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O secretário da Administração de Itabuna, Gilson Nascimento, negou que esteja saindo do governo, embora fontes do próprio centro administrativo sustentem que as relações entre ele e o prefeito Capitão Azevedo tenham se estremecido nos últimos dias. E o motivo são realmente divergências entre Nascimento e o secretário da Fazenda, Carlos Burgos.
Quem acompanha a briga de perto assegura que a negativa do titular da Administração é somente uma maneira de evitar que a roupa suja seja lavada fora das dependências da Prefeitura.

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Marco Wense
A eleição de Jaques Wagner para o Palácio de Ondina, derrotando o governador Paulo Souto, candidato à reeleição pelo então Partido da Frente Liberal, o “saudoso” PFL, provocou uma reviravolta no cenário político.
Muitos prefeitos, carlistas de carteirinha, viraram Wagner desde criancinha. Alguns, no maior cinismo do mundo, disseram até que votaram no petista, que terminou liquidando a fatura logo no primeiro turno.
Com a vitória de Wagner, o PT pós-eleição só não ficou abarrotado de chefes de Executivo porque é o PT. Se abrisse a porta para qualquer um, o petismo estaria inchado, desfigurado e deformado.
Com receio de passar por um inevitável constrangimento, recebendo um “não” avermelhado como resposta para um pedido de filiação, os alcaides, de olho na sobrevivência política, procuraram o PMDB de Geddel Vieira Lima.
No PMDB, os gestores públicos estariam bem próximos do candidato eleito, já que a legenda, além de ter um peemedebista como vice-governador, seria contemplada com importantes cargos no primeiro escalão.
O PFL, atrás de uma nova roupagem, se transformou no DEM. Hoje, os democratas dão graças a Deus que ainda controlam 44 prefeituras. O PMDB, por sua vez, diz que comanda 116 Centros Administrativos.
Ao romper com o governador Wagner, o ex-ministro Geddel começa a sentir na própria pele o pragmatismo inerente ao peemedebismo. A debandada de prefeitos do PMDB para a campanha do candidato do PT é cada vez mais intensa e escancarada.
O ex-conselheiro do TCM, Otto Alencar, candidato a vice-governador na chapa da reeleição, com o intuito de jogar mais lenha na fogueira da infidelidade partidária, acredita ter arregimentado 100 prefeitos para Wagner.
É evidente que a debandada para o lado de Wagner não é porque sua barba é branquinha como a de Papai Noel. Toda essa corrida em direção ao petista é fruto da possibilidade de uma vitória no primeiro round.
Uma coisa é certa: o pragmatismo do PMDB continua fazendo bons alunos. O feitiço vira contra o feiticeiro. A criatura contra o criador. Ninguém quer ficar de fora das benesses do poder.
PÉSSIMO EXEMPLO
George Gurgel apoia a decisão do Partido Popular Socialista de Ilhéus (PPS) de colocar a legenda a serviço de Augusto Castro, candidato do PSDB a deputado estadual.
Se Gurgel fosse um simples filiado do PPS, tudo passaria despercebido. Ninguém, muito menos a imprensa, especificamente os analistas políticos, estaria comentando sobre um tal de Gurgel e sua preferência política.
O Gurgel, no entanto, não é, digamos, um Gurgel qualquer. Um simples filiado do PPS. O Gurgel é o presidente estadual da legenda. É a maior autoridade do PPS na Bahia.
Mas o Gurgel, dando uma explícita demonstração de que outros interesses estão acima do PPS, resolveu ficar do lado do diretório municipal em detrimento do ex-vereador César Brandão, candidato do partido ao parlamento.
Um presidente que detona uma candidatura do próprio partido e empurra a legenda para apoiar um candidato de outra agremiação partidária é “persona non grata”. Não tem mais condições de presidir o PPS.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Coluna Painel (Folha de S. Paulo):
Das sete capitais pesquisadas pelo Datafolha, foi em Belo Horizonte que José Serra (PSDB) registrou sua maior queda: sete pontos. Recuou cinco em Curitiba, reduto tucano, e dois em São Paulo, da qual foi prefeito entre 2005 e 2006. No que diz respeito aos Estados, a sangria em Minas, de cinco pontos, ficou atrás apenas da registrada no Distrito Federal.
Desde a semana passada, as campanhas de Aécio Neves ao Senado e de Antonio Anastasia ao governo mineiro têm em mãos uma fita com depoimento de Serra, que reivindica aparecer no horário de propaganda dos correligionários. Segundo Aécio, o material será usado “no decorrer da próxima semana”.

