Itajuípe perde o médico e ex-prefeito Paulo Martinho
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Faleceu nesta quinta-feira (30) o médico e ex-prefeito de Itajuípe Paulo Martinho. Ele vinha sofrendo complicações de saúde, mas as causas da morte não foram divulgados pela família. O corpo do político está sendo velado no SAF, no centro da cidade, e deve ser sepultado na manhã desta sexta-feira (31), em Itajuípe. O horário ainda deve ser informado.

Carismático, doutor Paulo Martinho, como era mais conhecido, teve grande influência na comunidade, principalmente nos bairros mais carentes e zona rural. Mas perdeu parte do prestígio político depois que venceu as eleições para prefeito em 2000. Acusado de irregularidades, Paulo Martinho acabou tendo o mandato cassado. Além disso, teve os direitos políticos suspensos pela justiça.

Mas o médico Paulo Martinho Apolinário da Silva nunca abandonou a política e sempre manteve o sonho de ser escolhido novamente pela população para assumir mais uma vez a prefeitura de Itajuípe. Em 2020 lançou-se candidato pelo PDT, mas não obteve sucesso.

A morte do médico e ex-prefeito foi lamentada por políticos de Itajuípe e outros municípios do sul da Bahia. O ex-prefeito Marcone Amaral e o prefeito de Itajuípe, Léo da Capoeira, estão dentre os que lamentaram a perda de Martinho. Léo emitiu nota de pesar e decretou luto de três dias no município.

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Martinho afanou mais de R$ 460 mil (Foto A Região).

A titular da Vara da Fazenda Pública, juíza Milena Oliveira Watt, aceitou denúncia oferecida pelo Ministério Público estadual (MPE) e condenou o ex-prefeito de Itajuípe Paulo Martinho a pagar multa de R$ 450 mil, 50 vezes o salário que ele recebia em 2001.

A magistrada determinou ainda a suspensão dos direitos políticos de Paulo Martinho por cinco anos e o proibiu de contratar com o poder público, receber benefício ou incentivos fiscais por um prazo de três anos.

A condenação foi aplicada depois que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) encaminhou representação ao MPE. O TCM apurou que o ex-prefeito gastou, em 2001, R$ 456.763,11 e não comprovou o destino dos recursos públicos.

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