Campanha alerta para prevenção e tratamento do glaucoma || Foto Marcello Casal Jr./ABr
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Entre os dias 7 e 15 de dezembro, quem for aos cinemas de 125 cidades do Brasil assistirá a filme de 29 segundos com alerta sobre os riscos do glaucoma, causa mais comum da cegueira irreversível no mundo. A campanha da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) quer mostrar a importância dos exames preventivos com oftalmologista.   

A ideia da campanha nos cinemas é mostrar o que pode se perder ao deixar a doença avançar. “Infelizmente, no glaucoma a perda de visão é definitiva. No cinema, que é uma arte tão querida por todos, onde vemos imagens belíssimas, o paciente com a visão ruim, não consegue aproveitar. Então quisemos chocar as pessoas. Quase 150 mil pessoas serão impactadas por essa ação e o objetivo é informar que existe essa doença e fazer com que as pessoas procurem o oftalmologista para iniciar o tratamento o mais cedo possível”, disse o presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), Roberto Galvão Filho.

Apesar de ser a mais comum causa de cegueira o glaucoma ainda é desconhecido por grande parte da população. Segundo uma pesquisa realizada por oftalmologistas ligados à SBG, com 1.636 indivíduos, 90% ignoravam que já apresentavam sinais de risco da doença. As estimativas da SBG mostram que 2,5 milhões de pessoas vivem com a doença no país.

Segundo a SBG, no mundo, há pelo menos 3,6 milhões de cegos e 4,1 milhões de indivíduos com deficiência visual moderada a grave devido ao glaucoma. Estima-se que 2040, o número de pessoas com glaucoma em todo o planeta chegará a 114 milhões. De 1% a 2% da população terá a doença. Quando se considera os indivíduos acima dos 70 anos, esse percentual sobe para 6% a 7%.

Os dados do dossiê elaborado pela SBG, indicam que em 2022 foram realizadas 10.805.942 consultas oftalmológicas pelo SUS, em todo o Brasil. Como o SUS atende 76% da população (24% têm cobertura de planos de saúde), o que corresponde a cerca de 163 milhões de brasileiros, o percentual de indivíduos que visitaram o oftalmologista uma vez por ano fica em torno de 6,7%.

“Por isso, os casos no Brasil são descobertos tão tarde. E o glaucoma descoberto tardiamente é mais difícil e mais caro para tratar. É quatro vezes mais caro tratar um glaucoma avançado do que um inicial. Além disso, os pacientes sofrem mais porque os defeitos visuais são irreversíveis. E isso implica em mais acidente de trânsito, mais quedas e mais custo para o estado”, enfatizou Galvão.

SINTOMAS E TRATAMENTO

O glaucoma não tem cura, mas, com diagnóstico precoce, é possível conter o avanço da doença. Por isso, a consulta anual ao oftalmologista é tão importante. A doença afeta a visão das laterais para o centro do olho e por isso o indivíduo não percebe que há algo errado, podendo se dar conta apenas quando até 60% do nervo ótico já estiver destruído. “As pessoas simplesmente não percebem que a visão está sumindo. Elas só percebem quando começam a bater no carro, esbarrar nas pessoas, na lateral de móvel, isso quando o campo visual periférico está danificado”, explicou.

A doença pode atingir pessoas de qualquer idade e normalmente é causada pelo aumento da  pressão intraocular, que também passa desapercebida pelo paciente. “O glaucoma não tem sintomas, mas tem sinais. Quando eu vejo o paciente no consultório, um dos primeiros sinais de glaucoma é a pressão intraocular elevada”. Outros aspectos que também podem ser observados em um exame no consultório são defeitos no nervo ótico e no fundo de olho, como aumento da escavação, sangramento e assimetrias de escavação. Ao notar esses sinais, o médico deve pedir exames mais detalhados.

