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Fernando se lança na disputa.
Fernando se lança na disputa.
Não apenas Geraldo Simões (PT) e Capitão Azevedo (PTB) sonham em voltar ao comando da Prefeitura de Itabuna.

Fernando Gomes (DEM) buscará O quinto mandato como prefeito de Itabuna.

Programou para a próxima quarta (23), às 18 horas, lançamento da sua pré-candidatura. O evento será na sede da Usemi, no São Caetano.

A dúvida é se o ato de Fernando terá a presença de ACM Neto, prefeito de Salvador. Neto tem compromisso político com outro candidato a prefeito, o tucano Augusto Castro.

Há quem aposte que Neto não vem. Como também há quem aposte que Fernando não será candidato. Por uma questão de justiça. Responde a quase uma centena de processos relativos aos quatro mandatos como prefeito do município sul-baiano.

Pelo sim, pelo não, a pré-candidatura dele causou estragos dentro do DEM. Azevedo deixou o partido. E a estratégia de FG pode tirar o deputado Augusto Castro do páreo. O parlamentar tucano correria grande risco se lançasse o nome sem apoio de Fernando ou mesmo de Azevedo.

Nos bastidores, o comentário geral é que, lançando-se em candidatura solo, o tucano corre o risco de repetir Capitão Fábio, então deputado estadual e no PMDB.

Fábio não conseguiu mais ser eleito a nada depois de 2008, quando iniciou a campanha a prefeito na liderança. Abandonou a disputa poucos dias e anunciou apoio a Juçara Feitosa (PT). A batalha foi vencida por Azevedo, então no DEM.

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marco wense1Marco Wense

A tábua de salvação de Geraldo Simões são as pesquisas de intenção de votos para a sucessão municipal de 2016. Em todas elas, GS aparece na frente, empatado tecnicamente com Fernando Gomes.

Discordo do falatório de que o petista Geraldo Simões esteja perto do seu fim político, como apregoa o antigeraldismo, hoje protagonizado por Davidson Magalhães, figura-mor do PCdoB.

Que Geraldo Simões vive o seu pior momento político é inconteste e inegável. Sua derrota para o Parlamento federal, impedindo o terceiro mandato consecutivo, é fato complicador.

A imprudente, descabida e atabalhoada candidatura do filho Tiago Feitosa a deputado estadual fica como a causa principal da não recondução de Geraldo Simões ao Legislativo.

Geraldistas mais lúcidos tentaram dissuadir Tiago Feitosa da ideia de se lançar candidato. Mas logo desistiram: o filho era mais renitente do que o pai.

O inferno astral de GS não se resume só a seu fracasso eleitoral na eleição de 2014. O enfraquecimento político decorre de um somatório de acontecimentos.

O início de tudo, do desmoronamento político, foi o lançamento da candidatura de Juçara Feitosa na segunda tentativa de torná-la prefeita de Itabuna, contrariando o então governador Jaques Wagner.

O morador mais ilustre do Palácio de Ondina temia, com toda razão, em decorrência da cisão oposicionista, uma vitória do candidato do DEM, Capitão Azevedo (reeleição).

A sorte de GS é que Vane do Renascer, hoje Claudevane Leite, saiu vitorioso. Se o democrata ganha, seria um Deus nos acuda para o teimoso ex-alcaide de Itabuna, cujo sonho era ser o primeiro-damo.

Geraldo continua respirando, avalia Wense.
Geraldo continua respirando, avalia Wense.

Sem seguir uma ordem cronológica, de memória e sem consultas, alguns posicionamentos de GS: 1) Defendeu a candidatura de Waldir Pires ao Senado. Deu no que deu: Otto Alencar eleito senador. 2) Não queria Everaldo Anunciação no comando do PT. Deu no que deu: Anunciação é o presidente estadual da legenda. 3) Torceu intensamente pela derrota de Josias Gomes. Deu no que deu: Josias, além de se reeleger, é o secretário de Relações Institucionais do governo Rui Costa. 4) Trabalhou contra Aldenes Meira. Deu no que deu: o comunista é reconduzido à presidência da Câmara de Vereadores. 5) Queria Wáater Pinheiro como candidato do PT a governador. Deu no que deu: Rui Costa eleito no primeiro turno. 6) Ainda tem Davidson Magalhães assumindo o mandato de deputado federal.

