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Dilma, Marina e Aécio.
Dilma, Marina e Aécio.

Do Brasil 247
A presidente Dilma Rousseff (PT) abriu 8,6 pontos de vantagem sobre Marina Silva no primeiro turno das eleições, revela pesquisa do instituto MDA. A candidata à reeleição pelo PT tem 36% das intenções de voto, contra 27,4% da adversária do PSB.
O candidato do PSDB, Aécio Neves, manteve a linha de crescimento, subindo mais 2,9 pontos, com 17,6% das intenções de voto. Luciana Genro (PSol) pontuou 0,7%, Pastor Everaldo (PSC) aparece com 0,4% e os outros candidatos com 0,7%.
A mostra foi divulgada na manhã desta terça-feira 23 em Brasília pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Em uma das simulações de segundo turno, Dilma teria 42% das intenções de voto, empatando tecnicamente com Marina, que teria 41%, mas diminuindo a distância entre as duas candidatas. Entre Dilma e Aécio, a candidata do PT seria reeleita com 45,5%, e Aécio registRaria 36,5%, segundo a pesquisa. No cenário com Marina, ela aparece com 43,1% e Aécio com 32,9%.
No último levantamento CNT/MDA, divulgado há duas semanas, Dilma tinha 38,1% das intenções de voto (queda de 2,1 pontos), contra 33,5% de Marina (queda de 6,1 pontos) e 14,7% de Aécio Neves (que cresceu 2,9 pontos). Na simulação de segundo turno, Dilma e Marina estavam tecnicamente empatadas, mas com Marina quase três pontos à frente: 45,5% contra 42,7%.
ESPONTÂNEA
Na pesquisa espontânea – quando os entrevistadores não apresentam placas com os nomes dos candidatos – Dilma subiu de 30,9% para 31,4%, enquanto Marina caiu de 25,8% para 23%. Aécio Neves mostrou um forte crescimento de 4,3 pontos percentuais, chegando a 14,4%. A maioria dos entrevistados (51,2%) acredita que a atual presidente será reeleita. Para 29,2%, Marina Silva vencerá e 7,7% consideram que Aécio Neves será eleito.
Para 37,4% dos entrevistados, o governo da presidente Dilma é ‘ótimo’ ou ‘bom’. Para 25,1%, a avaliação é negativa. Os resultados variaram pouco se comparado com a pesquisa anterior, quando a avaliação era positiva para 37,5% e negativa para 23% dos eleitores.
A pesquisa divulgada nesta terça-feira foi realizada entre os dias 20 e 21, com 2.002 entrevistados de 137 municípios brasileiros. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos.

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Dilma tem 37% contra 30% de Marina e 17% de Aécio em nova Datafolha.
Dilma tem 37% contra 30% de Marina e 17% de Aécio em nova Datafolha.

Pesquisa Datafolha, encomendada pela Folha de São Paulo, mostra a presidente Dilma Rousseff (PT) sete pontos à frente de Marina Silva (PSB): 37% a 30%. É a maior vantagem obtida pela candidata à reeleição. O instituto foi a campo nos na quarta e ontem (dias 17 e 18).
Dilma oscilou de 36% para 37%, enquanto Marina caiu de 33% para 30%, segundo o instituto. Aécio Neves (PSDB) apresentou leve melhora. Saiu de 15% para 17% em relação à pesquisa feita nos dias 8 e 9 de setembro.
Neste cenário, os demais candidatos somam 3% das intenções de voto, sendo 1% para Pastor Everaldo (PSC) e 1% para Eduardo Jorge (PV). O percentual de indecisos atingiu 7% e o de brancos e nulos foi a 6%.
SEGUNDO TURNO
A pesquisa também testou dois cenários para o segundo turno. No embate Marina x Dilma, a candidata do PSB aparece com 46%, enquanto Dilma tem 44%.
A vantagem de Marina, que era de 10 pontos no final de agosto, agora caiu para 2, justamente a margem de erro do levantamento é 2 pontos percentuais, configurando empate técnico.
O confronto de Dilma com Aécio revela a presidente à frente do tucano: 49% a 39%, mas era 48% a 40% no final de agosto e 49% a 38% no período 8 e 9 de setembro. Já em cenário Marina contra Aécio, ela teria 54% a 35%. A diferença já foi maior: 54% a 30%.
REJEIÇÃO
O Datafolha também aferiu a rejeição aos candidatos. Dilma é rejeitada por 33% dos eleitores, Marina por 22% e Aécio por 21%. O percentual negativo de Marina dobrou em pouco mais de um mês. Era 11% no período 14-15 de agosto.