Segundo o médico, o glaucoma não tem um tratamento específico e definitivo, e é muito difícil controlar, mas é possível estacionar a doença e a perda de campo visual. Além da pressão intraocular elevada, são fatores de risco o diabetes, a hipertensão arterial e miopia. Pessoas negras também precisam ficar atentas, pois têm maior predisposição a desenvolver o glaucoma.  “Se a pessoa tem um desses fatores de risco presentes, precisa ir ao oftalmologista uma vez ao ano”, disse Galvão.

O presidente da SBG enfatizou ainda que todo o tratamento para o glaucoma está disponível no SUS para pacientes de qualquer localidade do Brasil. “Se prescrito por um médico, o paciente tem a possibilidade de fazer o tratamento no SUS, incluindo desde os colírios que alguns estados até fornecem gratuitamente, até o tratamento com laser e cirurgias”, finalizou.

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Mais de quarenta pacientes conseguiram agendamento para realização da cirurgia de catarata em Uruçuca, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. O processo de cirurgias eletivas estava suspenso no período da pandemia provocada pelo coronavírus, ocasionando um aumento da demanda pelo procedimento.

O primeiro grupo, dos três existentes até o momento, foi levado pela Secretaria para o Cenoe, em Ilhéus, para realizar o primeiro estágio do procedimento. Os demais grupos foram levados no sábado (4) e nesta segunda (6).

Os moradores de Uruçuca que possuam indicação de realização da cirurgia de catarata podem procurar o Setor de Regulação no Anexo da Secretaria Municipal de Saúde, de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h. Desde maio deste ano, a Secretaria Municipal de Saúde atende em um novo endereço, na Rua Vital Soares, Centro (prédio da Antiga Prefeitura).

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Nesta quarta (1º), a partir das 8h, o Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, em Ilhéus, recebe a Feira Cidadã, iniciativa da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

No local, os visitantes terão acesso a procedimentos de odontologia, oftalmologia e ultrassonografia, além dos serviços do SAC Móvel. Na entrada, será obrigatória a apresentação de comprovante de vacinação contra a Covid-19.

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Das principais referências brasileiras em pesquisa e tratamento da catarata, o médico Ruy Cunha, baiano fundador do DayHorc, é tema de livro biográfico que será lançado no maior congresso de catarata e cirurgia refrativa da América Latina, o Brascrs 2022.

O pré-lançamento de Doutor Catarata: a trajetória do médico Ruy Cunha, a biografia do médico que fundou o DayHorc em Itabuna, ocorre durante o Brascrs, que começa nesta quarta (25), no Centro de Convenções Salvador, e será encerrado no sábado (28).

A biografia Doutor Catarata foi escrita por Fernando Lima e publicada pela editora A5. Ela narra a trajetória do médico oftalmologista que fundou o DayHorc, em Itabuna, no sul da Bahia, e expandiu a marca com hospitais em Salvador e em Eunápolis, no extremo-sul da Bahia. Já em 2018, Ruy Cunha tornou-se sócio do HOBrasil, maior grupo oftalmológico da América Latina.

40 ANOS DO DAYHORC

O lançamento de Doutor Catarata: a trajetória do médico Ruy Cunha integra a série de celebrações do aniversário do DayHORC, que este ano completa 40 anos de fundação, originado de uma clínica oftalmológica na estrutura do antigo Hospital São Lucas, em Itabuna.

Na obra, Fernando Lima atribui especial significado a sua passagem profissional pelo DayHorc, definindo o hospital-referência em oftalmologia como sua escola.

O BRASCRS 2022

O congresso, promovido pela Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa (ABCCR – BRASCRS), reúne, simultaneamente, três eventos: o XIX Congresso Internacional de Catarata e Cirurgia Refrativa, o XIII Congresso Internacional de Administração em Oftalmologia e o III Curso de Auxiliares em Oftalmologia. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no site www.brascrs2022.com.br ou diretamente no local do evento.

