Herbert Conceição acerta cruzado de esquerda e nocauteia adversário ucraniano || Foto Wander Roberto/COB
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O ucraniano Oleksandr Khyzniak ganhou os dois primeiros rounds e tentou amarrar a luta, no terceiro e último assalto da final do boxe olímpico, quando foi atingido por um cruzado do baiano Hebert Conceição e desabou no ringue. Atordoado, Oleksandr se levantou, mas não tinha condições de continuar. O nocaute, na madrugada deste sábado (7), valeu a medalha de ouro para Hebert na categoria até 75kg.

A vitória também levou Hebert ao solo do ringue. Ajoelhado e aos prantos, o pugilista soteropolitano comemorou a conquista da segunda medalha de ouro do boxe brasileiro em olimpíadas.

Foi do também baiano Robson Conceição, dono do primeiro ouro olímpico do Brasil no boxe, o comentário mais preciso sobre a vitória de Hebert. “Nunca subestime um homem com sede de vitória”, disse o campeão dos pesos-leves nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, durante a transmissão da TV Globo.

BIA FERREIRA VAI EM BUSCA DO 3º OURO DO BOXE BRASILEIRO

A pugilista baiana Beatriz Ferreira, Bia, vai enfrentar a irlandesa Kellie Harrington na final da categoria até 60kg. A disputa da medalha de ouro será às 2 horas da madrugada desse domingo (8).

Resultado já garante a medalha de bronze para a pugilista baiana || Foto Gaspar Nóbrega/COB
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A pugilista baiana Beatriz Ferreira derrotou Raykhona Kodirova, do Uzbequistão, nesta terça-feira (3), e conquistou vaga na semifinal da categoria peso leve (até 60kg) das Olimpíadas de Tóquio.

Com o resultado, Bia já garantiu, no mínimo, a medalha de bronze, pois o boxe olímpico não tem disputa pelo terceiro lugar.

Na semifinal, a soteropolitana vai enfrentar a finlandesa Mira Potkonen, às 2h15min (horário de Brasília) desta quinta-feira (5). Atual campeã mundial da categoria, Beatriz entrará no ringue como favorita.

Seleção feminina entra campo nesta terça-feira|| Foto Sam Robles/CBF
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A Seleção Brasileira Feminina de Futebol volta a campo nesta terça-feira (27) para enfrentar a Zâmbia, às 8h30min (horário de Brasília). A partida é válida pela última rodada da fase de grupos dos Jogos Olímpicos e vale vaga para as quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Além da vaga na próxima fase, as brasileiras miram a liderança do grupo F. O Brasil está empatado com a Holanda na liderança da chave, com quatro pontos cada, e, para ultrapassar a equipe europeia, precisa pontuar mais ou tirar uma diferença de 2 gols de saldo. Um empate classifica o Brasil sem a necessidade de depender de outros resultados.

Divulgada a lista de convocados para os Jogos de Tóquio
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A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) divulgou, nesta quinta-feira (1º), a lista dos 51 atletas – 31 no masculino e 20 no feminino – convocados para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que tem a cerimônia de abertura marcada para o dia 23 de julho. O torneio de atletismo será disputado de 29 de julho a 8 de agosto no Estádio Olímpico do Japão e no Sapporo Odori Park, que fica a cerca de 800 km de Tóquio.

A participação do atletismo brasileiro no Japão só será menor do que a registrada nos Jogos do Rio-2016, quando foram chamados 67 atletas. A Olimpíada de Tóquio, inicialmente marcada para 2020, teve de ser adiada em um ano por causa da pandemia global da COVID-19. O mundo passou por enormes desafios e os atletas brasileiros enfrentaram dificuldades ainda maiores para poder participar de competições no exterior.

O diretor executivo da CBAt e chefe de missão da equipe, Claudio Castilho, informou que o objetivo é que os brasileiros disputem 13 finais, duas a mais do que no Rio-2016. “Quanto mais finais o Brasil fizer, mais perto de uma medalha estará”, disse o diretor executivo.

Ele contou que as duas maiores partes da equipe nacional seguem no dia 16 de julho do Brasil e no dia 17 de julho de Portugal. Os dois grupos se encontram no dia 18 em Saitama, no Japão, onde os atletas passarão pelo período de aclimatação. Outros convocados sairão de outros campings previstos para a Espanha, Itália, Alemanha, Suíça e Equador. O diretor executivo disse ainda que os atletas só entrarão na Vila Olímpica 48 horas antes de suas provas e terão o mesmo prazo para retornar aos seus destinos depois da participação.