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Dilma perde 3 pontos, Marina um e Aécio ganha 4 em nova pesquisa Ibope.
Dilma perde 3 pontos, Marina um e Aécio ganha 4 em nova pesquisa Ibope.

Da Agência Brasil
Pesquisa Ibope divulgada ontem à noite mostra que a candidata Dilma Rousseff (PT) lidera com 36% das intenções de votos a disputa à presidência da República. A candidata pelo PSB, Marina Silva, aparece com 30% das intenções e Aécio Neves (PSDB) tem 19% das intenções. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A pesquisa anterior, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope, mostrava Dilma com 39% das intenções de voto, seguida por Marina, com 31% e Aécio, com 15%.
Na pesquisa divulgada nesta terça-feira, o candidato Pastor Everaldo (PSC) marcou um 1% das intenções de voto estimuladas. Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV), Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) têm juntos 1%. Votos nulos ou brancos somam 7% e os indecisos são 6%.
Em um possível segundo turno entre Marina e Dilma, Marina teria 43% dos votos e Dilma, 40%, o que configuraria um empate técnico devido à margem de erro da pesquisa, que é dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Brancos e nulos somariam 11% e 6% não sabem ou não responderam.
Em um segundo turno entre Dilma e Aécio, Dilma sairia vencedora com 44% contra 37% dos votos. Brancos e nulos, 12% e indecisos, 6%. Entre Marina e Aécio, Marina sairia vencedora com 48% dos votos contra 30%. Brancos ou nulos somariam 15% e não sabem ou não responderam, 8%.
A pesquisa também aferiu a rejeição aos candidatos. Dilma tem o maior índice, 32%; Aécio tem 19%, Pastor Everaldo, 17%; Marina, 14%; Levy Fidelix, 12%; Zé Maria, 12%; Eymael, 11%; Luciana Genro, 11%; Mauro Iasi, 10%; Rui Costa Pimenta, 10%; e Eduardo Jorge, 9%.
AVALIAÇÃO DO GOVERNO DILMA
A avaliação do governo Dilma foi considerada ótima ou boa por 37% dos entrevistados. Os que responderam regular somam 33%. Já os que consideram o governo ruim ou péssimo foram 28% e 1% não soube responder.
O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 204 municípios do país entre os dias 13 e 15 de setembro. O nível de confiança é 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-00657/2014.

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Dilma, Marina e Aécio, candidatos a presidente.
Dilma, Marina e Aécio, candidatos a presidente.

Nova pesquisa Vox Populi mostra a presidente Dilma Rousseff (PT) com 36% das intenções de voto ante 27% de Marina Silva (PSB) em disputa no primeiro turno. A pesquisa foi encomendada pela Rede Record.
Aécio Neves (PSDB) tem 15% e Pastor Everaldo (PSC) e Luciana Genro (PSOL) têm 1% cada um. Neste cenário, o percentual de brancos e nulos vai a 8% e o de indecisos alcança 12%.
O instituto aponta empate técnico de Dilma e Marina no segundo turno, sendo 42% das intenções de voto para a ex-petista e 41% para Dilma. Os votos brancos e nulos chegam a 11% neste cenário, que tem ainda 6% de indecisos.
Numa simulação Dilma x Aécio, a presidente vai a 47% e o tucano atinge 36%. Brancos e nulos atingem 12% e 5% são indecisos.
De acordo com o Vox Populi, foram ouvidos 2 mil eleitores em 147 municípios, no período de 12 a 14 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. O levantamento foi registrado sob o número BR-00632/2014 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Dilma afirma que quem busca presidência não pode ser "coitadinho" (Foto Arquivo Net)
Dilma afirma que quem busca presidência não pode ser “coitadinho” (Foto Arquivo Net)