Às 17h49min de 06/06/2022 – As imagens reproduzidas a partir da capa do livro foram retiradas desta publicação em razão de reivindicação de crédito e exclusão das mesmas por Daniel Medina.
Médico Rafael Andrade faz alerta para tipo de câncer nos olhos
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A recente divulgação de caso de câncer nos olhos envolvendo a filha do jornalista Tiago Leifert e sua esposa, Daiana Garbin, chamou a atenção sobre o retinoblastoma. Esse tipo raro de tumor intraocular maligno tem maior ocorrência em crianças.

O médico oftalmologista Rafael Andrade, diretor do Centro Avançado em Retina e Vítreo, superintendente médico do Hospital Beira Rio e membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), afirma que o “diagnóstico precoce desta forma de tumor, cuja origem está associada a fatores genéticos, é o melhor caminho para garantir seu tratamento adequado”.

“Os cuidados devem começar ainda na maternidade, onde todo recém-nascido deve ser submetido ao teste do olhinho, o teste do reflexo vermelho, até 72 horas de vida, sendo este o primeiro passo para a detecção de doenças oculares”, ressalta Rafael Andrade.

O médico também recomenda exame do fundo do olho no primeiro ano de vida, a partir do primeiro mês, e que os pais observem sempre as fotografias dos bebês para observar algumas alterações no olhar.

TESTE DO OLHINHO

Após essa abordagem inicial, o teste do olhinho deve ser repetido pelo pediatra ao menos três vezes ao ano, nos três primeiros anos de vida da criança. Na identificação de qualquer anormalidade, o paciente deve ser encaminhado para consulta com oftalmologista que aprofundará a investigação.

De acordo com Rafael Andrade, “para ampliar a proteção da saúde ocular das crianças, recomenda-se ainda que bebês de seis a 12 meses passem por um exame oftalmológico completo”. Posteriormente, entre três e cinco anos, esse mesmo bebê deve ser submetido a uma segunda avaliação oftalmológica.

DETECÇÃO PRECOCE

Os exames oftalmológicos completos são fundamentais para detecção precoce de problemas oculares que afetam a saúde ocular da população pediátrica. Em caso de confirmação de diagnóstico de retinoblastoma, a criança iniciará tratamento que depende de vários fatores (localização e o tamanho do tumor, disseminação além do olho e possibilidade de preservação da visão.

Na condução de casos de retinoblastoma, afirma Rafael, podem ser adotados diferentes procedimentos, como quimioterapia (intravenosa, intra-arterial, periocular e intraocular), terapia focal e métodos cirúrgico. O importante é que todo o processo seja conduzido por um profissional da oftalmologia.

Hospital Beira Rio completa 26 anos de fundação
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O Hospital Beira Rio (HBR), em Itabuna, está completando 26 anos. Fundado pelos médicos Carlos Ernani, Ronaldo Netto, Wandick Rosa e Vável Andrade, o HBR se tornou referência na qualidade dos serviços oferecidos aos pacientes pelo qualidade da equipe, equipamentos de última geração e responsabilidade social, a exemplo o Mutirão do Diabetes de Itabuna, um dos maiores eventos de prevenção e tratamento da doença em todo o mundo.

Inicialmente Clínica de Olhos de Itabuna e em seguida Hospital de Olhos Beira Rio, há três anos tornou-se o Hospital Beira Rio, com a ampliação de serviços que vão além da área oftalmológica. O Hospital Beira Rio possui estrutura completa que oferece serviços de excelência em todas as áreas da oftalmologia e Day Hospital, com capacidade para realizar cirurgias de todas as especialidades médicas, de baixa e média complexidades.

O HBR conta ainda com o Centro Avançado em Retina e Vítreo (CARV), a Unidade de Cirurgia Refrativa (UCR) e modernos setores como o de Lentes de Contato e Cirurgia Plástica Ocular. A excelência dos serviços prestados pelo HBR foi reconhecida com a conquista do ISO 9001, um selo de qualidade, sustentabilidade e responsabilidade social.

