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Ato no qual Wagner assinou o decreto de gestão florestal na Bahia (Foto Manu Dias).
Ato no qual Wagner assinou o decreto de gestão florestal na Bahia (Foto Manu Dias).

O governador Jaques Wagner assinou ontem (2) o decreto de remanejamento florestal em toda a Bahia. Era uma promessa que virou realidade e reúne em torno dela críticos e entusiastas.
Juvenal Maynart, superintendente baiano da Ceplac, está no segundo grupo. Para ele, o decreto pode injetar em torno de R$ 5 bilhões na economia regional, nos próximos anos, ao estimular a conservação produtiva com recomposição com espécies nativas, principalmente as que correm risco de extinção.
Ao mesmo tempo, o decreto estimula a conservação produtiva e reconhece a cabruca como sistema produtivo. O superintendente alerta para a necessidade de os municípios se reunirem por meio de suas bacias hidrográficas como forma de garantir ganhos financeiros e ambientais.

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Naomar Almeida é reitor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).
Naomar Almeida é reitor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

O reitor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Naomar Almeida, afirmou que ainda neste ano haverá outro concurso com a perspectiva de contratação de, pelo menos, 150 professores. Devido às eleições, este novo certame deverá ser lançado depois de outubro.
A universidade, que terá campi em Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas, espera contratar cerca de 617 professores e 640 servidores técnicos-administrativos nos próximos três anos.
Naomar também adiantou que a UFSB está trabalhando para obter parcerias estratégicas com órgãos como a Ceplac e a Valec, por exemplo, além do Polo de Informática de Ilhéus e o trade turístico. As conversas com a Ceplac estão adiantadas e terão peso fundamental na área de pós em ciências agroecológicas:
– Acreditamos que a universidade vai contribuir para a reestruturação da Ceplac – diz Naomar, que é também ex-reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Juvenal e Naomar falam de sinergia Ceplac-UFSB.
Juvenal e Naomar falam de sinergia Ceplac-UFSB.

As instituições dialogam, inclusive, para a montagem do Parque Tecnológico. “Esse parque vai permitir que possamos voltar a dominar a tecnologia de ponta para aproveitarmos as potencialidades de nossa região. Não será restrito ao cacau, para que não repitamos o erro de manter todo o foco em cima de uma única base, um único cultivo”, explica o superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart.
Para Naomar, o diálogo e a consecução dos projetos contribuem para a superação da “velha” Ceplac. “Vamos formatar uma nova instituição. Fazer isso, em conjunto com uma nova instituição, que chega, requer que aproveitemos as vantagens, os benefícios, pontos positivos e fortes de cada uma delas”. Naomar e Juvenal também concederam entrevista ao Agora que vai às bancas neste final de semana.

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JuvenalMaynart CeplacO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou, por meio da portaria 891, de 17 de setembro de 2013, a Comissão de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura (CDSA), no âmbito da Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa. A Ceplac foi o órgão escolhido para liderar a comissão, que tem ainda a participação do Inmet, Embrapa e Conab.

A nova comissão vai acompanhar e elaborar posicionamento institucional (do ministério) sobre atividades relacionadas ao desenvolvimento sustentável da agricultura e do agronegócio brasileiros. Outra função será a de assessorar tecnicamente o parlamento em questões que tramitem no Congresso com essa temática.

Após a Rio+20, a Ceplac ganhou novo status nas questões referentes à sustentabilidade no meio rural, especialmente após a apresentação de seu projeto de Conservação Produtiva do cacau no sistema cabruca, defendido pelo superintendente baiano Juvenal Maynart.

Aliás, gol de Maynart.

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JuvenalMaynart CeplacA proposta de conservação produtiva nas fazendas de cacau sul-baianas é uma das bandeiras da gestão do superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart. Na última quarta (3), o dirigente comemorou os avanços na Bahia com a decisão do governador Jaques Wagner de assinar decreto que valida o projeto da Ceplac.

“A proposta é retomar o crescimento da produção e, ao mesmo tempo, incentivar a conservação ambiental”, diz. O dirigente explica como funcionaria a proposta. A defesa de Wagner da conservação produtiva nas áreas de mata atlântica e do manejo se deu na abertura do V Festival Internacional do Chocolate e Cacau, no Centro de Convenções de Ilhéus.

