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O PIMENTA entrevistou na manhã desta sexta-feira, 29, o secretário-geral do PP, Jabes Ribeiro, que tem descarregado suas baterias no governo Newton Lima. Na conversa com o blog, Jabes disse que o PP está aberto para conversar com todos os partidos da base aliada de Jaques Wagner, mas reafirmou que não há possibilidade de acordo com quem ocupa cargos na administração ilheense.
“É um governo inepto, incompetente”, disse o secretário-geral do PP. Ele informou que tem preenchido sua agenda com compromissos semanais em Salvador e Brasília, mas “sobe os morros” de Ilhéus quase todos os finais de semana.
A entrevista completa você lê aqui no PIMENTA neste final de semana.

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Marco Wense

O PCdoB não terá mais candidato próprio na sucessão do prefeito Azevedo.

Salvo algum acidente de percurso, o candidato do PT à sucessão municipal de 2012 é o deputado federal Geraldo Simões, ex-prefeito de Itabuna por dois mandatos.
Depois de uma avaliação eminentemente política, ficou a conclusão de que a pré-candidatura de Juçara Feitosa criaria problemas com os partidos da base aliada do governo Wagner.
Com Geraldo Simões, o governador Jaques Wagner vai entrar na campanha de maneira incisiva, principalmente em relação ao apoio das legendas aliadas.
A opção Geraldo Simões, além de por fim na discussão sobre a imposição do nome da ex-primeira dama, freia a intenção do PCdoB de lançar candidatura própria.
Com Geraldo candidato, os “meninos” do PCdoB vão conseguir tudo que desejam: Ciretran, vaga no Parlamento estadual para Wenceslau Júnior e a permanência de Davidson Magalhães na Bahiagás.
Com Geraldo candidato, o vereador Claudevane Leite, o Vane do Renascer, deixa o pesadelo de ser o candidato do PT na sucessão do prefeito Azevedo e vai atrás da sua reeleição.
A candidatura de Geraldo Simões muda todo o cenário eleitoral. Recente pesquisa de intenção de voto aponta Geraldo na frente, em uma posição confortável em relação ao segundo colocado.
Os favoritos na eleição municipal de 2012, sem dúvida o prefeito Azevedo (DEM-reeleição) e o deputado Geraldo Simões (PT), sabem da importância de uma boa coligação no processo sucessório.
O petista corre atrás dos partidos que compõem a base de sustentação política do governo Wagner, principalmente o PCdoB, PSB, PDT e o PP. O demista busca o importante apoio do PSDB, PPS, PR, PV e do PTN.
Pela frente, o PMDB com seu invejável tempo no horário eleitoral. O partido vai ficar com quem? O PMDB de Itabuna é uma democrática mistura de fernandistas, geraldistas, azevistas, ubaldistas e renatistas.
E por falar no PMDB, a legenda ainda conta com a irreverência, conhecimento, sabedoria e a polemicidade dos inquietos Juvenal Maynart e Ruy Correa.
Marco Wense é articulista da Contudo.

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Jabes não quer apoio dos aliados de Newton. Será?

Num recado direto ao Partido dos Trabalhadores, o ex-prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, pré-candidato ao Palácio Paranaguá pelo PP, voltou a afirmar que não aceitará fazer aliança com partidos que integram o governo Newton Lima.
Jabes fez a afirmação nesta manhã, durante entrevista ao programa “O Tabuleiro”, comandado por Erivaldo Vila Nova na rádio Conquista FM. “Não me peçam para fazer aliança com esse governo que está aí. Quem estiver nesse governo, que fique até o final”, declarou o ex-prefeito.
Observadores do cenário político ilheense acreditam que a rejeição jabista aos aliados de Newton é estratégica, “manhosa” e tem apenas um alvo: o PT. “Jabes não seria maluco de recusar um eventual apoio petista; o que ele quer é constranger a ala do partido que defende candidatura própria”, analisa um membro do PT ilheense.

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Marco Wense

ACM Neto, que é forte pré-candidato ao Palácio Thomé de Souza na sucessão do prefeito João Henrique (PP), diz que não é mais candidato a deputado federal.

O deputado federal ACM Neto, sem dúvida um bom parlamentar, estava tramando sua saída do DEM para o PSDB. O avalista seria o ex-governador de Minas, o tucano Aécio Neves.

A cúpula do DEM, sabendo que a perda de ACM Neto seria um desastre para a legenda, tratou logo de prestigiar o baiano e indicá-lo para a liderança do partido na Câmara dos Deputados.

