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O oeste da Bahia, por exemplo, uma região já super desenvolvida economicamente, segue buscando inovar, evoluir em plantios e colheitas, numa tentativa acirrada de protagonismo, e a pergunta que me faço é: a quem interessa o ostracismo do cacau do sul da Bahia?

 

Manu Berbert

Após um longo período dedicado à gestão de comunicação na área de saúde e, na sequência, dedicada a eventos privados, voltei à minha profissão e caí de paraquedas (ou não) na gestão de comunicação e eventos na área de agricultura, agricultura familiar e, claro, do cacau. Já tinha participado, lá atrás, de alguns projetos, mas confesso que não com o olhar e a vontade de hoje. E, talvez, seja esta maturidade que esteja me fazendo enxergar tudo com outros olhos…

Há um ano venho participando de missões técnicas e, assim, escutando discussões de todos os tipos sobre o cacau, as novas e inúmeras fábricas de chocolate daqui, o desenvolvimento do trade turístico etc. Existem muitas coisas boas acontecendo, especialmente com a demanda altíssima do fruto, mas, ao mesmo tempo, há um silêncio ensurdecedor pairando no ar da nossa região.

Na última semana, por exemplo, o Instituto Federal Baiano (IF Baiano), campus Uruçuca, comemorou o Dia do Cacau com uma mesa riquíssima de discussões. Não vi deputados estaduais da região por lá, como nenhum outro gestor municipal. Procurei nas redes e não encontrei nada além de cards marcando a data.

O que vivencio hoje, circulando neste universo, me dá a sensação de que o mundo está de olho nas nossas novas formas de fazer vindo estudar, aprender, copiar, mas a nossa região segue com os olhos vendados, sem se apropriar de fato deste sentimento de pertencimento.

O oeste da Bahia, por exemplo, uma região já super desenvolvida economicamente, segue buscando inovar, evoluir em plantios e colheitas, numa tentativa acirrada de protagonismo, e a pergunta que me faço é: a quem interessa o ostracismo do cacau do sul da Bahia?

Manu Berbert é publicitária.

A publicitária Manuela Berbert comenta sobre o poder das collabs
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Esse é o poder das collabs e o artista entendeu muito bem: fazer o seu trabalho, a sua arte, o seu produto ou o seu serviço chegar a lugares que talvez, sozinho, você não consiga chegar.

 

Manuela Berbert

As collabs foram as grandes protagonistas do ano de 2024 – e isso ninguém pode negar. Elas roubaram a cena mesmo: teve Fini com marca de esmaltes, Mentos sabor Fanta e até a TV Globo com o SBT a gente viu fazendo uma transmissão ao vivo, juntinhas.

E nesse 2024 (eu sei, posso estar atrasada) conheci uma grande artista chamada Mãeana. Dona de uma das vozes mais lindas que já escutei, ela gravou um dos projetos mais incríveis que já escutei também: Mãeana canta João Gomes! Simplesmente incrível e pode ser ouvido em todas as plataformas digitais de música.

(Recomendo, inclusive!)

Mas, nessa semana me deparei com uma entrevista de João Gomes para o Jornal O Globo. Ele fala que houve algumas críticas alegando apropriação cultural por parte dela, às quais responde assim: “Mãeana fez minha música chegar a lugares por onde, talvez, nem caminhasse se não fosse a ajuda dela!”

Esse é o poder das collabs e o artista entendeu muito bem: fazer o seu trabalho, a sua arte, o seu produto ou o seu serviço chegar a lugares que talvez, sozinho, você não consiga chegar. Que neste 2025 a gente faça mais colaboração publicitária, cultural, artística e, claro, de opinião! Menos críticas vazias disfarçadas de revolução!

Manuela Berbert é publicitária.

Post de Campos em redes sociais em ação de Lula contra a fome || Reprodução
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Agora, suas redes – que já deixaram de ser locais há um tempo – seguem alternando as pautas com nacionais (e até mundiais) na medida certinha, sem excessos e sem se amiudar.

