Sede regional da Ceplac, na Ilhéus-Itabuna, onde também funciona campus Jorge Amado || Foto José Nazal
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Os comandos da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e da Ceplac praticamente selaram uma espécie de extensão do acordo de cooperação em que o órgão da lavoura cacaueira irá transferir nova área para a instituição de ensino superior.

A localização do terreno a ser transferido ainda não foi divulgada. O tamanho da área em questão deverá ficar entre 30 e 50 hectares, conforme ouvido pelo PIMENTA.

Desde 2022, o campus Jorge Amado funciona em área de 37 hectares em terreno transferido pela Ceplac para a UFSB, na sede regional, na Rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415), em Ilhéus.

A primeira transferência – que permitiu a construção do campus sustentável – ocorreu ainda em 2015, como obra e esforços comuns de Juvenal Maynart, então superintendente regional da Ceplac, e do então reitor da UFSB, Naomar Oliveira, e sua vice-reitora Joana Guimarães, hoje reitora reeleita.

A cessão de mais terreno para a UFSB é vista como positiva, principalmente devido à perda de orçamento por parte da Ceplac e redução acelerada do seu quadro de pesquisadores e técnicos, além do sucateamento de sua estrutura e equipamentos.

Reitoria da UFSB no Centro de Itabuna || Foto PIMENTA
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A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) obteve conceito máximo ao ser avaliada no processo de recredenciamento pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educação (MEC). A inspeção de técnicos do Inep foi feita nos dias 5, 6 e 7 de junho.

No processo de recredenciamento são analisados ensino, pesquisa, extensão, inovação, internacionalização, responsabilidade social, gestão da instituição, corpo docente, planejamento, avaliação e desenvolvimento institucional, infraestrutura e políticas acadêmicas. “É muito simbólico termos tido uma nota máxima exatamente quando estamos completando 10 anos. Isso reflete o trabalho que nós temos desenvolvido”, disse a reitora da UFSB, Joana Guimarães.

Panorâmica do Campus Jorge Amado, da UFSB, em Ilhéus

O procurador da UFSB, Anderson Aquino, que coordenou o processo de recredenciamento, lembra das dificuldades iniciais, quando a Universidade foi criada sem estrutura prévia e hoje obteve nota máxima “numa avaliação com tantos critérios” e isso, acrescenta, atesta a qualidade dos serviços prestados pela instituição. “Esta nota é resultado de um esforço coletivo e demonstra como estamos comprometidos com a construção de uma universidade mais forte”.

INÍCIO NUMA SALA DA AMURC

Joana: superação e foco para consolidar federal sul-baiana || Foto PIMENTA

A reitora Joana Guimarães recorre ao passado para lembrar que as atividades foram iniciadas numa sala emprestada pela Amurc, na gestão de Lenildo Santana. “Foi ali que a universidade nasceu. Hoje, quando olhamos para trás, vemos um campus inaugurado em Ilhéus, uma reitoria em pleno centro da cidade de Itabuna, um novo campus em Teixeira de Freitas. Ampliamos significativamente os nossos espaços, nossos laboratórios e a nossa infraestrutura em Porto Seguro”, reflete a reitora.

Ato de fundação da UFSB em setembro de 2013 || Foto PIMENTA/Arquivo

Obter nota máxima em avaliações do MEC não é novidade para a instituição. Antes do conceito 5 na avaliação da sua estrutura geral, a UFSB já havia obtido, pela segunda vez, nota máxima no Índice Geral de Cursos (IGC). “Apesar de termos nota máxima, ainda temos muito trabalho para consolidar essa universidade”, completa a reitora.

Juvenal pede demissão após prefeito confirmar reabertura do comércio
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Levi Vasconcelos | A Tarde

Já pensou num núcleo acadêmico que já começa exalando conhecimento pela própria estrutura física do prédio? A energia é 100% fotovoltaica, e a água, mesmo a despejada nas descargas dos vasos sanitários, também 100% tratada e reaproveitável, ventilação toda ela também natural.

O tal núcleo vai começar a funcionar oficialmente hoje. É o Centro de Ciências e Engenharia Agroflorestais da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), área que fica no campus Jorge Amado, pertinho da sede da Ceplac, que custou R$ 61 milhões.

Joana: campus é marco em sustentabilidade

A inauguração está marcada para as 14h30 com a presença do ministro da Educação, Victor Godóy. A reitora Joana Angélica da Luz antecipa o tom:

— O que estamos inaugurando hoje é um marco na história das universidades federais de todo o Brasil.

