Monalisa Tavares (PRP) ficou em maus lençóis com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), ontem, quando negou registro de candidatura a ex-prefeita por falta de certidão criminal (reveja aqui).
Monalisa pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, porém a situação dela pode complicar-se ainda mais se cair a liminar que impediu o TRE de julgá-la por causa das contas rejeitadas tanto pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) como pela Câmara de Vereadores. As contas de 2005 a 2008 da ex-prefeita foram rejeitadas.
O próprio acórdão do TRE anota que houve ingerência da Justiça comum na Justiça Eleitoral. Caindo a liminar, Monalisa sofre mais um julgamento. Para obter a liminar na Justiça Comum, a candidata alegou cerceamento de defesa por parte do legislativo, o que é rebatido pelos vereadores.
Os problemas se ampliam por que, no momento, Monalisa não teria alguém da sua confiança para eventual substitui-la na disputa eleitoral contra o prefeito Lenildo Santana (PT). O vice de Monaliza, Lula Brandão, é visto como nome estranho por ter muito mais ligações com o grupo político do ex-prefeito Astor Mauro, hoje encabeçado pelo empresário Luís Ribeiro.
É o tal do se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Além de ser chamada de ficha-suja, a ex-prefeita ainda sofre com maldades como a de se dizer que ela dá água mineral a cavalo. Coisas de campanha.