Carlos Ernani, Ronaldo Neto, Vável Andrade e Wandick Rosa, fundadores do Hospital Beira Rio, de Itabuna

CORPO CLÍNICO

O corpo clínico do Hospital Beira Rio conta com mais de 20 médicos, entre os quais as novas gerações com os filhos dos sócios-fundadores. A Superintendência Médica é assinada por Rafael Andrade, que possui trajetória profissional reconhecida internacionalmente, mas que decidiu manter suas raízes no sul da Bahia.

Essa nova geração, além da qualificação, mantém a chama empreendedora que faz do Hospital Beira Rio uma unidade de saúde de referência, em permanente processo de modernização, encarando o futuro com otimismo dos pioneiros, que sempre acreditaram e continuam acreditando nas potencialidades do sul da Bahia.

MEDIDAS PREVENTIVAS NA PANDEMIA

Devido à pandemia da Covid 19, o Hospital Beira Rio adotou uma série de protocolos determinados pela Organização Mundial de Saúde, como adequação e higienização permanente dos espaços de circulação, consultórios e salas de cirurgia, sinalização para distanciamento, dispensers com álcool em gel e treinamento dos colaboradores, além de atendimento aos pacientes com hora marcada.

Ação é parte do Mutirão do Diabetes, em formato híbrido, que presta atendimento a 1,2 mil pacientes neste ano
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Neste sábado (20), ocorre a segunda etapa do projeto Unidos pelo Diabetes em Ação. O evento, de diagnóstico e cuidados a pacientes que convivem com a doença, é promovido pela ONG Unidos pelo Diabetes em parceria com o Hospital Beira Rio (HBR) e a Secretaria de Saúde de Itabuna.

Após a triagem feita com cerca de 1.200 pacientes, na primeira fase, nos dias 3 e 4 de novembro, os 152 portadores da doença identificados com retinoplastia acentuada ou pé diabético com sinais de gravidade serão atendidos por especialistas no HBR.

A subsecretária de Saúde, Lânia Peixoto, informou que agora esses pacientes farão exames laboratoriais de creatinina, glicemia, colesterol, além de retina e exame cardiológico. As pessoas atendidas também farão testes de proteinuria e microambuminúria, além de exames de fotocoagulação a laser.

O atendimento com oftalmologistas, cardiologistas e nefrologistas será presencial, atendendo a todos os protocolos de prevenção ao Covid-19 ,determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Não abrimos mão de cuidar das pessoas, mesmo em tempos de pandemia. Nossa missão é mostrar que é possível prevenir e controlar uma doença que atinge tantas pessoas no Brasil e no mundo e que pode ter seus impactos minimizados se identificada e tratada a tempo”, afirma o médico Rafael Andrade, coordenador da ONG Unidos pelo Diabetes e idealizador da ação itabunense, que em 202,1 foi replicado em 25 cidades brasileiras.

O médio Rafael Andrade é um dos participantes do projeto 24 Horas pelo Diabetes

24 HORAS PELO DIABETES

Rafael Andrade é um dos participantes e organizadores do projeto 24 Horas pelo Diabetes, promovido pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Trata-se de uma grande ação online de mobilização multidisciplinar, que reunirá sociedades de especialidades, entidades de saúde e profissionais de diversas áreas.

A programação contará com reportagens, entrevistas, aulas e participações especiais, além de teleorientação com vários especialistas. A transmissão será realizada nos canais oficiais do CBO nas redes sociais.

Pacientes passaram por triagem para atendimento oftalmológico || Foto Divulgação
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Numa parceria com o Projeto Visão Sem Fronteiras, a Prefeitura de Itacaré promoverá, nos próximos dias 18, 19 e 20, o Mutirão de Oftalmologia, com consultas gratuitas para a comunidade. Pela programação, o atendimento nos dias 18 e 19 será na sede do município. Já no dia 20, ocorrerá em Taboquinhas, obedecendo aos horários agendados para evitar aglomerações.