Eritrina —A gênese do novo núcleo também tem uma história interessante. Nasceu da cabeça do professor Naomar Almeida, coisa de 12 anos atrás, quando ele era reitor e Juvenal Maynard o diretor da Ceplac.

Naomar entrou com o projeto e Juvenal com o ter reno, 34 hectares debaixo de intensas críticas dos ceplaqueanos detonando uma suposta dilapidação do patrimônio da Ceplac.

Juvenal: “dia mais feliz da minha vida”

Juvenal diz que a área da Ceplac no entorno da sede é de 740 hectares e os prédios projetados só fariam agilizar o conjunto do espaço. E ontem ele se dizia feliz.

— Amanhã (hoje) viverei um dos melhores dias da minha vida. Imagine você que já podemos fazer lá compensado com a eritrina, uma árvore exótica para sombrear o cacau para a qual não se via nenhuma utilidade. E isso é só o começo.

Ita e Marcos formam a Chapa 2 na disputa à reitoria da UFSB
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A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) escolherá, na próxima semana, quem comandará a instituição pelos próximos quatros anos. A reitora Joana Guimarães disputa a reeleição e tem como adversário o professor Marcos Bernardes. A votação será na segunda e na terça-feiras (7 e 8).

Marcos Bernardes diz que é preciso lutar pela excelência na gestão, “mas sempre nos marcos democráticos”. Ele reconhece conquistas na UFSB, porém observa que é preciso avançar.

– Nós estamos falando de uma universidade que abrange um território de diferentes características e particularidades, um território singular e plural. Precisamos olhar tudo isso com mais sensibilidade, avançar em práticas antirracistas, queremos um espaço de trabalho menos sexista, que abrace todos os gêneros e sexualidades, que seja inclusiva e que acolha os povos originários, quilombolas e populações tradicionais – afirma Bernardes.

Decana do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências, a exemplo de Marcos Bernardes, a candidata a vice-reitora da Chapa 2 reforça a necessidade de “olhar a UFSB como um todo”, escutando, dialogando com todas as linhas de pensamento.

– Estando dentro ou fora de sala de aula, temos que respeitar como um todo a comunidade acadêmica, não podemos tolerar gestos antidemocráticos dentro da universidade, assim como não podemos tolerar esses mesmos gestos no país. 2022 chegou para gente repensar não só que Brasil que queremos como também que Universidade queremos” conta Ita. 
A votação para escolha da nova reitoria da UFSB será online, pelo Sigeleições. 

Joana Guimarães é reitora da UFSB
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Séculos de exclusão e discriminação criaram a premissa do menor potencial. Frases como “Isso não é pra gente como nós”, “Nosso lugar é na cozinha”, entre outras, ouvidas de pessoas negras que estavam ao meu redor, acompanharam-me em grande parte da minha infância e adolescência. Mas eu me insurgi, resisti, reconfigurei a situação e cheguei até aqui. Porém, não foi fácil. E não é para nenhuma de nós.

 

Joana Guimarães

Desde que assumi o cargo de reitora na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), sempre me perguntam como é ser uma mulher negra ocupando um cargo em que tão poucas pessoas na minha condição estão presentes. Ao pensar sobre isso, vem à mente que a questão não é esse ou aquele cargo, mas a ocupação dos espaços de prestígio na sociedade que sempre foi algo de difícil alcance para pessoas negras. Estou na vida acadêmica como gestora desde 2006, quando assumi o cargo de diretora do campus da UFBA em Barreiras. Em 2011, fui para a vice-coordenação da Comissão de Implantação da UFSB. Em 2013, assumi a vice-reitoria dessa mesma universidade e, em 2018, o cargo de reitora, o qual exerço até aqui. Nessa trajetória, sempre fui a exceção que comprovava a regra do racismo.