A tábua de salvação de Geraldo Simões são as pesquisas de intenção de votos para a sucessão municipal de 2016. Em todas elas, GS aparece na frente, empatado tecnicamente com Fernando Gomes.

Essa viabilidade eleitoral deixa Geraldo Simões vivo. Esse momentâneo favoritismo é seu balão de oxigênio. A sabedoria popular diria que GS não é nenhum “cachorro morto”.

Geraldo Simões continua respirando, mesmo com dificuldades.

Marco Wense é articulista político do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

A grande dúvida da sucessão é se o prefeito Claudevane Leite vai ou não disputar o segundo mandato (reeleição). Esse enigma, cada vez mais empanado, deixa os meninos do PCdoB apreensivos.

O PCdoB, especialista em reivindicar o candidato a vice-prefeito na chapa majoritária, sabe que o espaço de oposição ao governo Vane já é ocupado pelo PT e PSDB.
A única experiência com candidatura própria foi na sucessão de 1996 com Davidson Magalhães, que terminou sendo acusado pelos adversários de ser o “laranja” do também postulante Fernando Gomes.
Sobre essa maldade que fizeram com Davidson, o então ACM dizia, se referindo ao comunista, que “em Itabuna tem um rapaz que vai nos ajudar”. Não deu outra: FG conquista a cobiçada prefeitura de Itabuna.
Vieram outras sucessões: Luis Sena como vice de Renato Costa (PDT), a saudosa Conceição Benigno com Geraldo Simões (PT), novamente Sena com Juçara Feitosa (PT) e, agora, Wenceslau Júnior com Claudevane Leite (PRB).
O ano de 2015, mais especificamente o segundo semestre, será marcado por um duelo entre petistas e tucanos. Ou seja, uma disputa em torno de quem vai encarnar o oposicionismo tupiniquim na sucessão de 2016.

Davidson Magalhães.
Davidson Magalhães.

Quem melhor personificar, simbolizar o, digamos, antivanismo, terá mais possibilidade de suceder o atual alcaide. É bom lembrar que o chefe do Executivo tem um bom tempo para melhorar das pesquisas de opinião.
Já disse aqui que Geraldo Simões e Augusto Castro – os dois nomes mais fortes para 2016 – são 100% prefeituráveis, favas contadas nos seus partidos.
E o DEM? Só terá candidato se a opção da legenda mostrar viabilidade e força eleitoral para enfrentar o governismo e o petismo. Do contrário, é parceiro compulsório do PSDB indicando o vice de Castro.
Nos bastidores do tucanato, longe dos holofotes e do povão de Deus, o comentário é de que o preferido do pré-candidato Augusto Castro é o vereador demista Ronaldão, o Ronaldão da UBI.
A grande dúvida da sucessão é se o prefeito Claudevane Leite vai ou não disputar o segundo mandato (reeleição). Esse enigma, cada vez mais empanado, deixa os meninos do PCdoB apreensivos.
Uma coisa é certa: não há como o PCdoB se desvincular do governo Vane e, muito menos, virar oposição. O caminho é torcer por uma reviravolta no campo político e administrativo.
Religiosamente, orar muito para que o barco de Vane, que é o mesmo dos comunistas e dos evangélicos, encontre pela frente um mar calmo, um mar de almirante.

CUIDADO, VANE!