Para agilizar o atendimento para o mutirão, a Prefeitura de Itacaré e o Visão Sem Fronteiras fizeram triagem dos pacientes na semana passada. Para garantir a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde, foram adotadas todas as medidas de prevenção ao Covid-19, como o distanciamento social, o uso de máscaras, álcool em gel, termômetros infravermelhos e a esterilização de todos os equipamentos.

O prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, destacou a importância da parceria firmada com o Projeto Visão Fronteiras para garantir que mais pessoas do município sejam beneficiadas com as consultas, identificando os problemas de visão e encaminhando para o tratamento. Ele também reafirmou que novas parcerias continuarão sendo feitas com a proposta de oferecer não somente o Mutirão de Oftalmologia, mas também diversos outros serviços para a comunidade. Tudo obedecendo aos cuidados e os protocolos de segurança contra a Covid-19.

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Carlos Ernani, Vável Andrade, Ronaldo Netto e Wandick fundaram hospital

Há 25 anos, quatro médicos oftalmologistas – Carlos Ernani, Ronaldo Netto, Wandick Rosa e Vável Andrade, apaixonados pela profissão e por Itabuna, decidiram fundar uma clínica que servisse como referência em qualidade dos serviços e responsabilidade social. Criaram a Clínica de Olhos de Itabuna, que posteriormente se tornou Hospital de Olhos Beira Rio e mais recentemente o Hospital Beira Rio. O empreendimento completa um quarto de século nesta semana.

Encarar e superar desafios, unidos, sempre foi uma marca dos quatro médicos sócio-fundadores do Hospital. Ao longo desses anos, o Hospital Beira Rio vem passando por um processo permanente de modernização e capacitação de seu corpo clínico e colaboradores, sempre com foco no atendimento de qualidade aos pacientes.

Atualmente o Hospital Beira Rio possui uma estrutura completa que oferece serviços considerados de excelência em todas as áreas da oftalmologia e um moderno Day Hospital, com capacidade para realizar cirurgias de todas as especialidades médicas, de baixa e média complexidades.

A excelência dos serviços prestados pelo Hospital Beira Rio foi reconhecida com a conquista do ISO 9001, um selo de qualidade, sustentabilidade e responsabilidade social. O envolvimento com a sociedade sempre foi prioridade e uma importante ação do Hospital Beira Rio é a realização anual, em parceria com a ONG Unidos pelo Diabetes, do Mutirão do Diabetes de Itabuna, coordenado pelo médico Rafael Andrade. O Mutirão é considerado o maior evento de tratamento e prevenção da doença no Brasil.

Hospital Beira Rio foi fundado por 4 oftalmologistas

MEDIDAS PREVENTIVAS NA PANDEMIA

Em função da pandemia da Covid 19, o Hospital Beira Rio adotou uma série de protocolos determinados pela Organização Mundial de Saúde, como adequação e higienização permanente dos espaços de circulação, consultórios e salas de cirurgia, sinalização para distanciamento, dispensers com álcool em gel e treinamento dos colaboradores, além de atendimento aos pacientes com hora marcada.

Hoje, o corpo clínico do Hospital Beira Rio conta com mais de 20 médicos, incluindo as novas gerações dos sócios-fundadores. A Superintendência Médica é assinada por Rafael Andrade ,que possui trajetória profissional reconhecida internacionalmente, mas que decidiu manter suas raízes no sul da Bahia. Filho de Vável Andrade, faz parte do processo de renovação do Hospital, mantendo a chama empreendedora dos fundadores.

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Itabuna inova na prevenção ao diabetes na pandemia

A ONG Unidos pelo Diabetes, que promove o Mutirão do Diabetes de Itabuna, deu início a um novo modelo de prevenção da doença, já que, por causa da pandemia da Covid-19, o maior mutirão do país na prevenção e tratamento da doença não será realizado no formato convencional este ano.

Nesta edição especial, os exames foram feitos sempre com horário agendado, no ginásio de esportes do CAIC, no bairro Sarinha Alcântara, situado ao lado da Unidade Básica de Saúde (USB).