Certamente a cor da pele define nossa posição na sociedade e como esta nos vê. Isso pode ser observado nas discussões sobre o desempenho dos cotistas na universidade. Havia e em certa medida ainda há uma preocupação com desempenho — fruto da concepção de que essas pessoas possuem dificuldades no aprendizado por conta da falta de exposição a elementos educacionais e culturais dominantes na nossa sociedade, tais como escolas renomadas, bons livros, cinema, teatro, museus — o que chamamos de capital cultural. Porém, não se levam em consideração as experiências comunitárias e culturais descentradas que também fazem com que, mesmo sem acesso a tudo isso, essa maioria minorizada desenvolva vivências que fazem com que não só tenham capacidade outras como a resiliência e um enorme potencial para agarrar as oportunidades que surgem à frente. Uma espécie de rebeldia contra a subalternidade determinada historicamente. Aliado ao fato de que pessoas negras devem estar onde estão porque esse é o seu lugar na sociedade — construiu-se a premissa dominante de que elas têm menor potencial que pessoas brancas.

No meu caso particular, quando adentrei esse mundo da gestão e, consequentemente, passei a ocupar cargos de destaque mesmo detendo todas as credenciais de uma egressa da Ivy League, não à toa, o racismo teimou em se rearticular em várias imagens de controle na tentativa de invisibilizar minha atuação como reitora e menoscabar a minha agência.

A intersecção entre racismo, machismo e pobreza inscreve, socialmente, as mulheres como pessoas com menor potencial para ocupar espaços de poder, sendo determinado a elas o cuidado com a família, com atividades relacionadas ao ambiente doméstico. Isso é, em grande medida, incorporado ao imaginário das próprias mulheres que, em muitos casos, se sentem culpadas ou impossibilitadas de investir na carreira, considerando que isso as afasta da sua função definida, historicamente, pela sociedade, que é a de cuidado com a família. Séculos de exclusão e discriminação criaram a premissa do menor potencial. Frases como “Isso não é pra gente como nós”, “Nosso lugar é na cozinha”, entre outras, ouvidas de pessoas negras que estavam ao meu redor, acompanharam-me em grande parte da minha infância e adolescência. Mas eu me insurgi, resisti, reconfigurei a situação e cheguei até aqui. Porém, não foi fácil. E não é para nenhuma de nós.

Essa breve reflexão conduz-me à resposta de que ocupar o cargo de reitora de uma universidade federal parece-me perfeitamente natural, em especial pelo fato de estar de volta, depois de 40 anos, à terra onde nasci e vivi a minha infância e parte da adolescência, onde tenho raízes familiares. Tudo isso faz com que eu tenha profunda relação com a região e compreenda a importância de uma instituição como a Universidade Federal do Sul da Bahia. Importante por saber o que teria significado para a vida de muitos dos meus colegas dos primeiros anos de estudo a existência de uma universidade pública na região, o quanto isso lhes teria impactado a vida. Além do impacto pessoal, há ainda o aspecto do desenvolvimento regional, com a possibilidade de construção de projetos de interesse da sociedade em todas as áreas do conhecimento, o que almejamos aqui na UFSB.

Para finalizar, deixo aqui o testemunho de que me sinto acolhida pelos colegas reitores e reitoras das universidades federais, por meio da Andifes, que, neste momento de dificuldade econômica, política e sanitária pelo qual passa o Brasil, agravado pelas enchentes no sul e extremo-sul da Bahia, tem se colocado firmemente numa rede de apoio, solidariedade e troca de experiências que muito tem nos ajudado a atravessar essa difícil conjuntura.

Joana Guimarães é reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

Reitora reclama de perda de R$ 7 bilhões nas universidades federais
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A reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Joana Angélica Guimarães, lamentou, nesta sexta-feira (7), o descaso do governo com as universidades federais brasileiras, que deveriam receber neste ano, em valores corrigidos, pelo menos R$ 11 bilhões. No entanto, o Orçamento da União prevê o envio de apenas R$ 4 bilhões.

Joana Guimarães observa que o valor é quase metade da quantia repassada em 2014, quando as universidades federais receberam R$ 7,5 bilhões. ” Então a situação é bastante crítica. Todas as universidades estão extremamente preocupadas como chegarão ao final do ano com esse orçamento (de R$ 4 bilhões). Temos feito ações buscando sensibilizar várias pessoas no Parlamento”, relata a professora, em vídeo publicado na página da UFSB.

A reitora afirma que hoje já há um déficit de R$ 1 bilhão em relação a 2020. “Ontem (quinta-feira (6), nós, reitores de todas as universidades federais, tivemos uma reunião com o secretário-executivo do Ministério da Educação (Victor Godoy Veiga) para tratarmos dessa questão financeira e qual saída teremos para que não comprometamos as nossas universidades nos seus funcionamentos”.