Agora, ACM Neto, que é forte pré-candidato ao Palácio Thomé de Souza na sucessão do prefeito João Henrique (PP), diz que não é mais candidato a deputado federal.

ACM Neto, dizendo que não quer mais disputar uma re-re-releição para o parlamento, procura evitar uma revoada de democratas para o Partido Social Democrático, o PSD.

Os democratas, principalmente os deputados federais, de olho no espólio carlista, nos eleitores de ACM Neto, permaneceriam no DEM.

PSB E CONSISTÊNCIA

O Partido Socialista Brasileiro, do saudoso Miguel Arraes, nordestino retado de bom, corre o risco de virar uma agremiação partidária totalmente desfigurada.

O PSB, hoje sob o comando nacional de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, se não abrir os olhos, vai perder toda consistência programática e ideológica.

Com a criação do Partido Democrático Brasileiro (PDB), tendo à frente o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), muitos políticos vão se filiar ao novo lero-lero do prostituído sistema eleitoral.

Não existe nenhuma restrição para se filiar ao PDB. Todo tipo de político é bem vindo. Não interessa se é ficha suja ou não, se for bom de voto é político bom.

Depois de formalmente criado, o PDB vai se fundir ao PSB. O PSB vai ser a nova casa de todos os ex-filiados do PDB. A pombinha, símbolo do socialismo, vai se transformar em um “pombão”.

O PSB não pode perder sua identidade, sob pena de virar um simulacro de socialismo.

COLIGAÇÕES

Se tudo caminhasse na direção do entendimento, com uma disputa entre a petista Juçara Feitosa e o demista Azevedo, duas coligações seriam formadas.

Ou seja, PT/PCdoB/PSB/PDT/PP versus DEM/PSDB/PPS/PMDB/PR. Com óculos ou sem óculos, como diria o jornalista Eduardo Anunciação, o sonho de todos os dias do deputado Geraldo Simões.

Marco Wense é articulista da Contudo.

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Sócrates Santana

O PT tende a ser petista em relação aos outros e governista em relação a si próprio, quando a melhor maneira de compreender a condição do partido neste cenário seria a inversão desses ângulos.

Há um desassossego no ar. Temos a sensação de estar na orla do tempo, entre um presente quase a terminar e um futuro que ainda não nasceu. Algo debelado pela evidente inanição da oposição no estado, que expõe as vísceras da base governista. Após o declínio do império carlista, os holofotes estão voltados para ascensão de uma nova ordem petista.

Mas o establishment invoca a coalizão, impõe alianças fotográficas e implode no interior do governo as colunas do Palácio de Ondina. Por um lado, o alvoroço de sempre entre o PT e o PCdoB. Por outro, o castelo de cartas marcadas do PP e do PSB. E, mais adiante, o balcão de dificuldades do PRB e do PDT.

As colunas que sustentam o governo não estão projetadas simetricamente para as eleições de 2012. É notório, por exemplo, o constrangimento do PCdoB de Daniel Almeida, Edson Pimenta e, principalmente, de Alice Portugal. Apesar de negar, a condição de apêndice do PT incomoda até mesmo os comunistas mais arejados pelo o governo. As vereadoras Olívia Santana e Aladilce Souza acabam tendo o papel de foice e martelo do divã bolchevique.

Enquanto os comunistas esquivam-se das “condições históricas”, o PSB baiano contempla as investidas do cacique Eduardo Campos no cenário nacional. O governador pernambucano acena para tucanos, democratas e pedetistas, sem qualquer inibição ideológica. Insinua uma candidatura alternativa para o país, como inúmeras vezes, esperneou o cearense Ciro Gomes.

A articulação nacional congela as peças socialistas no estado. O exemplo é a inércia do partido em relação à saída de vereadores da legenda no âmbito da capital. Nem o legislativo estadual detêm a atenção da cúpula socialista. Sem o controle dos mandatos dos deputados estaduais, Sargento Isidoro e Capitão Tadeu, o comando do PSB aguarda a passagem das nuvens.

O retorno cabisbaixo de Domingos Leonelli para o executivo, após uma fragorosa derrota eleitoral, manchou a vitória da senadora Lídice da Mata. Resta aguardar o fim do carteado entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o vice-governador, Oto Alencar. A criação de um novo partido faz parte de uma crônica anunciada. Uma distração, que serve de ponte para uma aliança ampla e menos maniqueísta do que a dicotomia PT e PSDB. Sem opção para 2012, o PSB baiano recua em prol do que pode vir a ser 2014.

