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Walmir Rosário | [email protected]
Após a cisão entre os vereadores Roberto de Souza (primeiro-secretário) e Clóvis Loiola (presidente), a Casa Legislativa de Itabuna se transformou num alvo corriqueiro das editorias de polícia das emissoras de rádio, TV, blogs e jornais. A gota d’água foi a exoneração dos diretores administrativo, Alisson Cerqueira, e de Recursos Humanos, Kleber Ferreira, ato assinado pelo presidente Loiola.
De um lado, os vereadores da situação; do outro, os oposicionistas. Enquanto uns questionam o decreto de exoneração, garantindo ser um ato da Mesa Diretora, os outros sustentam ser apenas ato de competência do presidente da Câmara, como foi feito e assinado por Clóvis Loiola.
Enquanto um lado, o que apoia Roberto de Souza, promete cassar o presidente Loiola, o outro, que tem o apoio do Centro Administrativo Firmino Alves, diz que é tudo “balela”, “fanfarronice” e promete ir ao Poder Judiciário para manter Loiola no cargo, com todas as prerrogativas de presidente.
E mais: podem colocar em andamento um projeto antigo, resultado da queda-de-braço entre Roberto de Souza e a família Burgos, motivado pela falta de apoio ao nome da procuradora-geral do Município, Juliana Burgos, indicação do prefeito Capitão Azevedo. No judiciário, os Burgos levaram a melhor, mas ficaram sequelas, feridas que até hoje não foram cicatrizadas.
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O diretor de RH da Câmara, Kleber Ferreira (ao fundo), conseguiu entrar em sua sala após o auxílio de um chaveiro e diz ter encontrado a repartição "toda revirada"

Policiais civis e militares, além de guardas municipais, encontram-se na Câmara de Vereadores de Itabuna. Eles foram convocados para abrir, à força, as portas de diversas salas da sede do legislativo municipal, pois houve substituição das fechaduras durante o fim de semana.
Quem mandou trocar as fechaduras foi o presidente da Câmara, Clóvis Loiola, que deseja exonerar vários ocupantes de cargos comissionados, fila encabeçada pelo diretor administrativo Alisson Cerqueira e pelo diretor de Recursos Humanos, Kleber Ferreira. Eles estão entre os que chegaram hoje para trabalhar e não conseguiram ter acesso às suas salas.
Na semana passada, Loiola comunicou aos vereadores que iria exonerar vários comissionados, mas a “guilhotina” foi barrada pela reação da Casa. O primeiro-secretário Roberto de Souza afirmou que a exoneração é um ato da Mesa Diretora e não do presidente, argumento referendado pelo vereador Wenceslau Júnior, que preside a Comissão de Legislação da Câmara.
Na prática, os atos de exoneração ainda não têm validade, uma vez que não foram publicados. Por isso, alguns vereadores – Roberto de Souza à frente – solicitaram força policial para abrir as dependências da Câmara.
Neste momento, policiais e um chaveiro estão abrindo as portas, enquanto na sala da presidência a discussão entre os vereadores encontra-se nas alturas. Loiola, que armou a bomba, não apareceu na Casa para presenciar a explosão.

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No episódio que quase culminou em troca de sopapos entre vereadores de Itabuna, surgiu a versão de que o presidente Clóvis Loiola produziu ato exonerando “todos” os servidores comissionados da casa. Mentira.
Os atos que o legislativo encaminhou para publicação no Diário Oficial do Município mandavam exonerar apenas o diretor administrativo Alisson Cerqueira e o diretor de Recursos Humanos, Kleber Ferreira. E indicavam os substitutos.
Muito provavelmente, o boato de que todos cairiam no sarrafo foi uma estratégia para engrossar o caldo na pressão em cima do presidente. Que ouviu do primeiro-secretário Roberto de Souza um conselho para uso pouco comum do documento oficial.
Às 18h40min – Nem dois nem sessenta. O ato do presidente da Câmara, Clóvis Loiola, exonera 10 ocupantes de cargos comissionados na Câmara, conforme documento assinado pela presidência e que seria devidamente encaminhado para os setores competentes da Casa.

