Tempo de leitura: < 1 minuto

DEM e PSDB terão Zé Ronaldo como candidato ao governo do estado

Democratas e PSDB anunciaram que vão caminhar juntos nas eleições de outubro. José Ronaldo (DEM), ex-prefeito de Feira de Santana,  será o candidato a governador, enquanto o deputado federal Jutahy Magalhães Júnior (PSDB) concorrerá a uma vaga ao Senado.
A outra vaga de senador e o pré-candidato ao cargo de vice-governador serão definidos com a participação de outros partidos ou mesmo das próprias legendas. A união foi selada na presença do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), postulante inicial ao Executivo estadual, mas que decidiu cumprir o mandato à frente da capital baiana.
Lideranças políticas de todo o estado, entre prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, secretários municipais, deputados estaduais e federais participaram do encontro. Zé Ronaldo disse que a chapa está sendo formada ouvindo outros partidos e a classe política, e que até o mês de junho será divulgada a formação completa.
O prefeito ACM Neto destacou a importância do Democratas e PSDB caminharem juntos. Estamos somando apoios importantes para essa aliança e de forma democrática vamos conduzir até a formação final com a outra vaga para o Senado e vice-governador”. Do A Tarde.

Tempo de leitura: 2 minutos

marco wense1Marco Wense

 

O problema de Azevedo é a insegurança em relação ao DEM. Sabe que pelo Democratas não sairá candidato, que será pressionado para aceitar a vice na chapa encabeçada pelo tucano Augusto Castro.

 

Com invejável tempo no horário eleitoral, o PMDB, presidido por Pedro Arnaldo, se tornou a noiva mais cobiçada da sucessão municipal de 2016.

Essa cobiça é a prova inconteste de que o partido não tem pré-candidato a prefeito de Itabuna, que os nomes ventilados, como o do médico Sílvio Porto, Fernando Vita e Juvenal Maynart, são pretendentes a vice-prefeito.

Ora, se o PMDB tivesse realmente prefeiturável, como tem o PDT com Mangabeira e o PSB com Carlos Leahy, não haveria tanta investida sobre a legenda.

A última ofensiva, querendo ser candidato de cima para baixo, foi do capitão José Azevedo. Deu no que deu: voltou da capital sem ser atendido pelos irmãos Vieira Lima.

O problema de Azevedo é a insegurança em relação ao DEM. Sabe que pelo Democratas não sairá candidato, que será pressionado para aceitar a vice na chapa encabeçada pelo tucano Augusto Castro.

A dobradinha tucano-democrata está sendo construída pelo deputado federal Jutahy Júnior com o aval da cúpula estadual. A contrapartida é o apoio do PSDB à reeleição de ACM Neto para o Palácio Thomé de Souza.

O dilema do PMDB lembra o da mulher rica. O PMDB desconfia que o interessado esteja só de olho no horário eleitoral. A mulher rica no dinheiro.

MAYNART, O CONSELHEIRO-MOR

JuvenalMaynart CeplacQuando a pauta é a sucessão do prefeito Claudevane Leite, o ex-ministro de Lula, Geddel Vieira Lima, gosta de ouvir o superintendente da Ceplac, Juvenal Maynart.

Geddel, que é o presidente estadual do PMDB, hoje aliado do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), quer o fiel escudeiro na frente das conversas sobre o processo sucessório.

Toda essa confiança em Juvenal é fruto da sua sinceridade quando trata do PMDB de Itabuna. Ou seja, que a legenda não dispõe de um nome com viabilidade eleitoral para disputar a eleição de 2016.

Maynart vem trabalhando para levar Roberto José para o PMDB. O secretário de Trânsito e Transporte encabeçaria a chapa majoritária em uma composição com o PSD e o PRB.

A iniciativa maynartiana, com o nítido objetivo de isolar o PCdoB, tem a simpatia dos irmãos Vieira Lima e, obviamente, do núcleo vanista, sob o comando de Oton Matos, controlador-geral do município.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Muro "reforça" dobradinha de Gallo com Jutahy e aparece ao lado de oposicionistas (Jornal da Chapada).
Muro expõe dobradinha de Galo com Jutahy ao lado de oposicionistas (Jornal da Chapada).

