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O vereador itabunense Claudevane Leite (PT) fez as vezes de professor durante entrevista concedida na manhã desta quarta-feira, no programa do radialista  Cacá Ferreira (Rádio Nacional AM 870). O petista mandou o “aluno” Clóvis Loiola, presidente da Câmara de Itabuna, direto para a recuperação, sem direito a conselho de classe.
Na opinião de Vane, como o vereador é mais conhecido, o presidente está metendo os pés pelas mãos na gestão da casa e tem exagerado nos gastos com combustível e restaurante. As despesas já superam as do antecessor de Loiola na presidência, o ex-vereador Edson Dantas, que teve contas rejeitadas pelo TCM.
“A nota que dou a ele é 2”, declarou Vane, cuja avaliação tem o peso de ter sido feita por quem é considerado uma das figuras mais respeitadas da Câmara Municipal de Itabuna.

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Ainda não está definido o apoio do prefeito de Ibirapitanga, conhecido como “Gude”, ao ex-prefeito de Porto Seguro e candidato a deputado federal pelo PRP, Jânio Natal. Mas Gude encontra-se mesmo a um passo de romper com Geraldo Simões, por achar que o petista se afastou de Ibirapitanga.
Apesar da tendência de rompimento, e de já terem ocorrido conversas entre Gude e Natal, “bombeiros” foram acionados para apacentar o quase ex-aliado de GS. Na primeira análise, constataram que não é uma missão das mais fáceis.

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Ruy Machado quer saber aonde foi parar o dinheiro do empréstimo consignado

Definitivamente, a Câmara de Vereadores de Itabuna retomou os trabalhos em clima de guerra, tanto que já tem gente sugerindo alguma ação espiritual para espantar a energia negativa que circula naquela casa.
O fato é que, depois da intervenção branca no Departamento de Recursos Humanos, vem ocorrendo uma sucessão de problemas jamais vista. Teve briga do presidente Loiola com o diretor administrativo, troca de sopapos entre radialista e assessor do primeiro-secretário e a última pendenga envolve Loiola  e o vereador Ruy Machado.
Nesta segunda-feira, durante a abertura dos trabalhos, Machado estava à caça do presidente, ao qual dirigia adjetivos do tipo que os torcedores mais irados costumam dedicar aos árbitros de futebol.
A confusão entre os dois, segundo Machado, teria a ver com um contrato de empréstimo consignado firmado por este vereador, sendo que a Câmara faz o desconto mensalmente em seu subsídio e deveria repassar o valor à instituição financeira. Há dois meses, porém, o desconto ocorre, mas nada de pagamento ao banco.
Em consequência, Machado teve o dissabor de receber uma carta de cobrança e responsabiliza o presidente da Câmara por esse desconforto. A pergunta feita pelo inadimplente involuntário é óbvia: se o valor foi descontado e não foi para o credor, quem assenhoreou-se do numerário?

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Dizer que o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), está sendo disputado por diversas forças políticas não é algo muito verdadeiro. O apoio do líder itabunense está somente na mira de Jaques Wagner (PT) e Geddel Vieira Lima (PMDB), porque o próprio partido de Azevedo se tornou um terreno inóspito para ele.
Se a mágoa com Paulo Souto já era grande, virou afastamento irreversível quando o prefeito decidiu não comparecer à caminhada organizada pelo DEM/PSDB para o presidenciável tucano José Serra em Itabuna. Azevedo não se dá bem com Souto por considerar que ele tentou sabotar a sua candidatura em 2008. Ou, pelo menos, o ex-governador viu o itabunense, naquela época, como um “pangaré” sem a menor chance de chegar à vitória. E o ignorou.
Isolado em seu grupo político, Azevedo insinuou buscar abrigo junto ao PMDB, para onde já foi o ex-prefeito de Itabuna – e ex-Democratas – Fernando Gomes. Mas esse campo também ficou pequeno demais, já que o ex-prefeito tem dado indicações de que pretende ser candidato, mais uma vez, em 2012.
Sobrou o PT, que o prefeito paquera, mas não consuma o ato. Teme ficar desambientado, como alguém que de repente se apercebe numa “festa estranha, com gente esquisita”. E mais: é o partido de Geraldo Simões,que nem nos melhores sonhos do milico apoiaria sua reeleição.
O resumo é que o prefeito de Itabuna movimenta pessimamente as peças nesse xadrez, cujas regras ele desconhece. Como mau jogador, foi reduzindo as próprias opções a cada lance, até se ver totalmente envolvido pelo adversário, que só espera com paciência pelo xeque-mate. É questão de tempo.