Do Globo
Confrontada com as críticas da candidata Marina Silva sobre a falta de um programa de governo do PT, a presidente Dilma Rousseff disse neste domingo que não precisa fazer promessas, porque suas propostas estão sendo executadas e sendo criticadas “todo santo dia”. Candidata à reeleição, Dilma afirmou que “coitadinho” não pode chegar à Presidência da República e voltou a criticar a independência do Banco Central, defendida por Marina.
Para Dilma, os candidatos não podem “se vitimizar”. Para ela, o debate é válido enquanto girar em torno das propostas e não apelar para “a honra e as características pessoais” dos adversários.
– A vida como presidente da República é agüentar crítica sistematicamente e aguentar pressão. Duas coisas que acontecem com quem é presidente da República: pressão e crítica. Quem levar para campo pessoal não vai ser uma boa presidente, porque não segura uma critica. Tem de segurar a crítica, sim. O twitter é o de menos. O problema são pressões de outra envergadura que aparecem e que, se você não tem coluna vertebral, você não segura. Não tem coitadinho na Presidência. Quem vai para a presidência não é coitadinho, porque, se se sente coitadinho, não pode chegar lá – afirmou a presidente, acrescentando que os jornalistas são implacáveis e a vida de presidente é dura.
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dilma, marina e aécioPesquisa Ibope/Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje, traz a presidente Dilma Roussef (PT) com 39% das intenções de voto e Marina Silva (PSB) com 31%. A diferença entre ambas dobrou em nove dias (4 para 8 pontos), segundo o Ibope. Na pesquisa divulgada dia 3, Marina estava com 33% e Dilma tinha 37%.
O senador Aécio Neves (PSDB) tem 15% das intenções de voto e Pastor Everaldo (PSC) aparece com 1%.
Nesta pesquisa, os demais candidatos, somados, têm 1%. De acordo com o Ibope, 8% dos entrevistados votariam em branco ou nulo e 5% estão indecisos.
Foram ouvidos 2.202 eleitores, no período de 5 a 8 de setembro, em 144 municípios. O levantamento está registrado sob o número BR-00593/2014. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
SEGUNDO TURNO
Nas simulações de segundo turno, Marina tem 43% contra 42% de Dilma, cenário em que percentual de brancos e nulos atinge 10% e o de indecisos alcança 5%.
Dilma bateria Aécio por 48 a 33%. Brancos e nulos somariam 13% e indecisos, 6%. Marina chega a 41% contra 27% de Aécio. Brancos e Nulos alcançariam 14% ante 8% de indecisos.

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Pesquisa Vox Populi divulgada hoje (10) pela Carta Capital mostra Dilma Rousseff (PT) oito pontos percentuais à frente de Marina Silva (PSB). A presidente e candidata à reeleição tem 36% ante 28% de Marina.
Aécio Neves (PSDB) surge com 15%. A soma dos demais candidatos representa 2% das intenções de voto, segundo o instituto.
Dilma e Marina aparecem empatadas em simulação de segundo turno. Marina com 42% e Dilma com 41%. É a menor diferença entre as candidatas nas últimas pesquisas divulgadas até aqui. 10% votariam em branco ou anulariam voto e 7% não souberam ou não responderam em quem votariam.
SEGUNDO TURNO
No segundo turno contra Aécio, Dilma teria 44% e o tucano 36%. Neste cenário, o percentual de brancos e nulos atingiria 12% e o de indecisos chega a 8%.
Para 49%, Dilma será reeleita presidente da República, enquanto 31% acreditam que Marina é a favorita para ganhar a eleição. Somente 8% citam Aécio.
O Vox Populi ouviu 2 mil pessoas na segunda e na terça (dias 8 e 9) em 147 cidades brasileiras. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais. O número de registro da pesquisa é o BR-00588/2014.