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O vereador Jailson Nascimento, presidente da Câmara Municipal de Ilhéus, está mesmo determinado a aprovar o projeto “Lata Velha”, com o qual pretende viabilizar a permanência de sua decadente frota de ônibus alugada à Secretaria Municipal de Educação. As “sucatas” fazem o transporte de estudantes da rede municipal de ensino.
O Pimenta denunciou ontem a intenção do vereador. Ele pediu ao colega Alzimário Belmonte (o “Gurita”) para assinar o projeto, que aumenta para 20 anos a idade máxima dos ônibus autorizados a circular no município. Atualmente, o limite é de cinco anos.
A ideia era aprovar a matéria, que emenda a Lei Orgânica, a toque de caixa, sem muita discussão. Só que a publicação das intenções de Nascimento trouxe o assunto à tona e agora está aberto o debate.
Resta saber como os vereadores vão se comportar diante do projeto, em que o maior interessado usa do poder político para satisfazer interesses empresariais (o que por si só já é questionável sob o aspecto da moralidade). Mas o assunto é ainda mais grave, pois envolve a segurança dos estudantes transportados em ônibus velhos, em precárias condições de segurança.
Pelo menos, agora haverá discussão em torno do projeto. A previsão é de que ele seja apreciado na próxima semana pelas comissões técnicas da casa, sem a pressa desejada pelo presidente do legislativo municipal.

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Dono de pequena frota de ônibus, que aluga ao município para o transporte de alunos da rede pública de ensino, o vereador ilheense Jailson Nascimento (PMN) tentou alterar um dispositivo da Lei Orgânica que limita em cinco anos a idade dos veículos a serem empregados naquele serviço.
Quem mora em Ilhéus sabe que os ônibus de Jailson são candidatos fortíssimos ao quadro “Lata Velha”, do Caldeirão do Huck. O vereador percebeu movimentação no governo municipal para tirar suas sucatas de circulação e agiu rápido: solicitou ao colega Alzimário Belmonte (o “Gurita”) que apresentasse emenda à Lei Orgânica, prevendo que o limite de vida útil dos ônibus, para uso no transporte coletivo no município, passasse a ser de 20 anos.
A ideia de Jailson Nascimento, que preside o legislativo, era aprovar a matéria a toque de caixa, atropelando o procedimento das comissões técnicas. Só que a operação foi descoberta e a proposta – apresentada na semana passada – voltou para a geladeira.
O presidente da Câmara, no entanto, não desistiu da ideia e está pressionando a administração municipal a deixar suas latas velhas rodando em paz. Ainda que elas representem um sério risco para os estudantes da rede municipal, além de outros clientes dos sucatões, já que o vereador também os aluga para particulares.

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Walmir Rosário | [email protected]
Os marqueteiros iniciaram a campanha eleitoral gratuita no rádio na Bahia de forma muito tímida e pouco criativa. Exceção à regra foi o Partido dos Trabalhadores (PT), que se apoderou da campanha publicitária do Governo do Estado e colocou no ar pessoas falando das obras realizadas pelo governo Wagner.
Fora disso, nada digno de registro, a não ser a fórmula utilizada nesta campanha, que obedece a de Lula na forma e conteúdo. Se acerta na forma, demonstrando obras, peca no conteúdo, despolitizando a campanha política, o que era alvo de constantes críticas pelos petistas sobre as campanhas do PFL, PSDB, dentre outros da “panelinha”.
A “panelinha”, aliás, mudou de lado e a carapuça está cabendo perfeitamente no PT. Um exemplo gritante pode ser ouvido quanto ao apelo feito para eleger “o time de Lula”, no caso “os deputados federais que vão aprovar todos os projetos do governo Dilma”.
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A amigos, o ex-vereador itabunense, atual diretor-presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, tem confidenciado a volta de um antigo desejo: ser prefeito de Itabuna.
Hoje executivo, mas sem esquecer a política, Magalhães foi sacado para compor a coordenação da campanha do governador Wagner à reeleição e pode estar somando pontos para transformar seu sonho em realidade.
A última vez que Magalhães disputou a Prefeitura de Itabuna foi há 14 anos, quando o PCdoB e o PT marcharam separados e os petistas acabaram acusando os comunistas de facilitar a vitória de Fernando Gomes.
Na época, Magalhães saiu com a imagem chamuscada e após aquela eleição, PT e PCdoB passaram a jogar sempre no mesmo time em Itabuna, invariavelmente com o PT na cabeça de chapa. Ao que parece, os comunistas querem mudar a ordem dos fatores daqui a dois anos.
Se o PT vai deixar, só Deus sabe…

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A Prefeitura de Itabuna está com as finanças em frangalhos e informações de dentro do governo dão conta de que a tendência é de que o quadro piore cada vez mais. Hoje, a impagável dívida do município já supera em R$ 85 milhões a capacidade orçamentária.
Essa é a maior fonte de dor de cabeça para o prefeito Capitão Azevedo, que também não dorme a cada vez que os repasses para seu governo ficam bloqueados no Banco do Brasil por conta de pendências com o INSS.
Somente esta semana, a “tesourada” foi de quase R$ 1,5 milhão.

