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José Barreira, discursando ao lado de Wagner. Um pedaço da família está com Geddel

Em Caetité, no sudoeste baiano, o político José Barreira sempre foi conhecido por buscar manter-se ao lado de quem ocupa o poder. Seja de que partido for.

Barreira, hoje prefeito do município, é do PSB e publicamente apoia a reeleição de Jaques Wagner. Mas escalou o sogro e dois cunhados para dar total suporte à campanha do peemedebista Geddel Vieira Lima.

O prefeito também diz apoiar a eleição do ex-secretário de Relações Institucionais, Rui Costa, para deputado federal. Porém, quem goza de grande prestígio no governo de Caetité é o deputado José Rocha, do PR, que disputa novo mandato.

Lotear a família para aumentar as chances de conquistar um naco de poder é hábito conhecido na política. Em Ilhéus, por exemplo, isso acontece com a deputada estadual Ângela Sousa (PSC), que está com Wagner (ocupa diversos cargos na máquina estadual), Geddel (por conta do partido) e Paulo Souto (o filho, Mário Alexandre, é secretário do PSDB e apoia o democrata).

José Rocha reza pela mesma cartilha e, apesar de estar no PSB, tem um histórico ligado ao carlismo. Tanto que, para o Senado, ele está com a socialista Lídice da Mata, mas o outro voto está guardadinho para a direita. É de Cesar Borges (PR).

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Do UOL:

Após reunião sem a participação de representantes do PMDB, o PT e partidos da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Minas Gerais decidiram apresentar aos peemedebistas chapa para a disputa do governo do Estado encabeçada pelo ex-prefeito petista de Belo Horizonte Fernando Pimentel. A vice seria ocupada por Clésio Andrade, presidente estadual do PR. O ex-ministro das Comunicações Hélio Costa (PMDB) seria o único candidato ao Senado da chapa.

Costa e Pimentel disputam a indicação do nome da base aliada para disputar o governo do Estado.

A nova versão, costurada após encontro na casa de Andrade que terminou no início da tarde deste domingo (6), foi referendada por representantes do PR, PT e PC do B. A proposta será apresentada ao PMDB ainda neste domingo e vai contra a vontade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também do comando da campanha de Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto.

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Paulo Lima (ou Paulo Índio) não poderia ser secretário em virtude do "ranço fernandista"

O radialista Reginaldo Silva conta em seu blog que o jornalista Paulo Lima teria integrado uma lista de seis nomes submetidos ao crivo do prefeito José Nilton Azevedo para substituir Walmir Rosário na Secretaria de Assuntos Governamentais e Comunicação. De acordo com Silva, ao deparar com o nome de Lima o prefeito teria feito o sinal da cruz, gritado um “Deus me livre” e dito que o candidato teria “ranço de Fernando Gomes”  (curioso é que para alguns isso é pré-requisito).

Para o cargo, o escolhido acabou sendo o jornalista Ramiro Aquino, que assume nesta segunda-feira, 7, às 10 horas, em uma cerimônia simples no gabinete do prefeito.

Silva, porém, diz que o prefeito revelou a um grupo de comunicadores que a nomeação de Ramiro seria em caráter interino. “Ninguém entendeu nada”, afirma o radialista, com a grande pretensão de entender a “intellingentzia” do governo Azevedo.

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Atingido pela entrevista do delegado aposentado da PF Onézimo Souza à revista Veja, o jornalista e consultor Luiz Lanzetta decidiu abandonar a campanha da petista Dilma Rousseff. Lanzeta era o responsável pela contratação dos integrantes da equipe de comunicação da campanha.

O delegado diz ter sido procurado pelo jornalista, com uma solicitação para que montasse um esquema de espionagem contra os tucanos. Ao “pedir o boné”, Lanzetta disse que o ato foi voluntário e isolado. Ele também afirmou que não chegou a existir central de arapongas e dossiês, uma vez que ninguém foi contratado.