Pacientes com diabetes, da rede pública de saúde de Itabuna, previamente selecionados por agentes comunitários da cidade, foram recepcionados para realizar retinografia digital e exame do pé diabético. Os exames foram feitos por meio de sistema de teletriagem e com o auxílio de um aplicativo específico (SISPED).

O projeto “Unidos pelo diabetes em ação”, que conta com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e Sociedade Brasileira do Diabetes, antecipa a celebração pelo Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) e tem o intuito de fornecer aos pacientes da cidade acesso rápido e gratuito a exames diagnósticos para rastreamento de possíveis complicações associadas à doença, principalmente a retinopatia diabética.

Paciente passa por exame oftalmológico

TELETRIAGEM E PREVENÇÃO

“A intenção é auxiliar os pacientes, por meio de uma nova metodologia que respeita os cuidados de distanciamento social e barreira sanitária, essenciais para evitar a disseminação do novo coronavírus”, salienta o oftalmologista Rafael Andrade (foto), presidente da ONG Unidos pelo Diabetes e criador do mutirão.

Pacientes que apresentaram alteração no resultado de seus exames participarão da segunda fase do projeto, prevista para novembro, no Hospital Beira Rio. Eles serão encaminhados para atendimento especializado e terão acesso a outros exames de alta complexidade, como eletrocardiograma, ecocardiograma, tratamento de retina com fotocoagulação a laser e exames bioquímicos, dentre outros. No total, cerca de 600 pessoas devem ser beneficiadas nas duas fases da ação, 100 delas na etapa de novembro, além de ações educacionais

DETECÇÃO PRECOCE

Segundo o médico Rafael Andrade, membro da Comissão de Prevenção à Cegueira do CBO, o diabetes é responsável por provocar alterações nos vasos sanguíneos (vasculopatia), com graves implicações associadas a órgãos como retina, coração, rins e membros inferiores. Entre as principais complicações, estão cegueira, ataque cardíaco, falência dos rins e surgimento de úlceras que podem levar à amputação de membros e extremidades.

“O exame para detecção da retinopatia diabética, que é uma complicação vascular da retina, tem importância central nesse contexto de rastreamento da vasculopatia. Isso porque os olhos são órgãos aparentes, sendo assim, é possível observar de modo claro as alterações da circulação sanguínea, no momento em que o médico realiza a dilatação da pupila”, destaca. “Por outro lado, os órgãos internos, como rins e coração, exigem exames de maior complexidade e, no geral, quando emitem sintomas de alerta a respeito desses problemas vasculares é porque já estão em estado avançado no organismo”, explica.

Médica Larissa Andrade proferiu palestra sobre córnea no congresso Norte/Nordeste
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A médica Larissa Andrade, especialista em córnea, catarata, lentes de contato e cirurgia refrativa do Hospital Beira Rio (HBR), em Itabuna, foi uma das palestrantes do Congresso Norte Nordeste de Oftalmologia (CNNO), em Porto de Galinhas, Pernambuco.

Além de proferir palestra sobre condutas em pterígios com múltiplas recidivas, a médica Larissa Andrade também foi coordenadora das atividades científicas na área de córnea e cirurgia refrativa, uma das mais importantes da Oftalmologia. Nesta área, observa a médica, o Hospital Beira Rio oferece tecnologia de ponta, como o Excimer Laser Waveli Ex500, com recursos de segurança avançados, incluindo a verificação instantânea da espessura da córnea, imediatamente antes e após o tratamento.

O evento, que abriu o calendário anual de atividades científicas da área, contou com a participação de centenas de oftalmologistas, que “compartilham experiências, renovam parcerias, conhecem as novidades da indústria e se preparam para oferecer aos seus pacientes o que há de melhor no tratamento da visão”.

O evento reuniu especialistas de renome no mundo. Dentre os conferencistas, um dos destaques foi o médico Miguel Burnier, professor de Oftalmologia, Patologia e Oncologia na McGill University, em Montreal, Canadá.