Coluna Wense, 28 de outubro de 2012: “O prefeito Claudevane Leite, do PRB, legenda sob a batuta da Igreja Universal do Reino de Deus, precisa tomar cuidado com alguns conselheiros de plantão. Conselheiro bom é aquele que não é bajulador, que diz a verdade, independente de agradar ou não o chefe”.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Geraldo Simões 3Geraldo Simões já foi prefeito de Itabuna por duas vezes, deputado estadual na década de 90 e três vezes eleito deputado federal. Neste ano, o parlamentar obteve 55.636 votos na disputa à reeleição.
A derrota eleitoral o leva à reflexão, algo que fará, de forma mais aprofundada, segundo o próprio, a partir de fevereiro, já fora do parlamento federal.
Geraldo concedeu uma rápida entrevista ao PIMENTA. O petista defende financiamento público de campanha e o voto distrital misto.
Ainda na entrevista, o petista também aborda a necessidade da reeleição de Dilma Rousseff, retorno de Claudevane Leite ao PT e se o seu filho atrapalhou os seus planos eleitorais.
Confira.
BLOG PIMENTA – O partido abriu as portas para o retorno de Vane, mas se fala em objeções no grupo geraldista. Há resistências de sua parte a esse possível retorno do prefeito?
GERALDO SIMÕES – As portas do PT estão abertas a todas as pessoas de bem de Itabuna. Essa é uma coisa. Qualquer pessoa que tenha comportamento ético, bom vizinho, pense a política da gente, é um filiado em potencial do PT.
PIMENTA – É o caso de Vane?
GERALDO – É, ele pensa coletivo.
PIMENTA – Falando em eleição, o seu resultado não te surpreendeu?
GERALDO – Eu esperava uma votação maior, mas compreendo, porque eu fiz campanha muito nos segmentos mais pobres da cidade. Eu fiz 40 visitas em bairros, de casa em casa, e a abstenção aqui passou de 23%. Abstenção mais voto branco e nulo superaram 37% [para deputado]. Compreendo e agradeço.
PIMENTA – E agora?
GERALDO – Já fui eleito seis vezes, já fui prefeito de Itabuna. É tocar a vida pra frente. Me preocupa a eleição de Dilma. A reeleição de Dilma é garantia de que essas obras importantes – e são muitas – serão concluídas. Vamos continuar trabalhando com ideias, projetos para a nossa região e para que novas obras saiam.
PIMENTA – A candidatura do seu filho, Thiago Simões, não atrapalhou seus planos políticos?
GERALDO – Não, não. A minha dobradinha com Thiago foi em Itabuna, pois Jota Carlos, que transfere voto para o federal, fez uma outra opção em Salvador, apoiando Benito Gama (PTB). Então, aqui em Itabuna, não tinha compromisso com ninguém. Não ficaria bem pra mim, na cidade onde meu filho tem domicílio eleitoral, não apoiá-lo. Se for para dar uma analisada, eu continuo defendendo que se tenha voto distrital, pois eu só faço campanha aqui no sul da Bahia, e que tenha financiamento público de campanha. É difícil concorrer em campanha.
PIMENTA – Por que?
GERALDO – Está ficando cada vez mais caro. Estou analisando e propondo que é bom mudar o marco da política no Brasil com o voto distrital. É desvantagem para o deputado uma campanha em toda a Bahia. Sou um homem sem posses. Gasta-se R$ 10 milhões, R$ 12 milhões em uma campanha em toda a Bahia para ter 100 mil votos.
PIMENTA – O senhor fala que não é um homem de posses, mas não é isso que está nas ruas…
GERALDO – Aí é só olhar Imposto de Renda, olhar essas coisas todas. Olhe minha campanha. Os gastos, acho, não vão passar de R$ 100 mil reais. Minha campanha teve gasto similar à de vereador em Itabuna.
PIMENTA – A dificuldade do sr. em obter recursos para esta campanha se deve a quê?
GERALDO – Decorre da opção que faço, das minhas bandeiras. Olhe minhas opções: eu ajudo o funcionalismo da Ceplac, que não pode financiar campanha, eu ajudo os agricultores familiares, ajudo os produtores contra a demarcação de terras, pois acho injusta, ajudo profissionais papiloscopistas. Então, este é o meu perfil de candidato. As minhas relações são exatamente com grupos que não têm poder econômico consolidado. Aqui em Itabuna, eu não recebi uma contribuição de campanha. Não estou me queixando, apenas dizendo que não mudo meu estilo. Devemos mudar a legislação, com fundo público de campanha, fim das coligações proporcionais e o voto distrital misto.
PIMENTA – Quais são os planos, após o término do mandato em 30 de janeiro?
GERALDO – Vou trabalhar bem até janeiro e dar uma descansada, fazer uma reflexão, eu, Juçara, meus filhos, meu grupo.
PIMENTA – Analisando este mandato, o que ocorreu, especificamente, que afetou seus planos eleitorais?
GERALDO – Tivemos seis mandatos. Quer que eu lhe fale, sem arrogância? Analise os mandatos que existiram em Itabuna de 1950 até hoje. Veja se houve deputado para produzir tanto como eu. Universidade Federal [do Sul da Bahia], todos sabem que tem a minha digital por meio da minha amizade com o presidente Lula… Tem o preço mínimo do cacau. A política do preço mínimo existe desde 1940 e o cacau nunca fez parte disso. Agora faz parte. Some a melhoria da Ceplac, a duplicação da rodovia, a obra da barragem, que está parada, mas vai ser retomada. E ainda temos a defesa contra a demarcação das terras tupinambás.
PIMENTA – Os produtores reclamam de lentidão.
GERALDO – Nosso mandato se posicionou junto à presidenta Dilma e aos ministros da Casa Civil e da Justiça contra um processo de demarcação injusto, a ponto de o próprio governo estar mudando. Agora não é só da Funai o ato exclusivo. Ouve-se a Funai, mas também o Ministério da Agricultura, a Embrapa e Ministério das Cidades para se tomar uma decisão. Trabalhei muito. Saio desse mandato com a consciência do dever cumprido para com a nossa cidade, Itabuna, e a nossa região.

