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Mais uma evidência de que a Câmara de Vereadores de Itabuna se tornou um apêndice da Prefeitura. O ex-vereador Sargento Raimundo, que há algum tempo é o articulador político do governo, mantém-se nesta função mesmo após ter sido nomeado chefe de gabinete do presidente do legislativo, Clóvis Loiola.
A quem lhe pergunta, o sargento confirma que continuará acumulando os dois postos.
É como se diz: está tudo em casa…

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Em comentário enviado ao Pimenta, sobre a nota intitulada “Alcides Polivalente Kruschewsky”, o protagonista confirmou o pedido para que o suplente Francisco Sampaio pendurasse as chuteiras, mas assegurou que a conversa se deu em clima de respeito ( e o blog não se referiu a qualquer falta de cordialidade nas tratativas)
Kruschewsky explicou ainda que pediu exoneração do cargo de secretário de Governo e reassumiu o mandato na Câmara, a fim de garantir a manutenção do veto do prefeito Newton Lima às emendas ao projeto da guarda municipal.
“Devo reassumir a Secretaria de Governo oficialmente a partir do dia 4 do próximo mês, ou não”, acrescentou o enigmático Kruschewsky. E note que ele usou a expressão “oficialmente”, pois extraoficialmente o nobre ponta de lança do prefeito Newton Lima está mesmo acumulando atribuições executivas e legislativas. Só não pode assinar como secretário de Governo, senão dá problema…

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Argôlo desfila com Azevedo pelo centro de Itabuna. Será que não queima o filme?

Fala sério! A essa altura do campeonato, o que vale mesmo uma manifestação de apoio do prefeito de Itabuna a qualquer candidato?
Na semana passada, Azevedo desfilou com ACM Neto (DEM) pela principal avenida da cidade. Já nesta quarta-feira, 29, teve como par o também candidato a deputado federal Luiz Argôlo (PP).
Somente para a Câmara dos Deputados, o chefe do executivo local já manifestou apoio a Roberto Britto, Félix Mendonça Jr., Paulo Magalhães e mais uma penca de nomes. Em tese, Azevedo está ao lado de todos aqueles que, segundo a sua ótica, estão “ajudando Itabuna”.
Só não se sabe o que ganha um candidato ao desfilar com um prefeito que mais parece a Geni da música de Chico Buarque. Aquela que dava (apoio, no caso de Azevedo) pra todo mundo…

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Kruschewsky agora é secretário e vereador

O médico Francisco Sampaio, suplente de vereador em Ilhéus, vinha ocupando o mandato do titular Alcides Kruschewsky, desde que este assumiu a Secretaria de Governo do município. Mas recentemente, quando a Câmara votou o polêmico projeto que definiu a remuneração da guarda municipal, Sampaio recebeu um estranho telefonema do “dono da cadeira”.
Sem meias palavras, Kruschewsky determinou que a partir do dia seguinte o suplente não colocasse mais os pés na Câmara, pois ele reassumiria a vaga. “E vai deixar o governo?”, indagou o médico, sem receber nenhuma explicação do outro. E assim ficou.
Desde então, Kruschewsky passou a vivenciar uma situação esdrúxula: é vereador e secretário de Governo ao mesmo tempo, já que Sampaio acatou a orientação e não mais retomou suas funções no legislativo.
O dublê de secretário e parlamentar passou a ser aquele que bate o escanteio e corre para receber a bola na área. Se consegue fazer o gol, aí são outros quinhentos…

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(foto Frederico Silveira)

Para os itabunenses que o classificam como candidato da numerosa categoria “copa do mundo” – aqueles que chegam à cidade durante a campanha, em busca de votos, e depois desaparecem -, o empresário Félix Mendonça Jr. se defende na hora.
Mendonça, que postula mandato de deputado federal pelo PDT, assegura que Itabuna será uma das principais bases de seu mandato parlamentar, naturalmente caso seja eleito.
“Em 2012, por exemplo, não abrirei mão de participar intensamente das eleições municipais”, adianta o pedetista. Não se sabe se essa participação será em forma de apoio ou com uma eventual candidatura do próprio, que faz questão de enfatizar a sua condição de nativo de Itabuna.