(Com informações da Folha de S. Paulo)

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Dilma Rousseff pode ter dois palanques na Bahia, mas o presidente Lula virá ao estado na próxima semana para cumprir uma agenda eminentemente petista. Lula desembarca na capital baiana às 16 horas de quinta-feira, 10, sendo recepcionado pelo governador Jaques Wagner. Ao lado deste anfitrião, o presidente terá como uma das principais missões a assinatura de cooperação técnica com o Estado para a revitalização do Centro Histórico. O presidente irá também reinaugurar o Palácio do Rio Branco e autorizar obras de saneamento básico e construção de casas populares.

Ainda na Bahia, Lula vai inaugurar obras de infraestrutura e conjuntos habitacionais em Lauro de Freitas, cidade governada pela petista Moema Gramacho.

Os compromissos do presidente estão restritos a projetos tocados em parceria com “companheiros” do PT, o que levanta a dúvida se  estará presente às solenidades o deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB), pré-candidato a governador. Como se sabe, o partido de Geddel é aliado do PT em Brasília e inimigo ferrenho do mesmo partido na Bahia.

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Escaldado com as inconstâncias do mundo político, o jornalista Ramiro Aquino é todo cautela quando indagado sobre sua nomeação para o cargo de secretário de Assuntos Governamentais e Comunicação do governo Azevedo. “Calma, a publicação ainda não saiu”, diz o experiente Ramiro.

O convite para o cargo, no entanto, é confirmado pelo jornalista, que deve ter sua nomeação oficializada nesta segunda-feira, dia 6. Ou seja, o homem será secretário antes do início da Copa do Mundo e já está escalando o time que vai entrar em campo.

Para a posição de diretor do Departamento de Comunicação, o “técnico” deverá convocar o também jornalista Joel Filho.

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O médico ilheense Ruy Carvalho compareceu ao Hospital Geral Luiz Viana Filho, no último sábado (29), numa solenidade de inauguração de novos equipamentos. Publicamente, recebeu um afago do governador Jaques Wagner. “Ruy, sei que você está no PV, mas nós aqui não somos restritivos”.

O médico estava ao lado do Galego. E sorriu com o gracejo. Carvalho concedeu uma rápida entrevista. E não economizou críticas à área política de Wagner. Nem ao próprio. Nem à direção nacional do seu atual partido.  “O PV é igual biruta de aeroporto. Não tem identidade política”.

As desilusões com o PT e, agora, com o PV, fizeram com que ele repensasse o desejo de, novamente, disputar uma vaga à Assembleia Legislativa. Sobre o seu destino no PV, diz apenas que sua decisão não passa desse mês. Acompanhe a entrevista.

O sr. continua no PV, sai candidato a deputado?

Olha, eu vi o PT se desvirtuando. Então, fomos para o PV, porque imaginávamos que havia compromisso com o ser humano, com as suas conseqüências. Eu disse “vou pro PV porque a gente tem condições de estar mais perto dos cidadãos”.

Decepcionou-se?

No PV, não há confronto de ideias, diálogo, negociação. Ou você reza na cartilha de quem tem a caneta na mão ou você fica no escanteio.

E tem que rezar na cartilha de quem?

Quem tem a caneta na mão são os presidentes nacional [França Penna], estadual [Ivanilson Gomes] e municipal[Robson Melo]. E o diálogo é daquele jeito… Então, se eles acham que tem de fazer aliança com Paulo Maluf, com o DEM, fazem. Eu acho que não é assim.

Quando o sr. chegou ao PV, logo defendeu que o partido apoiasse a reeleição de Wagner. Aquilo não desgastou a relação, criou esse atrito?

Quando eu conversei com Juliano [Matos, ex-secretário estadual de Meio Ambiente]… Olha, eu discordo, inclusive, da condução política do governador [Jaques Wagner]. Em dois anos e meio no PT, ele nunca nos prestigiou para nada. Nunca fui chamado para nada. Ele nunca me chamou para uma discussão sobre a região. Então, quando eu conversei com Juliano, eu perguntei se o PV iria apoiar a direitona. Por que, dos três, o menos ruim seria o Wagner.  Continua sendo.

E Juliano?

