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A cabruca desperta o interesse do mundo

Depois de ter sido divulgada para o mundo na Rio+20, como um sistema agroflorestal que ajuda a preservar a Mata Atlântica, a cabruca passou a se abrir para um novo nicho: o turismo ecológico. Nos últimos meses, o superintendente da Ceplac para a Bahia e o Espírito Santo, Juvenal Maynart, passou a receber contatos de agências de turismo, que informam sobre o interesse de gente de vários países pela cultura que conserva a floresta.

A agricultura familiar também se movimenta para faturar nesse campo, visando especialmente a Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo no ano seguinte e as Olimpíadas de 2016. A intenção, que já conta com o incentivo da Secretaria da Agricultura, via EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola), e da Secretaria do Turismo do Estado, é levar os produtos das cooperativas para as mesas dos hotéis e pousadas.

O projeto foi apresentado recentemente pelo chefe do escritório da EBDA em Ilhéus, Luciano Anunciação.

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Matéria publicada nesta quinta-feira, 1º, no jornal Valor Econômico, mostra que a produção brasileira de cacau na safra 2011/12 é a maior dos últimos 18 anos. Os números são da TH Consultoria e Estudos de Mercado, que registra colheita de 220 mil toneladas de outubro de 2011 a setembro deste ano. O volume é 10,11% maior que a produção da safra 2010/11.

Segundo a matéria, a Bahia colheu 155,5 mil toneladas de cacau, na melhor safra dos últimos 14 anos. O Pará, que também se destacou, dobrou a produção em cinco anos: de 32,5 mil para 64,4 mil toneladas.

De acordo com o sócio-diretor da TH Consultoria, Thomas Hartmann, o crescimento da produção de cacau nos últimos três anos foi estimulado pela boa cotação, mas os preços caíram em 2012. Atualmente, segundo o especialista, o valor pago ao produtor é inferior ao custo da lavoura.