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Não foi só a discussão em tom mais elevado entre os vereadores Milton Gramacho (PRTB) e Claudevane Leite (PT) que chamou atenção na Câmara de Itabuna nesta terça-feira, 28.
Um pouco mais tarde, após a sessão na sala das comissões, houve um princípio de vias de fato no setor de contabilidade. Envolvidos: o presidente do legislativo municipal, Clóvis Loiola (PPS), e o primeiro-secretário Roberto de Souza (PR).
Como se sabe, Loiola denunciou uma série de irregularidades na Câmara e ataca diretamente o primeiro-secretário. No início desta noite, os dois se encontraram e houve uma discussão.
Em determinado momento, o vereador do PPS fez questão de enfatizar sua condição de presidente e declarou que “quem manda na Câmara sou eu”. Roberto rebateu com sarcasmo e disse que quem dá as ordens atualmente no legislativo não é Loiola, mas sim o secretário da Fazenda do governo municipal, Carlos Burgos.
Na réplica, Loiola voltou a dizer que manda na casa e acrescentou para Roberto: “tanto mando, que estou investigando o rombo que você deixou”.
Foi a conta!
Roberto de Souza jogou no chão uma pasta que trazia consigo e partiu para cima do presidente, com a evidente intenção de aplicar-lhe uns tabefes. Mas foi providencialmente contido por dois “bombeiros” que se achavam presentes e não deixaram o bate-boca descambar para uma pancadaria de consequências imprevisíveis.
O clima na Câmara, como diz o blogueiro João Matheus, está tenso.

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A discussão sobre o prazo do Refis acabou gerando um clima de destempero há pouco na Câmara de Vereadores de Itabuna. Claudevane Leite (PT) e Milton Gramacho (PRTB), relator da matéria, entraram num bate-boca que obrigou o presidente das Comissões, Wenceslau Júnior (PCdoB), a desligar os microfones. Só assim os ânimos se apascentaram.
Claudevane Leite defende um prazo maior para o Refis, de 60 meses, conforme é reivindicado por empresários da cidade. Já Gramacho, que é líder do governo, apresentou parecer no qual indica um prazo de 36 meses e até fez discurso batendo nos inadimplentes.
Como o petista saiu em defesa dos devedores, o governista não gostou e o clima ficou pesado. Depois do “caladão” do presidente das Comissões, os envolvidos colocaram panos quentes, dizendo que tudo não passou de um debate de ideias mais  acalorado.

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Confusão geral na Câmara de Vereadores de Itabuna. O rolo compressor do governo municipal atropelou o legislativo, provocou graves escoriações no regimento interno e quase aprova o novo Código Tributário do Município na tarde desta terça-feira, antes mesmo da discussão do parecer do relator da matéria, o vereador petista Claudevane Leite.
Ainda assim, a votação do novo Código, que aumenta tributos municipais, ficou para esta quarta-feira, 29. E o relator já avisou que somente dará seu parecer na quinta!
A inversão na ordem dos fatores confirma o caos que se instalou na Câmara desde que aquela casa se tornou uma extensão do Poder Executivo. Por lá, impera o manda quem pode, obedece quem tem juízo.

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A Câmara de Vereadores de Itabuna se reúne nesta terça-feira, 28, para apreciar com estranha discrição o projeto que introduz uma série de mudanças no Código Tributário Municipal. Segundo informações, a matéria será discutida nas comissões e no mesmo dia levada ao plenário.
O projeto é complexo e sua discussão foi iniciada no ano passado, quando enfrentou forte resistência de segmentos ligados ao empresariado em  virtude da previsão de aumento de tributos como IPTU e Taxa de Licença e Funcionamento. A Contribuição de Iluminação Pública (CIP) aumentaria até 100% e o dispositivo previa ainda que o secretário da Fazenda tivesse o direito de perdoar dívidas com o fisco municipal.
O governo acabou adiando a votação para o mês de maio deste ano, a fim de cumprir uma agenda de audiências públicas e aprofundar a discussão da matéria com a sociedade. Ocorre que as discussões, se existiram, foram à chamada boca pequena. Ninguém sabe, ninguém viu… Adiou-se mais uma vez e debate que é bom…
Nesta segunda-feira, 27, chegou à Câmara a informação de que o projeto do Código seria votado no dia seguinte (hoje). Tanto nas comissões como no plenário, por determinação do secretário da Fazenda, Carlos Burgos, que exerce forte influência sobre o legislativo municipal desde o estouro do “Loiolagate”.
Um vereador ouvido pelo Pimenta disse que a votação pegou a todos de surpresa, inclusive o relator do projeto de reforma do Código Tributário, Claudevane Leite. O relatório sequer foi apresentado à casa e tudo será feito hoje, atropelando-se os trâmites regimentais.
Além da reforma do Código, a Câmara também deverá votar o projeto que disciplina a renegociação de dívidas tributárias com o município, o Refis, e o que dispõe sobre o reajuste salarial dos servidores.
Por meio da assessoria da Câmara, o Pimenta tentou entrar em contato com o vereador Claudevane Leite. Infelizmente, as ligações não foram atendidas.

