O Hospital de Base de Itabuna recebeu, nesta terça (7), 15 respiradores pulmonares enviados pelo Ministério da Saúde. Os respiradores serão destinados a ala exclusiva de atendimento aos pacientes com a Covid-19 do hospital municipal. Segundo o prefeito Fernando Gomes, os equipamentos foram enviados pelo Ministério da Saúde, após solicitação do deputado federal João Carlos Bacelar (Jonga Bacelar)
O prefeito Fernando Gomes agradeceu a doação. “Nesse momento tão difícil que estamos passando, só temos a agradecer esses 15 respiradores. Agradecer a Jonga pelo apoio e ao presidente Jair Bolsonaro por ter atendido nosso pedido de imediato”. O deputado disse que espera aumentar para o maior número possível de leitos de UTI no município. “Itabuna precisa desse apoio”, disse João Carlos Bacelar.
Rui Costa recebe, na Governadoria, a cúpula do PTN para oficializar o ingresso do partido na base. O governador fez questão de optar por um discurso em que a palavra diálogo é a mais citada.
O PTN apoiou a candidatura adversária na corrida ao Palácio de Ondina, mas Rui afirmou que, se convidou o partido para a base, é porque acredita na legenda. “Se eu convidei, é porque confio no PTN, nas pessoas que estão no PTN”, frisou.
O governador foi bastante aplaudido ao dizer que não haverá diferença de tratamento em relação aos demais integrantes da base. Com o PTN, Rui terá 11 partidos dando sustentação ao seu governo na Assembleia Legislativa. O novo membro da base governista rompeu com o grupo do prefeito ACM Neto, de Salvador.
Rui provocou o riso na plateia ao dar uma pausa nos cumprimentos ao presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT). “[Presidente], A base fica maior para você…”. Diante da pausa do governador, Nilo completou rápido. “Legislar!”. O público não conteve o riso. Nem Rui, que completou, perguntando:
– Por que que todo mundo tá rindo?
ALIANÇAS EM 2016
Prevendo dificuldades na base com as eleições municipais de 2016, o governador disse que “nossa base tem direito a pleitear crescer e colocar candidaturas”. E completou: “Se junções ocorrerem, será pelo diálogo”.
Para o deputado estadual João Carlos Bacelar (PTN), eleito federal em outubro passado, o partido seguiu as opções feitas pela Bahia nos últimos anos. “Estivemos na oposição há 8 anos. Essa mudança [do partido] leva a algumas indagações. A Bahia escolheu Dilma [presidente] e Rui [governador]. É obrigação do PTN seguir os caminhos indicados pelo povo da Bahia”, disse, num discurso que em muito lembra a oratória do antigo grupo ao qual pertencia.
Bacelar recebeu muitos aplausos ao dizer, numa alfinetada no ex-aliado ACM Neto, que ao PTN “o maior patrimônio é a palavra empenhada”. E reforçou: “Para o PTN, a palavra basta”. O partido deixou a base do prefeito de Salvador após Neto prometer a presidência da Câmara e não cumprir o acordo. Atualizado às 15h48min.
O deputado federal João Carlos Bacelar comunicou ao prefeito ACM Neto, ontem, que fechou acordo para aderir ao projeto do governador Rui Costa. O anúncio oficial acontece na segunda-feira, às 14 horas.
Com três deputados estaduais e cinco vereadores em Salvador, além de um deputado federal, o partido já nutria o sentimento de que estava sendo negligenciado pelo prefeito. O estopim para definir a mudança de lado foi a eleição para presidência da Câmara.
Ao partido havia sido prometido o apoio do prefeito ao candidato do PTN. A exigência era que esta candidatura fosse a de Tiago Corrêa. Mas Neto não conseguiu mudar o cenário a tempo sem se desgastar politicamente, e Paulo Câmara ganhou a eleição.
Rui Costa aproveitou o momento e fez uma proposta irrecusável ao PTN.
Evandro Éboli | O Globo
Primos de primeiro grau, os deputados federal João Carlos Bacelar (PR-BA) e estadual João Carlos Bacelar (PTN) estão em pé de guerra na Bahia. Nesta eleição, os dois decidiram disputar uma vaga à Câmara dos Deputados.