 

 

 

Manuela Berbert

João Campos, prefeito reeleito de Recife, é um grande gestor? É! Se comunica muito bem? Sim! Mas o time de marketing dele é excelente, e conversa com o eleitorado no “time” perfeito!

João marcou o primeiro check nacional concedendo uma entrevista brilhante ao Programa Roda Viva, recentemente, e na sequência sua equipe viralizou pequenos trechos que deixaram a entender que ele está para jogo grande!

Agora, suas redes – que já deixaram de ser locais há um tempo – seguem alternando as pautas com nacionais (e até mundiais) na medida certinha, sem excessos e sem se amiudar.

O hype dessa segunda-feira, por exemplo, sobre o G20 e a luta contra a fome não foi apelativo, não foi desconexo nem foi acima do Presidente. Pelo contrário: foi elogioso e politico, como ele é, mas foi também um “tô no Nordeste, mas meu olhar está ampliado!”

E assim ele segue, com mais de 16 mil curtidas em menos de 12 horas só no Instagram, incontáveis compartilhamentos e uma história politica nacional sendo contada da forma mais bonita e honesta que o marketing político pode fazer: com habilidade!!!

Tem nordestino se colocando pra jogo nacional aí, hein?!

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Brown lança novo álbum e fala das atenções do mundo voltadas para o Carnaval da Bahia
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“As raízes fortes colocam os maiores nos seus devidos lugares nas avenidas, na condição inclusive de receber os novos, abrir caminhos para os ainda anônimos, e por aí vai”.

 

Manuela Berbert

“Vai faltar chão pra tanta gente em Salvador este ano” é a frase que mais tenho escutado nos últimos dias, sobre o carnaval. Em um bate-papo descontraído com um dos diretores de uma das maiores cervejarias do país, escutei também que a Bahia veio batendo recorde de público e consumo nos grandes eventos desde o final de novembro, e isso chegou a acender um sinal vermelho sobre o abastecimento na capital.

Depois de uma pandemia devastadora, de um tempo sombrio de isolamento social e um caos no mercado do turismo e do entretenimento, a verdade é que a gente merece isso tudo! E quem falou sobre o assunto na tarde de ontem, quarta-feira, reunindo imprensa local, nacional e mundial, foi o Cacique Carlinhos Brown, na sua casa, o famoso Candeal Guetto Square. Cantor, criador da Timbalada e compositor de grandes sucessos do Axé, ele lançou álbum novo e comemorou o fato do mundo estar com os olhos voltados para cá mais uma vez, por um excelente motivo, claro!

O tempo passa e as culturas seguem se adaptando ao eco das ruas. Se moldando à crescente da tecnologia e das novas formas de se fazer e entregar entretenimento. Mas, as raízes fortes colocam os maiores nos seus devidos lugares nas avenidas, na condição inclusive de receber os novos, abrir caminhos para os ainda anônimos, e por aí vai. Brown, por exemplo, está com a agenda lotada até o tradicional Arrastão da Quarta-Feira de Cinzas.

“Tudo isso aos 60 anos, né, Brown?! Tá preparado?”, brincou uma repórter.

“Oxe, e Bel que tem 70?!”, respondeu ele, na lata, levando a galera à gargalhada.

Vida longa ao carnaval da Bahia! Vida longa ao Axé!

Manuela Berbert é publicitária.

Antônio Fagundes e Wagner Moura em cena de "Deus é brasileiro"
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Hoje está tudo tão exposto, tão mecânico e “ostentação caça-likes” que perdeu parte do encanto.

 

Manuela Berbert || manuelaberbert@yahoo.com.br

Se você acha que esse texto é sobre política, sinto muito te desapontar, mas ele não é. Ou talvez seja! Tá tudo tão intimamente conectado que, por vezes, a gente até duvida! Ou não! Mas o fato é que ontem à noite, Bruna Dantas, uma amiga virtual de longas datas, hoje gerente de Produção, Inovação e Conteúdo da LC Barreto Produções, postou uma foto com Antônio Fagundes, ambos rumo à última gravação do filme Deus Ainda é Brasileiro.