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Médica Carol França participa de congresso de oftalmologia da USP
A médica Carol França, do Hospital Beira Rio, em Itabuna, participou do 22° Congresso de Oftalmologia e do 21º Congresso de Auxiliares em Oftalmologia da Universidade de São Paulo (USP). Os dois eventos foram encerrados no último sábado (30), no Centro de Convenções Rebouças, na capital paulista, reunindo profissionais em oftalmologia de todo o país.

Os congressos técnicos ofereceram programa para atualização e educação continuada, com simpósios e palestras abordando as diversas subespecialidades da Oftalmologia. Também foram ofertados mais de 30 cursos com abordagem sobre os aspectos mais importantes da especialidade. Os congressos tiveram a participação de palestrantes internacionais e nacionais associados ao corpo docente de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da USP.

A médica Carol França é especialista em Catarata. Para a direção do Hospital Beira Rio, a participação da médica reforça o compromisso do hospital na formação continuada de seus profissionais e modernização permanente de seus equipamentos para assegurar qualidade e segurança no atendimento oftalmológico.

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Tâmara Lopes fala sobre as moscas volantes || Foto Divulgação
Sabe quando você enxerga pequenos pontos escuros, manchas, filamentos, círculos ou teias de aranha que parecem se deslocar em um ou nos dois olhos? Isso se chama, na oftalmologia, “moscas volantes”. São percebidas com mais frequência quando estamos lendo ou olhando fixamente para uma parede vazia.

Segundo a médica Tâmara Lopes, especialista em retina e vítreo do DayHorc, empresa do Grupo Opty em Itabuna, o problema ocorre com o processo natural de envelhecimento, no qual o vítreo – fluído gelatinoso que preenche o globo ocular – se contrai, podendo se separar da retina em alguns pontos, sem que cause, necessariamente, danos à visão.

Ela explica que as moscas volantes são proteínas ou minúsculas partículas de vítreo condensado que se formam quando se soltam da retina. “A impressão é de que elas parecem estar na frente do olho, mas, na verdade, estão flutuando no vítreo, dentro do olho”, diz.

Embora nem sempre as moscas volantes interfiram na visão, quando elas passam pela linha de visão, as partículas bloqueiam a luz e lançam sombras na retina, a parte posterior do olho onde se forma a imagem. O problema ocorre com mais frequência depois dos 45 anos nos seguintes grupos de pessoas: as que possuem miopia, as que se submeteram à cirurgia de catarata ou ao tratamento YAG Laser e as que sofreram inflamação dentro do olho.

A especialista do DayHorc comenta que se deve ficar atento em relação às moscas volantes, porque elas também podem estar relacionadas a rasgos na retina. Neste caso, a correção é feita com laser argônico ou por crioterapia. “A ideia é evitar que elas provoquem o descolamento da retina, o que pode ocasionar cegueira”, conta. Caso não surjam tais sintomas, não será necessário tratamento e, com o tempo, elas tendem a diminuir. Procure um médico especialista no assunto, se você se identificar com esses sintomas.

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Bernardo Almeida: ambliopia tem tratamento

A ambliopia é uma redução da visão que ocorre porque o cérebro ignora a imagem recebida de um dos olhos. É um caso muito comum, que geralmente acomete crianças a partir dos quatro anos de idade. Também conhecido como olho preguiçoso, a redução causa um desvio ou desalinhamento de um olho e pode provocar alguns problemas de visão, como rápida perda de acuidade visual, perda de visão binocular, provocando incapacidade de medir a profundidade, e risco aumentado de perda de visão no olho mais forte.

Bernardo Almeida, médico especialista em oftalmologia geral e catarata do Hospital DayHorc, do Grupo Opty em Itabuna, diz que a perda da visão causada pela ambliopia pode ser permanente, “caso o distúrbio não seja diagnosticado e tratado antes dos oito anos de idade”.