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Everaldo diz que portas do PT estão abertas para retorno de Vane.
Everaldo diz que portas do PT estão abertas para retorno de Vane.

Everaldo Anunciação, presidente estadual do PT, confirmou o que este blog havia antecipado em junho. O partido escancarou as suas portas para o retorno do prefeito Claudevane Leite. “Essa definição, se vem ou não, vai ser muito pessoal, dele, de Vane. Ele foi vereador do PT, tem história de vida com o Renascer e possui plena identidade com o partido”, disse Everaldo em entrevista ao Difusora News, apresentado por Joel Filho e Ricardo Bacelar. “A hora que [ele] quiser retornar, as portas estão abertas”.
No entendimento de Everaldo, o PT pode ajudar muito Vane a “fazer uma coalizão pelo desenvolvimento de Itabuna”. No primeiro contato, o prefeito itabunense alertou que aquela era conversa, definição para depois da eleição de Rui Costa ao governo baiano.
Agora, as forças estão concentradas na reeleição de Dilma Rousseff à presidência da República. De acordo com Everaldo, Vane disse querer “virar o jogo para dar maioria a Dilma, para a gente garantir esses projetos [para Itabuna]”.
Everaldo, porém ressalta a necessidade de discussão interna, no PT municipal, “para não fraturar o partido, criar desarmonia”. O dirigente estadual diz que seu esforço e posicionamento pessoal é pelo retorno do prefeito ao partido. “Vane tem projeto coletivo”, acrescenta, concluindo que a conjuntura para 2016 dirá qual será o candidato da esquerda à prefeitura de Itabuna. No projeto eleitoral, Everaldo não deixou de citar um aliado antigo, o PCdoB.
Vane deixou o PT em 2011, após perceber que não teria espaço para disputar prévias e ser candidato a prefeito pelo partido. A legenda tinha como candidata posta a esposa do deputado federal Geraldo Simões, Juçara Feitosa. Vane filiou-se ao PRB e acabou eleito prefeito, superando o candidato à reeleição, Capitão Azevedo (DEM), enquanto Juçara terminou a disputa em terceiro lugar.

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Everaldo trabalha pelo retorno de Vane ao PT.
Everaldo trabalha pelo retorno de Vane.

Silenciosamente, a direção estadual do PT trabalha pelo retorno do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, ao partido. O gestor deixou a legenda, em 2011, para disputar o governo municipal, já que o comando do partido trabalhava a candidatura da esposa de Geraldo Simões, Juçara Feitosa. Encontrou abrigo no PRB, mas não esperava que, na última hora, o partido fosse cair nos braços adversários. A legenda de Bispo Marinho apoiará o democrata Paulo Souto.
Ontem, o presidente do PT baiano, o ilheense-itabunense Everaldo Anunciação, tomou café da manhã com Vane. O PIMENTA apurou que o retorno de Vane não é descartado e pode ocorrer no período pós-eleições de 2014. Este, aliás, é o sonho de Everaldo. E, também, do deputado federal Josias Gomes.
Não se sabe se dependerá do resultado das urnas, mas a eleição do nome petista na disputa ao Palácio de Ondina, Rui Costa, reforçaria essa possibilidade.

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O ex-deputado estadual Capitão Fábio disse no sábado (23) que estava debilitado na campanha de 2008, quando disputou a prefeitura de Itabuna e acabou desistindo da candidatura a menos de 48 horas do pleito. Desistiu e apoiou a petista Juçara Feitosa.

Durante a participação no programa Resenha da Cidade (Rádio Difusora), sábado (23), Fábio afirma que se não estivesse debilitado, teria “metido a mão na cara” do também candidato Geraldo Briglia, então no PSOL. Briglia acusou Fábio de esquema com ferro velho. O pleito de 2008 foi vencido por Capitão Azevedo (DEM). Confira vídeo do Blog do Tom.