As gravações estão acontecendo aqui no Nordeste, em Alagoas, e eu já vinha acompanhando umas coisinhas através dos posts de Bruneca, como é carinhosamente chamada a amiga dos primórdios da internet. É corriqueira a frase que chegamos “por aqui” quando tudo era mato, e ajudamos a desbravar.

Lembro, com saudades, do tempo em que pontos, virgulas e muita imaginação faziam parte do cotidiano das blogguers (Bruna era uma delas), que narravam suas rotinas e aguçavam a imaginação dos leitores. Hoje está tudo tão exposto, tão mecânico e “ostentação caça-likes” que perdeu parte do encanto. E eu escrevo esse texto no lugar de fala de quem tem as redes como ambiente profissional e também como seguidora/telespectadora/leitora de alguns.

A imagem de Fagundes – que virou Fafá nas gravações do novo longa! Ahhh, o Nordeste! – caminhando e sorrindo, rumo ao set de gravação, mexeu comigo. O filme é uma espécie de continuação de Deus é Brasileiro, estrelado por ele e Wagner Moura há alguns anos. Foi um grande sucesso, como vinha sendo o cinema nacional e do nada, ploft, ladeira abaixo também. Não em qualidade, mas em quantidade, talvez. Em incentivo, em movimento, especialmente com a extinção do Ministério da Cultura. Com a reimplantação dele (e eu nem sei se é correto usar essa palavra para descrevê-lo), a cantora, atriz e ativista social Margareth Menezes assume. A minha vontade foi de sentar naquele barquinho famoso do filme, onde “Deus” (vivido por Antônio Fagundes) reflete sobre a vida, e perguntar: “Mas, e aí, Deus ainda é brasileiro?! A gente vai voltar a sorrir?!”.

Manuela Berbert é publicitária.

Manu traz Migga, Zaia, João e Raysson pela 1º vez ao sul do estado
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O grupo Filhos da Bahia já tem data marcada para o seu primeiro show no sul do estado. Será no dia 26 de novembro, um sábado, na terceira edição do Feijão Cola Na Manu, no São Judas, em Itabuna, a partir das 13h.

O nome da banda soteropolitana faz referência ao fato de que seus membros, Migga, João, Raysson e Zaia, são filhos de Carlinhos Brown, Saulo, Tonho Matéria e Reinaldinho, respectivamente.

“Vamos abrir o verão de Itabuna e região com uma festa linda, leve, com um serviço de primeira qualidade e muita música”, garante a publicitária e empresária Manuela Berbert, realizadora do evento.

Manu recomenda que as pessoas interessadas em ir à festa acompanhem o perfil do evento no Instagram (@feijaocolanamanuoficial), onde anunciará o início da venda de ingressos, que serão limitados.

Confira trecho de Liberar geral, música do Terra Samba, na interpretação de Filhos da Bahia.

Casarão Cola na Manu, em Itabuna, recebe 2º ensaio de Eddy e Via de Acesso
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A empresária Manuela Berbert está animada para o segundo ensaio de Eddy e Via de Acesso no Casarão Cola na Manu, em Itabuna, nesta terça-feira (6), a partir das 22h. “Sem dúvidas, será mais uma noite para entrar na história”, disse.

O Casarão também apresentará novos projetos ao público. “Estamos iniciando uma nova fase. Após o primeiro ensaio, que foi uma das noites de recorde de público no Casarão, vamos produzir o segundo e contar os planos para todos”, antecipou Manu.

Expectativa de casa cheia na véspera do Feriado da Independência

Nesta véspera do Feriado da Independência, a expectativa é de Casarão cheio. A banda Sambarilove e o Baile do DJ Neto Nogueira também são atrações confirmadas para a festa de logo mais.

A casa de shows fica na Avenida JS Pinheiro, 2120, ao lado do Sest Senat. O ingresso custa R$ 30,00 para homens. Mulheres entram de graça até as 23h ou pagam R$ 20,00 depois desse horário.

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Coube à publicitária e empresária Manuela Berbert, pré-candidata a deputada estadual pelo União Brasil, o primeiro exemplar da carta compromisso do Grupo Mulheres do Brasil (GMB) endereçadas às pré-candidatas às casas legislativas do estado e da República. A representantes do grupo a entregaram o documento durante encontro em Itabuna, nesta quarta-feira (13).

