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Um dos cargos mais cobiçados em Ilhéus neste período pós-eleitoral é a 6ª Diretoria Regional de Saúde (Dires), atualmente conduzida pela enfermeira Sonilda Melo. Por se tratar de um posto comissionado, é previsível a alternância em função do novo momento político.
Mas no caso da gestora da 6ª Dires, há um componente a mais: apesar de se encontrar  num cargo cuja indicação compete a um governo petista, Sonilda Melo fez campanha aberta e declarada para a família Souto: no caso, Paulo (candidato ao governo, derrotado) e o filho, Fábio (reeleito para a Câmara Federal).
Na cúpula da Secretaria da Saúde da Bahia, a gestora já é vista como um “estranho no ninho”.

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Kelly Magalhães e Wenceslau Júnior no encontro com o governador

A deputada estadual eleita Kelly Magalhães (PCdoB) bateu altos papos com o vereador itabunense Wenceslau Júnior, que acertou a trave nestas eleições e ficou na primeira suplência dos comunistas. Kelly, cujo domicílio eleitoral é o município de Barreiras, teve a terceira votação do partido, atrás de Fabrício e Álvaro Gomes.
O encontro entre os dois correligionários aconteceu durante evento nesta sexta-feira, 08, em que o governador Jaques Wagner conclamou a esquerda baiana a se empenhar na campanha de Dilma neste segundo turno.

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Ricardo Ribeiro | [email protected]
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O uso intensivo da internet e, principalmente, das redes sociais, colaborou muito para a vitória do primeiro presidente negro da história americana. E a experiência daquela eleição se tornou uma espécie de marco de um novo momento na concepção das campanhas eleitorais e da comunicação.
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De olho nessa revolução do “www”, já na pré-campanha a candidata Dilma Rousseff mostrava que usaria a receita Obama, principalmente com a formação de uma grande frente de simpatizantes na web, propagando mensagens favoráveis e repetindo à exaustão as virtudes do governo Lula e da eleição de sua sucessora.
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O jornalista Marcelo Branco foi contratado para recrutar os soldados da web-campanha e rodou o Brasil, falando do poder descomunal da internet e do seu crescimento no país, onde a rede se popularizou e superou as publicações impressas. “Usem seus twitters, facebooks e orkuts para fortalecer a imagem da Dilma”, essa era a palavra de ordem do jornalista. Mas os “Dilmaboys” não surfavam sozinhos nessa onda.
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Ao longo da campanha, quem se esmerou no uso da web foram os “Serraboys” (aqui não nos referimos àquele grupinho sem graça da terra da garoa). A partir de bases espalhadas por todo o país, numa ação de guerrilha, o exército tucano disparou mensagens contra a candidata do PT, alardeando falhas reais, espalhando defeitos inventados e velhas piadinhas desconcertantes, explorando o estilo durão da petista para caracterizá-la como uma mulher cruel, desumana e inimiga dos religiosos, numa verdadeira reedição da cartilha da TFP (Tradição, Família e Propriedade).
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Todo esse viés taleban das últimas semanas do confronto resultou na “fuleirização” da campanha, que acabou empobrecida e desviada de temas mais importantes para o país, e foi decisivo para levar o pleito ao segundo turno.  O interessante é que Dilma perdeu terreno na web, exatamente onde  saiu na frente.
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Será que deu branco?

Ricardo Ribeiro é um dos responsáveis pelo blog Pimenta na Muqueca.

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Allah Góes | [email protected]

