Tempo de leitura: 2 minutos

Mosquito da denguePor meio da assessoria de comunicação, o secretário da Saúde de Itabuna, Plínio Adry, informou ao PIMENTA que o LIRAa feito na semana passada detectou que o município está com índice de infestação bastante alto (21,76%), mas abaixo do percentual histórico registrado em dezembro passado (27,5%).
O percentual também fica abaixo dos 27,1% aferido em janeiro do ano passado.
Os bairros com mais altos índices de presença de larvas do mosquito da dengue são, de acordo com o levantamento feito pela secretaria, o Daniel Gomes, com 47,83%, Pedro Jerônimo (46,21), Maria Pinheiro e Novo Fonseca (ambos com 45,71%) e Alto Maron (16%).
O levantamento não detectou presença de larvas em locais que, historicamente, apresentam índices consideráveis, a exemplo do Bairro Góes Calmon. Outra localidade foi o centro comercial.
Afora estes bairros, os percentuais mais baixos foram registrados no Loteamento Nossa Senhora das Graças (8,57%), Castália (9,52%), Jardim Grapiúna (9,67%), Parque Boa Vista (9,75%) e Corbiniano Freire (10%).
O blog questionou a autoridade em saúde o motivo da queda no percentual de infestação mesmo Itabuna enfrentando chuvas alternadas com sol forte e tendo aumento do número de casos de dengue.
A resposta: um combinado de fatores pode ter ajudado na redução (áreas onde houve forte redução da quantidade de focos de larvas do mosquito e eficiência do larvicida que está sendo aplicado), além do levantamento ser uma pequena amostragem e, por isso mesmo, ter margem de erro alta.
Atualização às 13h51min – Os dados passam por revisão. O índice de infestação predial deve ficar acima dos 23%.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Mosquito da dengueA Secretaria de Saúde de Itabuna fez mais um Levantamento de Índices Rápidos de Aedes aegypti (LIRAa) no final da semana passada. A expectativa era para números superiores aos 27,5% registrados no início de dezembro.
Os dados devem ser conhecidos divulgados, oficialmente, até a próxima quarta (5).
O percentual de imóveis infestados por larvas do mosquito da dengue em dezembro era mais de 26 vezes superior ao aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O caso de dengue hemorrágica, há duas semanas, despertou a atenção de autoridades no município.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Índice de infestação bate 16,3% em junho

Tinham razão os agentes de combate a endemias que foram às ruas na última quinta-feira, 17, protestar contra os baixos salários e a falta de condições de trabalho. Ontem, o Departamento de Vigilância à Saúde concluiu o segundo ciclo de visitas de combate aos focos de mosquito da dengue.

O que se apurou é preocupante: a cidade novamente registra altos índices de infestação da dengue. Mesmo após a troca do larvicida usado no combate ao Aedes aegypti, a infestação atingiu 16,3% neste segundo ciclo, encerrado na última sexta, 18.

É quase o dobro do percentual registrado em 2009, quando o município sofreu a sua maior epidemia. Naquele período, foram 15 mil casos de pessoas atingidas pela dengue e nove óbitos.

Os agentes de combate a endemias reclamam que estão indo a campo sem apoio necessário. Dos 12 veículos enviados pelo governo federal para as ações contra a dengue, afirma um agente, apenas três são usados neste trabalho.

Outra situação considerada absurda é que só 30 dos 109 novos agentes exercem a função. Os demais ou foram desviados para outras áreas ou seriam parentes de Gasparzinho, o fantasminha camarada.