De cunho suprapartidário, o GMB milita no fortalecimento da atuação de mulheres nos espaços políticos, em defesa dos direitos humanos, da igualdade racial, liberdade de imprensa, saneamento básico, saúde e ensino público de qualidade.

Segundo Ludimila Vieira, líder do Comitê de Políticas Públicas, o projeto dá visibilidade às pré-candidatas que coadunam com as pautas prioritárias do Grupo Mulheres do Brasil, integrando lista disponível no site da entidade. Interessadas em assinar a carta devem preencher formulário no site do GMB.

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A comunicação que me escolheu e me acolheu segue abraçando vidas, dando voz a causas e pessoas por empatia e compaixão, e experimentando o correr da vida.

Manuela Berbert

A comunicação me escolheu lá atrás, quando eu liderava a equipe de um jornalzinho no colégio que, mesmo sem a força da internet, já conseguia circular por todas as principais instituições da minha cidade. E hoje eu olho para trás, penso nas articulações dessa distribuição em massa de umas folhas de papel que ditavam regras e modismos,  e entendo perfeitamente que não nasci para fazer outra coisa. Mesmo!

Mas é bem louco perceber que ela nem sempre me acolheu também. Que o mais do mesmo, o comum, ditou as regras engessadas do mundo por um tempo, e que as opiniões alheias me encolheram em vários momentos da vida. Resisti, não desisti, mas sofri. E muito. Dia desses, em conversa com uma cliente de consultoria para conexões e redes sociais, lembrei de uma passagem que me marcou bastante: no retorno da minha primeira viagem a São Paulo, escrevi na coluna que assinava no Jornal Diário Bahia o quanto teria sido acometida pela decepção. Teria achado a cidade suja, fedida e a quantidade de pessoas dormindo nas ruas teria cegado completamente o meu olhar. Recebi um retorno tãããão pesado de alguém próximo, que passei alguns dias tonta e absorvendo aquilo tudo!

No seu feedback, ela me disse que era até um tanto tabaréu da minha parte escrever aquilo em um veículo de comunicação. A potência São Paulo seria inegável, e o meu olhar era, digamos, amatutado. “Alguém que não consegue enxergar a dimensão da cidade porque tem a mente pequena”, ela definiu, em outras palavras. Uma paulada no meu juízo, que doeu forte. Não me retratei, como ela sugeriu, mas segui escrevendo cheia de dedos, justificando que talvez eu não tivesse conhecido a parte boa da cidade e que a culpa era minha por isso.

Hoje, a Manu que vos escreve jamais agiria assim. A comunicação que eu acredito me escolheu e também me acolheu. Me permitiu ser dona das minhas opiniões, ainda que eu as mude alguns dias depois, por experiência própria. A comunicação que me escolheu e me acolheu segue abraçando vidas, dando voz a causas e pessoas por empatia e compaixão, e experimentando o correr da vida. É como cantarolava o amigo Toni Garrido na canção A Estradaa vida ensina e o tempo traz o tom…”.

Manuela Berbert é publicitária.

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Em Resposta, Nando escreveu “ainda lembro o que eu estava lendo / só pra saber o que você achou/  dos versos que eu fiz / e ainda espero resposta”. Ele queria um perdão. Ela nunca respondeu. E sei lá, hoje eu resolvi que iria falar de AMOR…

Manuela Berbert 

Estava refletindo sobre a velocidade das redes sociais e da notícia, a quantidade de fake news gerada incessantemente e tentando, no meio dessa atribulação mental toda, esquematizar a linha de trabalho da equipe de comunicação que está me acompanhando em uma nova fase à qual estou embarcando. É que é tudo tão rasteiro que se a gente não se percebe, embarca em um efeito dominó de sentimentos dúbios e chega lá no final do dia exaurido, se perguntando. “Eu tive um dia ruim por qual razão, mesmo?”, sem se dar conta que foi lá naquele Bom Dia lotado de desaforos morais e políticos na palma das mãos.

