Rodrigo Zaché apresenta instalações de aterro a visitantes
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A CVR Costa do Cacau, responsável pela gestão de um aterro sanitário privado em Ilhéus, recebeu a visita de representantes da sociedade civil organizada, que conheceram as instalações e os serviços da empresa.

Integraram a comitiva o presidente da Agência de Desenvolvimento Regional Sul da Bahia (ADR) e do Instituto Arapyaú, Ricardo Gomes; a presidente do Instituto Nossa Ilhéus, Maria do Socorro Mendonça; e a gerente regional do Sebrae, Claudiana Figueiredo.

Para Ricardo Gomes, a CVR usa tecnologia avançada e contribui para o crescimento sustentável da região. “Eliminar os lixões não é apenas uma estratégia sanitária, mas também está vinculada ao desenvolvimento econômico”, acrescentou.

Grupo ressalta contribuição socioambiental de empreendimento

Também participaram da visita o ex-vice-prefeito de Ilhéus José Nazal (Rede); o coordenador do Projeto Rio Cachoeira; Adson Franco; e a inspetora do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, Dayse Azevedo. O diretor comercial da CVR, Rodrigo Zaché, recepcionou o grupo.

Dayse Azevedo ressaltou os benefícios do aterro para a região. “A estrutura da CVR atende às demandas regionais, com impactos positivos no planejamento urbano e na melhoria das condições de vida da população”.

RECICLA COARACI

Gestores de Coaraci em visita à CVR

A CVR Costa do Cacau também recebeu a visita de representantes da Prefeitura de Coaraci. Segundo o diretor de Meio Ambiente do município, Danilo Neri dos Santos, a empresa será parceira do Projeto Recicla Coaraci, que implantar o serviço municipal de coletiva seletiva de resíduos sólidos.

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A Agência de Desenvolvimento Regional Sul da Bahia (ADR) lançou o documento Educação, Cacau e Turismo, que reúne propostas de ação para o Governo do Estado no Território Litoral Sul, com metas para o período 2023-2026. O lançamento reuniu representantes das instituições que compõem o conselho gestor da agência, nesta quinta-feira (11), em solenidade no Campus Jorge Amado, da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Ilhéus.

Ao PIMENTA, a reitora Joana Guimarães explicou que a UFSB integra o conselho gestor da agência e colaborou desde o início para a sua concepção e concretização.

“Esse evento traz, exatamente, a perspectiva da transformação da agência numa realidade: ela existe, está aqui e já começou a atuar no território”, acrescentou a reitora, antes de subir ao palco da cerimônia para ler a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito, gesto que seria repetido pelo reitor Alessandro Fernandes de Santana, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), que também faz parte de todo o projeto da ADR.

Claudiana Figueiredo fala no lançamento de propostas da ADR || Foto Pimenta

A coordenadora regional do Sebrae, Claudiana Figueiredo, disse à reportagem que a ADR é fruto de discussões iniciadas em 2016, no âmbito do Programa Líder. Agora, os esforços do grupo de trabalho se voltam para a interlocução política, dirigindo-se aos candidatos ao Governo da Bahia. “Para que a agência consiga implementar os projetos e planos contidos nessa discussão, é necessário que a gente tenha participação ativa do poder público”, resumiu.

EDUCAÇÃO

Presidente interino da ADR, Ricardo Gomes explicou que as propostas para o Litoral Sul se concentraram nos temas Educação, Cacau e Turismo, mas eles não encerram o debate do desenvolvimento regional, antes lhe dão um ponto de partida conectado com as vocações do território.

Ricardo Gomes: documento da ADR é ponto de partida || Foto Pimenta

O documento da agência aponta que, em 2019, a Bahia ficou nas últimas posições do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ocupando o 22º lugar no ensino fundamental 1, o 24º no ensino fundamental 2 e o 25º no ensino médio.