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Impedido pela regra do sigilo, o relator da Comissão Especial de Inquérito que apura um suposto esquema de desvio de recursos na Câmara de Vereadores de Itabuna, Claudevane Leite (PT), não revelou o conteúdo do depoimento do presidente da casa, Clóvis Loiola (PPS).
O presidente falou hoje à CEI e acredita-se que seu testemunho, a confirmar denúncias feitas anteriormente, é também auto-acusatório. Como autorizava todos os processos de pagamento e assinava os contratos da Câmara, Loiola também deverá ser indiciado caso as falcatruas sejam confirmadas.
Embora não tenha dado sequer uma pista sobre a oitiva de Loiola, Claudevane Leite deixou escapar que o presidente poderá ser convocado pela CEI em outra oportunidade. No início da próxima semana, os membros da comissão se reúnem para fechar um calendário de depoimentos.

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Dava para acreditar na união desse balaio de gatos?
Dava para perceber que aquela colcha de retalhos feita para garantir maioria à oposição itabunense na Câmara não resistiria ao tempo. A costura era fraca, as peças não se ajustavam direito, o rompimento era inevitável.
Os “gatos mestres” que articularam a maioria oposicionista até imitaram a Polícia Federal e deram nome à sua operação: “Xeque Mate” (no governo). De mãos dadas, os mosqueteiros – que nessa história eram sete – posaram para foto, no mais puro estilo “um por todos e todos por um”.
O tempo passou e a colcha de retalhos, que já era mal-costurada, encurtou até rasgar. Mas cada um continua brigando pelo seu pedaço e agora é “salve-se quem puder”. O adversário livrou-se do xeque (que não era mate) e cerca os velhos gatos mestres, que mais parecem felinos em um balaio.
Tudo que não se quer é que esse jogo termine num decepcionante empate.

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Paulo de Freitas
Lembra-me sempre um espirituoso amigo, daqueles que afirma perder o amigo, mas não perder a piada, que a verdade é algo deveras importante para ser dita a todo o momento e por qualquer um. Se assim ocorresse, ela – a verdade -, não teria valor algum.
Sou obrigado a reconhecer que a máxima, quando transportada para certo microcosmo da realidade social, sobretudo em época de Comissão Especial de Inquérito (CEI) vivida pela nossa Câmara Municipal e de campanha eleitoral majoritária, parece ser cada vez mais correta.
Não me tomem, senhores leitores, por puritano, cabeçudo, intransigente ou qualquer outro adjetivo dos que se atribuem a alguém quando querem lhe diminuir ou arrefecer as convicções. Afinal, quem nunca contou uma mentira? Mesmo que “inocente”, como dizem por aí.
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Há um bom tempo a Prefeitura de Itabuna vem atrasando os pagamentos às rádios locais, que recebem pela divulgação de matérias do governo. Em função da impontualidade, duas das três emissoras já tinham proibido a veiculação do material oficial, bem como a participação de representantes da Prefeitura em entrevistas.
A única que ainda abria espaço para o governo era a Difusora,  mas Joelma Teles, diretora da rádio, pôs fim à cortesia. Segundo informações, o débito ultrapassa R$ 50 mil e, agora, ou Azevedo paga ou nada de microfone.
A ordem é abrangente e, segundo a diretora, até mesmo “alô” para gente do governo está vedado. Não é demais lembrar que a Rádio Difusora pertence ao ex-prefeito Fernando Gomes, padrinho político do Capitão.

