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Daniel Almeida apresenta fatura baiana à presidente Dilma.

O deputado Daniel Almeida (PCdoB) ocupou parte do grande expediente, ontem, na Câmara, para cobrar da presidente Dilma Rousseff o mesmo tratamento que ela obteve na Bahia nas urnas. A cobrança ocorre após as perdas de ministérios e da presidência da Petrobras.
Daniel, dentre outras cobranças, lembra que a Bahia tornou-se, por esses dias, o estado do “já teve”. Já teve a direção-geral da Agência Nacional de Petróleo, já teve a presidência da Petrobras e já teve os ministérios das Cidades e do Desenvolvimento Agrário e o líder do governo na Câmara, que é baiano mas foi eleito por São Paulo. Não tem mais. Além disso, citou Dnocs, Sudene, Chesf, Banco do Nordeste e Codevasf – órgãos presentes na Bahia, mas sem nenhum baiano na direção.
Ressaltando que não enxerga na presidente Dilma a ingratidão, o parlamentar comunista disse não entender “o motivo de um tratamento que não corresponde à dimensão que o nosso Estado tem e a própria vitória que a Presidenta Dilma alcançou no meu querido Estado da Bahia”.
Almeida também elencou uma série de demandas baianas que poderiam ser atendidas pela presidente (como construção e ampliação de aeroportos, recursos para os portos e ações de combate à seca) e citou, especificamente, o que comprovaria tratamento desigual oferecido ao estado.
– Temos uma situação esdrúxula. Juazeiro e Petrolina são cidades irmãs,  uma fica em Pernambuco, outra, na Bahia, divididas pelo Rio São Francisco, com 240 mil habitantes de um lado e 200 mil habitantes do outro lado do rio. Lá (em Petrolina), o programa Minha Casa Minha Vida tem valores diferentes: em Pernambuco, 56 mil reais; na Bahia, 50 mil reais, numa realidade idêntica. Lá, a mão de obra, os equipamentos, o material de construção, o valor do terreno, tudo é a mesma coisa. Por que essa diferença?”.
Confira a íntegra do discurso do parlamentar no “leia mais”, abaixo.
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Marco Wense 
Fernando Gomes vai continuar dizendo que não será, em hipótese nenhuma, candidato a prefeito de Itabuna. Pessoas bem próximas do ex-alcaide murmuram que não é bem assim.
Os órfãos renitentes do fernandismo apostam que Fernando Gomes muda de ideia se o cenário ficar favorável.
“Tem que acontecer quatro coisas: a inelegibilidade do prefeito Azevedo, candidatura própria do PCdoB, apoio total do PMDB e uma boa colocação nas pesquisas”, diz um entusiasmado defensor da candidatura de FG.
MINA DE OURO
A ordem no staff político do governo Azevedo é explorar o acontecimento mais inusitado da sucessão de 2012: a aliança entre os ex-prefeitos Fernando Gomes e Geraldo Simões.
Os azevistas acham que a inesperada aproximação entre FG e GS vai prejudicar a campanha da ex-primeira dama e pré-candidata Juçara Feitosa. O tiro vai sair pela culatra.
Já tem gente até dizendo que Fernando Gomes já conhece a casa de praia de Geraldo. Um irritado ex-fernandista chega a dizer que uma foto com Geraldo, Fernando e Juçara vale uma boa grana.
Pois é. Coisas da política. Do movediço, teatral e traiçoeiro jogo político.
SEM RETORNO
Os meninos do PCdoB, com as peremptórias e incisivas declarações de que o partido terá candidato a prefeito de Itabuna, não tem mais como recuar e apoiar o PT.
O posicionamento mais duro em relação à importância do PCdoB sair da aba do petismo foi do prefeiturável Wenceslau Júnior: “Se o partido não lançar candidato rasgo minha ficha de filiação”.
Petistas e comunistas vão caminhar por estradas diferentes. Os meninos não querem mais o papel de coadjuvantes.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Geraldo Simões  aproveitou o início da entrevista a Cacá Ferreira, para fazer afago no PCdoB. Lembrou que o partido o atrapalhou em 1996, quando manteve a candidatura de Davidson Magalhães e impediu a vitória de Renato Costa, mas ajudou em 2000, quando foi eleito para o segundo mandato como prefeito, e nas campanhas de 2004 e 2008, indicando os vices Conceição Benigno e Luís Sena, respectivamente.
O parlamentar não acredita, por enquanto, que o PCdoB vá abrir mão da candidatura a prefeito. “Devemos procurar novos caminhos. Se lá na frente, em junho, melhorar a relação, nós nos juntaremos”, afirmou, mas sem dizer se o PT abriria mão da cabeça de chapa. O PCdoB começa a definir, hoje, às 16h, na Câmara de Vereadores, quem será o pré-candidato a prefeito do partido, se Wenceslau Júnior ou Davidson Magalhães.
O deputado disse não ter dúvidas de que sua esposa, Juçara Feitosa, será o nome do PT na sucessão itabunense. “A candidata é Juçara”, afirmou ao radialista Cacá Ferreira, que estreou nesta semana na Rádio Difusora após quatro convites da direção da emissora. Geraldo disse que era essa a dúvida em 2008, mas a esposa foi a candidata, que, segundo ele, “não ganhou por conta das circunstâncias”.