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BLOG PIMENTA – Como o senhor recebeu a notícia, do próprio governador, de que o decreto, finalmente, sai em agosto?

JUVENAL MAYNART – A sinalização do governador Jaques Wagner valida, na prática, o projeto Conservação Produtiva, proposto pela Ceplac e já em teste em cinco propriedades em Barro Preto. A proposta é retomar o crescimento da produção e, ao mesmo tempo, incentivar a conservação ambiental.

PIMENTA – De forma prática, como funcionaria esta proposta?

JUVENAL – A cada árvore exótica retirada, três a cinco espécies nativas da mata atlântica devem ser plantadas, com preferência para as que estejam em risco de extinção, como pau-brasil, jequitibá. O governador também prometeu um estudo para o manejo de árvores nativas, trabalhando controle rigoroso dessas espécies nas fazendas. Apenas em último caso uma árvore nativa poderá ser suprimida.

PIMENTA – O fator ambiental é preponderante, claro, mas como o produtor pode ser compensado?

JUVENAL – O projeto Conservação Produtiva prevê um valor agregado para quem conservar essas espécies. Além disso, o projeto reza que, no futuro, o conjunto florestal de sua propriedade sirva de garantia para operações de créditos – embora dela ninguém poderá dispor, uma vez que é patrimônio da humanidade. A propriedade será valorada pelo que conserva de fauna, flora e recursos hídricos, que entrarão nessa conta como ativos ambientais.

JuvenalMaynart Ceplac______________

SUSTENTABILIDADE – A região pode vir a ter um ganho incalculável em árvores nativas a partir das compensações e na valorização das propriedades, que passam agora a não serem tratadas apenas como fazendas, mas como ambientes produtivos sustentáveis.

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PIMENTA – Este seria o atrativo para o produtor?

JUVENAL – Na prática, o produtor será um fiel depositário das espécies nativas e mesmo das exóticas ao mesmo tempo que essa conservação também vai lhe garantir dinheiro extra, por meio do pagamento dos chamados serviços ambientais, aí incluídos preservação de nascentes e outros serviços, crédito de carbono etc.

PIMENTA – Quais as garantias de que toda essa proposta funcionará seguindo o conceito de conservação produtiva pregado pela Ceplac?

JUVENAL – O projeto define que o controle das árvores que compõem a cabruca deva ser feito por meio do monitoramento dos órgãos ambientais, estaduais e federais, por meio do sistema de rastreamento global (GPS), o georreferenciamento. Esse controle permite acompanhamento, árvore por árvore, em tempo real. Todos esses aspectos estão em teste nas fazendas que fazem parte do projeto.

PIMENTA- Propõe-se aí uma mudança de mentalidade, cultura, o que, à primeira vista, não parece fácil. Como “tocar” o produtor de que esta é uma iniciativa interessante – e viável – do posto de vista financeiro e ambiental?

JUVENAL – Os resultados dependem da adequação das propriedades rurais a partir do manejo para aumentar a produção do cacau. Com o rastreamento das localidades, as punições para eventuais descumprimentos da lei serão imediatas. A região pode vir a ter um ganho incalculável em árvores nativas a partir das compensações e na valorização das propriedades, que passam agora a não serem tratadas apenas como fazendas, mas como ambientes produtivos sustentáveis.

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Reunião na segunda, 20: Cacau volta à pauta nas esferas estadual e regional.
Reunião na segunda, 20: Cacau volta à pauta nas esferas estadual e regional.

De repente, o cacau voltou à pauta dos governos estadual e federal. Há duas semanas, o governo anunciou a inclusão do produto na Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), faltando apenas o “ok” da presidente Dilma Rousseff.
Nesta semana, o governo baiano sinalizou avanços que contemplam a visão de conservação produtiva, defendida pela Ceplac, e que fomenta a cultura do cacau-cabruca, sistema agroflorestal imprescindível para a preservação da Mata Atlântica. O secretário Eugênio Spengler (Meio Ambiente) antecipou que o governo publicará decreto que visa disciplinar a retirada de árvores exóticas e madeira caída em áreas de cabruca, o manejo sustentável.
Aliado a essas discussões – seja no preço mínimo ou na conservação produtiva -, a Ceplac voltou a mostrar a sua importância para a lavoura cacaueira. Quando assumiu a superintendência baiana do órgão federal, Juvenal Maynart dizia que o primeiro passo era colocar as discussões relacionadas ao cacau em outro patamar.
Aos poucos, o cenario vai mudando de forma positiva e – mais importante – com a participação dos produtores e da própria Ceplac.