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TRAIÇÃO: PPS não deu a César o que deveria ser de César

O ex-vereador  César Brandão, candidato a deputado estadual pelo PPS, nunca se conformou com o posicionamento do correligionário Clóvis Loiola, presidente da Câmara de Itabuna, com relação à sua candidatura.
Loiola, há muito cerrou fileiras com o candidato a deputado estadual pelo PSDB, Augusto Castro. Por isso, era ameaçado com uma ação por infidelidade partidária. A presidente do diretório do PPS em Itabuna, Mariana Alcântara, falava em recorrer à executiva estadual.
Qual o quê… Foi o próprio George Gurgel, o presidente da executiva do PPS na Bahia, que veio à região na semana passada para sacramentar o apoio de Loiola e membros do PPS de Ilhéus a Augusto Castro. O anúncio, como informado aqui no Pimenta, terminou em troca de sopapos num restaurante na Terra da Gabriela.
Por alguns trocados para a campanha de Ed Brasil, candidato a federal, o PPS ilheense jogou a lealdade e a coerência partidária na lata do lixo, não dando a César o que seria seu por lógica e direito: o suporte do próprio partido. Entre a fidelidade e a conveniência, o PPS fez claramente a segunda opção.

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FALTA DE CONSIDERAÇÃO: Pólvora ficou sabendo das exonerações pelo Pimenta

Onze pessoas que ocupavam cargos na Prefeitura de Itabuna, por indicação do vereador Raimundo Pólvora (PPS), perderam seus empregos neste fim de semana. A última edição online do Diário Oficial do Município traz a lista completa das “vítimas” nos decretos de número 9.141 a 9.151.
O Pimenta entrou em contato por telefone com o vereador, que ainda não sabia das exonerações. “Tô sabendo agora por você”, declarou Pólvora, surpreso. A lista de exonerados foi lida nome por nome e, a cada um, o vereador confirmava: “é meu”.
Questionado sobre os possíveis motivos da medida administrativa com forte cheiro de retaliação, o membro do PPS disse não ter a menor ideia e acrescentou que – no seu entendimento – vem mantendo um bom diálogo com o governo, inclusive no que se refere à Comissão Especial de Inquérito que apura irregularidades no legislativo municipal.
Nos bastidores, porém, a informação é de que Pólvora é um dos poucos integrantes da Câmara que mantêm o apoio ao primeiro-secretário Roberto de Souza (PR), alçado à posição de arqui-inimigo do prefeito Capitão Azevedo. E seria essa a razão das exonerações.

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Walmir Rosário | [email protected]
Aos poucos vou me acostumando com as propostas apresentadas pelos candidatos no rádio e na TV. Não preciso nem mesmo prestar atenção nos cargos para os quais pretendem se eleger. Nem precisa, não vou mesmo votar neles, mas, pelo menos, vou anotando os absurdos “vomitados” durante o horário eleitoral gratuito, “herança maldita” que nos foi deixada pelo regime militar, num rompante de abertura.
Só que, naquela época, um dos ministros, mais precisamente o da Justiça, dizia, no rádio, jornal e na TV, não ter nada a declarar. E não tinha mesmo, quer dizer, pelo menos para que pudéssemos ouvir. Caso teimasse em dizer, não seria conteúdo para todos; teríamos que tirar os menores e as mulheres da sala, por serem impublicáveis os assuntos.
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Burgos "faz o quatro" enquanto segura a bandeira (foto Fábio Roberto/Pimenta)

O prefeito de Itabuna, que anda na corda bamba entre diversas correntes políticas, tem no Centro Administrativo um grande professor de equilibrismo. É o seu secretário da Fazenda, Carlos Burgos.
Durante a carreata de Paulo Souto, Burgos, de bandeira em punho e “montado” numa caminhonete, exibia alta performance e segurança, mesmo quando o carro caía num dos inúmeros buracos existentes nas ruas da cidade.
Esnobe que só ele, o secretário chegou a “fazer o quatro” enquanto segurava o estandarte de seu candidato. Se lhe oferecessem uma bola, ele ainda faria embaixadinhas…