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Documento obtido pelo site Bahia Notícias revela que o candidato do PSOL ao Governo da Bahia, Marcos Mendes, é apontado como um dos envolvidos num esquema de extorsão contra empresas da construção civil em Salvador. Segundo nota do site, Mendes teria produzido “materiais para tentar constranger os empresários”.
O grupo do qual o candidato faria parte exigia R$ 47 milhões para não denunciar supostas irregularidades em obras na Avenida Paralela e na orla soteropolitana.
Outro envolvido seria o blogueiro João Andrade Neto, preso na última quarta-feira, 11, após flagrante de extorsão contra um empresário.

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O candidato ao Senado pelo Acre, João Correia (PMDB), irritou-se com um jornalista da TV 5, afiliada da Band no Estado. E foi durante a gravação de uma entrevista para o noticiário local.
Correia e o entrevistador trocaram xingamentos e acabaram indo às chamadas vias de fato. Em seguida, ambos prestaram queixa na delegacia de polícia.
Veja como foi na TV Pimenta (lado direito de nossa página).

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 A Câmara de Vereadores de Itabuna aprovou nesta quarta-feira o projeto que regulamenta a aplicação da Lei Geral da Microempresa no município. A proposta teve aceitação unânime no plenário, no qual se registrou o comparecimento de nove votantes.
Os quatro vereadores ausentes foram Ruy Machado (PRP), Milton Cerqueira (DEM), Didi do INSS (PDT) e Gerson Nascimento (PV). Segundo a mesa, as faltas foram justificadas.

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De acordo com o blog do radialista Reginaldo Silva, assessores da Prefeitura de Itabuna, acompanhados de vereadores governistas, alegam que a possibilidade de venda da Emasa (Empresa Municipal de Água e Saneamento) foi “criada” pela Câmara de Vereadores.
Os apoiadores do prefeito Azevedo sustentam que não existe mais aquela velha intenção oficial de torrar a Emasa no cobre e acusam vereadores oposicionistas de utilizar o suposto factoide para desviar as atenções da crise de imagem enfrentada pela própria Câmara.
Vale registrar que há algumas semanas, em conversa com o Pimenta, o presidente da Emasa, Alfredo Melo, não refutou a história da venda da empresa, salientando inclusive que esta é uma ideia latente para determinado grupo de empresários (confira a entrevista).
Por isso, há quem acredite mais na versão de que o objetivo de vender a empresa é real, mas voltou a ficar “latente” após a história vir à tona.

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Fonte do primeiro escalão do governo ilheense assegura que a liberação de R$ 10 milhões pelo Ministério da Integração Regional para o socorro aos altos da cidade não implicará na migração do apoio do prefeito Newton Lima para o peemedebista Geddel Vieira Lima.
Essa possibilidade foi objeto de especulações em blogs locais, uma vez que Geddel, ex-ministro da Integração, ainda tem grande influência naquele órgão federal.
“Acontece que, antes dessa verba ser liberada pela União, houve um decreto de estado de emergência produzido pelo Estado”, explicou a fonte, dando a entender que não houve nenhuma influência decisiva de Geddel para que os recursos fossem liberados.

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Segundo o blog Políticos do Sul da Bahia, o ex-presidente do PMDB de Itabuna, Alberto Elmo, ameaça pleitear na justiça um aumento de 33% em seu salário como funcionário do setor de contabilidade da Câmara de Vereadores de Itabuna.
A atual remuneração do servidor é de aproximadamente R$ 10 mil, embora ele raramente seja visto no serviço, conforme salienta o blog.
De acordo com a secretária parlamentar Margareth Brandão, Bebeto não tem direito ao reajuste e sequer goza de estabilidade funcional. Com base nessa informação, o presidente da Câmara, Clóvis Loiola, já teria solicitado um parecer sobre a possibilidade de exonerar o funcionário.