UFBS possui campi em Itabuna, no sul da Bahia, Porto Seguro e Teixeira de Freitas, no extremo-sul do estado. A reitoria fica em Itabuna, onde está sendo construído um campus. Já a sede da reitoria funcionará no centro da cidade, no prédio do antigo Fórum Ruy Barbosa, que está sendo reformado e deve ser inaugurado neste ano.

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O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, os prefeitos Mário Alexandre (Ilhéus) e Marcone Amaral (Itajuípe) e a reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Joana Guimarães, participarão, neste sábado (2), do programa Bom Dia Bahia, da Rádio Difusora de Itabuna AM-640. Eles discutirão os efeitos da pandemia do coronavírus no sul da Bahia e as estratégias governamentais para enfrentar este desafio.

O Bom Dia Bahia vai ouvir quais são as medidas até agora adotadas pelos Governos Federal e do Estado e pelas Prefeituras contra o coronavírus, um mês após o anúncio da pandemia no sul da Bahia. “Há uma grande preocupação quanto a um aumento no número de casos na região, por isso decidimos saber dessas autoridades quais as ações efetivas para a superação da atual crise”, disse Andirlei Nascimento, que apresenta o Bom Dia Bahia junto com Ederivaldo Benedito (Bené).

As entrevistas ocorrerão em ambiente online, via plataforma Zoom. O programa terá, ainda, a participação do médico cardiologista itabunense Jairo Xavier e do secretário-executivo da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-sul e Sudoeste da Bahia (Amurc), Luciano Veiga. Os ouvintes poderão interagir por meio do WhatsApp 73 98889-1909.

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Professora Joana Guimarães é nomeada reitora da UFSB

Seis meses e meio depois de ter vencido a eleição, a professora Joana Angélica Guimarães da Luz foi nomeada reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). A nomeação está publicada na edição desta quinta-feira (24) do Diário Oficial da União.
Joana Guimarães enfrentou Fabiana de Lima Peixoto, vencendo-a com 64,9% dos votos válidos em 8 de novembro do ano passado. A legislação determina envio de lista tríplice ao presidente da República, que define, entre os mais votados, o novo reitor. Michel Temer acabou nomeando a escolhida pela comunidade acadêmica. O mandato tem duração de quatro anos.
Embora ainda não estivesse nomeada, Joana já despachava como reitora em exercício há alguns meses. Ela substituiu o reitor pro tempore Naomar Almeida, que renunciou ao cargo cerca de dois meses antes do pleito em um processo tumultuado e com acusações ao grupo que assumiu a UFSB.
Campus e reitoria da UFSB em Itabuna, no sul da Bahia

A universidade sul-baiana tem campi em Porto Seguro, Teixeira de Freitas e Itabuna, onde fica a reitoria, e colégios universitários em vários municípios no sul e extremo-sul do Estado. Embora em ritmo lento, a reitoria e o novo campus Jorge Amado estão sendo construídos numa região limítrofe de Itabuna e Ilhéus, nos arredores da Ceplac.

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Joana Guimarães e Fabiana Peixoto disputam reitoria
Joana Guimarães e Fabiana Peixoto disputam reitoria

O clima na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) esquentou ainda mais, nos últimos dias. Na segunda e terça (6 e 7), a comunidade escolhe a nova reitora da unidade de ensino superior pela primeira vez em sua história.

A votação ocorre nos três campi – Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas. Na disputa, uma curiosidade: duas mulheres encabeçam chapas que têm homens como vices. Fundada em 2013, a UFSB teve reitor e vice-reitor pro tempore.

São candidatas Joana Guimarães, que ascendeu ao cargo de reitora em exercício depois de o professor Naomar Almeida renunciar ao posto de reitor pro tempore há pouco mais de um mês, e a professora Fabiana de Lima Peixoto.

“PÉ NO CHÃO”

Joana participa do processo de construção da universidade desde 2013, quando foi escolhida vice-reitora pro tempore. A ela, o ex-reitor atribui parte da trama que o levou à renúncia. Joana é a cabeça da chapa “Pé no Chão”, que tem o professor Francisco José Gomes Mesquita como candidato a vice-reitor.

“Nossa proposta alicerça-se no que poderíamos denominar de reconstrução “pé no chão” da UFSB. Quem entende de reconstrução, sabe que se deve manter em pé o que é sólido, o que sustenta a estrutura, fortalecendo o que pode colocá-la em risco”, frisa Joana em documento no qual expõe compromissos para o mandato.