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Wenceslau: votação das contas de Azevedo (Foto Pimenta).

O vereador Wenceslau Júnior (PCdoB) protocolou hoje requerimento para que sejam votadas as contas do exercício de 2009 do prefeito Capitão Azevedo (DEM), rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O requerimento também solicita que as contas de 2009 da Mesa Diretora sejam disponibilizadas à população.
O vereador diz que tomou esta decisão porque o prefeito está trabalhando para que a votação não ocorra antes da eleição de outubro, pelo menos. “Ele sabe que vai ter dificuldades se as contas forem analisadas agora”.
Segundo Wenceslau, o governo enfrenta resistências para obter os nove votos necessários para derrubar o parecer do TCM. “Como o voto é secreto, ele terá que conversar com toda a bancada de sustentação”, diz.
Hoje o prefeito conta com o apoio virtual de 11 dos 13 vereadores. Como a bancada anda insatisfeita, Azevedo terá de “rebolar” já que ficará impedido de disputar a reeleição caso tenha as contas rejeitadas pelo legislativo em ritual com ampla defesa.
Além dos naturais oposicionistas, Azevedo tem contra si os trabalhos de bastidores do deputado estadual Gilberto Santana (PTN), aliado de momento e que não esconde desejo de disputar a prefeitura ainda em 2012.

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Marco Wense

 Todas elas já mostraram que são competentes, seja na vida pública ou na iniciativa privada.

Que digam tudo das mulheres que pretendem disputar a prefeitura de Itabuna: que são vaidosas, se vestem mal, não tem carisma, densidade eleitoral ou qualquer coisa. Quem tem boca fala o que quer.
Mas não digam que essas mulheres não seriam boas prefeitas. Todas elas já mostraram que são competentes, seja na vida pública ou na iniciativa privada.
Juçara Feitosa fez um bom trabalho como secretaria de Desenvolvimento Social no então governo Geraldo Simões, com destaque para o programa Viva Maria.
A professora Acácia Pinho revolucionou a secretaria de Administração no governo Fernando Gomes, dando dignidade, respeito e autoestima ao servidor público.
A simpática Leninha Alcântara, com muita determinação, luta e perseverança, venceu todos os obstáculos inerentes ao campo empresarial.
Acácia Pinho, prefeiturável do PDT, vai ser a grata surpresa da sucessão municipal. A pedetista sonha todos os dias com o início dos debates entre os candidatos.

O PMDB NA FRENTE

A frente aí não diz respeito aos resultados das pesquisas eleitorais, que no momento apontam a petista Juçara Feitosa e o prefeito Azevedo nas primeiras posições.
O PMDB é o mais novo integrante da frente partidária formada pelo PDT, PCdoB, PRB, PV, PSC e o PP do também prefeiturável Roberto Barbosa, o Roberto Minas Aço.
Para onde for o PMDB, o PPS vai atrás. Mariana Alcântara, que é filha da neopeemedebista e pré-candidata Leninha, preside o diretório local da legenda.
Fora da frente, o PSB e o PSD do vice-governador Otto Alencar. Os dois partidos já decidiram pelo apoio ao candidato do PT, seja Geraldo Simões ou Juçara Feitosa.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense

Da base situacionista, o PCdoB tem alguma chance com o PP de Roberto Barbosa se houver uma contrapartida na cidade de Ilhéus, com os comunistas apoiando a candidatura de Jabes Ribeiro ao Palácio do Paranaguá.