A direção municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) do município de Itaetê, na Chapada Diamantina, vai pedir a expulsão do deputado estadual Marcelino Galo por participar de dobradinha com o federal Jutahy Jr. (PSDB), reforçando o apoio da prefeita Lenise Estrela (PSB) à chapa majoritária da oposição, liderada pelo ex-governador Paulo Souto (DEM).
De acordo com o Jornal da Chapada, o pedido de expulsão será apresentado na sede do PT em Salvador e encaminhado para análise com base nas diretrizes do regimento interno da sigla. Galo é ex-presidente do diretório estadual petista e uma das principais vozes do partido na Assembleia Legislativa.

Tempo de leitura: 2 minutos

Jutahy defende Marina e Campos como estratégia para fortalecer oposição (Foto Pimenta).
Jutahy defende Marina e Campos como estratégia para fortalecer oposição (Foto Pimenta).

O deputado federal Jutahy Júnior disse  ontem à noite, 19, na inauguração da sede do PSDB em Itabuna, que o seu partido está “muito safisfeito” com a possibilidade das candidaturas de Marina Silva (Rede) e Eduardo Campos (PSB) à presidência da República em 2014.
“Estamos estimulando as candidaturas de Eduardo e Marina. Esse é o nosso desejo. Lógico que vamos trabalhar para que o segundo turno seja com o PSDB”. Os tucanos avaliam que a candidatura de Eduardo Campos sugaria votos da candidatura petista, provocando um segundo turno, como ocorreu em 2010, pleito em que a ex-petista Marina Silva, então no PV, obteve 19,6 milhões de votos. José Serra e Dilma Rousseff foram para o segundo turno.
O parlamentar atacou o PT. Para Jutahy, o partido da presidente Dilma Rousseff “assaltou o Estado na ocupação de cargos”. O deputado também fez críticas à gestão do governador Jaques Wagner e defendeu a união das oposições, na Bahia, já no primeiro turno em 2014. Para isso, lembrou a disputa pela Prefeitura de Salvador:
– Ganhamos pela capacidade de ACM Neto e a aglutinação das oposições [no segundo turno] – afirmou, sem esquecer que o PMDB de Geddel Vieira Lima lançou candidatura [de Mário Kértesz] no primeiro turno. O PSDB lançou o empresário João Gualberto como pré-candidato à sucessão estadual. Desde o cerimonial aos discursos, o ex-prefeito de Mata de São João era tratado como “o futuro governador da Bahia”.
TROCA DE COMANDO NO PSDB
Castro: "PSDB é maior do que qualquer picuinha" (Foto Pimenta).
Castro: “PSDB é maior do que qualquer picuinha” (Foto Pimenta).

O líder do PSDB baiano participou da solenidade em Itabuna. Para ele, a mudança de comando no diretório local do partido era “reconhecimento, justiça” ao novo presidente, o deputado estadual Augusto Castro. “Augusto conquistou isso no voto e com a capacidade de aglutinar”, afirmou. Ele agradeceu ao ex-presidente, Adervan Oliveira, mas sem deixar de alfinetá-lo: “nos últimos tempos, ele só fala mal de mim e Augusto Castro”.
Castro disse que agradecia ao apoio que teve de Adervan e emendou: “o PSDB é maior do que qualquer picuinha. O PSDB dá demonstração de força e de união [hoje]”, afirmou. O evento lotou a nova sede do partido com lideranças locais e estaduais do PSDB e representantes de partidos, como Acácia Pinho (PDT), Ubaldo Dantas e Renato Costa (ambos do PMDB) e Capitão Azevedo (DEM).

Tempo de leitura: 5 minutos

O deputado federal Jutahy Júnior circulou neste final de semana no sul da Bahia em atividades de apoio a candidaturas do arco de alianças do PSDB. Ontem à noite, o parlamentar falou do mensalões do PT e do PSDB mineiro (claro, diferenciando-os), eleições de 2014 e fez avaliação das disputas eleitorais em Ilhéus e Itabuna.