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Do Estadão | por José Roberto Toledo
Pesquisa Datafolha feita nesta segunda-feira aponta queda de Dilma Rousseff (PT) e real possibilidade de haver segundo turno na corrida presidencial. Segundo o instituto, ela perdeu 3 pontos entre quinta-feira e ontem. Mantido esse ritmo de queda, haveria segundo turno, uma vez que a petista, nos números do Datafolha, já entrou na margem de erro de uma vitória em turno único.
Na média das quatro sondagens mais recentes, porém, Dilma ainda ganharia no primeiro turno, com 55% dos votos válidos. Entraram no cálculo da média duas pesquisas feitas pelo Datafolha, uma do Ibope e outra do Vox Populi, todas concluídas nos últimos quatro dias. A média tem a vantagem de diluir eventuais pontos fora da curva em uma sequência de pesquisas, mas é mais lenta para detectar mudanças bruscas de tendência do eleitorado.
Na sondagem feita nesta segunda, o Datafolha aponta uma queda das intenções de voto de Dilma para 46% do total de votos, ou 51% dos válidos. Segundo o instituto, o desgaste da petista, antes limitado aos segmentos mais rico e escolarizado, alcançou o eleitorado que ganha de 2 a 5 salários mínimos. É a primeira vez nesta eleição que uma pesquisa indica uma mudança de voto que desce a pirâmide social. Até então havia sido no sentido contrário.
Em comparação ao levantamento anterior do mesmo instituto, aumentaram os eleitores sem candidato (indecisos e quem pretende votar branco ou nulo), de 8% para 11%. É como se uma parte do eleitorado de Dilma, diante das denúncias e das críticas de Lula à imprensa nas últimas semanas, tivesse ficado em dúvida e estivesse repensando seu voto.
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O petista Josias Gomes, ex-presidente do partido na Bahia e candidato a deputado federal nestas eleições, vê relação direta entre a incisiva campanha da grande imprensa contra a candidatura de Dilma Rousseff e a queda da postulante à sucessão de Lula nas pesquisas (veja o último Datafolha).
Há semanas, publicações como o jornal Folha de São Paulo e a revista Veja, além dos telejornais da Rede Globo, mantêm uma cobertura do processo político sem o menor interesse pela imparcialidade. É só incenso para verdes e tucanos e surra de “umbigo de boi”, sem refresco, na escolhida de Lula.
Em seu Twitter, Josias Gomes afirma que “a Folha quer ganhar no grito”. E arremata: “daqui pra frente, só pra quem tem sangue frio”.

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A debandada de sete vereadores ilheenses para a oposição é assunto que está na ordem do dia no “Cafezinho do Teatro”, local que é um verdadeiro termômetro da política na Terra da Gabriela.
Entre as várias opiniões manifestadas sobre a movimentação na Câmara, liderada pelo vereador Jailson Nascimento, uma prevalecia: a de que o novo bloco oposicionista não resiste ao peso de uma caneta. Esta, no caso, a do prefeito Newton Lima.
Como o Pimenta já informou, todos os sete vereadores que agora integram a oposição têm cargos no governo. E não colocaram os mesmos à disposição do prefeito no momento em que mudaram de lado.
O desapego é um processo difícil e doloroso.

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Testemunhas juram que o cidadão ao fundo, lado esquerdo, é o petista Senildo Paulo (foto Radar Notícias)

Responda quem puder:o rapaz que se encontra nesta foto, ao fundo, com óculos na cabeça, é ou não o petista Senildo Paulo? A imagem foi captada ontem (26), na Parada Gay de Ilhéus e, segundo testemunhas oculares, o militante do PT invadiu o território de Leo Kret, candidata a deputada estadual  pelo PR, para angariar uns votinhos junto ao público LGBT para Fátima Nunes (postulante do PT a um cargo na Assembleia Legislativa) e Josias Gomes (que disputa mandato na Câmara Federal).
Leo Kret, também presente, não se privou de subir no trio elétrico e pedir voto escancaradamente. Já o espião do PT entrou na pipoca da parada e optou por uma estratégia mais eficaz: o corpo-a-corpo.

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Leonardo Boff | do site Vermelho
Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o “silêncio obsequioso” pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o “Brasil Nunca Mais”, onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.
Esta história de vida me avaliza fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a midia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.
Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando veem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como “famiglia” mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos de O Estado de São Paulo, de A Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja, na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e chulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem desse povo. Mais que informar e fornecer material para a discusão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.
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Em seu blog, o jornalista Luiz Carlos Azenha, levanta questão bastante pertinente sobre o comportamento do Partido Verde (PV). Ele observa que os militantes da legenda demonstram grande interesse em salvar a Amazônia e pelo desenvolvimento sustentável (perfeito!), mas têm atuação anêmica (para não dizer, nenhuma) com relação às condições ambientais nas grandes metrópoles, como São Paulo.
Questões como o controle da qualidade do ar em Sampa, ou a despoluição do Tietê, passam ao largo das preocupações dos “verdes”.
O jornalista destaca a condição do PV em São Paulo, onde o partido é satélite do PSDB. E lembra que o cumprimento de medidas de preservação e recuperação ambiental naquele estado impactaria na margem de lucros de grandes empresas… Entre elas, as grandes financiadoras da aliança PSDB/PV.
Isso, nem pensar…