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Jogada no Youtube, esta imagem leva mais ingredientes à polêmica proposta de cobertura (encapsulamento) do canal Lava-pés, da Avenida Amélia Amado, em Itabuna. Na segunda-feira, o Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá) negou à prefeitura de Itabuna autorização para cobrir e impermeabilizar o leito do canal. O Ingá acredita que a cobertura do córrego aumentará ainda mais o ‘estrago’ que uma inundação pode causar na área central do município.

A imagem foi enviada pelo leitor Lucas Freire.

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Ingá explica embargo de obra na Amélia Amado.

O coordenador de outorga do Instituto de Gestão das Águas e do Clima (Ingá), Gustavo Penedo, entrou na polêmica sobre a cobertura do canal Lava-pés, da Avenida Amélia Amado, em Itabuna, obra orçada em mais de R$ 12 milhões.

O Ingá negou à prefeitura a autorização (outorga) para cobertura do canal. Segundo Penedo, não há argumentação técnica que justifique a obra da forma pretendida pela prefeitura.

Penedo diz que é necessária a elaboração de novo estudo de macrodrenagem que contemple, principalmente, “seção em contorno aberto e de leito natural”.

Na avaliação do diretor-geral do Ingá, Júlio Rocha, a cobertura do canal e a sua impermeabilização representam grandes riscos de inundações.

O canal tem extensão 1.356 metros e o projeto da prefeitura prevê cobrir, com concreto, um trecho de 1.180 metros, além de impermeabilizar o leito.

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O projeto de reurbanização da avenida Amélia Amado, que prevê o encapsulamento do canal Lava-pés, terá de ser refeito pela equipe de Sir Fernando Vita, secretário municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur).

A cobertura quase completa do canal poderia provocar inundações na região central de Itabuna, caso o projeto seja executado. Quem negou outorga à obra foi o Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá).

O estudo revela que o Lava-pés teria vazão máxima de 52.220 litros por segundo, superior ao permitido para canais revestidos em concreto (teme-se replay, por aqui, do que já acontece em São Paulo). É mais um pepino para a turma de Azevedo descascar. As informações são da coluna Tempo Presente, d´A Tarde.