A dentista Heloisa Onaga Kawachiya, flagrada cometendo crime de racismo no sábado (6), numa delicatessen da Pituba, em Salvador, teve a liberdade provisória concedida neste domingo (7). A juíza Luciana Amorim Hora acatou o argumento de que a ré é primária e não apresenta antecedentes criminais. Luciana acrescenta que, segundo a defesa, “a flagranteada padece de transtorno mental de natureza incurável”.
A liberdade provisória, porém, está vinculada a algumas exigências: Heloisa deverá comparecer perante a autoridade todas as vezes que for intimada para atos do inquérito; a ré não poderá mudar de residência sem permissão judicial nem ausentar-se por mais de 30 dias de sua residência sem comunicar a Justiça; Heloisa deverá apresentar em 60 dias um relatório psiquiátrico sobre sua sanidade mental.
Heloisa foi presa no sábado (6), ao se recusar a ser atendida por funcionários negros na Delicatessen Bonjour, na Rua São Paulo, na Pituba. A dentista havia passado a noite sob custódia. Leia mais aqui.