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tiago-feitosaO empresário Thiago Feitosa, filho do deputado Geraldo Simões, aceitou convite do ex-prefeito João Henrique, de Salvador, filiando-se ao PSL.

Deixou o PT. Pela nova legenda, pode concorrer ao cargo de deputado estadual.

Com 31 anos, Feitosa fala de política, rebate que sua ida para o PSL seja a consolidação do projeto familiar de obtenção de mandatos na política e também fala do passado, quando acabou respondendo a processo sob acusação de ter participado de confusão em apartamento de um produtor rural. O caso deu polícia e foi parar na Justiça. Thiago fala em exageros típicos de período eleitoral por parte da imprensa e diz estar pronto. Confira abaixo:

BLOG PIMENTA – Por que essa opção de deixar o PT e ingressar no PSL?

THIAGO FEITOSA – Sempre acompanhei a carreira política da minha família. Sou apaixonado pelo PT e seus quadros, como Lula, Wagner, Dilma e Geraldo. Quando a segunda suplente de senadora [Juçara Feitosa] disputou as últimas eleições em Itabuna [2008 e 2012], diziam que se tratava de projeto familiar. Então, recebi convite do ex-prefeito João Henrique e do presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, e do estadual, Toninho, para engrossar as fileiras do PSL.

PIMENTA – Mas aí continua o projeto familiar. Só muda o partido, não acha?

THIAGO – Mas não foi Geraldo quem me convidou nem estou com candidatura lançada. Fui convidado pelos dirigentes do PSL e busco nova compreensão de partido. E essa palavra independência tem batido em meu ouvido. É uma vontade minha, um espaço onde tivesse altivez e voz. Eu reuni minha família – pais e esposa – e optei por ser independente politicamente.

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Meu projeto não é individual, é no plural, só não é familiar.

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PIMENTA – Fora do PT?

THIAGO – Continuo dizendo que minha bandeira é outra, mas o sangue é vermelho. É a decisão mais importante de minha vida, aos 31 anos de idade. Espero ter acertado. Conto com muitos companheiros. Consultei diversos na região, ouvi minha turma. As pessoas entenderam que seria uma oportunidade. Meu projeto não é individual, é no plural, só não é familiar.

PIMENTA – Dá para superar as questões do passado, superar esta imagem?

THIAGO – Todos me conhecem. A política na região é muito acirrada. Confundem sigla, bandeira e ideologia partidária com família. Já sofri muito em Itabuna, como meu pai, por discriminação, antes por ser petista. Antes, ser do PT era feio, hoje que a gente governa a Bahia e o Brasil… Precisou de Geraldo Simões para mudar. E tinha aquela imprensa que não contribui com a região nem com o Brasil. Fica difamando as pessoas em vez de discutir projetos. Essa coisa de imagem acho que já foi superada. Sou pai de família, empresário. E podem perguntar: sou bom filho, bom marido, bom pai e bom amigo.

PIMENTA – E como ficou o processo de 2008?

THIAGO – O processo já passou o prazo. Quem tem todo o relatório são meus advogados.

— Clique em “leia mais”, abaixo, para conferir a íntegra da entrevista.

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Juçara e Geraldo.
Juçara e Geraldo.

O jornalista e publicitário Barbosa Filho (Barbosinha), da Ação Propaganda, recorreu à Justiça para tentar receber dívida de R$ 230 mil da ex-candidata a prefeita de Itabuna Juçara Feitosa (PT).
No ano passado, Barbosinha alugou estúdio de sua emissora a cabo e contratou profissionais para a campanha de Juçara, que disputou a prefeitura de Itabuna pela segunda vez.
Barbosinha contou ao PIMENTA que acionou a ex-candidata e o esposo dela, o deputado federal Geraldo Simões. O publicitário recebeu cheques como garantia de pagamento das dívidas de campanha. Bateram fofo.
Ao recorrer à Justiça, duas surpresas. Numa, o juiz não aceitou que a ação corresse com as custas processuais sendo pagas ao final. “O pedido se justificava pelo valor da ação”, disse Barbosinha. Além da dívida acumulada, o publicitário terá de pagar as custas para dar sequência ao processo.
A outra surpresa foi quando da decisão judicial de penhora dos bens da ex-candidata. À ordem dada pelo juiz, a resposta da oficial: não havia bem algum a ser penhorado. Barbosinha comentou da dívida pela primeira vez ao tentar recebê-la do casal e não conseguir e não obter sucesso pela via judicial.