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Alegando ter sido vítima de discriminação dentro de sua legenda – o Partido da República – a vereadora itabunense Rose Castro conseguiu autorização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para desfiliar-se sem correr o risco da imputação de infidelidade partidária.
Os advogados da vereadora informaram ao TRE que ela, mesmo após oficializar pedido de registro de sua candidatura, em 7 de maio de 2008, teve o nome excluído da ata da convenção do PR, realizada em 30 de junho do mesmo ano. Na época, Rose Castro enfrentou forte oposição dos irmãos Roberto e Saulo Pontes de Souza, caciques do partido em Itabuna.
A vereadora já foi cortejada por outros partidos, a exemplo do PSDB, no qual está filiado o seu irmão Augusto Castro, candidato a deputado estadual. Mas ela ainda não confirmou se será mais uma tucana na Câmara de Itabuna, fazendo companhia a Solon Pinheiro.

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Chegou a este blog a informação de que as denúncias contra o vereador Gerson Nascimento entraram no índex da TVI e da Rádio Nacional. Ou seja,viraram assunto proibido.
Como se sabe, o vereador do PV de Itabuna é acusado de apropriar-se de tickets-refeição e cartões bancários de assessores, ficando com a maior parte dos salários deles. O caso é investigado pelo Ministério Público e o vereador alega inocência.
Segundo fonte confiável, outro vereador, de grande influência na TVI e na Nacional, solicitou à direção do grupo que esqueça dessa pauta. O jornalista Ederivaldo Benedito e o radialista Reginaldo Silva já teriam recebido o aviso para esquecer o tema.

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O jornalista Ederivaldo Benedito revelou na manhã desta segunda-feira, 26, no programa Bom Dia Bahia (Rádio Nacional AM 870), o nome do vereador itabunense que é acusado de reter tickets-alimentação e cartões magnéticos de assessores, ficando com a maior parte de seus salários. Trata-se do oftalmologista Gerson Nascimento, do Partido Verde.
Os rumores sobre o desvio foram lançados pelo radialista Reginaldo Silva, tanto em seu blog quanto no programa diário que mantém na TV Itabuna. Mas Silva contou somente o “milagre”, sem declinar a identidade do “santo”. Nesta manhã, Benedito pôs fim ao mistério.
O jornalista confirmou a existência de depoimentos gravados de assessores, que denunciaram o vereador do PV ao Ministério Público.  Ouvido, Nascimento alegou inocência e disse esperar que o fato seja investigado a fundo.
Apesar da negativa, Benedito declarou que as acusações são “robustas”.

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Em seu blog, o radialista e ex-vereador Reginaldo Silva conta que um dos membros da Câmara Municipal de Itabuna estaria em maus lençóis diante da justiça. Silva afirma que o indigitado teria por hábito empregar assessores e reter os cartões bancários dos mesmos, para “abocanhar” os pagamentos”.
Segundo o radialista, um advogado gravou depoimentos de assessores que entraram no esquema e depois se sentiram lesados. O caso já seria do conhecimento do Ministério Público.

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O título de cidadão itabunense surgiu para ser concedido a pessoas que, apesar de não ter nascido na cidade, com ela têm contribuído de modo significativo. Infelizmente, não é isso que ocorre na maior parte das vezes.
Neste ano de 2010, que é o do centenário de Itabuna, mas também um ano de disputa eleitoral, foi praticamente inevitável que algumas indicações acabassem motivadas não pelo mérito, mas pelo processo político.
Vejam o caso do presidente da Câmara de Vereadores, Clóvis Loiola, que escolheu o empresário Augusto Castro como um dos que ganharão a cidadania itabunese. Não constam no currículo do homenageado as tais relevantes contribuições para a comunidade local, além do grande feito de ter alçado sua irmã Rose à vereança! Mas Augusto disputa mandato na Assembleia Legislativa e nesse momento o palanque lhe cai bem.
Outro que está utilizando o título de cidadão para fazer média política é o tucano Solon Pinheiro. Candidato a deputado estadual, ele faz “dobradinha” com o federal ACM Neto e aproveitou para incluir o título de cidadão itabunense no pacote.
A sessão de entrega do título de cidadão está marcada para esta segunda-feira, 26, a partir das 19h30min, na FTC. Na solenidade, serão ainda homenageados, com diploma de honra ao mérito, o deputado federal e ex-prefeito de Itabuna Félix Mendonça e o radialista Raimundo Varela.