Ele me assegurou que não. Agora, eu acompanho um bom grupo. Juliano, Beth Wagner, Juca Ferreira, professor Jorge Portugal, Ari da Mata, essa turma histórica. Só que a caneta do PV não está com eles. Nós fomos batidos, enxovalhados. Por exemplo: Beth tá se lançando candidata ao Senado e eles dizendo que não. Já tem acordo do PV para apoiar o PMDB no segundo turno.

Se não for o PMDB, o PV apoiará o DEM, mas não apoia o PT.

E o senhor acredita que o PMDB vai para o segundo turno?

Se não for o PMDB, o PV apoiará o DEM, mas não apoia o PT. É isso: não apoia. O PV é igual biruta de aeroporto. Não tem identidade política. Eu achei que podia contribuir para dar identidade política, mas não aconteceu. O que é que eu posso fazer?

E o senhor, como fica?

Até junho [a entrevista foi concedida no sábado, 28], eu decido.

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O prefeito de Ilhéus, Newton Lima, dá sinais cada vez mais evidentes de que já fez a sua escolha na sucessão baiana. Durante visita do governador Jaques Wagner, no sábado, não foram poucas as tentativas do grupo do ex-ministro Geddel Vieira Lima de promover  uma reaproximação.

Segundo uma fonte, houve diversos contatos telefônicos para que Newton Lima, logo após a decolagem de JW, fosse ao encontro de Geddel, que também estava na cidade. Lima, no entanto, optou por um encontro reservado com o governador e o levou até o aeroporto, num chamego só.

Depois de embarcar o governador, o prefeito se recolheu e não quis atender as insistentes ligações de um secretário municipal. O que fez, isolado, a sua escolha por Geddel.

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Do jornal A Tarde:

Depois de cinco anos e cinco meses fora do poder, a família Carletto, cujo expoente maior é o deputado estadual Ronaldo Carletto (PP), assumiu nesta segunda-feira, por determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a prefeitura de Itamaraju, no extremo sul da Bahia. A nova prefeita – a primeira na história da cidade – é a mãe do deputado, Marisette dos Santos Carletto (PSL), segunda colocada nas eleições de 2008, com 8.337 votos, o equivalente a 28,81% dos votos válidos.

Marisette assume a prefeitura depois de uma batalha judicial com o grupo político do ex-prefeito frei Dilson Santiago (PT), que teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral local em maio de 2009, por abuso de poder político e uso de dinheiro público na campanha eleitoral de 2008, ficando por cinco dias fora do poder e governando por força de uma liminar, em Itamaraju, até o início deste ano, quando renunciou para se candidatar a deputado estadual.

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Walter Pinheiro (foto Clodoaldo Ribeiro)

O Pimenta fez uma pequena entrevista na manhã desta segunda-feira, 31, com o deputado federal Walter Pinheiro, recém-indicado para disputar a vaga de senador pelo PT da Bahia.

Ainda em clima de comemoração da vitória obtida no encontro extraordinário do partido, realizado ontem (30), em Salvador, Pinheiro falou sobre as repercussões da disputa que travou com o ex-governador Waldir Pires. Ele acredita que, apesar da dureza da peleja política, o PT sai coeso do processo.

O deputado fala também sobre o papel que será desempenhado pelo ex-governador Waldir Pires daqui pra frente e nega ter acusado Paulo Souto e César Borges de receberem financiamento do crime organizado. Só que o Pimenta localizou as notas taquigráficas de seu discurso proferido na Câmara dos Deputados, onde consta a denúncia.

Confira:

O processo de disputa pela indicação do candidato a senador deixou o PT mais unido ou mais dividido?
O PT tem uma divisão natural na sua política, mas tem unidade na ação. Nós fazemos o debate interno, que é importante. O PT não é um partido monolítico, onde um bloco só determina as coisas. Você tem as diversas correntes de pensamento e essa fluidez do debate é que faz a riqueza do PT. Esse processo foi muito importante, porque nós debatemos com a militância, pudemos discutir as melhores alternativas e fomos construindo já a plataforma de campanha. Essa riqueza faz do PT um partido efervescente.

