Presidente eleito confirma Haddad e Rui Costa no governo
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Nesta sexta-feira (9), em Brasília, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou os cinco primeiros ministros do governo que começará no próximo mês. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), será o ministro-chefe da Casa Civil e o ex-ministro Fernando Haddad (PT) assumirá o Ministério da Fazenda.

Lula também confirmou o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) no Ministério da Justiça e Segurança Pública; o ex-ministro José Múcio Monteiro na Defesa; e o diplomata Mauro Vieira no comando do Itamaraty.

Jerônimo manifesta apoio aos estudantes mobilizados contra falta de recursos
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O governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) manifestou apoio aos estudantes que, nesta quinta-feira (8), mobilizam-se contra a falta de pagamento das bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), agência ligada ao Ministério da Educação.

– Minha solidariedade aos estudantes que estão mobilizados hoje, em todo o país, em função de um absurdo corte no orçamento das instituições federais de ensino. Cerca de 200 mil bolsistas da Capes não sabem quando serão remunerados, remuneração essa que não sofre reajuste há anos – disparou o petista.

Professor universitário, Jerônimo defendeu o investimento em políticas que auxiliam os estudantes a permanecerem nas universidades, um desafio para os filhos e filhas da classe trabalhadora.

O governador eleito da Bahia também culpou o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo colapso orçamentário do MEC. “Esse é mais um golpe do presidente em exercício contra a educação, a ciência e o futuro do nosso Brasil. Não podemos permitir tamanho retrocesso. Precisamos unir todas as vozes para defender a suspensão imediata deste corte”, escreveu em uma rede social.

Após a repercussão negativa do corte, nesta quinta-feira (8), o Governo Federal liberou R$ 50 milhões para 100 mil bolsistas. Ainda não há previsão do pagamento das outras 100 mil bolsas.

Xavier assume a liderança do Governo na Câmara de Itabuna
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Ex-presidente da Câmara, ex-secretário de pastas como Esporte e Indústria e Comércio, Ricardo Xavier (Cidadania) é o novo líder do Governo Augusto Castro no Legislativo. O nome dele foi oficializado no posto nesta quarta-feira (7).

O diálogo foi eleito por Ricardo Xavier como maior desafio da gestão no legislativo. “A missão de ser líder do governo precisa ser exercida com diálogo e confiança. O prefeito precisa confiar no líder e o líder precisa confiar na gestão. Dentro dessa relação, a gente estabelece permanentemente o diálogo não só interno, com a bancada de sustentação ao governo, como também da bancada de oposição”, afirmou em entrevista ao jornalista e comentarista político Andreyver Lima.

Xavier sabe das implicações de ser líder do Governo. “Eu passo a ser um representante do Governo na Câmara, então com sabedoria espero que eu possa conciliar essas duas funções. Evidentemente estando mais perto do prefeito, também posso influenciar positivamente no que é interessante para Itabuna”, disse ele na entrevista ao editor do Seja Ilimitado.

DIEGO PITANGA ASSUME

O posto de líder do Governo na Câmara era ocupado por Manoel Porfírio (PT), que se licencia do mandato para presidir a Fundação Marimbeta. A vaga de Porfírio no mandato será ocupada pelo primeiro suplente do PT na Casa, Diego Pitanga, terceiro candidato a vereador mais votado de Itabuna em 2020, mas que não conseguiu vaga por causa do coeficiente eleitoral.

Dr. Almeida (de óculos) desfila em carro aberto para comemorar absolvição
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O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) anulou a sentença de primeira instância que, em agosto passado, havia condenado o prefeito de Canavieiras, Clóvis Roberto Almeida, Dr. Almeida, a perder o mandato por acusação de abuso de poder político na eleição de 2020, quando ele foi reeleito.

Médico, Dr. Almeida foi acusado de distribuir cestas básicas e de fazer partos em troca de votos. Ao PIMENTA, o advogado do prefeito, Alah Góes, disse que seu cliente havia sido condenado sem provas.

“Não se provou nada. As cirurgias que ele realizou foram em caráter de urgência. Como médico, ele não poderia deixar de atender mulheres em situação de emergência. O juízo foi levado a erro por conta de uma afirmação do prefeito dizendo que tinha feito mais de mil partos. Só que ele fez mais de mil partos no decorrer da carreira dele, que já tem mais de 40 anos”, explicou o advogado.

Ele acrescentou que os partos citados no processo envolveram parturientes em situação de risco de vida, daí a necessidade da intervenção médica rápida. “Como médico, ele não poderia deixar de atender mulheres em situação de emergência”.