Para superar essa realidade, segundo o documento, o estado deve aprimorar seu regime de colaboração com os municípios; reformular e customizar a educação básica; e expandir a oferta de ensino integral de 4,3% para 50% da rede até 2026. Também propõe a criação de um programa estadual de primeira infância e a transversalidade no ensino profissionalizante.

Com isso, a agência estima que a rede de ensino público da Bahia saltará para as 15 primeiras posições em todos os níveis de ensino e aumentará em, pelo menos, 20% a taxa de conclusão do ensino médio até os 19 anos.

CACAU

Segundo o diagnóstico da agência, no Litoral Sul, 69 mil famílias vivem, de forma direta e indireta, da produção cacaueira, com renda média mensal de apenas R$ 1.440,00. Já a produtividade média anual da lavoura é de 270 quilos por hectare, enquanto o Produto Interno Bruto primário da cadeia do cacau é de R$ 1,7 bilhão.

O documento que será entregue aos candidatos a governador aponta três eixos prioritários de atuação: políticas públicas estruturantes para o fortalecimento da cadeia cacau-chocolate; acesso a crédito e assistência técnica de qualidade; e posicionamento da marca do cacau da Bahia.

Os impactos dessas medidas devem elevar em 30% a renda média daquelas 69 mil famílias e em 95% a produtividade média da lavoura, chegando a 525 quilos por hectare ao ano. A agência também prevê incremento de R$ 2,7 bilhão ao ano na receita tributária estadual e aumento de R$ 1,6 bilhão no valor bruto da produção dos segmentos ligados à cacauicultura.

TURISMO

Já as ações do governo baiano para o turismo regional, na avaliação da ADR, deve ter como prioridades o investimento em infraestrutura básica e turística; a preservação e recuperação do patrimônio histórico, cultural e natural; a qualificação da mão de obra; e o uso eficiente das tecnologias da informação.

Essas iniciativas devem resultar no aumento do fluxo e da permanência de turistas no Litoral Sul, bem como no incremento do gasto médio por visitante. Também é esperada a elevação da arrecadação tributária das chamadas ACTs, sigla para Atividades Características do Turismo.

Além da UFSB e da UESC, integram o conselho gestor da Agência de Desenvolvimento Sul da Bahia o Sebrae; o Instituto Arapyaú; o Instituto Humanize; o Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia; a Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste Baiano (Amurc); e o Movimento Sul da Bahia Global. Clique aqui para ver a íntegra das propostas aos candidatos ao Governo da Bahia.

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O Instituto Arapyaú está com inscrições aberta para a vaga de analista de projetos de educação sênior, no Programa Bahia, com atuação em Ilhéus, no sul do estado. Conforme a entidade, é desejável que o(a) candidato(a) tenha formação superior e pós-graduação nas áreas de educação e/ou gestão pública.

São requisitos para o emprego experiência na área de educação; capacidade de planejamento, elaboração, análise e avaliação de projetos; articulação com organizações, setor público, comunidade e parceiros; domínio do pacote Office; Inglês avançado; e disponibilidade para viagem.

Além da remuneração básica, o cargo oferece assistência médica, seguro de vida e vale-alimentação. Interessados(as) devem enviar currículo para [email protected] até o dia 10 de julho. Confira mais informações no descritivo da vaga.

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O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) tem mais de 10 linhas de crédito para pequenos produtores de cacau, com financiamentos de até R$ 400 mil. Com taxas de juros que variam de 0,5% a 4,5% ao ano, o programa fomenta a produção agrícola familiar. No entanto, muitos produtores deixam de obter o benefício por causa da complexidade da operação.

“Percebemos que, muitas vezes, o pequeno produtor de cacau tem a sua produção limitada pela falta de recursos. E um dos grandes entraves é a falta de informação sobre o acesso ao crédito rural”, explica a economista Grazielle Cardoso, analista sênior do Programa de Desenvolvimento Territorial do Sul da Bahia, do Instituto Arapyaú.