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Presidente da Bahiagás diz que será o candidato, "se for para aglutinar" (foto Pimenta)

O presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, que se licenciou do cargo para integrar a coordenação política da campanha de Jaques Wagner, confirmou hoje ao Pimenta que poderá candidatar-se a prefeito de Itabuna em 2012. Esse interesse foi comentado pelo blog, em nota do dia 16 de agosto.
Pela manhã, na carreata do governador e candidato à reeleição, Magalhães afirmou que sua prioridade no momento é trabalhar pela vitória de Wagner, Pinheiro e Lídice da Mata (estes candidatos ao Senado). Vice-presidente do PCdoB no Estado, ele disse também que está trabalhando para ampliar a representação do PCdoB na Câmara e na Assembleia Legislativa.
Ultrapassando os objetivos de curto prazo, o comunista mira na Prefeitura de Itabuna. “A consequência natural desse processo que estamos construindo hoje será a conquista de novos espaços em governos municipais em 2012”, declarou, acrescentando que daqui a dois anos a população sul-baiana começará a sentir os efeitos econômicos positivos de projetos como o Complexo Intermodal e o Gasoduto.
“Estou na Bahiagás, mas sou da região e tenho grande motivação para contribuir com o projeto das forças progressistas em 2012”, enfatizou Magalhães. Sobre Itabuna, ele afirmou que, “se for para aglutinar”, unindo forças com todos os partidos de centro-esquerda e lideranças como o petista Geraldo Simões, poderá ser candidato nas próximas eleições municipais.

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Deu-se verdadeira guerra de cotoveladas na caminhonete que transportou o governador Jaques Wagner e demais integrantes da chapa majoritária, durante a carreata em Ilhéus. Era pouco o espaço para acomodar tanta gente que nunca viveu em perfeita harmonia política.
Um espião do Pimenta acompanhava de perto o “chega pra lá, chega pra lá”  e notou que Jabes Ribeiro parecia incomodado. Alguém comentou que o culpado era o vereador Paulo Carqueija, do PT, que teria pisado umas três vezes no pé do ex-prefeito, naturalmente sem querer.
Pior é que Jabes, que iniciou a carreata em cima do veículo principal, desapareceu em determinado trecho (ninguém sabe dizer exatamente qual). E os maldosos saíram espalhando que Carqueija teria empurrado o adversário no momento em que o carro passava pela Ponte Lomanto Júnior.
Tudo uma grande gozação, exceto que Jabes de fato não ficou no carro até o final do cortejo. E que ele mancava.

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O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), é cada vez mais comparado a uma biruta de aeroporto, aquele equipamento que serve para indicar a direção do vento, pois se move de acordo com o mesmo.
Como já foi amplamente divulgado, o prefeito namorou com as candidaturas do PT e do PMDB ao Governo da Bahia e sempre procurou manter uma “distância regulamentar” do candidato de seu partido, Paulo Souto, de quem guarda mágoas surgidas na disputa eleitoral de 2008.
Ocorre que Azevedo não aguenta pressão e por isso fica com um e com outro, sem efetivamente estar com ninguém.
Para se ter uma ideia, na manhã desta sexta-feira havia até secretário do governo local na carreata  de Jaques Wagner em Itabuna. Entre os membros do governo local que se fizeram presentes, o mais animado era Gilson Nascimento, secretário da Administração, que incorporou-se à carreta no bloco do deputado estadual Luiz Argôlo, candidato a vaga na Câmara Federal.
Agora à tarde, carreata de Paulo Souto e (pasme!) Azevedo exigiu que os secretários e ocupantes de cargos em escalões inferiores participassem do cortejo do Democratas. Alguns ficaram sem entender a instabilidade do alcaide, mas outros mais informados asseguram que Azevedo tomou a decisão após levar um “puxão de orelha” da presidente local do DEM, Maria Alice Pereira.