Ainda segundo Alah Góes, originalmente, a ação foi movida pela coligação adversária do prefeito em 2020, mas os adversários desistiram de levar o processo adiante, o que foi feito pela Promotoria Eleitoral.

O TRE-BA acatou o argumento da defesa sobre a distribuição de cestas básicas. Segundo o advogado, a iniciativa da Secretaria de Bem-Estar Social de Canavieiras foi normal, dentro dos padrões da atuação da pasta fora do período eleitoral, e não foi vinculada a qualquer indução ou pedido de voto.

O prefeito acordou cedo nesta segunda-feira de julgamento. Por volta das 4h25, disparou mensagens em que se referiu a si mesmo na terceira pessoa. “Deus é justo e fiel e não vai deixar o prefeito DR ALMEIDA ser cassado por estar fazendo cesarianas de emergência, salvando vidas de mães e filhos”, escreveu o mandatário em uma rede social. Mais tarde, comemorou a absolvição desfilando em carro aberto na cidade.

Rosivaldo diz que município poderá solicitar conferência, caso seja confirmada a redução populacional
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O clamor dessa gente doente tem contato com a irracionalidade e a irresponsabilidade do atual presidente, de parte de lideranças evangélicas, de segmentos da imprensa e de algumas instituições.

Rosivaldo Pinheiro || [email protected]

Vivemos tempos difíceis, todos sabemos. Parte desse cenário foi iniciado em 2014, no pós-reeleição de Dilma. A expressiva votação de Aécio Neves foi o elemento encorajador, e os desdobramentos desse fato culminaram com o impeachment da presidente reeleita. Esse ambiente vem se deteriorando com maior intensidade desde 2016, no pós-golpe, tendo uma nova dose de aumento com a eleição do atual presidente, em 2018, e seu ápice com a derrota do mesmo, em 2022, em segundo turno, numa eleição em que Lula sagrou-se vencedor com 50,83% do votos válidos e assumirá o destino da nação pela terceira vez.

O resultado dessa última disputa escancarou de vez as facetas mais horrendas de parcela da população brasileira, notadamente dos que têm maior identidade com o que representa a diretriz do que pregou o presidente nesses últimos quatro anos. Vejamos que até o verde e amarelo e a bandeira nacional colocados nos veículos, casas e erroneamente usados em frente a quartéis estão sendo evitados, em plena Copa, para não haver equívoco de leitura no posicionamento político entre a torcida pela Seleção e os descontentes com o resultado eleitoral. Estes, em pleno Estado de Direito, imaginam ter prerrogativa de solicitar que o Exército interfira no direito de escolha do eleitor através do voto, condição necessária do regime democrático, produzindo cenas toscas que nos envergonham mundo afora.

O clamor dessa gente doente tem contato com a irracionalidade e a irresponsabilidade do atual presidente, de parte de lideranças evangélicas, de segmentos da imprensa e de algumas instituições, membros do Poder Judiciário e de parte significativa das polícias Rodoviária Federal e Militares. Vivemos um momento que podemos classificar como Estado de lambanças.

Inimaginável até outro dia observar essa gente, que se diz decente, invadir espaços, perseguir opositores nas ruas, em arenas esportivas, aeroportos e outros espaços, bloquear estradas, ofender e interferir no ir e vir das pessoas. Criando um caos, simplesmente por não terem vencido a disputa eleitoral.

A insensibilidade humana e a falta de espírito democrático do presidente derrotado são elementos norteadores desse dissabor comportamental das pessoas que se acham acima da lei, que têm comportamento de seita e vivem num universo próprio e paralelo, impróprio, portanto, para a convivência social e ao contraditório.

O rastilho de ódio faz surgir e alimenta os gatilhos emocionais e os das armas: ambos mortais. Não dá mais para aceitarmos esse estado de coisa. A nação precisa seguir o curso Constitucional, assim como seguiu diante do impedimento da presidente Dilma, da posse de Temer, da prisão de Lula e da vitória de Bolsonaro em 2018. Mesmo sabendo que Dilma e Lula sofreram pela quebra das regras do Estado democrático de Direito, seus apoiadores não tentaram tocar fogo no país, como pregara um líder evangélico no propósito de reagir às vozes ecoadas pelas urnas no último 30 de outubro. Essa gente precisa saber que não estamos vivendo um estado de barbárie, então não se pode mais aceitar as atuais ocorrências dos que se acham no direito de atentar contra os princípios constitucionais.