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eduardo thadeuEduardo Thadeu | ethadeu@gmail.com

O corporativismo da velha senhora (Ceplac) não permitia que ventos novos entrassem por suas janelas.

Em agosto de 2011, morando em Salvador, passando por Itabuna, em viagem ao Rio de Janeiro, minha cidade natal, tive o prazer de me encontrar com os senhores Juvenal Maynart e Wallace Setenta, que, naquela oportunidade, estavam envolvidos em um grupo dedicado a restabelecer o conhecimento empírico, estudar e entender o significado do Sistema Agroflorestal focado na produção de cacau e localmente conhecido como Cabruca.
Fui por eles convidado à esta conversa por conta de minha anterior experiência em Planejamento e Desenvolvimento Regional Integrado Sustentável- PDRIS na Amazônia e por minha militância de mais de 30 anos junto à causa ambientalista.
Neste dia me convidaram para participar de uma visita à Fazenda Almirante, de propriedade da multinacional Mars, no então vindouro mês de setembro/2011.
Convite aceito e com a curiosidade a flor da pele voltamos em Setembro para conhecer “in loco” a tal da Cabruca. No mesmo dia da visita três fatores afetaram profundamente minha percepção das possibilidades do Sistema Cabruca.
O primeiro foi o contato físico, quase indescritível fora da poesia – parafraseando o produtor Pedro Mello – das lembranças dos tempos dos “empates” na Amazônia Ocidental que significou adentrar uma cultura de cacau cabruca, uma determinação econômica, sob o manto acolhedor da Mata Atlântica, preservada e viva, o que não vi na Amazônia na década de 70 e 80 do século passado, onde a realidade era restrita pela necessidade da preservação pela preservação sem alternativas econômica e de sobrevivência para aquele povo .
O segundo fator determinante foi a observação de que havia dedicação e competência técnica, social e política para que a Região pudesse se beneficiar de tal tradição ao ter o prazer de conhecer naquele mesmo dia os senhores Durval Libânio, presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Cacau do Ministério da Agricultura e do Instituto Cabruca, e Joelson Ferreira, liderança inconteste dos pequenos produtores locais e presidente do Assentamento Terra Vista, experiência exemplar do MST no Brasil.
O terceiro fator, que se consubstanciou em mais uma certeza, foi a clara necessidade de que o mundo tinha que conhecer esta realidade e que, no limiar da Conferência Rio + 20, esta seria a grande oportunidade de mostrarmos ao mundo uma agricultura sustentável preconizada mundo afora e que aqui já era executada há mais de 2 séculos e meio.
Em parceria com os atores envolvidos e reconhecidos imediatamente, procuramos as instituições envolvidas com a organização da Conferência das Nações Unidas para a Sustentabilidade – Rio + 20 – tentado mostrar-lhes a oportunidade, adequação e necessidade de que o Sistema Cabruca fosse divulgado, avalizado, priorizado e apoiado não só pelo governo brasileiro, como também pelo mundo atento à essas questões tão atuais e atrativas. Ações, viagens, e dedicação foram desenvolvidas com recursos próprios e em nome das décadas de militância em função da causa do desenvolvimento sustentável pelo grupo então envolvido.
Quiseram as démarches políticas locais que o senhor Juvenal Maynart fosse nomeado, em novembro de 2011, superintendente regional da Ceplac na Bahia, e a seu convite eu viesse a participar de sua equipe como colaborador eventual, uma vez que o corporativismo da velha senhora (CEPLAC) não permitia que ventos novos entrassem por suas janelas.
As tratativas para que levássemos a CABRUCA à Rio + 20 tiveram excelentes resultados. Em parceria com a Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais apresentamos a Cabruca no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, dentro da programação oficial do governo brasileiro, tendo como ápice a exibição em duas sessões do documentário “The Cabruca Cocoa – The Cocoa from Brazilian Atlantic Rainforest”.
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Domingos Matos2Domingos Matos | matos.domingos@gmail.com

Os produtores queimam cacau hoje, em protesto contra a importação do produto da África, porque os nossos armazéns estão abarrotados. O que temos de amêndoas aqui dá – de sobra – para atender a planta moageira instalada no país. Isso é autossuficiência.