O deputado federal Geraldo Simões ainda acredita em uma composição entre petistas e comunistas na sucessão do prefeito Azevedo (DEM).
Geraldo tem motivos de sobra para ficar esperançoso. O tititi entre o PT e o PCdoB, com troca de farpas entre suas lideranças – a mais recente foi entre o parlamentar e Davidson Magalhães –, sempre existiu.
Na última eleição (2008), o ex-vereador Luis Sena foi o indicado para compor a chapa majoritária encabeçada pela petista e ex-primeira dama Juçara Feitosa.
Os comunistas juram por todos os santos que essa sucessão municipal é diferente, já que a opinião de que o PCdoB deve ter candidatura própria é avassaladora entre militantes e simpatizantes.
No PCdoB, no entanto, há também os pragmáticos, os que caminham pela estrada de que o partido só deve ter candidato se o cenário apontar uma possibilidade de vitória.
A viabilidade eleitoral, como condição imprescindível para a disputa do Centro Administrativo, só será alcançada com uma coligação envolvendo legendas da base aliada do governo Wagner e de oposição.
Da base situacionista, o PCdoB tem alguma chance com o PP de Roberto Barbosa se houver uma contrapartida na cidade de Ilhéus, com os comunistas apoiando a candidatura de Jabes Ribeiro ao Palácio do Paranaguá.
Do lado oposicionista, descartando aí o PSDB e, obviamente, o DEM do prefeito Azevedo, só o PMDB presidido pelo médico Renato Costa. Vale lembrar que o peemedebismo tem Leninha Alcântara como pré-candidata.
O trunfo do deputado Geraldo Simões é o governador Jaques Wagner. O parlamentar aposta em uma efetiva participação do chefe do Executivo no processo sucessório.
O problema é que o empenho pessoal de Wagner para que os partidos aliados fiquem com o candidato do PT, principalmente o PCdoB e o PDT, só com uma condição: que o candidato seja Geraldo Simões.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Israel Nunes: Jabes, tô fora!

Aliados do ex-prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP), tentam promover uma aproximação entre ele e o procurador federal e professor Israel Nunes, que pretende concorrer à prefeitura ilheense pelo PCdoB. Um encontro entre os dois foi promovido no sábado, 4, em um restaurante da zona sul da cidade, mas, se os jabistas pensavam em concretizar um namoro, a verdade é que não houve clima.
Jabes chegou primeiro ao restaurante e teve que esperar muito pelo procurador, que se atrasou. Quando apareceu, visivelmente nervoso e pouco à vontade, Israel tentava parecer natural, mas estava difícil.
O advogado Carlos Pereira, jabista das antigas, procurou acomodar o procurador em um lugar ao lado do pepista, mas, quando ia bater uma foto, o procurador não aguentou. Teve um mal-estar e precisou sair às pressas do restaurante, com sintomas de queda de pressão arterial, o que foi confirmado no atendimento que recebeu logo em seguida fora dali.
A explicação para a hipersensibilidade a Jabes estaria ligada aos tempos em que Israel Nunes militou no movimento estudantil na Uesc, à esquerda, e combatia o político que hoje é do PP, mas na época era do PFL de ACM. Incompatibilidade total!

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Ninguém está livre do clima de tensão que se instalou nas ruas com a greve da Polícia Militar. Quem passou por uma experiência nada agradável na noite de quinta-feira, 2, foram os comunistas Davidson Magalhães, presidente da Bahiagás, e Wenceslau Júnior, vereador em Itabuna.
Os dois políticos vinham da Uesc, onde participaram da posse da reitora Adélia Pinheiro, com destino a Itabuna. Ao passar pela avenida Juracy Magalhães, foram interceptados por policiais à paisana, que confundiram o carro da Bahiagás com uma viatura da PM. Somente quando chegaram bem perto é que foram reconhecidos e, por um triz, liberados pelos grevistas.

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Alice Portugal, Carlinhos Cardoso, Roberto Barbosa, Wenceslau, Marco Wense, Luís Sena e Edson Dantas no evento comunista (foto Marcos Souza)

Um gaiato que participou na noite de ontem (26) da festa de aniversário do comunista Wenceslau Júnior, pré-candidato a prefeito de Itabuna pelo PCdoB, brincou com o veto do anfitrião ao casal petista Juçara Feitosa e Geraldo Simões, assim como ao prefeito José Nilton Azevedo (DEM).
Observando que entre os convidados estava o presidente da Câmara, Ruy Machado, o sujeito saiu-se com essa: “Ruy, como é bem relacionado tanto com o casal quanto o prefeito, certamente levará quentinhas para os não-convidados”.

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Uma correção na nota “Hoje a festa é do comunista”, postada mais cedo aqui no PIMENTA.
Segundo o vereador Wenceslau Júnior, do PCdoB, o convescote político desta noite não terá a presença do casal petista Geraldo Simões e Juçara Feitosa. Motivo: nenhum dos dois foi convidado.
“Não chamei nem Geraldo nem Azevedo”, diz o vereador, pré-candidato a prefeito de Itabuna, já deixando claro que hoje a festa é só para a terceira via.