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marco wense1Marco Wense

O momento é de reflexão. Recomeçar com humildade, reconhecendo os erros cometidos, é o melhor caminho para se manter politicamente vivo.

Juçara Feitosa, ex-primeira-dama de Itabuna, duas vezes candidata ao Centro Administrativo Firmino Alves, não vai mais disputar a presidência do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT).
Sem dúvida, o primeiro importante passo do deputado federal Geraldo Simões para enfraquecer o discurso de que seu projeto político é familiar, como gosta de dizer o pessoal do PCdoB.
Geraldo Simões, cada vez mais carente de apoio e distante de um terceiro mandato, não pode ter como adversário o próprio Geraldo Simões.
O momento é de reflexão. Recomeçar com humildade, reconhecendo os erros cometidos, é o melhor caminho para se manter politicamente vivo.
VANE E O ELEITORADO
Se Claudevane Leite fizer um bom governo, quebra o tabu do segundo mandato consecutivo. A reeleição significa o surgimento de uma nova e forte corrente política: o vanismo.
Do contrário, fazendo um governo medíocre, muito abaixo do esperado, a decepção e a revolta, sem descartar a volta ao passado com Fernando Gomes, Geraldo Simões ou Azevedo.
Um grande desafio pela frente, já que o eleitorado cansou da política do “feijão com arroz”, com a sobra do dinheiro público indo para os bolsos dos governantes e de seus homens de confiança.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Xula critica projeto familiar de GS.

O ex-candidato a vereador Ricardo Xula desfiliou-se do PT disparando críticas ao projeto “familiar” do deputado federal Geraldo Simões. “Não tenho como ficar em um partido em que só uma família domina”.

A carta de desfiliação foi entregue na última sexta, 23, momentos antes do almoço de aniversário de Geraldo. “Fiz questão de entregar a carta naquele momento, pois ele só trabalhou contra mim, contra a minha candidatura [a vereador]”. Só hoje o ex-candidato decidiu falar.

Técnico em radiologia, Ricardo Xula fundou o núcleo do PT no Jardim Primavera, do qual era presidente, e também integrou a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi). Segundo Xula, cerca de 50 pessoas ligadas a ele deixarão o partido.

Xula diz que a insistência de Geraldo com o projeto familiar resultou em derrota eleitoral “pior do que da outra vez”, numa referência às derrotas petistas em 2008, quando Juçara Simões teve pouco mais de 40 mil votos, e em 2012, quando acabou em terceiro lugar e obtendo 16 mil votos.

O agora ex-petista disse não ter decidido ainda o seu destino político-partidário, mas irá apoiar quem possa “bater de frente com Geraldo Simões” no campo progressista. Xula diz que as perseguições à sua candidatura começaram quando parte do grupo decidiu apoiar a eleição de Vane do Renascer.

Xula não acredita em mudança na direção do PT itabunense no processo eleitoral de 2013. Juçara é a candidata de Geraldo para a presidência do partido. O ex-petista diz que o grupo que retornou ao partido não terá força para enfrentar o grupo geraldista. “Geraldo, oferecendo horrores, filiou três vezes mais pessoas que os outros grupos”.

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Marco Wense 

A verdade é filha do tempo. E o tempo, como senhor da razão, vai mostrar que os seguidos erros de Geraldo Simões – alguns até infantis – podem levá-lo para o isolamento político.

O governador Jaques Wagner faz um esforço sobrenatural para entender o político Geraldo Simões. Fica mais abismado quando compara o Geraldo de ontem com o Geraldo de hoje.

O irreverente jornalista Eduardo Anunciação diria que o Geraldo Simões de priscas eras, na época de “minha pedinha”, é o oposto do Geraldo Simões de agora.

Anunciação, comentarista político do Diário Bahia, tem razão quando diz que GS “está precisando com urgentíssima-urgência perceber alguns episódios, alguns erros, alguns fatos, falhas”.

Wagner também não entende como é que Geraldo Simões consegue, concomitantemente, se atritar com as legendas da base aliada, suas respectivas lideranças e com os próprios companheiros.

Das agremiações partidárias de maior expressão, obviamente do cenário baiano, apenas o PSB e o PDT de Acácia Pinho acompanharam a então candidata Juçara Feitosa na última sucessão municipal.