Jutahy vê corrida acirrada pelo voto em Itabuna sendo travada entre o prefeito e candidato à reeleição, Capitão Azevedo (DEM), que tem apoio do PSDB, e Claudevane Leite, Vane do Renascer (PRB).

Para ele, o cenário em Itabuna ficará mais nítido quando o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) liberar o registro de candidatura de Azevedo, barrado em primeira instância por irregularidades insanáveis em licitações e contratos nos anos de 2009 e 2010.

Jutahy disse que, no geral, o PSDB acertou ao abrir mão de candidaturas próprias a prefeito nos grandes municípios baianos em favor de aliados mais viáveis eleitoralmente, a exemplo de Azevedo em Itabuna. E critica a estratégia petista de nacionalizar a disputa de 2012.

PIMENTA – O PSDB, taticamente, agiu certo ao abrir mão de ter candidaturas próprias a prefeito nos principais municípios da Bahia?

JUTAHY JÚNIOR – A estratégia foi exatamente essa: fortalecer as candidaturas aliadas mais viáveis. Mesmo onde abrimos mão, temos chapas fortes para vereador. Esperamos fazer três vereadores em Itabuna, onde tínhamos nome respeitado para disputar a prefeitura, Ronald Kalid. No geral, nossa estratégia é inversa à do PT, que preferiu nacionalizar as campanhas com o “time” de Lula, Dilma e Wagner.

A estratégia do PT é errada?

O PT cometeu maior equívoco. A [estratégia] é completamente furada. Impuseram candidaturas artificiais, esqueceram de propostas com identidades nas cidades. Achava que só o marketing político era suficiente. Mas é indiscutível que houve desgaste do PT com o mensalão. A imagem foi atingida. Somou-se ao erro de estratégia nacionalizada o mensalão.

No plano nacional, o PSDB lidera em duas capitais, mas não aquelas de grande expressão. As estratégias tucanas também não têm sido equivocadas?

Lideramos em Macéio (AL), Teresina (PI), Vitória-ES, Rio Branco (AC) e São Luís (MA).

O que está acontecendo em São Paulo, com José Serra?

A luta é levar o Serra para o segundo turno. E acho que isso é muito provável, que chegue ao segundo turno.

______________

Na cidade de São Paulo, tem quem o quer, mas também tem o petista e quem é próximo ao PT que tem em Serra o antagonista.

 ______________

Mas ele, segundo as pesquisas, tem rejeição superior a 40%. Como se explica essa rejeição?

Serra foi candidato tendo embates muito fortes. Foi para o segundo turno contra a Dilma em 2010. Foi contra Marta Suplicy em 2004, na disputa pela prefeitura. Na cidade de São Paulo, tem quem o quer, mas também tem o petista e quem é próximo ao PT que tem em Serra o antagonista. Tem o que vota e o que não vota nele. A campanha, dessa vez, é acirrada. É impositiva do Lula no apoio a [Fernando] Haddad. Dilma, também [apoia].

Qual a análise do senhor quanto às disputas em Itabuna e Ilhéus?

A questão de Ilhéus eu não tive participação. Estou mais envolvido com os vereadores. [Os deputados] Imbassahy e Augusto Castro que definiram [apoio a Jabes Ribeiro, do PP]. Já em Itabuna, eu participei diretamente na decisão, no convencimento do diretório municipal, de fazer essa aliança.

E a disputa em Itabuna, que cenário o senhor enxerga?

Em Itabuna, é disputa que ainda está em aberto. Acho que a eleição vai ser entre o Capitão [Azevedo] e Vane. Mas na hora que sair o registro [de Azevedo], teremos cenário mais nítido. Existem muitos eleitores indecisos.

______________

Em Itabuna, estamos muito otimistas [quanto à disputa no legislativo], esperamos fazer três vereadores do PSDB.

______________

Mas as sondagens revelam o contrário: o percentual de indecisos é muito baixo.