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Comunista reúne políticos dos mais diversos partidos nesta quinta-feira, 26

O ano é eleitoral e político que almeja candidatar-se aproveita toda oportunidade para “mostrar serviço”. É o que fará hoje o vereador Wenceslau Júnior, pré-candidato a prefeito de Itabuna pelo PCdoB.
Wenceslau faz aniversário e a festa será um ato político, quase um início de campanha. Estarão no evento caciques do PCdoB, como o presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, e a deputada federal Alice Portugal, além de representantes de outros partidos, como Leninha Alcântara e Renato Costa (PMDB), José Adervan (PSDB), Acácia Pinho (PDT) e, muito provavelmente, Geraldo Simões e Juçara Feitosa (PT).
O comunista quer ter a chance de, pelo menos em seu aniversário, reunir em torno de si o maior número possível de partidos. Cada um deles tem suas próprias pretensões, mas hoje – pelo menos – o vereador do PCdoB poderá sair na foto como o centro das atenções. Um ensaio para a disputa sucessória, é claro, embora falte “combinar com os russos”.
O PCdoB afirma que terá candidato próprio e, em verdade, nesse momento todos os têm, mas não se sabe se continuarão a tê-los daqui a alguns meses. O PT, historicamente acostumado a receber o apoio dos comunistas, quer contar com o mesmo auxílio em 2012. Portanto, a presença do casal petista na festa cururu é uma gentileza de quem deseja tratamento recíproco, isto é, que o PCdoB ajude o PT a fazer sua própria festa em outubro.
Wenceslau é hoje o ator principal, mas há quem acredite que poderá vir a ser coadjuvante em futuro próximo, compelido por uma “promoção legislativa” ou pelo argumento de que, dividida a oposição, não é nada improvável que o DEM continue fazendo a festa em Itabuna por mais quatro anos.

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Marco Wense
Em priscas eras, como diria o jornalista Eduardo Anunciação, comentarista do Diário Bahia, a oposição ao então prefeito Ubaldo Dantas criou o “Clube dos Ex-Aliados de Ubaldo”.
Agora, alguns ubaldistas, filiados ao PMDB, estão pensando em um movimento denominado de CEAGS, que é o Clube dos Ex-Aliados de Geraldo Simões.
Moacyr Smith Lima, atual diretor administrativo da Câmara de Vereadores de Itabuna, é o mais cotado para assumir a presidência do CEAGS. O agora comunista Carlinhos Cardoso, recém-filiado ao PCdoB, foi convidado para o cargo de secretário.
TERCEIRA VIA
A ideia de que o representante da terceira via saia de um acordo entre os prefeituráveis Vane do Renascer, Leninha Duarte, Ronald Kalid e Acácia Pinho começa a ganhar adeptos.
Quem estivesse na frente nas pesquisas de intenção de voto, até o mês de março de 2012, seria o escolhido para a disputa da cobiçada prefeitura de Itabuna.
O problema é que atrás de um possível acordo, com o segundo colocado sendo o candidato a vice-prefeito, tem os interesses daqueles que se acham dono dos partidos.
ROBERTO BARBOSA
O presidente do Partido Progressista (PP) de Itabuna, o empresário Roberto Barbosa, mais conhecido como Roberto Minas Aço, é mais um prefeiturável de 2012.
Se fosse politicamente bem articulado, com um discurso inovador, poderia aglutinar importantes apoios em torno da sua candidatura, como, por exemplo, o do ex-prefeito Fernando Gomes.
Falta a Roberto Barbosa, o que não pode faltar em nenhuma cozinha: o sal. O saudoso Edson Cordier, o inesquecível Zito Tintas, dizia que o sal era o “rei dos temperos”.
AUDIÊNCIA
O bom programa Alô Cidade, na TV Itabuna, conduzido pelo jornalista Paulo Lima, vem agradando a gregos e troianos. O Paulo Índio, como é carinhosamente conhecido, vem dando um show de competência.
Aos sábados, pela manhã, o Alô Cidade se torna imperdível com o trio Paulo Lima, Juvenal Maynard e Ruy Correa entrevistando as autoridades e os pré-candidatos a prefeito de Itabuna.
Neste sábado, a entrevista é com a professora Acácia Pinho, prefeiturável do Partido Democrático Trabalhista, o PDT do saudoso Leonel de Moura Brizola.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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O PT conseguiu fisgar mais um nome comunista entre os pré-candidatos a vereador pelo PCdoB. A última aquisição foi Irando Conceição do Nascimento (Bioró).  Ele arrumou as bagagens para a legenda da estrelinha e disputará uma das 21 vagas à Câmara de Vereadores em 2012.
Bioró era assediado pelo PT há quatro meses e aceitou o convite da cúpula do diretório local após receber garantias de que terá espaço para disputar vaga no legislativo.
Liderança na região do Fátima e Califórnia, Bioró diz que saiu do PCdoB para evitar o mesmo “zig” sofrido em 2008, quando prometeram candidatura e retiraram na última hora.  A carta de desfiliação (em duas vias, para evitar contratempos) foi entregue na noite de quarta. Bioró trabalha área de sonorização há 18 anos.