O fato de Juçara ser a suplente da senadora Lídice da Mata, que é a comandante-mor do PSB, contribuiu para que petistas e socialistas ficassem no mesmo palanque.

O PSB, no entanto, assim como o PDT, ficou dividido entre as candidaturas de Juçara e Vane do Renascer. A ala histórica do brizolismo grapiúna decidiu pelo apoio ao candidato do PRB.

Vale ressaltar que Acácia Pinho foi protagonista de uma enxurrada de discursos contra o capitão Azevedo e Geraldo Simões. A neopedetista pregava o fim da “mesmice”, aí incluindo o ex-prefeito Fernando Gomes.

Ao romper com a frente partidária, que terminou optando por Wenceslau Júnior como vice de Vane, Acácia se aproximou do capitão Azevedo com o intuito de integrar a chapa majoritária.

O comando estadual do PDT daria o aval para a estranha aliança, já que todas as pesquisas de intenção de voto apontavam Azevedo em uma posição confortável. Sua reeleição era considerada como favas contadas. Leia Mais

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Caminhada reuniu militantes na Avenida do Cinquentenário (Foto Divulgação).
Juçara acena para eleitores (Foto Pimenta).

A candidata a prefeita de Itabuna pelo PT, Juçara Feitosa, falou em virada na corrida eleitoral e apontou a multidão que participou da caminhada na Avenida do Cinquentenário, hoje, para novamente contestar as pesquisas. “A verdadeira pesquisa é essa, com milhares de pessoas nas ruas, mostrando que acreditam nas nossas propostas”.

A petista recorreu ao exemplo da gestão da presidente Dilma Rousseff para afirmar que “chegou a hora e a vez da mulher” em Itabuna. “A presidenta Dilma está mudando o Brasil e com o seu apoio e o apoio do povo, vamos mudar Itabuna”, disse ela, que caminhou tendo a companhia da vice, Acácia Pinho, e do deputado Geraldo Simões.

As caminhadas na região central de Itabuna marcam os grandes atos de encerramento das maiores campanhas. Na quinta, 4, houve caminhada de Vane do Renascer. Juçara caminhou pela avenida do Cinquentenário nesta sexta, 5, e neste sábado, pela manhã, será a vez de Capitão Azevedo (DEM), saindo do São Caetano.

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Juçara durante caminhada no bairro Mangabinha hoje (Foto Thaline Gonçalves).

Empolgada com as caminhadas do final de semana nos bairros Califórnia e Mangabinha, hoje a candidata a prefeita de Itabuna pelo PT, Juçara Feitosa, bateu nas duas pesquisas eleitorais divulgadas até agora e que trazem a petista com percentuais de intenções de voto inferiores a 15%. Os levantamentos são dos institutos Seculus e Gasparetto (dias 21 e 30, respectivamente).

Juçara classificou as pesquisas como “tentativas de golpe contra as consciências das pessoas”. Hoje, no encerramento de caminhada na Mangabinha, Juçara quis não dar crédito aos números divulgados hoje e que mostram o ex-aliado Vane do Renascer (PRB) na liderança:

– A voz das ruas desmente as pesquisas que aparecem a cada semana. Creio no que me dizem as periferias. As vozes das ruas não refletem o que os adversários tentam fazer o povo acreditar – afirmou a petista.

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Caminhada da candidata movimentou a avenida central (Foto Pimenta).

A candidata a prefeita de Itabuna pelo PT, Juçara Feitosa, promoveu nesta sexta, 21, o maior evento da sua campanha com passeata na Avenida do Cinquentenário. O evento da petista que busca se tornar a primeira mulher eleita prefeita reuniu deputados, senador Walter Pinheiro e o presidente estadual da legenda, Jonas Paulo.

Candidato a vereador faz embaixadinha na avenida.

A caminhada foi encerrada na praça Adami já por volta das 20h. Nos discursos, a pregação da mudança. O deputado federal Geraldo Simões, esposo da candidata, ironizou a pesquisa Séculus, encomendada pela assessoria do prefeito Capitão Azevedo. O levantamento traz Juçara com 14,73% (confira os números aqui). Disse que, na pesquisa, Juçara estava devendo voto e a resposta estava na avenida.

Esta foi a semana dos grandes eventos dos candidatos que melhor pontuam nas pesquisas. Na quarta, 21, houve passeata de Azevedo. Neste sábado, às 11h, tem carreata de Vane do Renascer, com saída da Vila Olímpica.