MÉDIA DE IDADE DOS ATLETAS

A média de idade da equipe é de 28,4 anos, sendo 29,6 no feminino e 27,3 anos no masculino, Dos chamados, 38,1% vão para a primeira Olimpíada no feminino e 61,9% já têm experiência olímpica. No masculino, a situação se inverte: 58,1% vão estrear nos Jogos e 41,9% disputarão novamente a competição.

Dos 52 atletas, 13 entraram pelas cotas da World Athletics (WA). Alguns serão inscritos em mais de uma prova e os convocados, em conjunto com seus treinadores, deverão confirmar as disputas que farão no Japão. “Essa é uma informação importante para WA porque a aceitação ou não implica na abertura de novas vagas para atletas de todo o mundo”, lembrou Castilho, que vai à quarta Olimpíada da carreira (nas anteriores ele foi como treinador).

Dos convocados, Alison dos Santos ocupa a melhor colocação no Ranking Mundial até o dia 30 de junho. Ele está em terceiro nos 400 m com barreiras, com 45.57. Thiago Braz é sétimo no salto com vara, com 5,82 m e Darlan Romani ocupa a 12ª posição no arremesso do peso, com 21,56 m no masculino. No feminino, Nubia Soares é a sexta no salto triplo, com 14,68 m, e Chayenne da Silva está em 18º nos 400 m com barreiras, com 55.15.

A lista divulgada incluía o nome da atleta Fernanda Borges, do lançamento do disco, que foi suspensa provisoriamente, segundo comunicado publicado nesta quinta-feira pela Athletics Integrity Unit, órgão ligado à World Athletics. Um exame antidoping realizado pela atleta no dia 21 de maio constatou a presença de Ostarine, uma substância proibida, que é um modulador metabólico (SARM). Veja quem são os convocados. Leia Mais

Jogadores da Seleção Brasileira do primeiro ouro olímpico
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O Brasil conheceu, nesta quarta-feira (21), seus adversários no torneio de futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Hoje, um sorteio definiu os grupos da competição e a Seleção Brasileira enfrentará Alemanha, Costa do Marfim e Arábia Saudita na primeira fase.

Atual campeão olímpico, o Brasil foi cabeça de chave no sorteio. No grupo D, a Seleção Brasileira iniciará sua trajetória olímpica em Yokohama, contra a Alemanha, no dia 22 de julho. A segunda rodada será disputada no mesmo estádio, contra a Costa do Marfim, no dia 25. O fim da fase de grupos será no dia 28 de julho, contra a Arábia Saudita, em Saitama.

O torneio de futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 reúne 16 diferentes seleções. Após a fase de grupos, os dois melhores de cada chave se classificam para as quartas de final, de onde o torneio segue em formato de mata-mata até a decisão.

PRIMEIRA CONQUISTA

Campeão pela primeira vez na Rio 2016, o Brasil vai até o Japão com o objetivo de trazer o bicampeonato para casa. A defesa da medalha de ouro não vai ser fácil, mas os números garantem: a Seleção está no caminho certo para fazer uma grande Olimpíada.

Durante todo seu período de preparação, a Seleção Olímpica já fez 20 partidas, com 14 vitórias, três empates e três derrotas. Foram 48 gols marcados e 17 sofridos. O artilheiro da Seleção Olímpica é o atacante Matheus Cunha, que já marcou 16 gols (33,3% do total). Atrás dele estão Anthony e Paulinho, com seis gols cada.

Nestas partidas, o técnico André Jardine pôde observar 68 atletas diferentes e conquistar o Torneio Maurice Rivello (antigo Torneio de Toulon), além de assegurar a vaga em Tóquio no Pré-Olímpico da Colômbia, no início de 2020.

CONQUISTAS

Quando o assunto é Olimpíada, o Brasil também é um dos melhores. Sua primeira participação foi em 1952, quando foi até as quartas de final. De lá para cá, foram 13 participações. Desde 1960, a Seleção só não disputou três torneios olímpicos de futebol masculino (1980, 1992 e 2004).

São, ao todo, seis medalhas olímpicas no futebol masculino: duas de bronze, três de prata e uma de ouro, conquistada em 2016. Com esse título, a Seleção Brasileira se juntou a Inglaterra (1908), Bélgica (1920) e Espanha (1992) como um dos únicos times a conquistarem a medalha de ouro dentro de casa. Em todos os tempos, o Brasil também a equipe com mais vitórias na história da competição: 34.