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Alguém precisa urgentemente dar uns conselhos à vereadora itabunense Rose Castro (PR). Totalmente “emplacada” com o mandato que exerce, a nobre política investiu-se de uma condição de autoridade suprema, o que lhe tem feito cometer gafes homéricas.
Uma dessas aconteceu no início da noite de ontem (dia 22), no gabinete do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo. Estavam lá o secretário extraordinário da Indústria Naval e Portuária, Roberto Benjamin, o diretor-presidente da Sudic, Nilton Cruz, um pessoal da empresa Bahia Mineração e vários secretários do governo municipal. O encontro no gabinete serviu para uma exposição detalhada sobre o projeto Porto Sul.
No momento em que Benjamin abordava o assunto, com toda a sala em silêncio quase sepulcral, na maior atenção, eis que Rose escancara a porta e adentra à sala de maneira espalhafatosa, dando um altíssimo boa noite. Alguém brincou: “chegou atrasada, vereadora”. E ela rebateu na bucha: “não, cheguei a tempo!”.
Benjamin parou a apresentação e, meio atônito, perguntou educadamente o nome da ilustríssima personalidade. Ela imediatamente projetou-se sobre a mesa, estendendo a mão para o secretário e proclamando: “meu nome é Vereadora Rose Castro”.  Feita a apresentação, o representante do governo Wagner retomou a fala.
Nesse momento, alguém c0mentou, baixinho: “é a primeira vez que vejo uma mulher que já foi batizada com o nome de Vereadora”. Isso é que é emplacamento!

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Em uma rápida entrevista concedida nesta quinta-feira, 15, ao repórter Fábio Roberto, o prefeito de Itabuna deixou claro que ainda está titubeando no que se refere aos apoios nessas eleições.
Azevedo, que pertence ao DEM, participou da festa de lançamento da candidatura de Luiz Argôlo (PP) a deputado federal, mas deixou claro que não há exclusividade na relação. Sobre outras esferas envolvidas na disputa, o prefeito é só cautela. Diz apenas que as definições “têm que acontecer”, mas não esclarece como nem quando.
Sempre com respostas curtas e apressadas, Azevedo declarou acreditar que Itabuna terá de volta a gestão plena da saúde e questionou números oficiais sobre a geração de empregos no município. Segundo ele, o seu governo tornou Itabuna uma cidade “pujante”.
Pimenta – O senhor acaba de oficializar seu apoio ao candidato a deputado federal Luiz Argôlo (PP). E os demais apoios, quando serão anunciados?
Azevedo –
Isso vai acontecer. Quem ajuda Itabuna, tem apoio, o povo reconhece isso.
Pimenta – Argôlo disse não ter dúvidas de que o senhor apoiará a reeleição do petista Jaques Wagner…
Azevedo –
Não, eu tenho acordo com Luiz Argôlo. É com ele que estamos aqui. Nós temos que ver que nesse momento é o deputado que está ajudando a cidade. Então, por que virar as costas? Temos que apoiar.

“No governo Azevedo, a ordem é apurar rapidamente, ver os culpados e demiti-los” (falando sobre a postura do governo no caso do desvio de 45 mil litros de suco).

