Homens fazem desinfecção do Centro Comercial, em Itabuna || Foto Divulgação
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Balanço da Superintendência de Serviços Públicos, da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo de Itabuna, aponta que na primeira semana de janeiro mais de 400 toneladas de entulhos, resíduos e detritos foram recolhidos em vários no centro e bairros de Itabuna. Devido à grande quantidade de entulhos retirados das ruas, a Prefeitura anunciou campanha de orientação à população.

De acordo com o superintendente de Serviços Públicos, Francisco de Sousa Lino Filho, a campanha buscará informar sobre o cronograma, com dias e horários de recolhimento de materiais inservíveis que algumas pessoas descartam em locais inadequados, a exemplo de calçadas, leito dos canais e artérias e praças públicas. “Também vamos criar uma linha direta para receber denúncias sobre locais de descarte e mesmo sobre quem faz isto. A princípio, vamos fazer campanha educativa”, esclarece.

A Superintendência de Serviços Públicos identificou 46 pontos de lixo em locais inadequados em diversos bairros da cidade em um levantamento preliminar. Segundo o órgão, o trabalho será ampliado para que a prática seja coibida com ações educativas. “As pessoas precisam cooperar com o esforço do poder público em manter a cidade limpa com benefícios para a saúde de todos”, reforça Sousa Lino.

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Uma quantidade de sujeira toma conta da praça

As folhas do outono, do inverno, da primavera e, agora, as do verão, parecem se acumular, todas, na praça dos Capuchinhos, no Conceição. Junto à sujeira orgânica, lixo doméstico, plástico, copinhos de sorvete e até vasos de corote – devidademente esvaziados – formam um quadro deprimente do espaço público de lazer dos moradores daquela localidade.

Pelo aspecto do lugar, parece que a Marquise, responsável pela varrição das ruas, abandonou o serviço há muito tempo. Para piorar, uma água empoçada no canteiro, próximo ao estacionamento dos táxis, é um convite ao Aedes aegypti ‘mutante’ que temos aqui, aquele que não se importa que a água não seja cristalina, quer mais é se multiplicar.

Um taxista, que não quer se identificar, diz ainda que toda manhã comerciantes e moradores vizinhos à praça amontoam  sacos de lixo na área comum, o que prejudica quem é obrigado a permanecer no local, como ele e os demais profissionais do volante, e também aqueles que apenas gostam de sentar-se às sombras das amedoeiras para jogar conversa fora.

Como se vê, as folhas da praça dos Capuchinhos, de poéticas, têm pouca coisa. Depois, ainda se encontra quem culpe as chuvas pelas enchentes.

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A poça d´água dá a ideia exata do abandono (Fotos: Pimenta)