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Dilma e Marina empatam no segundo turno e Aécio cai.
Dilma e Marina empatam no segundo turno e Aécio cai.

Caiu a vantagem de Marina Silva (PSB) para Dilma Rousseff (PT) numa provável disputa de segundo turno entre as duas candidatas à presidente da República, segundo pesquisa encomendada pela Confederação Nacional de Transportes à MDA.
Na pesquisa feita no período de 25 a 27 de agosto, Marina aparecia com 43,7% e Dilma alcançava 37,8%.
Agora, no levantamento de 5 a 7 de setembro, a diferença está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais. Marina tem 45,5% e Dilma atinge 42,7% das intenções de voto.
Com folga, Dilma e Marina batem Aécio Neves (PSDB) em cenário de segundo turno. Dilma crava 47,5 ante 33,7% de Aécio. Marina vai a 52,2% e Aécio atinge 26,7%.
PRIMEIRO TURNO
A pesquisa mostra que Dilma e Marina crescem no primeiro turno. A petista saltou de 34,1% para 38,2% entre a pesquisa feita no final de agosto e a divulgada agora. Marina saiu de 28,2% para 33,5%. Aécio oscilou de 16% para 14,7%. As intenções de voto em Pastor Everaldo (PSC) atingiu 1% e a soma dos demais candidatos deu 1,1%, segundo o Instituto MDA.
Foram ouvidos 2.002 eleitores em 137 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número de protocolo oo574/2014.
APROVAÇÃO SOBE
A elevação das intenções de voto em Dilma ocorre em momento em que subiu, também, a aprovação do desempenho pessoal e caiu a rejeição à candidata. A aprovação saltou de 47,4% para 52,4% no período. A desaprovação caiu de 47,4% para 42,9%. Não sabe ou não respondeu, 4,7%.
Dilma, no entanto, tem potencial positivo de voto inferior a Marina: 65% a 56,3%. Aécio tem 48,1%, segundo esta pesquisa.

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ricardo bikeRicardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com
 

Sobre opiniões, é lícito e saudável evoluir, mas mudanças repentinas em momentos tão especiais como uma eleição, sempre irão gerar desconfiança.

 
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, poderia continuar em disparada rumo à vitória em primeiro turno, não fossem as opiniões vacilantes acerca de temas polêmicos. No programa da socialista, havia promessa de apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, o que acabou sendo retirado, supostamente por pressões do pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembleia de Deus.
De acordo com pesquisa do Ibope, 53% da população brasileira rejeita a ideia do casamento gay e é provável que o recuo de Marina tenha mais a ver com esse posicionamento do eleitorado do que com a oposição de Malafaia. Até porque, estrategicamente falando, não faria sentido para a candidata ficar bem com o pastor e mal com a opinião pública.
No entanto, ainda que a retirada do tema tenha aproximado Marina do pensamento geral, a postura titubeante foi apontada pelos adversários como indício de que a herdeira de Eduardo Campos utiliza as tretas da velha política. Tipo dançar conforme a música ou jogar para a torcida, sem valorizar a firmeza do que defende.
A partir desse gancho, opositores passaram a lembrar que Marina já flexibilizou sua oposição ao agronegócio e ao cultivo de transgênicos e seu vice, Beto Albuquerque, recebe financiamentos de fabricantes de cigarros e de armas. Além disso, a atitude de “metamorfose ambulante” foi reforçada pelo fato de Marina já ter se filiado a quatro partidos políticos: PT, PV, Rede e PSB.
Sobre opiniões, é lícito e saudável evoluir, mas mudanças repentinas em momentos tão especiais como uma eleição, sempre irão gerar desconfiança. E foi esse “pé atrás” do eleitor que freou o ritmo de crescimento de Marina nas pesquisas, conforme se verifica pelos últimos dados do Datafolha e do Ibope.
Em campanha eleitoral, as pesquisas – sobretudo as qualitativas – indicam as estratégias dos candidatos. O que fazem, o que dizem, para onde vão, praticamente tudo é determinado pelos marqueteiros, a partir do que se colhe nos levantamentos. Isso é natural para todos, menos para uma candidata que vende uma imagem que exala autenticidade e uma etérea nova política.
A equação, em todo caso, é difícil. Se mantivesse fidelidade aos ideais que a fizeram surgir como um elemento novo na política, talvez Marina desagradasse e assustasse a muitos. Ao buscar harmonizar sua pauta com múltiplos interesses, correu o risco de ser tachada como incoerente. O fato é que hoje ela é dirigida e não determina sua própria pauta, o que já desestimula e frustra pessoas que viam Marina como uma política totalmente diferente de “tudo o que está aí”.
Ricardo Ribeiro é advogado e jornalista.