Sei lá se estou certa ou errada, mas quero falar do que é bom! Mostrar o que vale à pena da vida e da Bahia! Perpetuar no espaço o que vale o nosso tempo de verdade! “Talvez seja a hora de tirar de cena os textos mais pessoais, que me afastam da Manu jornalista e me conectam diretamente com uma mulher mais sensível que nem sempre gosto de mostrar ao mundo”, pensei, naquela caminhadinha matinal marota no país Itabuna, ao redor do Rio Cachoeira. Mas sei lá, numa pandemia, onde nada faz muito sentido, tudo anda fazendo mais sentido ainda.

Cheguei em casa, abri as redes sociais e me deparei com uma pessoa contando que Nando Reis teria escrito a música Resposta após o termino de seu relacionamento com Marisa Monte, meio inconformado com o fim do romance e das suas ligações profissionais. Eles eram, além de namorados, parceiros musicais, e Nando enviava suas letras para que ela desse sempre uma olhadinha. Várias partes da canção fazem menção à artista e ao que viveram, como a citação de Ainda Lembro, que é um dos grandes sucessos de Marisa. Em Resposta, Nando escreveu “ainda lembro o que eu estava lendo / só pra saber o que você achou/  dos versos que eu fiz / e ainda espero resposta”. Ele queria um perdão. Ela nunca respondeu. E sei lá, hoje eu resolvi que iria falar de AMOR…

Manuela Berbert é publicitária e edita o manuelaberbert.com.br

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Nós, todos, vivemos um ciclo desequilibrado que nos expõe como animais, uns contra os outros, numa espécie de jaula invisível muito poderosa, e que nos destrói.

Manuela Berbert || manuelaberbert@yahoo.com.br

Somos as nossas conexões e experiências, já escrevi isso outras vezes. São elas que proporcionam a nossa visão de mundo e assim as nossas perspectivas. “Manu, o que você vê à sua frente? ”, me questionou um profissional de saúde recentemente. “Você”, respondi. “E eu vejo você, com uma bolsa colorida nas mãos, um sorrisão bonito e olhos curiosos. Você sabe que seus olhos passam essa curiosidade, né? ”, sorriu. “Você não está errada na sua resposta, nem eu na minha. Nós só estamos em um mesmo ambiente, mas vendo coisas completamente diferentes”. Passei alguns dias pensando sobre isso e como transformar essa pauta neste texto que você lê agora.

Dia desses, voltando de Salvador, um amigo teve a ideia de entrarmos em Cachoeira para conhecermos de perto Edson Gomes, cantor e compositor baiano de destaque nos anos 80 e 90 através do reggae. Numa escala de preferências, mesmo sendo uma apaixonada por música e manifestações culturais, confesso que o reggae não configura o topo da minha lista, mas ainda assim topei a empreitada, que foi um desastre. Conseguimos achar a casa dele, que apareceu na sacada e disse que não iria descer para tirar uma foto porque estava ocupado. Passei o restante da viagem rindo da decepção do fã, e essa história me trouxe algumas lições na sequência.

Provavelmente incomodado com o meu descaso com a situação, em todas as oportunidades seguintes ele me mostrava letras do artista que retratavam a desigualdade social, violência e mazelas. E o trecho “quando a polícia cai em cima de mim, até parece que sou fera”, da música Camelô, me trouxe o incômodo necessário para que eu refletisse para além das próprias experiências. E é a primeira frase que me vem à mente quando vejo matérias sobre ações da polícia nas favelas do Rio de Janeiro, por exemplo. Como também me incomoda ter conhecimento das precárias condições de trabalho das delegacias, da falta de estrutura a qual os agentes públicos são expostos diariamente e por aí vai.

Vejo alguns chamando as ações de chacina. Leio outros chamando de faxina. Todas as versões me entristecem. A mãe de um bandido não é menos mãe porque o filho é bandido. A mãe do policial não é mais mãe porque o filho é policial. Nós, todos, vivemos um ciclo desequilibrado que nos expõe como animais, uns contra os outros, numa espécie de jaula invisível muito poderosa, e que nos destrói. De um lado, o tráfico crescendo como opção de renda nas periferias. Do outro, o número de policiais adoecendo do corpo e da mente numa curva gigante e assustadora, por diversos motivos. Políticas públicas eleitoreiras e sem alcance real de transformação de ambos os lados, e a grande questão é: por qual visão de mundo estamos olhando?