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Marco Wense

E as simpáticas Leninha Duarte e Acácia Pinho? Vão ter que mostrar serviço.

Por ordem alfabética, e não por posição nas pesquisas de intenção de voto, já que Juçara é a primeira colocada e Leninha se encontra na frente de Acácia, são as três mulheres pré-candidatas na sucessão de 2012.
A expectativa em torno de uma mulher comandando a prefeitura de Itabuna pela primeira vez, destronando os marmanjos, domina uma considerável parte do eleitorado.
A petista Juçara Feitosa, a pedetista Acácia Pinho e a quase peemedebista Leninha Duarte, obviamente do PT, PDT e PMDB, sabem que a condição de prefeiturável é instável.
A manutenção da pré-candidatura de Juçara depende de três importantes fatores: 1) sua posição nas pesquisas em relação ao Capitão Azevedo (DEM-reeleição). 2) coligação com os partidos da base aliada do governo Wagner. 3) o entusiasmo da militância.
As consultas populares apontam a ex-primeira dama na frente do Capitão Azevedo. Mas quando o candidato do PT é Geraldo Simões, a distância entre ele e o prefeito aumenta.
As agremiações partidárias aliadas ao governador Jaques Wagner, com exceção do PSB, ainda mantém o discurso de que Geraldo Simões quer impor o nome de Juçara.
O PCdoB, por exemplo, aceita conversar com o PT se o candidato for Geraldo Simões.  Francamente, como diria o saudoso Leonel Brizola, não entendo essa atitude dos comunistas com a ex-primeira dama.
E, por fim, a falta de entusiasmo da militância do PT com a pré-candidatura da ex-secretaria de Desenvolvimento Social. É incrível. Mas é verdade: de 10 petistas, todos os 10 acham que Juçara perde a eleição.
E as simpáticas Leninha Duarte e Acácia Pinho? Vão ter que mostrar serviço. Se não alcançar dez pontos percentuais, até junho de 2012, não serão candidatas.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense

Todos os problemas serão resolvidos com a retirada da pré-candidatura de Juçara Feitosa.

Uma eleição polarizada entre o PT e o DEM, com o prefeito Azevedo buscando seu segundo mandato, começa a tomar contornos cada vez mais nítidos.
O PT versus DEM, disputando a cobiçada prefeitura de Itabuna, só seria abalado com uma candidatura cercada por uma forte coligação e um verdadeiro sentimento de mudança.
O nome do ex-prefeito Ubaldo Dantas é o que mais se encaixa nesse movimento que busca uma alternativa fora do petismo e do demismo. A chamada “terceira via”.
Sem o PMDB do ex-ministro Geddel, com o tempo que dispõe no horário eleitoral, fica inviável qualquer tentativa de mudar o rumo da sucessão municipal.
A empolgação do PCdoB com o lançamento de candidato próprio vai diminuindo dia após dia. O jornalista Eduardo Anunciação diria que é coisa de “priscas eras”.
As principais cartas do emaranhado jogo sucessório, consideradas como curingas, estão nas mãos do deputado Geraldo Simões e do prefeito José Nilton Azevedo.
A carta curinga do azevismo é a estrutura da máquina municipal direcionada para quebrar o tabu da reeleição, já que nenhum chefe do Executivo conseguiu o segundo mandato consecutivo.
É bom lembrar que na sucessão de 2004, o então prefeito e candidato Geraldo Simões, mesmo entusiasmado com a vinda do SAMU e do asfalto da Petrobras, terminou derrotado por Fernando Gomes.
Geraldo Simões, além do discurso da parceria com os governos federal e estadual, ambos sob a batuta do PT, com Dilma Rousseff e Jaques Wagner, tem a primeira posição nas pesquisas eleitorais.
Esse favoritismo apontado pelas consultas de intenção de voto, seja com o próprio Geraldo ou Juçara Feitosa, é fator desestimulante para outras pretensas candidaturas.
Um bom exemplo é o do vereador Vane do Renascer: se não alcançar dez pontos no prazo estabelecido pelo comando estadual do PRB não será candidato a prefeito.
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