“DIVERSIDADE E DIÁLOGO”

Do outro lado da contenda, está Fabiana de Lima Peixoto, professora adjunta da UFSB, campus Jorge Amado (Itabuna), e assessora da reitoria para assuntos do Complexos Integrados de Educação (CIE). Fabiana defende em sua proposta uma universidade federal “pública, de qualidade, popular e plural”. A Chapa “Diversidade, Diálogo e Bem Viver pela UFSB” tem como candidato a vice-reitor Robson da Silva Magalhães.

– A despeito das dificuldades do processo de implantação, nosso Projeto anisiano inspira a paisagem educacional no país e no mundo, o que amplia nossa responsabilidade de aprofundá-lo e defendê-lo. Nosso desafio é a construção coletiva de uma Universidade, a um só tempo, popular e de excelência no sul da Bahia, consolidando o que já foi implementado, mas também fazendo avançar em novas direções – aponta em documento.
Comunidade da UFSB vai às urnas para ajudar a escolher nova reitora
Comunidade da UFSB vai às urnas para ajudar a escolher nova reitora

LISTA

O resultado da votação e a lista com os nomes dos candidatos a reitores serão encaminhados para o Ministério da Educação. A nova reitora da UFSB deverá ser conhecida até o final de novembro. A escolha fica a critério do Governo Temer.
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Vice-reitora assume comando da UFSB com saída de Naomar
Joana assume UFSB após a saída de Naomar

Reitora em exercício da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), a professora Joana Guimarães emitiu comunicado oficial no qual informa que “as atividades permanecem normalmente na instituição” após a saída do reitor Naomar Almeida do cargo.

A exoneração, a pedido, foi tornada pública na última sexta (29), como noticiou o PIMENTA. Naomar já havia encaminhado carta de exoneração ao ministro da Educação, Mendonça Filho, dias antes da reunião do Conselho Universitário (Consuni) da UFSB.

Durante reunião do Consuni, na última sexta (29), Naomar citou planejamento para que a UFSB não sofresse descontinuidade com troca no comando da instituição. Ele também tornou pública uma carta na qual enumera as razões para deixar o cargo (confira em post abaixo).

Abaixo, confira o comunicado da reitora em exercício.

À comunidade da UFSB

Na última reunião extraordinária do Conselho Universitário – CONSUNI, ocorrida em 29 de setembro de 2017, fomos informados sobre o pedido de exoneração do Reitor da nossa universidade. Diante desse fato, na condição de vice-reitora no exercício do cargo de reitora, comunico a todos e todas que as atividades permanecem normalmente na instituição. Todas as decisões tomadas pelo Conselho Universitário serão devidamente encaminhadas e aquelas que ainda não foram deliberadas serão objeto de discussão nas próximas reuniões. Entre as ações urgentes destacam-se;

1) Encaminhamento do processo de colação de grau dos formandos 2017.2

2) Encaminhamento do processo de migração para o segundo ciclo

3) Encaminhamento do cronograma de escolha de dirigentes cuja resolução foi aprovada no último dia 18 de setembro, processo esse iniciado em 2016.

É importante salientar que todos os esses encaminhamentos tem como base o princípio da legalidade e legitimidade, o primeiro seguindo o que tem sido feito até aqui, onde o CONSUNI, como instância deliberativa máxima da instituição, tem legislado sobre todas as questões acadêmicas e administrativas, através de resoluções que tem regulado uma série de ações da instituição a exemplo da criação de cursos de primeiro, segundo e terceiro ciclo, estabelecimento de Políticas de Ações Afirmativas, Políticas de Sustentabilidade, só para citar algumas. O segundo a partir da constituição de um Conselho onde a ampla maioria dos seus membros foram eleitos por seus pares, seguindo a legislação vigente, passando pelo crivo da comunidade. Continuaremos a trabalhar com a inclusão através da ampliação e aprimoramento dos Colégios Universitários, da política de cotas, que deve ser ampliada e aprimorada. Por fim continuamos a seguir o caminho da universidade inclusiva e inovadora sem mudanças significativas que não passem por uma ampla discussão com a comunidade.

Itabuna, 02 de Outubro de 2017

Joana Angélica Guimarães da Luz 
Vice-Reitora no exercício do cargo de Reitora

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Reitor da UFSB, Naomar Almeida, explica detalhes do projeto (Foto Águido Ferreira).
Reitor da UFSB, Naomar Almeida, explica detalhes do projeto (Foto Águido Ferreira).