Para descomplicar esse processo, a Fundação Solidaridad e o Instituto Arapyaú desenvolveram o Guia para Agricultura Familiar – Crédito Público para o Cacau. Composto por um guia digital e dois vídeos ilustrativos – “Pronaf: o que é?” e “Pronaf: como acessá-lo?” –, o material está disponível gratuitamente nos websites e canais do Instituto Arapyaú, da Fundação Solidaridad e da Ceplac.

“O guia surge como demanda de alguns grupos que atuam na cadeia produtiva do cacau no Brasil – Plataforma Transamazônica, Grupo Brasil do South-South Knowledge Exchange (SSKE) Program for Sustainable Cocoa e Grupo de Trabalho de Crédito da Câmara Setorial do Cacau (MAPA) – e contou com a contribuição desses coletivos para sua construção”, relata Mariana Pereira, gerente de Programas da Fundação Solidaridad.

Além de explicar em linguagem acessível o que é o Pronaf e quem pode se beneficiar dele, o guia Crédito Público para o Cacau detalha as principais linhas de crédito, os requisitos para acessá-las e os documentos necessários para que o produtor consiga elaborar com sucesso um projeto de financiamento.

Todo agricultor familiar que possuir um Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) ou uma Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAF) ativa pode aderir ao programa. Entre as linhas especiais do programa estão o Pronaf Mulher, o Pronaf Jovem e a linha Pessoa Jurídica, direcionada a cooperativas e associações.

Cada hectare de cabruca estoca 66 toneladas de carbono, segundo estudo
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Já era sabido que a cabruca, sistema agroflorestal de cultivo de cacau em que as árvores nativas da Mata Atlântica são usadas para fornecer sombra aos cacaueiros, tem alto potencial de estocar carbono. No entanto, um estudo inédito buscou compreender a correlação entre a produtividade do cacau, o sombreamento e o estoque de carbono presente nas 17 propriedades estudadas.

A pesquisa é resultado de parceria entre a Universidade Estadual de Santa Cruz, o Instituto Arapyaú, a Dengo Chocolates e o World Resources Institute (WRI). O trabalho foi tocado pelo Laboratório de Ecologia Aplicada à Conservação, da Uesc.

Os pesquisadores doutores Larissa Rocha Santos, Deborah Faria, Marina Figueiredo, Eduardo Assad e Camila Estevam concluíram que, na média, a flora da cabruca retém 60% do estoque de carbono do sistema agroflorestal, demonstrando seu potencial mitigador.

O estudo também indica que há uma forte tendência de sinergia entre as principais variáveis de interesse. Ou seja, o sombreamento tem correlação com o estoque de carbono do sistema, devido à maior presença de biomassa.

NÚMEROS DA CONSERVAÇÃO

O trabalho traduziu em números o quanto essa relação sinergética ajuda a mitigar as mudanças climáticas, mensurando o estoque de carbono nas propriedades que utilizam esse sistema agroflorestal. A cabruca é capaz de estocar, em média, 66 toneladas de carbono por hectare.

“O estudo ainda não faz essa comparação, mas estimamos que isso seja quase o dobro da quantidade encontrada no cultivo do cacau a pleno sol, que é de 35,6 toneladas”, explica Camila Estevam, bióloga consultora e uma das responsáveis pela pesquisa.

Os dados sobre o carbono estocado abrem caminho para a estruturação de pagamento por serviço ambiental, o que também estimula proprietários rurais a conservar as áreas de Mata Atlântica.

Rubens, Fabio e Edvaldo, agricultores de Ibirapitanga || AnaLee
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Dois anos após o início das atividades, a Muká, plataforma de fortalecimento da agricultura camponesa e agroecológica, apresenta dados de avaliações dos beneficiários no relatório “Do solo ao prato”. Correalizada pela Tabôa Fortalecimento Comunitário, Rede de Agroecologia Povos da Mata e Instituto Ibi de Agroecologia (Ibiá), a plataforma acompanha, até o momento, a produção de 232 agricultores na Bahia, além da criação e legalização de 20 agroindústrias e a concessão de crédito para 134 produtores individuais ou grupos, totalizando R$ 893 mil concedidos.