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Marina empata com Dilma e Aécio cai ainda mais.
Marina empata com Dilma e Aécio cai ainda mais.

Pesquisa Datafolha divulgada hoje (29) mostra a candidata Dilma Rousseff (PT) e a candidata Marina Silva (PSB) empatadas no primeiro turno das eleições presidenciais. Cada uma aparece com 34% das intenções de voto. A seguir, Aécio Neves (PSDB) aparece com 15% das intenções.  A pesquisa foi encomendada pela Rede Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo.
Na pesquisa anterior, divulgada no dia 18, Dilma tinha 36% das intenções de voto, Marina, 21%; e Aécio, 20%.
O candidato Pastor Everaldo (PSC) aparece com 2% das intenções na sondagem divulgada hoje. Os demais candidatos: Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV), Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) têm juntos 1%. Votos nulos ou brancos somam 7% e são também 7% os indecisos.
SEGUNDO TURNO
De acordo com a pesquisa, na simulação de um segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PSB alcançaria 50%, contra 40% da atual presidenta. Na pesquisa anterior, Marina tinha 47% e Dilma 43%. Já em um confronto entre Dilma e Aécio, o tucano perderia por 48% a 40%. O Datafolha não realizou simulação de segundo turno entre Marina e Aécio.
Em pesquisa espontânea, quando se pergunta a intenção de voto do eleitor sem mostrar a lista com os nomes dos candidatos, Dilma tem 27% das intenções de voto, Marina chega a 22% e Aécio tem 10%. O número de eleitores indecisos chega a 32% e os que votariam branco ou nulo são 3%.
Dilma tem 35% de rejeição, Pastor Everaldo, 23%; Aécio, 22%; Zé Maria, 18%; Eymael, 17%; Levy Fidelix, 17%; Rui Costa Pimenta, 16%; Luciana Genro, 15%; Marina Silva, 15%; Eduardo Jorge, 14%; e Mauro Iasi, 14%.
AVALIAÇÃO DE GOVERNO
A avaliação do governo Dilma foi considerada ótima ou boa por 35% dos entrevistados. Os que responderam regular somam 39%. Já os que consideram o governo ruim ou péssimo foram 26%. E 1% não souberam responder.
O nível de confiança da pesquisa é 95%, com margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram feitas 2.874 entrevistas, ontem (28) e hoje, em 178 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00438/2014. Informações da Agência Brasil.

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Pesquisa do Instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), confirma crescimento de Marina Silva (PSB) no primeiro turno e vitória diante de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da corrida presidencial. Os números foram divulgados nesta manhã de quarta (27).
Dilma lidera no primeiro turno com 34,2% das intenções de voto, enquanto Marina aparece com 28,2%. Aécio soma 16%. Brancos e nulos representam 8,7% e indecisos, 10,4%.
SEGUNDO TURNO
Marina aparece à frente de Dilma no segundo turno, embora com diferença de 3,1 pontos menor que a pesquisa do Ibope: 43,7% a 37,8%. Contra Aécio, Marina venceria por 48,9% a 25,2%. Já no confronto Dilma x Aécio, daria 43% a 33,3% para a presidente e candidata à reeleição.
A pesquisa foi feita de 21 a 24 de agosto, entrevistou 2.002 eleitores em 137 municípios e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais. Na modalidade espontânea, Dilma soma 26,4% das intenções de voto, Marina tem 18,6% e Aécio alcança 11,3%.
De acordo com a mesma pesquisa, 32,9% ainda não tem candidato na espontânea. 9,5% afirmam que votariam em branco ou nulo.