Manuela Berbert é publicitária e apresentadora do programa Debate Por ElaSS!

Ellen e Manu vão comandar o "Debate Por Elass", na TVI
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A TVI estreará, no próximo dia 20, o Debate Por Elass, com Ellen Prince e Manuela Berbert. As primeiras gravações do programa semanal começam nesta quarta (11). “Estava com muita vontade de voltar às telas da TVI nesta nova fase de expansão, agora em parceria com a Band. A chegada de Manu deu o tom exato ao que tinha pensado”, disse Ellen, ativista política e diretora da TVI.

Ellen e Manu iniciam as gravações tendo como convidada a ex-secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama de Ilhéus, Soane Galvão, cotada para ocupar superpasta no atual mandato do marido, Mário Alexandre, Marão (PSD). Ela é pré-candidata a deputada estadual.

“Apesar da nossa personalidade forte, chegamos ao consenso de um programa leve, porém único por aqui. Não vamos apresentar fatos, vamos apresentar pessoas. Quem são elas, o que pensam, como chegaram às suas empresas ou aos cargos que ocupam. É mais sobre intimidade e menos sobre notícias”, diz a publicitária, empresária e apresentadora Manuela Berbert ao explicar o conceito do Debate Por Elass.

Apesar de estrear com uma mulher, o programa não é exclusivamente feminino. “Alguns jovens prefeitos da região já foram convidados e entram em estúdio com a gente na sequência”, explicou Manu. O Debate Por Elass irá ao ar sempre às quintas-feiras, a partir das 22h.

Juliette Freire venceu BBB21 com 90,15% dos votos
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Com o mundo real passando na palma das mãos de todos, através da tela do celular, quem é de verdade reconhece com muita sensatez quem é de mentira. E aí, nada produzido para agradar, vender ou convencer, ecoa mais!

Manuela Berbert || manuelaberbert@yahoo.com.br

Em tempos de rótulos e definições para tudo e todos, se tem uma frase que muita gente concorda é: não se explica fenômenos! Nem os produzidos pela natureza, nem os produzidos pela mente humana, como a paixão por celebridades etc. A gente até tenta decifrar, achar “a culpa” ou culpados, mas não passamos do campo das ideias e dos achismos. Sempre foi assim!

E é sustentando essa máxima que escrevo este texto, já que ninguém consegue explicar o que leva uma nação em peso a se apaixonar por uma determinada pessoa. No caso de Juliette em si, vencedora do BBB e recorde em engajamento nas redes sociais, vendas de produtos e rankings estrondosos em buscas por seu nome, nem ela mesma. “Por quê?”, questionava. “Porque o Brasil te ama”, respondiam os apresentadores. E só isso!

Mas embora não se explique fenômenos, ouso escrever que o não fazer parte das cópias, nem vender a própria alma para fazer parte de um determinado grupo que sustenta o caráter. E ele chega antes da pessoa! Coisa para gente corajosa! Destemida! Forte! Ainda que custe lágrimas e uma boa dose de insanidade mental pelo caminho.

São tempos claros, onde ninguém mais se esconde nas esquinas. Uma hora ou outra, verdades vêm à tona. “Máscara pesa”, escutei um dia e nunca esqueci. E tem pesado na cara tanto de pessoas comuns quanto de artistas, políticos etc. Com o mundo real passando na palma das mãos de todos, através da tela do celular, quem é de verdade reconhece com muita sensatez quem é de mentira. E aí, nada produzido para agradar, vender ou convencer, ecoa mais!

Manuela Berbert é publicitária.

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A Deus, o nosso destino. A nós, a tentativa de acolhimento de todos! Estamos juntos?