A Muká aposta, também, na capacitação contínua da base produtiva – com cerca 780 produtores participantes das oficinas – e no acompanhamento técnico, o que é um diferencial para viabilizar a produção de alimentos produzidos sem agrotóxicos, assim como o cacau e o chocolate de qualidade.

RELATÓRIO DO PRIMEIRO BIÊNIO

Dados do relatório refletem o impacto na produção das famílias agricultoras acompanhadas pela plataforma. Um exemplo é o salto no número de produtores de cacau de qualidade de 17 para 44, resultado do financiamento de estruturas de beneficiamento de cacau por meio do crédito e, ao mesmo tempo, do acompanhamento técnico para uso da estrutura e comercialização.

Outro dado significativo é o volume de produção, que subiu de 477 arrobas em 2018 para 777 em 2020, apesar da produção geral deste último ano ter diminuído devido a fatores climáticos, como o excesso de chuva.

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Fazendas de cacau do sul da Bahia conseguem seguro do Inmet
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O Instituto Nacional de Meteorologia firmou a primeira apólice do Seguro de Índice Paramétrico SIM Inmet para os produtores de cacau do sul da Bahia. A ação tem como objetivo reduzir os impactos das alterações do clima na produção.

A primeira apólice do seguro paramétrico SIM Inmet vai cobrir a produção de cacau em três fazendas de Ilhéus, com 140 hectares, contra o excesso ou falta de chuvas entre 1º de agosto e 30 de setembro. O objetivo é evitar impactos como os ocorridos na região da costa do cacau entre 2014 e 2016, quando houve uma seca que acabou com cerca de 50 mil hectares produtivos.

O seguro paramétrico, é um seguro de índice, para a ocorrência de eventos naturais. É diferente do convencional, por não ser necessário haver um dano físico na propriedade rural, causado por um evento climático, para que o segurado tenha direito ao pagamento. Os nomes das fazendas não foram divulgados.

O segurado poderá ser ressarcido caso não tenha sido alcançado índices meteorológicos estabelecidos no contrato, como quantidade de chuva, velocidade e intensidade do vento, temperatura, número de dias de sol, ocorrência de geada, granizo, inundação e outros dados específicos para a região produtora.

A apólice conta com indicadores de sustentabilidade para financiar o pagamento do prêmio do seguro com crédito de carbono – uma espécie de respaldo que o seguro dá para que os cacauicultores permaneçam na atividade e a floresta não seja desmatada para outros usos. A estrutura dos seguros também contou com uma parcela do benefício proveniente do Programa de Subvenção Rural – PSR.

Luciano Veiga, da Amurc, e Ricardo Gomes, do Território de Desenvolvimento, com as máscaras face shields
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O Instituto Arapyaú fez a entrega de mais uma doação do projeto Grupo de Apoio aos Médicos e Agentes de Saúde (Gama). Desta vez, foram produzidos mil equipamentos de proteção facial (face shields). Eles serão distribuídos para as equipes de Vigilância Sanitária, das prefeituras e hospitais dos seis municípios da Costa do Cacau – Itacaré, Uruçuca, Ilhéus, Itabuna, Una e Canavieiras. A entrega teve o apoio da Associação dos Municípios da Região Cacaueira da Bahia (Amurc).

Em maio, o Arapyaú já havia apoiado o projeto Gama com a doação de duas mil face shields para o município de Santarém (PA). Desde o começo da crise da Covid-19 no Brasil, o Instituto reforçou seu compromisso com a sociedade e vem atuando ativamente em uma série de ações de combate à pandemia, especialmente nas regiões em que atua regularmente com seus programas.

Na Bahia, o Instituto Arapyaú trabalha com o programa Desenvolvimento Territorial do Sul da Bahia. Por meio dele, e com o apoio de uma rede de parceiros, atua em áreas centrais para a sustentabilidade, a exemplo do desenvolvimento econômico, da gestão pública, da educação e do empreendedorismo comunitário.