto. Por volta das 2 horas da madrugada, a moradora de um  prédio acordou com o som de um alarme. Foi até a janela do quarto e viu um homem correndo pela rua com uma sacola na mão. Em seguida, desceu até a garagem e descobriu três carros arrombados e outro com tentativa de arrombamento.

Pouco depois, moradores de um prédio vizinho informavam que sua garagem também havia sido invadida, com dois carros arrombados. Uma das vítimas lamenta e protesta: “quero mostrar a minha indignação como cidadã ilheense com a falta de segurança que estamos vivendo  e o abandono do Jardim Pontal. Meus impostos estão em dia, mas a minha segurança…”.

Algumas das cenas que os moradores viram ao descer à garagem do prédio
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Vista da casa dos Marinho em Itacaré (Foto BN).

Setores do empresariado baiano apontam interesse nada ecológico da Rede Globo para produzir matéria contrária ao projeto Porto Sul (foi veiculada na edição deste domingo do Fantástico).

A versão é de que a reportagem foi pautada pelo empresário Roberto Irineu Marinho, que possui uma mansão em Itacaré, por sinal construída irregularmente, em área de falésias.

Dizem os baianos que a preocupação do poderoso homem da Globo é que o Terminal Marítimo da Ponta da Tulha, apesar de ficar a quilômetros da propriedade dele, irá comprometer a paisagem que o homem descortina do palacete.

As informações são do Bahia Notícias.

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O público que compareceu ao Harmonia Beach, em Ilhéus, lamentou o tratamento dispensado pela organização a quem pagou caro por um camarote. De acordo com as “vítimas”, o evento nem bem havia começado e já faltava de tudo. O ingresso para o camarote custou entre R$ 100,00 e R$ 200,00.

“Eles tratavam o Harmonia Beach como um acontecimento. De fato, foi um acontecimento… desastrado”, protesta um leitor.  O evento aconteceu ao final da tarde de ontem, no Hotel Jardim Atlântico, zona sul de Ilhéus.

As atrações principais do evento (Tatau, Harmonia e Lordão) ainda não tinham subido ao palco e boa parte dos fãs que compraram ingresso para camarote já tinha ido embora, em protesto contra a desorganização. “O show mal havia começado e nem bebida havia mais, sem contar que o show começou tarde”.

O público protestou contra o tratamento recebido e a organização deslocou quase toda a segurança para a “área vip” para “garantir a ordem”.  Pra completar, Tatau deixou de se apresentar por falta de pagamento.

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O advogado Senildo Paulino integrou-se à equipe de educação da prefeitura de Ilhéus já faz alguns dias. O município sonha em adotar a gestão plena da educação e Senildo coordenará esse processo. Com experiências em educação popular e ex-coordenador do programa Integrar no estado, ele diz que dois dos ganhos para o sistema educacional com a gestão plena é a “maior clareza na aplicação dos recursos e aprimorar os mecanismos de controle social na área de ensino”.

Com a plena, os recursos vão diretamente para conta específica da educação. Hoje, embora seja verba carimbada, os recursos da educação vão direto para o tesouro municipal. Assim, a depender do gestor, sua aplicação pode ter outro destino. A mudança também propicia o aprimoramento de mecanismos de controle, com a criação de departamentos de auditoria e licitação, por exemplo.

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ONGs contrárias ao projeto intermodal Porto Sul vão entregar um manifesto à nova ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O projeto é defendido pelos governos federal, estadual e municipal e prevê investimentos totais de R$ 6 bilhões.

Izabella é nova no cargo. Entrou em lugar de Carlos Minc, que deu tchau para disputar a reeleição à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O teste para ‘Iza’ é dureza, como diz Sônia Raci.

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Vista aérea da Ponta da Tulha, no litoral norte ilheense (foto Catucadas)

A disputa em torno do belíssimo litoral norte ilheense, chegando até Serra Grande (Uruçuca) e Serra do Conduru (Ilhéus,Uruçuca e Itacaré), provoca debates quentes.

De um lado, os arautos do desenvolvimento, que admitem alguma perda ambiental, diante de um benefício mais expressivo para a economia da região. Do outro, gente que se afirma ambientalista, mas tem uma postura estranha: não defende necessariamente a preservação, mas repele investimentos que não tenham a ver com o setor hoteleiro.

Há informações de que um grande campo de golfe, cuja construção resultaria no desmatamento de 280 hectares de restingas, conta com o apoio (ou o silêncio) de um grande número desses ambientalistas. Já o Terminal Marítimo da Ponta da Tulha enfrenta forte resistência dos “verdes”.

Esse estranho tipo de ecologista conta com apoio pesado, em termos financeiros. De figuras, por exemplo, como o empresário Guilherme Leal, sócio da empresa de cosméticos Natura e possível candidato a vice-presidente na futura chapa de Marina Silva (PV).

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Curtir a noite nesse cenário… Não tem preço

Para muitos ilheenses, a semana “útil” acabou nesta terça-feira, 20 de abril. A partir desta quarta, Dia de Tiradentes, terá início um longo feriadão de cinco dias, coisa para vida mansa nenhum botar defeito.

Oficialmente, a quinta-feira será normal, o comércio vai funcionar, assim como os bancos e repartições públicas. Ocorre que logo na sequência (dia 23), virá o feriado de São Jorge, padroeiro da cidade. Aí fecha tudo de novo.

Tudo indica, portanto, que a quinta-feira, “ensanduichada” entre duas datas comemorativas, será um feriado não-declarado, com a cidade funcionando em ponto morto. Exceto barzinhos, restaurantes e cabanas de praia, que devem se dar bem no período.