Rosivaldo Pinheiro é comunicador, economista e especialista em Planejamento de Cidades (Uesc).

Jerônimo, ao centro e ao lado de Valéria, candidata que venceu a disputa em Maiquinique || Foto Divulgação
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Candidata apoiada pelo governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT), Valéria Silveira (POD) é a nova prefeita eleita de Maiquinique, no sudoeste da Bahia. A definição ocorreu neste domingo (27). Valéria, que teve como vice Kaike Jardim, obteve 50,57% dos votos válidos, derrotando Chico Batoré (SDD).

Batoré, que teve o apoio da oposição ao governo estadual e liderava pesquisas, acabou derrotado 2.873 votos a 2.808, diferença de 65 votos. O resultado acabou confirmado por volta das 18h30min deste domingo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A eleição suplementar ocorreu depois de o TSE confirmar decisão de cassação da chapa que venceu a disputa de outubro de 2020. Jesulino de Souza e Marizene Santos foram condenados por distribuição de combustível durante carreata no município.

A investigação apontou que mais de 300 veículos foram abastecidos para evento de Jesulino. A chapa havia sido cassada em novembro de 2021. O prefeito recorreu, mas acabou cassado definitivamente em julho deste ano (relembre aqui). Logo depois, o Tribunal confirmou a eleição suplementar, vencida hoje por Valéria.

Líder da Maioria, Rosemberg Pinto (PT) aponta equilíbrio das contas estaduais, apesar de cenário nacional desfavorável
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A Assembleia Legislativa aprovou, nesta terça-feira (22), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023, instrumento que define metas e prioridades orçamentárias da gestão estadual baiana para o próximo ano. Ainda durante a sessão foram aprovas as contas do governador Rui Costa relativas aos exercícios de 2019, 2020 e 2021, todas elas com parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Os deputados estaduais baianos também aprovaram autorizam a contratação de empréstimos para investimento de infraestrutura (PL24.649/2022) e a criação e manutenção de polos de Educação (24650/2022). Durante a sessão de hoje, os parlamentares também aprovaram requerimento de dispensa de formalidades, que garantiu a aprovação de 27 proposições de iniciativa dos deputados e de interesse da sociedade.

EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS

O líder da Maioria na Casa, deputado Rosemberg Pinto (PT), falou do esforço para manter o equilíbrio das contas num cenário nacional tão desfavorável. “Com responsabilidade fiscal, a Bahia conseguiu manter a segunda posição ocupada no ranking nacional de investimentos e a contribuição da Casa foi fundamental nesse processo”, reconhece. O PLDO prevê receitas na ordem de R$ 66,53 bilhões.

O presidente da Alba, Adolfo Menezes (PSD), comentou o dia legislativo, com a votação de várias proposições, além da LDO e das contas de 3 exercícios do governo baiano. “Foi uma sessão bastante produtiva, que agradou ambas as bancadas. A Alba segue firme para findar o exercício de 2022 fazendo a sua parte para o desenvolvimento do Estado e a melhoria de vida dos baianos”, afirmou Adolfo.

Chuva alaga acampamento de golpistas em Brasília
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“Tudo tem limites, chega de tentar incendiar o país, chega de maluquices!”

Julio Gomes

Estamos quase no final do mês de novembro, passaram-se mais de vinte dias da realização do segundo turno das eleições que definiram quem foi eleito para presidente da República e para governador nos estados onde houve segundo turno para este cargo, como ocorreu aqui na Bahia. Mas, alguns brasileiros ainda insistem em ocupar a frente dos quartéis e bloquear estradas no que chamam de protesto contra o resultado das eleições presidenciais, já que nenhum outro resultado desta mesma eleição (para governadores, senadores ou deputados) é questionado.

Estes brasileiros pedem aquilo que denominam “intervenção federal” para que, usando a força militar, impeça-se a posse do presidente eleito.

É preciso pensar no que isso significa, para entendermos quão perigosa é esta situação.

Primeiramente, é preciso deixar claro que o que pedem é, na prática, um golpe militar, já que seria a tomada do poder à força de armas. E isso é uma violência inaceitável contra o Regime Democrático, contra as leis e contra a vontade da maioria do povo brasileiro expressa nas urnas.

Caso o que desejam viesse a acontecer, o Brasil estaria reduzido ao tamanho de países sem nenhuma expressão ou importância no cenário internacional, em que um ditador qualquer manda com poderes ilimitados como se fosse um rei dos tempos mais antigos.