No dia em que o presidente da Venezuela Hugo Chavez fez a viagem, e o mundo viu a população em peso nas ruas chorando sua morte, poucas horas antes, em Ilhéus, um protesto contra a importação de cacau pelas indústrias moageiras instaladas no Brasil também chamou a atenção do país.
O leitor deve estar se perguntando o que teria a ver El Comandante com o protesto em Ilhéus. Muita coisa, diria. Uma, importantíssima: os dois fatos – o luto dos venezuelanos e o luxo de se queimar cacau na rua – derivam de uma ação política.
Da parte de Chavez, sabemos que sua popularidade veio da execução de um projeto (social) que fez com que o país auferisse ganhos econômicos e sociais bastante expressivos.  No sul da Bahia, o fato – repito – luxuoso de se queimar cacau em praça pública também só é possível porque houve, antes disso, um projeto, gestado, implantado e gerido a partir de uma ação política, visando um resultado que beneficiasse toda a sociedade.
Esse projeto foi parido dentro da Ceplac, divulgado com antecedência, e hoje permite que a região possa dizer que já não precisa de cacau importado. Falo aqui do projeto “Autossuficiência com Sustentabilidade”, oficializado no Dia Internacional do Cacau, no auditório da Ceplac, mas que foi apresentado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima em janeiro de 2012 pelo superintendente da Ceplac/Bahia, Juvenal Maynart, em conjunto com o chefe do Centro de Pesquisas do Cacau, Adonias de Castro.
Lembremos que dias antes da oficialização, a Ceplac voltava, vitoriosa, de sua participação na conferência da ONU para a sustentabilidade, a Rio+20, onde o cacau da Bahia foi inserido no documento oficial do governo brasileiro para as Nações Unidas como uma das premissas para a sustentabilidade, capaz de contribuir para a diminuição da fome e das desigualdades no país (o cacau cabruca foi consignado como a nona das 10 premissas do MAPA para uma agricultura sustentável).
Pois bem. A safra de 2012 na Bahia bateu 154 mil toneladas – segundo consultoria independente – e a desse ano tem previsão de ultrapassar as 160 mil toneladas. Ora, os produtores queimam cacau hoje, em protesto contra a importação do produto da África, porque os nossos armazéns estão abarrotados. O que temos de amêndoas aqui dá – de sobra – para atender a planta moageira instalada no país. Isso é autossuficiência. E essa autossuficiência foi prevista como uma ação política, direcionada para a sociedade regional.
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Adonias Castro, da Ceplac.
Adonias de Castro, da Ceplac.

Em contato com o PIMENTA, o dirigente do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), Adonias Castro, negou que tenha se movimentado para assumir a superintendência da Ceplac na Bahia.
– Sou funcionário da Ceplac onde exerço função no Centro de Pesquisa do Cacau sem nenhuma vinculação político-partidária – disse, lembrando que chegou ao cargo de diretor do Cepec por meio de indicação dos meus colegas de trabalho e da direção da instituição.
Castro disse também não existir, da parte dele ou de qualquer pessoa próxima, “nenhuma ação” visando assumir o cargo de superintendente, hoje ocupado pelo administrador Juvenal Maynart.

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Preço mínimo pode assegurar melhor cotação para cacau.

A baixa cotação do cacau no mercado interno levou Conab, Ceplac e produtores a discutir a garantia de um preço mínimo para o produto. A proposta ainda será formatada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e, posteriormente, entregue aos ministérios da Agricultura e da Fazenda.

A intenção é evitar maiores perdas para os produtores que, hoje, pagam, na média, R$ 10,00 a mais a cada arroba comercializada. Ontem, 9, a arroba do cacau era cotada a R$ 65,00, mas o produtor paga até R$ 78,00 para colher, secar e pôr o produto à venda.

O economista Antônio Zugaib, da Ceplac, vai abordar os custos de produção no III Congresso Brasileiro de Cacau, evento que começa amanhã, 11, às 19h, em Ilhéus. Com o preço mínimo, a ideia é garantir ao produtor a remuneração da atividade. O desafio enfrentado é mostrar que a amêndoa de cacau é cotada em bolsa de valores, mas os produtores amargam prejuízos por anos seguidos.

Juvenal cita “retorno” do cacau à mídia.