Uma causa comum desse tipo de problema é um erro refrativo (miopia/hipermetropia ou astigmatismo) que seja maior em um dos olhos. “Ocorre uma informação descombinada, sendo que a precedência de um dos olhos faz com que o cérebro ignore a informação do outro”, conta.

De um modo geral, tudo o que cause algum tipo de desequilíbrio visual pode também provocar ambliopia, como as cataratas na infância, lentes turvas, diferenças de forma ou de tamanho e outras anomalias anatômicas ou estruturais. O médico Bernardo Almeida alerta que, quanto mais cedo se descobre e trata um olho preguiçoso, as chances de sucesso são melhores.

Para tratar o problema, o primeiro passo é corrigir o olho preguiçoso, ou seja, corrigir problemas de visão. “O tratamento é feito através de óculos com lentes específicas para corrigir o foco do olho mais fraco. O mais provável é que seja necessário tapar o olho saudável por algum tempo, de modo a fortalecer o olho afetado”, explica o especialista do Hospital DayHorc, de Itabuna.

Ainda segundo ele, depois é preciso treinar a ligação olho-cérebro. Na maioria dos casos, os oftalmologistas bloqueiam o olho mais forte para treinar o cérebro para começar a reconhecer a imagem do olho amblíope ou preguiçoso.

A correção da ambliopia, observa Bernardo Almeida, não corrige problemas de estrabismo, o que mantém os olhos desalinhados. Neste caso, é indicada a cirurgia dos músculos do olho.

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Síndrome da Visão do Computador é preocupação de especialistas || Reprodução IMO

Os cuidados com a saúde ocular devem ser redobrados em tempos de uso constante de aparelhos tecnológicos, principalmente por parte de adolescentes. Passar muito tempo em frente à tela de computador, televisão, celular e tablet pode ocasionar problemas na visão sem que a pessoa perceba.

A médica Luciana Pinto, especialista em baixa visão, oftalmopediatria e lentes de contato do DayHORC, empresa do Grupo Opty em Itabuna (BA), comenta que um dos problemas oculares mais comuns nessa fase da vida é a miopia, que consiste na dificuldade em ver coisas ao longe. “É um problema que pode ser diagnosticado com exames de rotina. Um em cada quatro jovens em idade escolar precisa de algum tipo de correção visual”, diz.

A Síndrome da Visão de Computador (CVS em inglês), que ocorre quando olhamos para os ecrãs digitais durante grandes períodos, é outro problema destacado pela oftalmologista. “A atenção que é dada às telas é tão grande que os adolescentes não piscam os olhos como deveriam. Aí acabam tendo a sensação de ressecamento, de que precisam apertar e fechar os olhos. Isso pode causar ardor e vermelhidão”, explica a oftalmologista.

RAIOS ULTRA-VIOLETA

Como os adolescentes, de um modo geral, têm um estilo de vida muito ativo e, por vezes, acabam ficando muito tempo ao ar livre e expostos à luz solar, a especialista explica que os olhos deles ainda não estão totalmente desenvolvidos. Por isso, ficam menos protegidos contra os efeitos nocivos dos raios UV e da luz azul-violeta. Nesse caso, ela indica o uso de óculos escuros com proteção UV. “A exposição à radiação solar também pode provocar olhos vermelhos e irritados”, destaca.

Por ser um período da vida no qual eles se deparam também com as mudanças físicas e de comportamento, a preocupação com a estética é notável e muitos deles não gostam da ideia de usar óculos, ainda mais os que praticam esportes. “É importante que os problemas de visão sejam corrigidos. Os adolescentes não devem abrir mão dos óculos, se forem necessários”, frisa.

Segundo a oftalmologista, os adolescentes também podem usar lentes de contato. “Existem atualmente no mercado lentes de uso diário que não precisam de limpeza. Basta usar e jogar fora no mesmo dia”, completa. Em caso de desconfortos na visão, o mais indicado é procurar por um oftalmologista, a fim de evitar problemas mais graves no futuro.