 
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Em telefonema ao Pimenta, o deputado estadual Carlos Gaban (DEM) falou sobre a discussão que teve ontem (14) com a colega de Assembleia, Fátima Nunes (PT). No calor do debate, o democrata chamou a petista de mal-educada e disse que ela, diferentemente dele, não tem “berço”. A seguir, um resumo de nossa conversa com Gaban:
Pimenta – Como vai, deputado?
Gaban –
Não muito bem. Estou com uma virose e bastante febril, 39 graus…
Pimenta – Essa temperatura alta é resultado da discussão de ontem?
Gaban –
Não, não… Começou antes. É realmente uma virose.
Pimenta – Deputado, por que o senhor disse que a petista Fátima Nunes não tem berço?
Gaban –
Olha, quando eu disse isso eu não estava me referindo à origem social da deputada. Não sei qual é a origem dela, mas imagino que seja tão humilde quanto a minha. Meu pai era tintureiro e quando morreu há dois anos, aos 83 de idade, ainda passava roupas.
Pimenta – Então em que sentido foi?
Gaban –
Quando eu disse que ela não tinha berço, referia-me à falta de educação da deputada. Eu estava discursando e ela gritava fora do microfone, tentando impedir minha fala. Nesse momento, sugeri que ela pedisse um aparte, mas a deputada continuou gritando.
Pimenta – A deputada acusou uma manobra regimental para impedir a votação de projetos, quando havia um acordo com o governo…
Gaban –
Eu pedi que ela fosse educada, porque ela estava tentando interromper o meu discurso enquanto eu explicava ao deputado Álvaro Gomes (do PCdoB, autor de um dos projetos que seriam votados ontem, o que põe fim à assinatura nas contas de telefone) que não sou contra a proposta dele. Ocorre que não pode haver acordo com o governo, quando este mesmo governo vem descumprindo tudo o que acerta com a Casa.

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Há certos níveis de discussão que muita gente não imagina ser possível ocorrer em ambientes como uma Assembleia Legislativa. Ledo engano!
Na tarde desta quarta-feira, 14, o democrata Carlos Gaban discutiu com a petista Fátima Nunes e usou um argumento estúpido para destratar a colega.
A certa altura da discussão, Gaban quis usar sua suposta origem na “casa grande” para ofender a deputada do PT. Palavras dele: “Você é mal-educada. Não discuto com você porque tenho berço. Você não”.
Em tempo, o bate-boca na Câmara começou porque havia um acordo entre as bancadas para votar a LDO e o fim da cobrança da assinatura telefônica, mas Gaban pediu verificação de quorum para derrubar os trabalhos. A deputada cobrou postura e ouviu o argumento do senhor de engenho.
Lamentável!

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Kleber Ferreira fica no cargo, mas sem poder

O “cobertor” encurtou e a Câmara de Vereadores de Itabuna foi obrigada a fazer mudanças de última hora. As notícias são de encerramento de contratos com empresas terceirizadas, programação de exonerações e uma intervenção branca na Diretoria de Recursos Humanos.
O atual diretor, Kleber Ferreira, permanecerá oficialmente no cargo, mas de  modo figurativo, tipo a rainha da Inglaterra. Fontes abalizadas revelam que foi detectado um vertedouro de recursos no legislativo municipal, exatamente no setor de RH.
A ordem foi conter a sangria antes que a situação se tornasse insustentável, até porque houve redução nos repasses. Estima-se que a Câmara já acumule uma dívida quase equivalente a um duodécimo, mas na casa há um pacto de silêncio em torno do assunto. Vereadores dançam ao som do “ninguém sabe, ninguém viu”…

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O episódio relatado na coluna Tempo Presente (A Tarde) e reproduzido aqui no Pimenta, sobre a reprimenda que, em 1990, o petista Josias Gomes deu no então candidato a governador pelo PT, José Sérgio Gabrielli, fez este blogueiro relembrar um caso comentado nos bastidores políticos de Ilhéus.
Numa das últimas eleições para prefeito, o então petista Ruy Cavalho, médico sem papas na língua e não muito afeito a rapapés, era candidato. Certo dia, fazia corpo-a-corpo na periferia da cidade, quando adentrou em uma dessas tradicionais bodegas.
Ruy pediu uma média com pão com manteiga e o senhor do balcão respondeu-lhe que não havia manteiga, apenas margarina. O petista entortou o nariz e cancelou o pedido, dizendo: “eu não como margarina”. A resposta veio assim como um balde de gelo.
O dono da bodega perdeu a graça. E Ruy, para todo o sempre, perdeu aquele voto.