Passadas as eleições, mesmo que ainda tenhamos um segundo turno pela frente, já é possível fazer algumas ilações, tanto sobre o resultado verificado nas urnas, como sobre o novo quadro que se observa para as eleições de 2012.
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Antes do pleito se tinha uma “certeza”, que se mostrou equivocada, de que “Geraldo Simões era imbatível em Itabuna”, e que daqui sairia com mais de 40.000 votos. Urnas abertas, observa-se que Geraldo ainda é muito forte, mas está longe de ser o absoluto líder grapiúna de outrora.
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O excesso de confiança “geraldista”, aliado à desproporção entre a votação obtida em 2006 e a quantidade de emendas parlamentares mandadas para Itabuna, fizeram com que houvesse uma desidratação em seu eleitorado, que acabou migrando para candidatos que, mesmo sendo considerados forasteiros, contribuíram, mais que este, com Itabuna.
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Também antes do pleito, Fernando Gomes, que elegeu o sucessor (mesmo que alguns digam, no que discordo, que não teve influência), querendo “marcar território”, apoiou “de boca”, Renato Costa.Digo “de boca”, pois não se tem notícia que o mesmo tenha “ido a campo”, razão pela qual seu candidato manteve a mesma votação da eleição de 2006, não conseguindo Fernando transferir voto algum.Mas, mesmo em tese fragilizados, é uma tolice supor que, por conta do ocorrido nestas eleições, tanto Fernando como Geraldo “seriam cartas fora do baralho”, pois estes, mesmo desgastados, ainda continuam sendo as grandes lideranças de Itabuna.
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Há muito tempo o prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, deseja sair do DEM, mas deixou passar as eleições para só então definir a futura legenda. O partido escolhido foi o PP, no qual Azevedo pretende ingressar com as bênçãos do deputado estadual (eleito federal) Luiz Argôlo.
Ocorre que a ordem na cúpula estadual do Partido Progressista é barrar o gestor itabunense. O presidente do partido, deputado federal Mário Negromonte, orientou o presidente do diretório municipal, Roberto Barbosa, a vetar a filiação de Azevedo.
Barbosa, que tem planos pessoais para a sucessão municipal, não se fez de rogado. Trancou a porta e escondeu a chave.

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O deputado estadual eleito Coronel Gilberto Santana (PTN) esteve na manhã desta sexta-feira, 8, no Detran de Itabuna, velho reduto do deputado Capitão Fábio (PRP), que perdeu a eleição e será defenestrado da Assembleia Legislativa no início de 2011.
Naturalmente, foi só uma visita de cortesia.

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Do jornalista Paixão Barbosa  | Política & Cidadania:
Não há dúvida quanto ao favoritismo de Dilma Rousseff neste segundo turno eleitoral, tanto pelo que lhe ficou faltando de votos para chegar aos 51% como pelos registros históricos, que mostram uma tendência quase absoluta de vitória daqueles que saíram liderando no primeiro turno das eleições já realizadas no Brasil. São pouquíssimos os casos de virada e, quando elas aconteceram, é porque no primeiro a disputa foi mais acirrada e a diferença entre os dois primeiros muito pequena, o que não é o caso.
Não quis, de propósito, ficar aqui falando sobra as razões que frustraram o sonho do presidente Lula e do PT de vencerem a eleição ainda no primeiro turno, porque sei, de longas datas, que nunca existe um só motivo para que um candidato não alcance o total de votos que esperava.
Não se pode atribuir apenas à campanha suja que pipocou pela internet nos últimos dias (atribuindo a Dilma declarações a favor do aborto e de menosprezo a Jesus Cristo). Também não se pode responsabilizar somente uma alta abstenção nos Estados nordestinos (isto é desculpa de institutos de pesquisa para tentar encobrir seus erros). Nem tampouco se deve atribuir o resultado somente à chamada “onda verde”, que teria feito Marina Silva crescer além dos limites previstos pelas pesquisas.
Foi um pouco de tudo isto e mais o fato de Marina ter sido o desaguadouro dos insatisfeitos com Dilma e Serra, de parte do eleitorado jovem que estava indeciso até o último instante, de conservadores e religiosos. Enfim, um movimento não-coordenado que, em determinado momento, confluiu para a candidatura do PV, tirando votos de Dilma em todas as regiões e provocando mais uma onda de descrédito nos nossos tão auto-elogiados institutos de pesquisa.
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Dono de minguados 3.696 votos em Ilhéus, o deputado federal Raymundo Veloso (PMDB) tenta encontrar na resposta das urnas alguma mensagem misteriosa sobre o seu futuro. Para o político, a derrota nestas eleições pode significar que haveria algo mais interessante reservado para  ele. No caso, o governo ilheense.
É uma interpretação um tanto complicada, mas faz parte da natureza humana procurar a tal da luz no fim do túnel. Veloso acha que a lamparina dele está acesa no Palácio Paranaguá, mas a fila dos que desejam o mesmo que ele não está pequena.

Veloso pai e Veloso filho "morreram" abraçados na eleição
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Fazendo uma relação entre a seção de política e a de obituário, o intrépido Risomar Lima – o mesmo que mais cedo revelou no Pimenta a “identidade secreta” do Zé Serra – saiu com a seguinte observação:
– Enéas foi o candidato a deputado federal mais votado em 2002 e morreu. Clodovil foi o candidato mais votado em 2006 e… puf! Tiririca foi o candidato mais votado em 2010 e…
É bom se cuidar.