Qual será  o caminho do partido após essa disputa?
Agora o PT marcha enquanto PT. Nós estamos já conversando com os partidos da frente. O presidente Jonas Paulo já deve estar tomando todas as iniciativas nesse sentido e o certo é que o PT vai “ultra-unido” nessa jornada.

O debate entre os que o apoiavam e os que preferiam Waldir incluiu ataques duros. O que houve?
A unidade não pode cercear a liberdade de pensamento, e unanimidade – obviamente que não quero me comparar a ele –  mas nem Cristo teve. Num momento crucial da história, Cristo terminou tendo gente que, mais do que palavras, chegou a lhe atirar outro tipo de agressão. Na realidade, a divergência é normal no processo político e nós tivemos um debate que, ainda que em determinados momentos com um certo calor, deu-se dentro dos limites do chamado campo da democracia e das ideias. Se por um lado houve um tipo de postura mais firme, mais dura, por outro lado nós tivemos uma ampla maioria do Partido dos Trabalhadores que tomou decisões importantes sobre a política de alianças, desenvolvimento da campanha e a própria questão da candidatura ao Senado. Eu diria que a nossa candidatura não só sai vitoriosa pelo fato de ter uma ampla maioria, como sai vitoriosa pela riqueza do processo. Orgulha a qualquer um postulante ter a oportunidade de fazer um grande debate de ideias com uma figura como Waldir Pires.

Que papel sobra para Waldir Pires no campo da esquerda baiana?
Waldir não pode ter um papel de sobra porque fica parecendo que é resto. Waldir tem um papel importante, um papel de ponta, pois é uma figura que contribuiu muito. Chegou no PT em 1997, foi nosso candidato a federal em 1998, a senador em 2002. Ele cumpriu uma tarefa importantíssima à frente da Controladoria Geral da União (CGU), implantando um trabalho que hoje é motivo de premiação mundial no que diz respeito à questão da transparência. Waldir vai continuar tendo papéis como esses e tranquilamente se incorporará ao processo de campanha do PT  e contribuirá muito para que a gente possa continuar com esse nosso projeto no País.

Na discussão que seguiu ao assassinato do delegado Clayton Leão, o senhor acusou os ex-governadores César Borges, atual senador, e Paulo Souto de terem sido coniventes e recebido apoio financeiro do crime organizado. Em resposta, César Borges o acusou de jogar baixo. Quem está falando a verdade?
Não, eu não fiz acusação nenhuma a ninguém. O que eu disse foi uma resposta ao senador  César Borges e ao governador Paulo Souto, que declararam que o governador Jaques Wagner tinha lavado as mãos. Eu disse e repito peremptoriamente: lavar as mãos foi o que eles fizeram durante oito anos de gestão, porque um foi sequência do outro. Não fiz nenhuma acusação. O que eu disse foi que, na realidade, eles, na minha opinião, não investiram para combater o crime organizado, diferentemente dos investimentos feitos pelo governador Jaques Wagner. Então, se alguém lavou as mãos, e aliás deixou uma água bastante suja, foi quem ao longo de oito anos não se preocupou com um investimento pesado em segurança. A crítica que eu fiz foi pelo fato deles tentarem politizar o crime, o que na nossa opinião não deveria ser desse jeito. Eu fiz questão de frisar: não dá pra fazer isso. Eles tentaram inclusive “surfar” num momento difícil, de dor de família, da perda de uma pessoa muito importante para a família e para a estrutura da polícia.

Obs.: O Pimenta consultou o site da Câmara dos Deputados e localizou transcrição do discurso proferido pelo deputado Walter Pinheiro no dia 27 de maio, em que ele realmente acusa os carlistas de ter recebido financiamento do crime organizado. Leia o trecho:


“(…) A Bahia, atualmente, é conhecida nacionalmente como o Estado que mais gera emprego, que mais cresce, mesmo num cenário de dificuldade. A violência atual é fruto da inoperância de governos passados, que não tiveram coragem de enfrentar o crime organizado. Pelo contrário, juntaram-se a ele, até em financiamento de campanha“.