Acho que [a disputa] vai ser entre Azevedo e Vane, com boas perspectivas para o capitão. Em Itabuna, estamos muito otimistas [quanto à disputa no legislativo], esperamos fazer três vereadores do PSDB.

Como o PSDB sai das urnas na Bahia?

As projeções são razoáveis no quantitativo. No sentido político, será positivo.  Temos o vice em Conquista, abrimos mão em Salvador e em Camaçari [onde o partido renunciou em apoio a Maurício de Tude, do PTN]. Nossa estratégia foi apoiar, eleger prefeitos eficientes para pensar em 2014. O trabalho [de alianças] que o Augusto tem feito ajudou o PSDB a expandir muito aqui na região sul.

O senhor falou de Itabuna. E Ilhéus?

Jabes é favorito. Isso é indiscutível.

Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

Marionaldo Tavares da Silva, um dos fundadores do PSDB local, foi encontrado morto no bairro Alto Maron, Vitória da Conquista. A vítima morreu após ser espancada.

Marionaldo era servidor da 20ª Dires e assessor do deputado fedreal Jutahy Magalhães Júnior. O corpo de servidor público será enterrado ao final da tarde deste domingo, no cemitério da Saudade. Foto e informações do Blog do Anderson.

Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense
Nenhuma surpresa com os quatro deputados federais da Bahia que farão oposição de verdade ao governo da eleita presidente Dilma Rousseff: ACM Neto, Fábio Souto, Antônio Imbassahy e Jutahy Júnior.
E os outros deputados, eleitos pelo DEM e PSDB? A resposta é que não são confiáveis. Vão se aproximar do governo federal assim que a petista Dilma Rousseff assumir o comando do Palácio do Planalto.
ACM Neto, com sua atuação parlamentar, pode se transformar na principal figura nacional do Partido Democratas (DEM). Fábio Souto é filho do presidente estadual da legenda, o ex-governador Paulo Souto.
Em relação aos tucanos, Imbassahy preside o PSDB baiano. O deputado Jutahy Júnior é amicíssimo de José Serra, que ainda sonha com uma candidatura à presidência da República na eleição de 2014.
INDIRETAS & DIRETAS
1) Mudança no PSDB só com o senador eleito Aécio Neves no comando nacional da legenda. Se continuar sob o domínio do tucanato da Avenida Paulista, o sonho da Presidência da República vira um eterno e angustiante pesadelo.
2)  Dagoberto Brandão vai comemorar, em Salvador, junto com sua companheira Marielza, os 50 anos de engenharia civil com os colegas de formatura. Dagô, fundador do PDT de Itabuna, é exemplo de político com P maiúsculo.
3) Michel Temer, eleito vice-presidente da República, não vai deixar Geddel na rua da amargura.  Se Geddel ficar de fora do governo Dilma, será o próximo comandante nacional do PMDB.
4) Imbassahy, presidente estadual do PSDB, quer o partido longe de qualquer apoio ao governo do reeleito Jaques Wagner. O deputado Jutahy Júnior, também tucano, não concorda com a posição intransigente do ex-prefeito de Salvador.
5) Imbassahy versus Jutahy. O diretório do PSDB de Itabuna, tendo a frente o jornalista José Adervan, deve ficar do lado de Imbassahy. Adervan é dirigente partidário obediente, refratário a qualquer atitude rebelde.
6) O PDT de Itabuna, que já foi um partido de respeito, um grande partido político, não existe perante a justiça eleitoral.  Pobre PDT. Hoje insípido, inodoro, incolor, acéfalo, sem rumo, sem nada.
7) “Bom cabrito não berra”, diz um velho ditado popular. Na política, em determinadas circunstâncias, é preciso “berrar”. A Bahia, por exemplo, não pode ficar em segundo plano na composição ministerial do governo Dilma Rousseff.
8 ) A dobradinha entre os deputados Coronel Santana(estadual-PTN) e Félix Mendonça Júnior(federal-PDT) vai movimentar a sucessão do prefeito Azevedo(DEM).
9) Saudades do blog Política, Gente e Poder, do irreverente jornalista Eduardo Anunciação e este modesto comentarista político.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

Tempo de leitura: 2 minutos

Ex-prefeito Orlando Filho é investigado pela PF.

A operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 9, em Salvador, Itabuna e Buerarema visou coletar mais provas de crime eleitoral cometido no município de Buerarema no dia 3 de outubro em favor dos candidatos a deputado Jutahy Jr (PSDB) e Cláudia Oliveira (PTdoB) – e, sabe-se agora, também os candidatos derrotados Heraldo Rocha (estadual-DEM) e Benito Gama (federal-PMDB).
No dia 3 de outubro, a Polícia Federal apreendeu R$ 40 mil em espécie e efetuou a prisão do ex-secretário de Administração e Finanças do governo local, Eribaldo Lima, além dos também ex-secretários  Paulo Reis e Gilberto Magno de Lima, o Maru, que ocupavam os cargos de primeiro escalão durante os governos de Orlando Filho.
Hoje, a polícia efetuou prisões de mais gente que, no decorrer das investigações depois das prisões e apreensões de 3 de outubro, teriam ligações com o esquema de compra de votos, a exemplo dos vereadores Roque Borges e Marlúcia Guirra (leia mais aqui). O ex-prefeito Orlando Filho também está na Polícia Federal em Ilhéus.
APOIOS
Cláudia Oliveira e Jutahy Júnior foram os candidatos de Orlando Filho em 3 de outubro passado. Cláudia é prima de Orlando. O ex-prefeito pertence ao mesmo partido de Jutahy.
O deputado Heraldo Rocha – que tentou reeleição e perdeu – sempre teve ligações estreitas com Buerarema e apoiou os dois mandatos de prefeito de Orlando. Todos os candidatos envolvidos negam relação com a compra de votos.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Os tucanos buscam explicações para a queda do presidenciável José Serra e o aumento do percentual de votos da petista Dilma Rousseff. O deputado federal baiano Jutahy Júnior (PSDB) dizia que apenas 25% dos entrevistados pelo Datafolha assistiram à entrevista de Serra ao Jornal Nacional, da Globo, na quarta. A pesquisa foi concluída na quinta, 12.
O Datafolha, no entanto, joga uma ducha de água fria na esperança tucana. Conforme a Folha de São Paulo, edição de sábado (14), 50% das entrevistas para esta pesquisa foram realizadas na quinta, um dia após a entrevista de Serra ao Jornal Nacional. Pior: os percentuais de intenções de voto mantiveram-se praticamente inalterados desde os números captados na segunda, 9, até a quinta, 12.
O dado acima pode apontar duas coisas: a influência do JN no voto é baixíssima e a petista Dilma Rousseff tem crescimento consistente e o contrário se dá com José Serra.

Tempo de leitura: 2 minutos

Em 2002, Lula teve vitória apertada em Itabuna

Jutahy: premissa falsa.

A principal figura do PSDB na Bahia, o deputado federal Jutahy Júnior, partiu de premissa falsa para dizer que acredita numa vitória histórica do presidenciável José Serra em outubro, diante da petista Dilma Rousseff.
Na entrevista que concedeu ao Trombone (veja aqui), Jutahy afirmou: “Tenho convicção da vitória de Serra na disputa presidencial, inclusive em Itabuna, como ocorreu em 2002, no segundo turno, contra Lula”.
Caso a história se repita, a vitória será de outro candidato. É que em 2002 o tucano foi derrotado em Itabuna pelo atual presidente da República tanto no primeiro quanto no segundo turno: Lula obteve 48.145 votos e Serra ficou com 44.055 votos no embate direto, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Quando considerado o primeiro turno, Lula obteve 34.827 votos e Serra, em quarto, registrou 10.226 votos. O segundo mais votado naquela peleja de 2002 no primeiro turno em Tabocas City foi Ciro Gomes. À época no PPS e apoiado por Fernando Gomes, o ex-governador cearense teve aqui 23.195 votos. O terceiro foi Garotinho, então no PSB, com 21.439.
Reconheça-se, no entanto, que há oito anos Itabuna era governado pelo deputado federal Geraldo Simões. O resultado do segundo turno, quando Serra quase bate Lula no município, deixou GS com a imagem arranhada. Serra teve o apoio do ex-prefeito Fernando Gomes.
O presidenciável tucano ficou a pouco mais de 4 mil votos do atual presidente da República, mesmo não tendo a mínima estrutura de campanha em “Tabocas”. Simbolicamente, foi uma vitória. Mas como a urna só admite a frieza dos números, o “Barbudinho” saiu vencedor em Itabuna e no plano nacional. Tornou-se o presidentente.
Leia sobre a visita de Serra ao sul da Bahia:

500 PESSOAS RECEPCIONAM SERRA EM ITABUNA

SERRA DIZ QUE É FAVORÁVEL À ZPE EM ILHÉUS

Tempo de leitura: < 1 minuto
Castro: confiante na eleição.

Há uma semana, deu-se como certa a formação de uma aliança nas proporcionais entre o DEM e PSDB baianos, o que faria naufragar sonhos de muita gente, principalmente no sul da Bahia.

A assessoria da pré-campanha do tucano Augusto Castro sustenta que o manda-chuva do PSDB baiano, Jutahy Jr., não aceitará coligação na proporcional (deputados estaduais e federais). Não que se trate de uma imposição do tucano de bico longo, mas pré-acordo, algo discutido lá no início da celebração da aliança demo-tucana nesta terra.

Assim, o pré-candidato a deputado estadual espera ser eleito sem maiores dificuldades. Enquanto isso, há uma chiadeira sem tamanho na ala DEMo da aliança. O bombeiro Paulo Souto pode ser chamado para apagar o princípio de incêndio.

Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense

O comando nacional do PSDB fez de tudo para que Geddel Vieira Lima, pré-candidato do PMDB ao governo da Bahia, apoiasse o tucano José Serra à presidência da República.

Como o tucanato jogou a toalha em relação ao apoio de Geddel a Serra, o deputado federal Jutahy Júnior, um dos tucanos mais próximos do presidenciável governador de São Paulo, mudou de discurso.

O parlamentar baiano, se referindo a Dilma Rousseff, diz, agora, somente agora, que “quem tem dois palanques não tem nenhum”. E finaliza: “Isso gera um conflito que não raro inviabiliza a própria ida do candidato ao Estado”.

Pois é. Esses políticos, hein! Só enxergam o próprio umbigo. Quando o tiro dos seus interesses sai pela culatra, mudam de opinião sem nenhum constrangimento. Depois ficam se queixando dos votos brancos e nulos.

JABES RIBEIRO

Jabes: 2010 é crucial.

Para que Jabes Ribeiro se torne um forte candidato a prefeito de Ilhéus na sucessão de 2012, enfrentando um provável concorrente do PT, a eleição para a Assembleia Legislativa do Estado é fundamental.

Elegendo-se deputado estadual, Jabes e o jabismo se fortalecem, criando um salutar contraponto à neoaliança envolvendo o prefeito Newton Lima (PSB) e o Partido dos Trabalhadores.

A inusitada parceria entre o prefeito e o PT é circunstancial. Se é duradoura ou não, sincera ou não, se é um engodo ou não, só o tempo, como senhor da razão, é que vai dizer.

O PT, agora, tem telhado de vidro. Não é mais franco atirador. Passa a ser co-responsável pelo governo. Participa da administração sabendo das dificuldades. Não pode, depois, alegar que a tal da “herança maldita” impediu o trabalho dos petistas.

Sinceramente, não acredito que Jabes, secretário estadual do PP, partido da base aliada do governo Wagner, esteja torcendo pela desgraça da atual administração. Seja adepto da nefasta política do “quanto pior, melhor”.

A sucessão do Palácio Paranaguá caminha para uma acirrada disputa entre o ex-prefeito Jabes Ribeiro e um petista. Um outro nome para enfrentar o jabismo e o petismo só se o próximo governador da Bahia for Paulo Souto (DEM) ou Geddel (PMDB).