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ricardo artigosRicardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com
 

Marina representaria uma aventura? Por enquanto, não há informações para dizer que sim, mas também é impossível afirmar que não… Estamos diante de uma incógnita, na iminência de um mergulho no escuro.

 
Tenho sérias dúvidas sobre a legitimidade de Marina Silva incorporar o espírito de mudança que paira sobre o Brasil, sobretudo após a catarse vista nas ruas desde junho de 2013.
Marina pode ser uma política heterodoxa, mas tem feito concessões. Como, por exemplo, a de flexibilizar seus princípios para atender ao PSB e ser confirmada como substituta de Eduardo Campos.
Em política, muitas vezes é necessário negociar e ceder… Mas até que ponto isso não tira a “pureza” de Marina? Se é que pode ser imaculado quem está há tanto tempo na política partidária e no exercício de mandatos… De perto ninguém é normal, já dizia o poeta.
O jornalista Elio Gaspari indagou em sua coluna: quem banca as viagens de Marina pelo país? E olha que elas as faz há bastante tempo… É preciso verificar, analisar, observar a personagem de perto.
Há quem veja em Marina uma espécie de santa, uma líder espiritual que vem para limpar a sujeira reinante. Neste particular, além da dúvida sobre a santidade, soma-se outra, acerca da capacidade da gestora.
Marina representaria uma aventura? Por enquanto, não há informações para dizer que sim, mas também é impossível afirmar que não… Estamos diante de uma incógnita, na iminência de um mergulho no escuro.
Ao apropriar-se da frase “Não vamos desistir do Brasil”, dita por Campos em entrevista ao Jornal Nacional, Marina não está necessariamente sendo fiel ao legado do ex-governador pernambucano. Ela está de olho nos milhões de brasileiros que, decepcionados com tudo e com todos, tenderiam a votar em branco ou nulo.
Agora, pelo que o último Datafolha indica, a horda de desiludidos apresenta forte tendência para marinar. Na batalha, será preciso desnudar o mito e revelar a pessoa que há por trás da imagem projetada. Será uma missão difícil, por tudo o que envolveu a ascensão de Marina à cabeça da chapa socialista, depois de ser salva – como ela mesma afirma – pela “mão de Deus”.
Ricardo Ribeiro é advogado e jornalista.

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ricardo artigosRicardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com
Há pouco mais de seis meses, a notícia do nascimento do garoto Miguel, filho do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, chamou minha atenção. Não por ser o filho de um pré-candidato à Presidência (o quinto) nem por ter a Síndrome de Down, mas pela frase de outro filho de Campos. “O Miguel nasceu na família certa”, disse o irmão.
O tanto de acolhimento e amor que a frase despertava fez surgir uma admiração por aquela família numerosa e que parecia tão unida. Ainda que percebesse na divulgação do nascimento certa estratégia para dourar a imagem do futuro candidato, era plausível que houvesse um fundo de verdade na aparente ação de marketing.
Por essas e outras, Campos acabou por encarnar o bom moço das eleições presidenciais. Jovem, idealista, construiu imagem de bom gestor. E amarrou o discurso no combate à “velha política”, criticando o sistema de coalizão e propondo um governo sem atrelamento fisiológico. Uma cantiga boa de ouvir, mas com toda certeza muito difícil de ser tocada na prática.
Num contraste com a utopia, havia certas incoerências. Esteve ao lado do PT por mais de dez anos, até descobrir, já quando decidido a se candidatar, que o partido cometia graves equívocos. Formou chapa com Marina Silva, mesmo com tantas divergências, como as relacionadas ao debate entre desenvolvimento e conservação.
Prematuramente desaparecido, Campos deixa a imagem do bom pai e marido, do sujeito que defendia a renovação da política e a definitiva extinção de certos dinossauros que simbolizam o atraso e as mazelas nacionais.
Não se sabe até que ponto o socialista considerava viável a empreitada de enterrar a velha política, mas a ideia era (e é) alentadora. Está aí um debate que não pode ser sepultado com o homem que o propunha.
Ricardo Ribeiro é advogado e jornalista.