Não! O Brasil, quinto maior país do mundo em extensão territorial e em população, sendo por isso mesmo um dos países mais importantes, não pode se posicionar desta forma diante da humanidade nem passar a isolar-se no cenário internacional.

Caso aquilo que chamam de “intervenção federal” ocorresse, teríamos aqui um governo ilegítimo e sem base legal nenhuma, visto que não foi eleito, e com todos os requisitos para tornar-se uma ditadura, onde prisões ilegais, “desaparecimentos”, censura, tortura, assassinatos políticos e outras práticas ilegais e medievais do mesmo gênero predominam. Aliás, talvez seja isso mesmo o que querem muitos desses manifestantes.

Além disso, aberto este precedente de não aceitação do resultado das eleições por força das armas, a partir de agora todas as votações futuras estariam sujeitas ao mesmo mecanismo de só serem consideradas válidas após o “permita-se” dos armamentos.

Por fim, como também há a possibilidade de, após uma eventual “intervenção militar”, uma parte dos brasileiros não aceitar e reagir de forma armada, poderíamos ter uma guerra civil em nosso país, um banho de sangue com brasileiros contra brasileiros, pais contra filhos, irmãos contra irmãos a trocar tiros e gerar mortes o que, aliás, é o que desejam alguns que tantas armas e munições compraram justamente para isso.

Nós, brasileiros, em nossa imensa maioria, queremos paz e democracia, queremos legalidade e prosseguimento normal de nossas vidas, trabalhando, estudando, ficando com a família e amigos, vivendo como cidadãos normais em um país onde prevalecem a lei e o respeito ao próximo, mesmo com todas as dificuldades que sempre fizeram parte de nossas vidas.

Simples assim: quem ficou insatisfeito com o resultado das eleições que dispute a próxima, daqui a quatro anos, como ocorre em qualquer país democrático.

Tudo tem limites, chega de tentar incendiar o país, chega de maluquices!

Julio Cezar de Oliveira Gomes é graduado em História e em Direito pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

Guinho diz que conversa na tarde/noite de ontem tratou de impactos da chuva
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O vice-prefeito Enderson Guinho (UB) disse que a longa conversa mantida com o prefeito Augusto Castro (PSD), revelada pelo PIMENTA, foi para tratar das ações de enfrentamento aos impactos da chuva que caiu fortemente nesta semana. Guinho se posicionou por meio das redes sociais cerca de duas horas depois de nota publicada por este site (reveja aqui).

“Passei tudo aquilo que acredito que deve ser feito nesta crise, causada pelas fortes chuvas”, escreveu ele em seu perfil no Twitter. Guinho ainda acrescentou que “mesmo rompido politicamente” com Augusto, sabe da sua responsabilidade como vice.

O vice-prefeito rompeu, politicamente, com Augusto em julho deste ano, período em que trabalhava a sua pré-candidatura a deputado federal. No início da semana, fez crítica velada a Augusto no feriadão chuvoso.

Em artigo, Jerônimo Rodrigues conclama população baiana a superar desavenças
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A nenhum baiano pode interessar uma Bahia repartida. A Bahia é plural, miscigenada, acolhe a todos para além das raças ou credos.

Jerônimo Rodrigues

Passado o período das disputas eleitorais, desmontamos os palanques e arregaçamos as mangas para acelerar o processo de crescimento e desenvolvimento econômico e social da Bahia. Convido as baianas e os baianos a participarem desde esforço.

A escolha pela maioria da população do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para governar o País pelos próximos quatro anos, bem como dos governadores e parlamentares, abre um novo capítulo da democracia e da unidade do Brasil em torno de temas estratégicos.

Temos muitos desafios pela frente. A comida deve ser acessível à população, não podemos admitir que 33 milhões de brasileiros permaneçam em estado de insegurança alimentar; é inaceitável que o número de desempregados fique em dois dígitos; não há como conviver com as altas constantes nos preços dos combustíveis, preocupando os setores produtivos e os consumidores ou com o cruel endividamento das famílias.

O regime democrático exige dos governantes muita disposição para o trabalho em benefício do povo. E entre a população deve haver constantemente a busca pelo entendimento. Posicionamentos divergentes estimulam a democracia, mas não devem ser obstáculos para o diálogo.

A nenhum baiano pode interessar uma Bahia repartida. A Bahia é plural, miscigenada, acolhe a todos para além das raças ou credos.