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Em 2002, quando estava ficando claro que Lula venceria a eleição para a presidência da república, após três tentativas frustradas, tentou se criar um clima de pânico, especialmente entre o eleitorado menos esclarecido.
Aquele tipo de eleitor que nas eleições de 1989 sucumbiu às baixarias que incluíram uma denuncia de sugestão de aborto feita por Lula a uma ex-namorada e uma edição criminosa de um debate na Rede Globo, perpetrada pelo Jornal Nacional.
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Augusto Castro espera futuras definições do partido para saber o rumo do voo

Na Bahia, as aves da espécie “Ramphastos toco”, nome científico do tucano, sempre apresentaram hábitos diferentes. Se no resto do país elas voam para a direita, por aqui o caminho sempre foi, à exceção deste ano, pela esquerda.
Por essa razão, observadores do cenário político acreditam que os dois deputados estaduais eleitos pelo PSDB, Augusto Castro e Adolfo Viana, migrarão para o ninho governista a partir de janeiro. O Pimenta conversou hoje (06) com Castro, que afirmou independência e, desconversando, declarou que toda a sua energia no momento está reservada à campanha do tucano de bico longo, José Serra. Mas o futuro, este a Deus pertence…
Especula-se que a histórica boa relação entre tucanos e petistas baianos garantirá a reaproximação. Entre os “Ramphastos”, o mais resistente ao bom convívio com os vermelhos é o deputado federal João Almeida, mas ele está enfraquecido com a derrota nas urnas. Foi abatido em pleno voo.

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O vereador itabunense Wenceslau Júnior (PCdoB) teve 31.832 votos e “bateu na trave” na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia. Político habilidoso e articulador, o comunista será peça importante na campanha a favor de Dilma Rousseff na Bahia.
O governador Jaques Wagner quer dar à petista uma votação ainda mais expressiva que os 63% obtidos no primeiro turno. Para isso, a ordem é reunir os melhores quadros da esquerda baiana numa verdadeira força-tarefa pró-Dilma. Wenceslau é um desses quadros.
Para alinhavar a missão, o vereador itabunense participará, na manhã desta sexta-feira, 8, de um encontro que terá a participação do governador Jaques Wagner. O comunista diz que já está em campanha.

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Acusações infundadas, informações distorcidas e preconceito extremo foram estratégias exaustivamente utilizadas para desidratar a candidatura de Dilma Rousseff no primeiro turno. Para espalhar boatos como os de que a petista seria a favor do aborto (ela defendeu a descriminalização e não a prática), lésbica e que teria declarado que nem Jesus Cristo lhe tiraria a vitória, o principal meio de propagação foi a internet.
Mas em Itabuna, esse nível de campanha invadiu o sagrado espaço da sala de aula. Segundo alunos e professores do Colégio Divina Providência, o professor de história Cláudio Zumaêta repetia os mesmos argumentos do parágrafo anterior para desacreditar a candidata petista perante seus alunos de 5ª a 8ª série, embora os mesmos sequer tenham idade para votar.
Alguns dos alunos queixaram-se à direção da escola e o professor foi advertido por conta da militância barra pesada em sala de aula. Após a bronca, Zumaêta abandonou as aulas de boato e voltou a lecionar somente História.

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(foto Manu Dias)

No encontro que teve ontem em Brasília com a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, o governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner, declarou que vê a petista com grande identificação com a pauta da sustentabilidade e do desenvolvimento com respeito ao meio ambiente.
Dirigindo-se à candidata, Wagner afirmou: “acho que você é tão verde quanto era nos tempos de ministra”. Para o governador, não haverá transferência automática dos votos de Marina Silva. “Esse é um voto mais consolidado, voto de opinião”, avaliou.
Wagner acredita que Dilma tem mais identidade com as causas defendidas por Marina. Ele opinou que no segundo turno a campanha enfatize o embate entre os projetos políticos, em vez de um confronto de personalidades.
O governador também estabeleceu uma meta: se no primeiro turno Dilma teve 63% dos votos na Bahia, ele pretende lutar para que o número no segundo turno chegue a 75%.

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A coisa tá feia em Itapé, onde o prefeito Jackson Rezende, do PP, testou seu cacife eleitoral e acabou vendo os candidatos por ele apoiados para a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa terem votações aquém do esperado no município.
Para aumentar o desespero do prefeito, os candidatos que tiveram o apoio de Humberto Matos e Pedro Jackson Brandão, seus adversários, foram melhor aquinhoados pelas urnas.
Segundo informações, a decepção de Rezende vai se materializar na demissão de funcionários de confiança, aos quais o prefeito acha que faltou empenho na campanha.
Alterado às 12h55min.