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marco wense1Marco Wense

Tudo aquilo que a Marina não é mais, diria o jornalista Marcelo Coelho, agora não tão sobressaltado e atônito como antes, já que naquele tempo ainda se acreditava em “papai Noel”.

O jornalista Marcelo Coelho, em artigo na Folha de São Paulo, fevereiro de 2002, com o título “Tudo aquilo que o PT não é mais”, analisou o começo da derrocada ideológica do Partido dos Trabalhadores.

Na época, o PT flertava com o PL em troca de alguns minutos no horário eleitoral. O colunista dizia que “as negociações com os liberais são um caso de senilidade”. E, perplexo, perguntava: “Será que os petistas ficaram gagás?

Finaliza dizendo que “o PT buscava ser diferente, ser uma “novidade” na política brasileira: tratava-se de um partido com programa definido, com instâncias democráticas de decisão, com vocação de massas e níveis de moralidade acima da média. Podia-se concordar ou não com o PT, mas essas qualidades eram reconhecidas por todos.”

Marina, de olho no Palácio do Planalto, em uma decisão imperial, tomada em menos de 24 horas, se filia ao PSB. O PSB não é o PL, mas a condução do processo político continua o mesmo, na base do toma-lá-dá-cá sem nenhum tipo de constrangimento.

Aliados históricos estão deixando Marina e o projeto de criação da Rede Sustentabilidade, entre eles o ex-deputado federal Luciano Zica, um dos coordenadores da campanha presidencial da ambientalista em 2010.

Zica, como é mais conhecido, decepcionado, nitidamente irritado, em tom de desabafo, bracejando, disse: “Fiz papel de bobo tentando convencer possíveis aliados sobre a nova política. O PSB não tem métodos menos velhos que os outros.”

Em um eventual segundo turno, o DEM e o PSDB apoiariam Eduardo Campos contra Dilma Rousseff. No mesmo palanque, lado a lado, Marina, democratas, tucanos, toda bancada ruralista e o fundador do antigo PFL, o senhor Jorge Bornhaunsen, hoje eduardista de carteirinha.

Tudo aquilo que a Marina não é mais, diria o jornalista Marcelo Coelho, agora não tão sobressaltado e atônito como antes, já que naquele tempo ainda se acreditava em “papai Noel”.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

 

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Eduardo-Campos-Dilma-Rousseff-e-Aécio-Neves

Folha de S. Paulo

Pesquisa Datafolha realizada nesta sexta (11) mostra que a presidente Dilma Rousseff seria reeleita no primeiro turno se disputasse a eleição contra os dois candidatos mais prováveis do PSDB e do PSB, o tucano Aécio Neves e o socialista Eduardo Campos.

Nessa simulação, Dilma tem 42% das intenções de voto; Aécio, 21%; Campos,15%. Brancos, nulos ou nenhum somam 16%. Outros 7% não sabem em quem votar.

O instituto testou quatro cenários para a eleição presidencial de 2014, alternando os nomes de Campos e Marina Silva, pelo PSB, e os de Aécio e José Serra, pelo PSDB.

Nas outras três combinações, Dilma não teria uma quantidade suficiente de votos para garantir vitória no primeiro turno.

No simulação em que a disputa aparece mais apertada, a petista alcança 37% das intenções de voto, Marina marca 28%, Serra alcança 20%.

Trata-se, porém, justamente do cenário mais improvável da eleição, já que os principais líderes do PSB e do PSDB trabalham pelas candidaturas de seus presidentes nacionais, Campos e Aécio.

Nesta rodada, o Datafolha fez 2.517 entrevistas em 154 municípios, o que resulta numa margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos.

As simulações do atual levantamento não podem ser diretamente comparadas com as de pesquisas anteriores do instituto porque não há coincidência de cenários.

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