Luiz Conceição | [email protected]
O impresso/eletrônico sempre terá lugar em nossas vidas, já que intrinsecamente ainda vinculado à cultura e sociedade a que estamos integrados. Mesmo porque, a apuração dos fatos cotidianos e sua publicização sempre vai exigir a atenção de repórteres fiéis e editores criteriosos.
A vida transcorre em ciclos, segundo avalizam filósofos. Cada ciclo que se sucede é carregado de experiências positivas e negativas, conhecimentos adquiridos no anterior e busca-se um novo desafio. Certamente, com o advento da Internet as pessoas passaram a compreender o exaurimento cíclico de suas vidas e, talvez, se perguntem o que é o futuro e não como será, diante da velocidade como o novo chega.
As redes sociais são ferramentas tecnológicas, eletrônicas e modernas (!?) de comunicação social. É o futuro que chegou, antes de o presente sedimentar-se e muito mais rápido da compreensão do passado que se foi. Embora mais antigos, os blogs e portais também se incluem nesta realidade desafiadora.
Mesmo com tais novidades, a mídia impressa continuará tendo seu lugar destacado se se aproveitar da tecnologia e adaptar-se com boas pautas e relatos, como se viu à chegada do rádio e da televisão em meados do século XX. Foi, talvez, a primeira via-crúcis da mídia impressa, que acabou superada com inteligência, já que tais veículos acabaram se integrando.
É nesse contexto que merece saudação a iniciativa do grupo de empresários que assume a direção do jornal Agora, primeiro veículo offset colorido do sul da Bahia, editado há 35 anos.
Sua história, a partir de seus fundadores Ramiro Aquino e do lembrado José Adervan de Oliveira, contém os desafios do novo e a certeza do bem-feito e verdadeiro, tal sua posição de vanguarda na defesa dos interesses da sociedade grapiúna, apesar da desmemória de que todos somos autores e vítimas.
O impresso/eletrônico sempre terá lugar em nossas vidas, já que intrinsecamente ainda vinculado à cultura e sociedade a que estamos integrados. Mesmo porque, a apuração dos fatos cotidianos e sua publicização sempre vai exigir a atenção de repórteres fiéis e editores criteriosos.
O uso indiscriminado das tais redes sociais geram notícias falsas (fake new), intrigas e mentiras que são propagadas quase impunemente, a partir das consequências da sordidez humana que uma tela em branco permite. Causam terrível dano à sociedade e aos processos comunicacionais necessários à vida moderna.
Somente jornalistas sabem que a verdade será sempre um bem tutelado ao interesse e à informação públicos. Vida longa ao Agora!
Luiz Conceição é jornalista com atuação na Rádio Clube de Itabuna (Rádio Nacional), jornais Tribuna do Cacau, Diário de Itabuna, A Tarde e A Região e assessorias de comunicação e imprensa.