Vamos avançar na saúde, na educação, na geração de emprego e renda, na infraestrutura, na construção e requalificação de estradas, na segurança pública, na mobilidade urbana, na assistência aos mais necessitados, na criação de oportunidades para todos, no apoio às atividades agropecuárias, na agricultura familiar, no turismo, na inclusão e igualdade social, na produção de energias limpas, na sustentabilidade, na tecnologia, na cultura, no esporte, no lazer.

Meu compromisso é dar a mesma atenção aos 15 milhões de baianos nos 417 municípios, na cidade e na zona rural.

Serei o governador de todas e de todos.

Jerônimo Rodrigues é governador eleito da Bahia.

Jerônimo comanda Grupo de Transição Governamental
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O Grupo de Transição Governamental teve sua primeira reunião coordenada pelo governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT), nesta segunda-feira (7). O vice-governador eleito Geraldo Júnior, Geraldinho (MDB), também participou do encontro realizado na sede da Agência de Fomento do Estado, a Desenbahia, em Salvador.

“Nós fazemos parte do mesmo projeto político, mas estamos dando início a um novo Governo, que vai ser renovado com muito trabalho e determinação. Este grupo tem como tarefa prioritária detalhar as ações concretas que começaremos a realizar a partir de 1º de janeiro, com base no que estabelecemos em nosso Programa de Governo Participativo”, explicou Jerônimo.

Além da coordenação dos mandatários eleitos, o grupo de transição é formado por Luiz Caetano, secretário de Relações Institucionais (Serin); Carlos Mello, secretário da Casa Civil em exercício; Marcus Cavancanti, secretário da Infraestrutura (Seinfra); Fabya Reis, secretária de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi); Roberta Silva de Carvalho Santana, chefe de Gabinete da Secretaria da Saúde (Sesab); Adolpho Loyola, Assistente Especial do Quadro Especial da Casa Civil; e Felipe Freitas, doutor em Direito pela UnB e professor do corpo permanente do Programa de Pós-Graduação do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).

Até o início da próxima gestão, em 1º de janeiro de 2023, órgãos e entidades integrantes do Poder Executivo deverão atender às demandas apresentadas pelo grupo de trabalho. Além dos integrantes oficiais, a equipe pode convidar pessoas de notória competência para as reuniões, com o objetivo de emitirem pareceres sobre assuntos de suas áreas de conhecimento.

Jerônimo vê vitórias parciais de adversário em cidades governadas por aliados
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Derrotado pelo governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) no segundo turno da eleição baiana, ACM Neto (UB) conquistou vitórias parciais em cidades importantes do estado, a exemplo de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Porto Seguro.

O mesmo ocorreu nas duas maiores cidades do sul da Bahia, Ilhéus e Itabuna, governadas pelos prefeitos Mário Alexandre, Marão, e Augusto Castro, respectivamente, ambos do PSD e aliados de Jerônimo.

Neto recebeu 53.363 votos (54,16%) em Ilhéus ante os 45.168 (45,84%) dados ao petista na cidade. Já em Itabuna, o candidato do União Brasil foi o escolhido de 68.739 eleitores (61,16%), 25.078 a mais do que o governador eleito, que recebeu 43.661 votos grapiúnas (38,84%).

Jerônimo com esposa e filho durante a comemoração pela vitória no Rio Vermelho, em Salvador
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O governador eleito da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), prometeu iniciar o período de transição ainda nesta segunda-feira (31), menos de 24 horas após decretada a sua vitória na corrida ao Palácio de Ondina. Ele explicou que se trata de um governo de continuidade,

– A gente vai ter transição, vai ter mudança. E vamos querer avançar para melhor. Vamos anunciar e dialogar com vocês o formato e vamos participar de reunião de transição com o presidente Lula. Ele já anunciou que vai querer ouvir governadores atuais e os eleitos – afirmou.

Antes, Jerônimo agradeceu a votação obtida neste domingo (30), quando saiu das urnas com mais de 52,7% dos votos válidos, batendo o favoritíssimo ACM Neto (UB). “Minha palavra aqui é de gratidão, de agradecimento. E minha palavra que orienta toda minha transição e os próximos quatros anos de governo, ao lado de Geraldinho, é avançar”.

Ao lado de Geraldo Júnior (MDB), seu vice, ele prometeu trabalhar no avanço nas políticas de saúde, de educação, de estradas, cultura e de juventude. “As pessoas que apostaram nesse projeto terão orgulho de ajudar a gente a governar. E aquelas pessoas que não votaram no 13, a partir de hoje passa-se uma esponja nos votos. Eleição serve para isso, um grande debate de projetos da Bahia e os nossos continuarão”.