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Manifestantes voltaram a ocupar quarteirão do fórum e prefeitura (Fábio Roberto).
Manifestantes fazem protesto na porta do fórum (Fábio Roberto).

Cerca de 200 pessoas participaram de nova manifestação em Buerarema. Com as caras pintadas e nariz de palhaço, elas ocuparam a frente da prefeitura e, com a chegada da polícia, se dirigiram ao fórum local. Ligados ao prefeito Mardes Monteiro, os manifestantes exigiam do juiz eleitoral Antônio Hygino uma decisão sobre quem realmente deve comandar o município.

Legalmente, a cidade está sem prefeito. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiu na semana passada que o comando do município deveria retornar às mãos do prefeito-interino Eudes Bonfim (PR), presidente da Câmara de Vereadores.  Com a manifestação da última sexta, a Justiça não viu condições para “passar o poder” a Eudes. Mardes, eleito em outubro de 2008, teve o registro de candidatura cassado em julho do ano passado.

Policia protege centro administrativo em Buerarema.
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Em entrevista concedida há pouco ao Pimenta na Muqueca, em Ilhéus, onde participa do evento que comemora o Dia da Agricultura, o deputado federal Walter Pinheiro falou sobre o resultado do encontro extraordinário do PT,que o indicou pré-candidato a senador na chapa petista. Segundo o parlamentar, o partido sai mais unido do processo, mesmo com os duros ataques que lhe foram desferidos pelo deputado Geraldo Simões. Para Pinheiro, tudo muito natural e de acordo com as regras do processo democrático.

O Pimenta também quis saber detalhes sobre a acusação atribuída a Pinheiro, de que os ex-governadores Paulo Souto e César Borges foram coniventes com e receberam financiamento do crime organizado. O pré-candidato ao Senado negou ter feito essa afirmação, mantendo apenas a observação de que os então carlistas foram negligentes com a badidagem, propiciando o seu crescimento ao patamar atual.

Logo mais, o blog publica os principais trechos da conversa, em que Pinheiro também fala sobre o papel que deverá ser desempenhado a partir de agora pelo ex-governador Waldir Pires na esquerda baiana.

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Conhecedor do resultado que terá o bate-chapa entre Waldir e Pinheiro, o governador Jaques Wagner preferiu ficar longe de Salvador neste domingo e confirmar o placar somente quando algum delegado do PT se dispuser a telefonar-lhe. De manhã cedo, Wagner “se picou” para Santo Estêvão e ainda irá para Itapetinga, onde tem compromissos oficiais.

Alguns petistas, que gostariam de transformar o encontro de hoje em um grande ato de unificação da legenda, lamentam a ausência do governador.

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Os delegados do PT – cerca de 350 – já estão no encontro do partido que vai definir o indicado para candidatar-se a senador. O ex-governador Waldir Pires disputa a peleja com o deputado federal Walter Pinheiro, sendo este último favoritíssimo à indicação.

Waldir, que não desiste, vai para o bate-chapa, mesmo contrariando o desejo de Jaques Wagner. Para o ex-governador, a votação é importante, pois permitirá que cada delegado se posicione sobre a candidatura.

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Questionado pelo blogueiro Emílio Gusmão sobre a estratégia (de sobrevivência) política da deputada estadual Ângela Sousa, cujo partido – o PSC – está no bloco que apoia o peemedebista Geddel Vieira Lima, e o filho – o vice-prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre (PSDB) – fecha com Paulo Souto, o governador Jaques Wagner deu uma resposta que deve ter deixado a parlamentar ilheense deveras preocupada.

Segundo Wagner, alguns dos seus colaboradores mais próximos já teriam opinião formada sobre o assunto, enquanto ele estaria “formando opinião”. Todos os presentes à coletiva entenderam o que o governador quis dizer: o que ele avalia é se deve passar a tratar a deputada como opositora, pedindo – gentilmente e de forma “republicana”  – que ela entregue os cargos que ocupa na administração estadual.

Wagner disse que a deputada falhou com o governo quando ausentou-se de uma votação importante na Assembleia Legislativa, quando apreciado projeto sobre a contratação de um crédito superior a R$ 560 milhões pelo Estado.