Os quatro acusados de envolvimento da morte de cantora gospel
Tempo de leitura: < 1 minuto

A polícia prendeu, nesta terça-feira (21), em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, o quarto suspeito de envolvimento na execução da cantora gospel Sara de Freitas Souza Mariano, de 35 anos. O acusado foi identificado como Victor Gabriel de Oliveira. Ele teria segurado a vítima enquanto um comparsa a esfaqueava.

Victor Gabriel havia sido conduzido na quinta-feira (16) passada. Foi ouvido e, segundo a polícia, confessou participação no crime, mas foi liberado por não haver mandado de prisão contra ele. Hoje foi detido após emissão de mandado de prisão da justiça. Ele está preso em Dias D’Ávila.

Além de Victor Gabriel, foram presos Ederlan Santos Mariano, Gideão Duarte e Weslen Pablo Correia de Jesus, o Bispo Zadoque, que teria esfaqueado Sara Mariano. De acordo com a polícia, Gideão Duarte foi quem conduziu a cantora até o local onde ela foi morta. As investigações concluíram que Ederlan Mariano foi quem encomendou o crime.

O corpo de Sara Mariano foi encontrado no dia 27 de outubro, em uma área de mata, às margens da BA-093, em Dias D’Ávila. O reconhecimento foi feito por Ederlan Mariano, que acabou preso depois de prestar depoimento e entrar em contradição.

Eberlan é suspeito de assassinar a esposa (à esquerda) || Foto Redes Sociais
Tempo de leitura: 2 minutos

A Justiça baiana decretou, na noite de sexta-feira (27), a prisão temporária de Ederlan Santos Mariano, marido da pastora, cantora gospel e influencer digital Sara Mariano, de 35 anos, assassinada em Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador. O corpo da mulher foi encontrado carbonizado, numa área de mata, a poucos metros das margens da BA-93, na entrada do distrito Leandrinho, no município de Dias D’Ávila.

A prisão de Ederlan Mariano foi solicitada pelo delegado Euvaldo Costa, titular da 25ª Delegacia de Dias D’ávila. A polícia passou a suspeitar do marido de Sara Mariano depois de perceber que ele escondia informações importantes sobre o destino da pastora no dia de seu desaparecimento. O suspeito teria entregue, na quarta-feira (25), um dia depois do desaparecimento, o IPhone 13 Pro de Sara para uma empresa formatar.

Corpo da pastora Sara Mariano foi encontrado na tarde de sexta-feira|| Foto Redes Sociais

O técnico responsável pelo serviço desconfiou ao ver a foto de uma mulher na tela do aparelho. Como cliente apresentava uma atitude suspeita, ele teria conseguido salvar arquivos, que foram repassados para a polícia, que decidiu pedir à Justiça a prisão preventiva de Ederlan Mariano. Ele pode ser indiciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

O corpo da pastora, cantora gospel e influencer digital Sara Mariano foi encontrado na sexta-feira depois de uma grande mobilização. A identificação do corpo foi feita pelo próprio Ederlan Mariano, que, inicialmente, foi conduzido para prestar esclarecimentos. Ele teria confessado o assassinato da esposa. A polícia tenta prender agora o homem que transportou a vítima até o local do crime.

A polícia trabalha com várias linhas de investigação sobre a motivação para o crime. Uma delas  seria um suposto relacionamento extraconjugal da vítima com um motorista de aplicativo, que morava em Salvador, mas mudou-se para Santa Catarina. A defesa não foi localizada para rebater as suspeitas sobre Ederlan Mariano. O espaço está aberto para versão dele.

Tempo de leitura: 2 minutos

Amenade em frente a igreja evangélica (Foto jequié Notícias/G1).
Amenade em frente á igreja evangélica (Foto jequié Notícias/G1).

Conhecida como “Brega da Amenade”, uma tradicional casa de prostituição da cidade de Jequié, no sudoeste baiano, foi transformada há cinco anos em um centro de adoração evangélica. A mudança radical foi promovida pela dona do espaço, Maria Amenade Coelho, 67 anos, ex-cafetina bastante conhecida na região entre os homens que buscavam prazer e as mulheres que decidiam “vender o corpo” para fugir da pobreza.
“Deus me resgatou da lama e da miséria”, diz a idosa sobre a escolha de deixar a prostituição e se tornar evangélica. Até tomar a decisão, ela conta que comandou o espaço por 40 anos. “Eu já cheguei a ter cerca de 25 meninas. O pagamento dependia de quem era o homem e de quem era a mulher: podia ser de R$ 100 como também já chegou a ser R$ 5”, relembra.
Entrar no ramo da prostituição “foi questão de necessidade”, afirma. Com 22 anos, mãe de três filhos – um já falecido – e recém-separada, a oportunidade apareceu quando ela buscava renda alugando espaços para servir como bar e restaurante. “Conheci um homem que alugou a casa para mim e me ajudou. Depois, com sacrifício, eu comecei a pagar aluguel. Mais para frente, ele deu uma entrada para mim e eu acabei comprando [o bar]”, destaca.
Maria Amenade afirma que não tem boa lembrança dos 40 anos no comando do espaço. “Foi uma vida ruim. Tinha vergonha dos meus filhos, eles acabavam convivendo com todo aquela imundície. Onde tinha a prostituição, as drogas também estavam por perto”, explica. Mesmo próxima de substâncias ilícitas, se orgulha ao dizer que nem ela, nem os filhos se envolveram com entorpecentes. Leia a íntegra no G1.