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No intervalo de janeiro a 8 de abril de 2022, a Secretaria de Saúde de Itabuna recebeu 440 notificações de casos suspeitos de dengue, dos quais 291 foram confirmados. Esse quadro pôs o município em alerta laranja, estágio anterior ao da infestação classificada como epidemia (alerta vermelho).

A secretária de Saúde de Itabuna, Lívia Mendes Aguiar, disse que o combate efetivo ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, deve mobilizar toda a sociedade. “Temos agido para evitar uma epidemia no município, mas, sem o apoio [da comunidade], essa situação pode se agravar. É preciso que todos fiquem atentos aos possíveis focos de dengue”, acrescentou, fazendo referência aos objetos e locais com água empoçada.

Médica, Lívia Mendes listou sintomas típicos da dengue: febre, dor no corpo, náusea e vômitos. A pessoa nesta situação deve ir a uma unidade de saúde e solicitar o exame de diagnóstico da doença, recomendou a secretária.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Maristella Antunes, explicou que o quadro de municípios da região, a exemplo de Coaraci, Itajuípe, Floresta Azul e Santa Cruz da Vitória, que já entraram em alerta vermelho, pode aumentar a incidência dos casos de dengue em Itabuna, polo regional de comércio e serviços.

O risco de um surto levou a Prefeitura a iniciar a elaboração de um plano de contingência contra a dengue.  “Vamos também nos reunir com todos os setores da Vigilância em Saúde para criar uma força tarefa de fiscalização”, concluiu Maristella.

INFESTAÇÃO ACIMA DO PATAMAR ACEITÁVEL

Segundo a Prefeitura, o último Levantamento do Índice Amostral do Aedes aegypti (LIA) apontou que, ao longo de 2021, o índice de infestação do mosquito em Itabuna caiu de 8,2% para 3,4%. Ou seja, ao final do ano, em média, a cada 100 imóveis visitados, mais de três tinham focos de larvas do mosquito. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice aceitável é inferior a 1%.

A Divisão de Endemias do município disponibiliza o telefone (73) 3612-8324 e o perfil do Instagram @endemiasemfoco para denúncias sobre possíveis focos de reprodução do mosquito.