“O que fizeram com ele não se faz nem com um gado de abate”. A frase é de um amigo do policial militar Gustavo Gonzaga da Silva, 44 anos, assassinado na madrugada do sábado (9) por traficantes no bairro da Santa Cruz, em Salvador.
Gonzaga estava voltando para casa depois do trabalho e dava carona para um amigo de infância, identificado como “Jai”, quando foi abordado por três traficantes. Os autores do crime foram identificados como Choquito, Keka e Leno.
O PM foi torturado e teve o corpo mutilado antes de ser morto pelos criminosos, informa o Correio24h. Gonzaga ainda recebeu vários tiros na cabeça. “Eu nunca vi isso. Tem gente que tá há mais de 30 anos na polícia e nunca viu alguém ser morto dessa forma”, diz um colega do policial.
Os autores do crime chegaram a arrancar o coração da vítima e deixaram o órgão na região do Nordeste de Amaralina, em uma localidade conhecida como Boqueirão, a mais de 1 km onde Gonzaga foi morto.
‘Jai’, que estava com Gonzaga, teria fugido no momento do crime e ainda não apareceu para prestar depoimento. “Era uma grande amigo dele, a família toda conhece. Ele que tava junto. Ele tem que falar”, diz um familiar do policial.
“O cara sumiu. Abriu um buraco no chão e desapareceu”, reclama um amigo da vítima, que não aponta Jai como participante do crime, mas quer que ele preste depoimento. “Está tudo muito estranho”. Mesmo questionando o sumiço, amigos e policiais militares ouvidos pelo CORREIO acreditam que Jai não participou do crime.Leia Mais