Domingos Matos
Representantes da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) começaram a discutir aspectos da parceria entre as duas instituições, especialmente em relação ao início das obras do campus Jorge Amado e do Parque Tecnológico do Sul da Bahia. O evento, realizado no auditório da Ceplac, serviu para apresentar as instalações do órgão aos novos professores da UFSB, assim como também para detalhar a parceria das duas instituições a representações do funcionalismo da Ceplac.
O professor Naomar Almeida, reitor da UFSB, observa que lei que criou a universidade trouxe algumas exigências, sendo a principal delas a de que a reitoria deverá ser no município de Itabuna. Com a doação de dois terrenos, pelos municípios de Itabuna e Ilhéus, e a parceria com a Ceplac, que garantiu, por exemplo, a cessão de uma área de 37 hectares, a UFSB já planeja o início das obras do campus Jorge Amado e do Parque Tecnológico para o próximo ano.
O reitor afirma que a escolha da área geográfica mais próxima à Ceplac é estratégica. Como determina a lei, a reitoria será construída em solo itabunense e o campus Jorge Amado vai utilizar as áreas doadas pelos dois municípios e se conectar com a estrutura existente no órgão, a exemplo dos laboratórios do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec).
– Na região existem muitos equipamentos de construção do conhecimento, que são agregados pela Ceplac, fundamentalmente. Isso representa um enorme potencial para a nossa universidade mais rapidamente começar produzir conhecimento e tecnologia e ajudar a redinamizar a região – define Naomar Almeida.
Já o superintendente da Ceplac, Juvenal Maynart, definiu a chegada da universidade nessa parceria com a Ceplac. “A UFSB nos ajudará no nosso processo de modernização, enquanto nós a ajudamos no processo de amadurecimento institucional. Em breve, essa região terá uma bela constelação, e poderá retomar, agora em bases sustentáveis, seu desenvolvimento, depois de mais de duas décadas de estagnação”.
INÍCIO DAS OBRAS
A vice-reitora Joana Angélica Guimarães afirma que o cronograma de construção do campus Jorge Amado se inicia a partir da contratação, nos próximos meses, das empresas que vão elaborar todos os projetos, até o fim do primeiro semestre de 2015. “Com todos os projetos prontos, vamos iniciar o processo licitatório para, ainda em 2015, no segundo semestre, iniciar as obras”.
A visita de terça-feira contou ainda com a participação do professor da faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Sérgio Erkeman, que será o responsável pelo projeto arquitetônico do campus Jorge Amado e dos demais campi da UFSB.
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Campus da Ufesba em Itabuna, onde funcionará reitoria da instituição (Foto Pimenta).
Campus da Ufesba em Itabuna, onde funcionará reitoria da instituição (Foto Pimenta).

A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) abre nesta quinta (27) o período de inscrições do concurso público para professor adjunto com dedicação exclusiva. São 28 vagas destinadas aos campi da nova universidade em Itabuna (onde funcionará a reitoria), Porto Seguro e Teixeira de Freitas.
As contratações são para nove áreas de conhecimento (clique e confira as áreas e vagas correspondentes). A remuneração inicial está fixada em R$ 8.049,77, sendo R$ 3.594,57 de salário e R$ 4.455,20 de retribuição por titulação de doutorado.
A inscrição deverá ser feita somente pela internet, no site (www.concursos.ufba.br), até cinco de maio e custa R$ 200,00. Os pedidos de isenção de taxa serão aceitos no período de 1º a 3 de abril.
CLIQUE E CONFIRA EDITAL
O concurso terá três etapas: prova escrita, prova de títulos e, por último, provas orais envolvendo didática e plano de trabalho acadêmico.  A prova escrita está prevista para 25 de maio. Já a prova de títulos, dia 28 de maio. As datas definidas para a terceira etapa são 30 e 31 de maio.
A instituição deve contratar, ainda, mais de 200 profissionais para as áreas administrativas, conforme entrevistas já concedidas pela vice-reitora da UFSB, Joana Guimarães.
INÍCIO DAS AULAS EM SETEMBRO
A previsão é de que as aulas sejam iniciadas na segunda semana de setembro. Os estudantes que desejam estudar na UFSB devem aguardar o período de inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre. Já no ano passado, o reitor Naomar Almeida divulgou nota informando que utilizaria o Sisu como método de entrada para os curso de graduação.