Os dois querem usar na campanha e nas urnas o nome completo, de João Carlos Bacelar, o que não é permitido. É um ou outro. Até então havia um acordo entre os primos. O Bacelar federal vinha utilizando apenas João Bacelar. E o Bacelar estadual, o nome completo.
— Esse pacto valia apenas com ele concorrendo a estadual e eu, a federal. Quem tem o direito de usar o nome completo sou eu, que sou federal. E João Carlos Bacelar era meu pai, que me pediu, no leito de morte, para honrar e usar seu nome como político — disse o Bacelar federal.
O Bacelar estadual replica:
— Quem tem a preferência sou eu, que já uso o nome completo há várias eleições, desde 92. Foi um pacto que fizemos e que ele quer rever agora — conta o Bacelar estadual, que já foi secretário de Educação e culpa os pais e os tios pela confusão: — A culpa é dos nossos pais, que me batizaram com o nome do meu tio. Ele é um primo querido, mas politicamente somos bem diferentes. Leia mais aqui
A audiência pública na Assembleia Legislativa baiana, para tratar dos conflitos fundiários nos municípios de Buerarema, Ilhéus e Una, começou há quase uma hora e reúne, até o momento, apenas 7 dos 63 deputados estaduais. São eles Ângela Sousa, Augusto Castro, Yulo Oiticica, Timóteo Brito, João Carlos Bacelar, Rosemberg Pinto e Pedro Tavares. Por enquanto, dos deputados federais que tinham se comprometido a partir da audiência, apenas Geraldo Simões compareceu.
O conflito envolve pequenos produtores e índios tupinambás. Os tupinambás reivindicam uma área superior a 47 mil hectares, que abrange os três municípios sul-baianos. Além da baixa presença de deputados estaduais, a audiência não tem representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), Justiça Federal nem do Ministério Público Federal. Na mesa do evento, os produtores são representados por Luiz Uaquim.
De acordo com a assessoria, todos os órgãos foram convidados. Os tupinambás também não enviaram representantes. A audiência conta com aproximadamente 400 pequenos agricultores. A depender do resultado da audiência, eles podem realizar manifestação logo após o compromisso no legislativo estadual, segundo fontes do PIMENTA. O evento começou com 40 minutos de atraso.
O site Bahia Notícias divulgou a intenção de ACM Neto de retaliar o Coronel Santana, pré-candidato a deputado estadual pelo PTN, por este ter feito dobradinha com Félix Mendonça Jr. (PDT). Neto teria pedido a João Carlos Bacelar, presidente estadual do PTN, que expulsasse Santana da legenda, mas a proposta foi recusada.
Interessante é que Santana esperava fechar com Neto e decidiu se aliar a Félix no momento em que o Democrata enlaçou-se em Itabuna com o pré-candidato tucano Solon Pinheiro, que também pleiteia um vaga na Assembleia Legislativa. Ou seja, ele mesmo empurrou o militar para o pedetista… E hoje chora.
O deputado federal Marcelo Guimarães Filho (PMDB) e o deputado estadual João Carlos Bacelar (PTN) trocaram ofensas e acusações hoje no twitter. Após as críticas de Bacelar sobre a sua gestão à frente do Bahia, Marcelo Guimarães, presidente do clube, perdeu a compostura e chamou o parlamentar de “merda”. “O que um deputado sem voto não faz pra tentar se eleger! Deixe de hipocrisia seu merda! Ou então nao me bajule quando me vê!”, partiu para o ataque o peemedebista.
Bacelar, no entanto, não deixou por menos e, também pelo twitter, respondeu à declaração de Guimarães Filho. “A sua colocação reflete o seu estilo de administrar o Bahia e a sua postura antidemocrática e mal educada”, disse. Bacelar fez ainda ilações sobre supostas relações do peemedebista com empresas investigadas pela Polícia Federal (PF). “Os meus votos foram conquistados com idéias, muito trabalho e desvinculação de interesses empresariais alvo de investigações da PF”, concluiu.