MELHOR QUE GOVERNO RUI

Ainda na comemoração no Rio Vermelho, em Salvador, Jerônimo falou da possibilidade de fazer um governo melhor do que o seu futuro antecessor e padrinho político, Rui Costa. “Não é disputa. É humildade, porque estou pegando um estado que teve dois bons governadores e estou pegando uma parceria com Lula”, afirmou, sem deixar de cutucar Jair Bolsonaro. “O atual presidente desmanchou muita coisa”.

Jerônimo com o senador Jaques Wagner, Lula e o ministro da Casa Civil, Rui Costa
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Engenheiro agrônomo e ex-secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues (PT) acaba de ser eleito governador da Bahia. Ele bateu nas urnas o candidato tido como favorito na disputa até o final do primeiro turno, o ex-prefeito ACM Neto (UB). Com 99,9% das urnas totalizadas, Jerônimo obtém 52,78% dos votos válidos ante 47,22%.

Nascido em Aiquara, no Médio Rio de Contas, Jerônimo Rodrigues foi secretário estadual de Desenvolvimento Rural da Bahia, de onde saiu para comandar a pasta da Educação, no período de 2019 até março deste ano. Ele é formado em Agronomia e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).

HEGEMONIA DO PT

A vitória do professor e engenheiro agrônomo mantém a hegemonia do Partido dos Trabalhadores na Bahia. O partido está à frente do governo estadual desde 2007 e terá um ciclo de mais quatro anos pela frente. Poderá completar 20 anos no poder.

Jerônimo foi um nome bancado pelo governador Rui Costa, após o ex-governador e senador Jaques Wagner (PT) desistir da disputa. Havia sugestão de nomes como Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas, e de Luiz Caetano, ex-deputado federal e secretário de Relações Institucionais e ex-prefeito de Camaçari.

Com alto índice de aprovação no início deste ano, cofres do estado cheios e desistindo da disputa ao Senado Federal, Rui Costa lançou o nome de Jerônimo e teve apoios internos, como do líder do Governo na Assembleia Legislativa (Alba) e deputado estadual Rosemberg Pinto.

GANHOU FORÇA

O nome de Jerônimo começou a ganhar força, principalmente depois de uma movimentação em que poderia levar Otto Alencar, reeleito senador em 2 de outubro, a disputar o governo baiano. Ele resistiu. Rui costurou apoios e Jerônimo então foi lançado pré-candidato com as bênçãos do ex-presidente Lula.

Nas urnas em 2 de outubro, Jerônimo ficou a menos de 50 mil votos de liquidar a fatura ali. Foi para a disputa em segundo turno contra o ex-prefeito ACM Neto. Acabou eleito com mais de 470 mil votos de frente.

Olívia Santana acusa PMs de intimidar eleitores de Lula e Jerônimo
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Um policial militar se referiu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “vagabundo” numa discussão com a deputada estadual reeleita Olívia Santana (PT), neste domingo (30), em frente ao Colégio Henriqueta Martins Catarino, em Salvador. Antes da ofensa do PM a Lula, a deputada chamou os policiais de “bolsonaristas” (vídeo abaixo do texto).

De acordo com a parlamentar, os PMs intimidaram eleitores de Lula e do candidato do PT ao Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues, que estavam reunidos diante da escola, local de votação da deputada. Já os PMs afirmaram que cumpriram o dever legal de coibir boca de urna, conduta que atribuíram ao grupo petista. Um dos policiais chegou a tomar bandeiras das mãos dos eleitores e da própria Olívia Santana.

Após o ocorrido, Olívia afirmou que está bem, apesar de se sentir ultrajada, pois estava acompanhada pela mãe de 88 anos. “É o que mais me doeu”. Para a deputada, ela e o grupo de eleitores foram vítimas de um ato covarde.

– Ele fez o que fez porque estava diante de mulheres negras, homens negros, de pessoas da periferia. Mesmo eu sendo uma deputada, fui tratada de maneira altamente desrespeitosa. Aos olhos impregnados pelo racismo, uma preta será sempre uma preta – escreveu Olívia em uma rede social.

O Comando da Polícia Militar ainda não se manifestou sobre a ocorrência. Olívia Santana disse que fez contato com o coronel Paulo Coutinho e, segundo ela, o comandante da corporação “promoveu a retirada dos policiais e ficou de promover o processo de apuração dos fatos”. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) apura o caso. Confira o vídeo.