Fernando ligou a metralhadora contra Dr. Mangabeira e o ex-aliado Paulo Magalhães
Tempo de leitura: 2 minutos

O prefeito Fernando Gomes chamou de “doido” o pré-candidato a prefeito pelo PDT, Dr. Mangabeira, durante entrevista que concedeu ao Ponto de Vista, apresentado por Rosivaldo Pinheiro na Rádio Nacional. O apresentador questionou Fernando sobre o processo movido pelo PDT para que Mangabeira, segundo colocado na disputa em 2016, assuma a Prefeitura em seu lugar, já que Fernando teve os direitos políticos suspensos por três anos.

– Eu não respondo a doido. Esse processo [de suspensão dos direitos políticos por 3 anos] nem chegou a mim – disse Fernando em referência a Mangabeira.

A entrevista abordou temas espinhosos. Nela, Fernando chamou o vereador Babá Cearense (PSL) de “analfabeto” por ter acionado o Ministério Público Estadual (MP-BA) para exigir piso tátil na calçada da Beira-Rio e disse que a vereadora Charliane Sousa (PTB) não tem “equilíbrio” nem “autoridade” para ser prefeita de Itabuna.

Babá e Charliane também foram alvos das críticas do prefeito de Itabuna

“AGORA, FICA LÁ, PROCURANDO PROCESSO MEU NA JUSTIÇA”

Fernando também respondeu sobre o motivo da briga do prefeito com o deputado federal Paulo Magalhães (PSD). “O que aconteceu foi muito fácil. Não nasci para trair. Apoie ele, João Bacelar… Apoiei os dois, mas eu estava em desgaste político. Ele teve 504 votos [em Itabuna]. Aí, ele ficou zangado com a votação. O povo não votou. Vou fazer o quê? Queria 10 mil votos em Ilhéus, 10 mil votos em Itabuna. Ele deu dinheiro praqui? Nem ele nem ninguém. Ele saiu brigando com todo mundo [porque não conseguiu ser eleito]. Agora, fica lá, procurando processo meu [na Justiça]”, disse.

SANTA CASA E OS R$ 25 MILHÕES

Ainda na entrevista a Rosivaldo Pinheiro, Fernando Gomes disse que não vai pagar os R$ 25 milhões à Santa Casa de Misericórdia de Itabuna para a realização de cirurgias bariátricas. Assegurou que “nem se o presidente da República [Jair Bolsonaro] mandar”, ele repassa o valor à Santa Casa. Prefere, segundo ele, devolver o dinheiro ao Ministério da Saúde.