Manuela Berbert || manuelaberbert@yahoo.com.br

Após um período sabático, estou de volta aos artigos. Falaremos sobre a vida, cotidiano, empreendedorismo e política, sempre aos domingos. E eu pensei em começar esse texto de diversas formas ou com um título autoexplicativo, mas optei por deixar o questionamento no ar justamente para que ele não selecione, logo no comecinho, os “interessados” ou não pelo tema. Precisamos falar sobre isso, sem reservas. Todos nós!

Durante oito anos estive à frente da comunicação da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. Pedir desligamento, no segundo semestre de 2019, foi uma das decisões mais difíceis da minha vida, e isso não é segredo para ninguém. De um lado, a vontade absurda de, enfim, tocar a minha empresa de Comunicação e Eventos. Por outro, além do medo do novo, a paixão pela gestão de Dr. Eric Júnior enquanto provedor, já que eu coordenava sua equipe de comunicação (tendo ao lado uma das maiores profissionais de produção, gestão e marketing da região, Jaqueline Simões). A inteligência dele, acima da média, rapidez de raciocínio e garra, contagiam, e sou prova viva disso. Eram 298 desafios por dia, mas que me prepararam para a independência profissional como nenhuma outra experiência! Saí, e meses depois fui (fomos) surpreendidos pela pandemia. No primeiro momento, inúmeros questionamentos. Hoje, tenho a certeza de que não tinha condições emocionais de passar por este momento ali dentro.

Assisti, na última semana, a Dr. Eric Junior na TV (atualmente coordenando a UTI Covid-19) falando dos capacetes que evitam a intubação, e me emocionei vendo o quanto está visivelmente exausto! Todos os médicos estão exaustos! Os enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e demais profissionais. Os empresários também estão exaustos! Os pais de família estão exaustos! As mães estão exaustas! Aquelas que nunca exerceram a função de professoras dos próprios filhos estão exaustas! Os professores lidando com ensino à distância também estão! Os jovens que sonharam com a vida acadêmica estão exaustos! Os adolescentes privados do convívio com os amigos estão exaustos! As crianças estão exaustas! Estamos todos! E a cobrança de ser bom, bonito e bem sucedido neste momento deixa uma poeira densa e ainda mais pesada no ar. Por isso, precisamos falar de saúde mental! Abertamente! Para nos ajudarmos a passar por esta fase tão delicada que jamais imaginamos um dia, e que não tem um fim definido. Por que ainda nos incomodamos tanto com esse assunto?

Ao mesmo tempo, diante de todo o caos, é preciso lembrar que estamos aqui! Estamos vivos! E precisamos passar por esta vida sentindo o coração pulsar de verdade, para termos a sensação de não estarmos vivendo em vão. Precisamos sonhar, embora a pandemia esteja aí nos provando que não temos o controle de nada. Que dubiedade de sentimentos! Uma loucura coletiva a qual fomos todos expostos, e que o “salve-se quem puder” não reverbera, afinal a doença é pandêmica, embora o tratamento e sintomas sejam tão individuais. A Deus, o nosso destino. A nós, a tentativa de acolhimento de todos! Estamos juntos?

Manu Berbert é publicitária!

Manu Berbert lança gin Sunset em Porto Seguro
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Chegou a vez da Bahia conhecer e degustar a bebida do momento, o Sunset Gin, elaborado e produzido no Sul do Brasil e já considerado um dos melhores do país.

O Sunset Gin teve a receita elaborada e produzida pelo jovem engenheiro químico Marlon Moura, formado pela Universidade de Sorbone, na França, onde descobriu segredos sobre essências que só os franceses conhecem, traduzindo a sua busca em uma fórmula exclusiva para o mercado brasileiro.

Nasceu assim Gin Fresh. A proposta, segundo ele, é despertar tudo aquilo que o sol representa: liberdade, sofisticação e vivacidade, com matéria-prima premium, como bagas de zimbro vindas diretamente da Sicília, com um blend único de botânicos meticulosamente selecionados, além de uma garrafa com designer exclusivo francês.

Os lançamentos na Bahia são fruto de uma parceria entre a as marcas Cola na Manu e Sun7.me. A primeira cidade não poderia deixar de ser Porto Seguro, Terra do Descobrimento. O lançamento será no próximo sábado (30), a partir das 16h30min, em Porto.