Responsável pela commodity cacau na Conab, Mario Cézar Luz Ferreira acrescenta a concorrência externa. Nos países africanos, por exemplo, não há preocupação ambiental nem com a remuneração dos trabalhadores, o que torna a relação, no entendimento de Mario Cézar, injusta com os cacauicultores brasileiros.

Superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart vê essa discussão como parte “de um contexto maior” em que o cacau volta a ter importância na mídia e a produtividade chega até a superar o período anterior à vassoura-de-bruxa, que dizimou a lavoura sul-baiana. “É um processo positivo e isso, sem dúvida, é reflexo da atuação da Ceplac”, disse.

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Solenidade prestou homenagem a produtores sul-baianos.

O produtor Jorge Roque Carilo Pinto, da Fazenda São Jorge, em Ilhéus, foi eleito “Cacauicultor do Ano” durante as comemorações do Dia Internacional do Cacau, ontem, na sede regional da Ceplac, na rodovia Ilhéus–Itabuna. Manoel de Jesus, da Fazenda São José, de Valença, no Baixo Sul, foi eleito o Agricultor Familiar Destaque.

Ontem, a Ceplac apresentou o projeto de autossuficiência da produção de cacau baiana, entregue ao secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Erikson Chandoha. O diretor da Ceplac, Jay Wallace Mota, afirma que o objetivo é reduzir à importação do cacau pelo Brasil.

Atualmente, a produção do país é de cerca de 130 mil toneladas por ano, enquanto o parque moageiro de Ilhéus tem capacidade instalada para processar 230 mil toneladas anuais de cacau. O superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart, destacou inclusão de uma agenda positiva como necessário para reafirmar a Ceplac como órgão que dá respostas à sociedade, por meio da pesquisa e da extensão.

A autossuficiência, além de contribuir no equilíbrio da balança comercial e no aumento de ganhos econômicos dos produtores, reduz as chances de introdução de doenças nas plantações nacionais de cacau.

Durante o evento, foi assinado convênio de repasses de recursos da ordem de R$ 436 mil do ministério ao Instituto Biofábrica, que encontra-se em situação pré-falimentar. A verba será destinada à ampliação da produção de mudas de cacau.

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Ceplac fala em autossuficiência na produção de cacau.

O desafio da autossuficiência nacional na produção de amêndoas de cacau, assim como a sustenbilidade da lavoura, são temas do Dia Internacional do Cacau, que esse ano teve as comemorações transferidas pela Ceplac para o próximo domingo (15) – o dia oficial é o primeiro domingo do mês de junho.

O projeto “Cacau: Autossuficiência com Sustentabilidade” será apresentado a cacauicultores, autoridades e imprensa durante palestra no auditório do Cepac, na sede regional da Ceplac, no quilômetro 22 da BR-415, entre Ilhéus e Itabuna. A festa também vai homenagear os cacauicultores Destaque do Ano.

O Brasil tem déficit de 40 mil toneladas para atender à demanda da indústria moageira implantada no país. A autossuficiência, além das questões de equilíbrio da balança comercial, minimização dos riscos de desemprego na cadeia produtiva e aumento de ganhos econômicos para os produtores, ainda é essencial para reduzir as chances de introdução de doenças nas plantações nacionais.

O projeto que a Ceplac vai apresentar terá como um dos pilares o fortalecimento do cooperativismo e associativismo rural, com ênfase ainda na agricultura familiar. “Queremos, além da autossuficiência, a sustentabilidade do agronegócio cacau. A solução passa pela inclusão de todos, inclusive do fator meio ambiente”, observa o superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart.

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O superintendente da Ceplac para a Bahia, Juvenal Maynart, emitiu nota de pesar pela morte do produtor rural e advogado Humberto Salomão Mafuz, morto ontem à noite (28).
Juvenal lembrou da liderança de Mafuz nas questões da lavoura cacaueira e o período em que o advogado esteve à frente do Conselho Nacional dos Produtores de Cacau (CNPC), então conselho consultivo (CCPC).
“Seu desassombro na luta pelo fortalecimento da cacauicultura nacional, em particular pela cacauicultura baiana, entre as décadas de 70 e 90, o fez reconhecido e respeitado entre autoridades governamentais e os produtores de cacau do País”, destacou. Confira íntegra da nota no “leia mais”.
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