É uma história velha. Sem a mística brizolista, o novo PDT de Marcos Medrado, José Carlos Araújo, Marcelo Nilo e Paulo Câmara, estica a corda e estimula os demais. Entre eles, o PRB sitiado pelos interesses da Igreja Universal do Reino de Deus, que ao atrair o promotor Almiro Sena para a legenda, dando o empurrão necessário para assumir a secretara de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, também assinalou que a vestimenta religiosa não interfere na condução política do partido. Numa cidade predominantemente negra, endossar o nome de um militante voltado para os interesses dos povos de matriz africana é um gesto significativo para quem esboça vôos mais altos, sem tirar os pés do chão.

Do Palácio de Ondina ao Thomé de Souza é construída uma via expressa chamada PP. Sem contornos, o ingresso do prefeito João Henrique à legenda representa o alinhamento das esferas estadual e municipal. Ao ceder mais uma cadeira para o PT na Câmara Federal ao juazeirense Joseph Bandeira, o PP do novo secretário municipal João Leão não representa um adversário para 2012.

Ao contrário, o PP adquire mais gordura para quem sabe, sem pressa, nem palpitações, assistir à Copa do Mundo de 2014 da tribuna, seja ao lado do ministro Mário Negromonte ou do candidato ao senado João Henrique. O PP sabe que o comando da prefeitura é rarefeito, não possui densidade política, porque, não é fruto da vontade geral necessária para tal efeito. É apenas uma convenção, um arranjo de bastidor, que precisa do aval popular para encontrar o seu alicerce. Apesar de eleito por duas vezes, João Henrique não tem uma procuração do povo que lhe permita agir em desconformidade com o programa que lhe garantiu a reeleição. Um programa peemedebista, diga-se de passagem.

Já os petistas…os petistas estão seguros de que os hábitos pessoais e os interesses condicionam as doutrinas de aliados e opositores, assim como estão seguros de que as suas próprias crenças são absolutamente universais e objetivas. O PT tende a ser petista em relação aos outros e governista em relação a si próprio, quando a melhor maneira de compreender a condição do partido neste cenário seria a inversão desses ângulos. Ou seja: ser governista em relação aos outros e petista em relação a si próprio.

É da natureza do homem disputar, guerrear, ressentir-se e acabar pondo tudo a perder. Quem almeja acumular forças para manter ou alterar o próximo período, contudo, não pode agir como se estivesse brigando pela direção de um sindicato ou de um grêmio estudantil. Nem tão pouco encarar as eleições de 2012 como uma correia de transmissão, hereditária e determinista.

Diz o mestre Sun Tzu: “Quando o exército está inquieto e receoso, é certo haver perturbações provocadas por outros príncipes inimigos. Trata-se apenas de introduzir a anarquia nas tropas, jogando fora a vitória”.

Enquanto isso, a platéia, PSDB e PR, acompanham o camarote andante do governo, sem deixar de olhar os dois lados antes de atravessar: DEM e PMDB, que assumem o papel de intrigar, despistar e divergir.

Sócrates Santana é jornalista e mantém o blog Caríssimos Amigos.

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O ex-deputado Jairo Carneiro, que já pertenceu ao DEM e hoje está filiado ao PP, tomou posse nesta terça-feira, 15, na chefia de gabinete da Secretaria da Agricultura da Bahia. A solenidade aconteceu no gabinete do secretário Eduardo Salles e contou com as presenças de diretores e superintendentes da Seagri e dirigentes da EBDA, Adab, Bahia Pesca e CDA, que fazem parte da Secretaria.

 

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Internautas que responderam a uma enquete realizada pelo site Bahia Notícias opinaram, em sua maioria, que o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), será para o governador Jaques Wagner neste segundo mandato o que Geddel Vieira Lima (PMDB) foi no primeiro.

Na enquete, 41,08% demonstraram entender que Negromonte, hoje aliado, irá se converter em adversário mais adiante. Ou seja, predomina a opinião de que JW precisa tomar cuidado com os avanços pepistas.

Em tempo: o prefeito de Salvador, João Henrique, oficializa sua entrada no PP neste sábado, dia 12.

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O deputado federal João Leão (PP-BA) sonha com a prefeitura de Salvador. Ele assume a Casa Civil e mexe nas engrenagens para levar para dentro do governo de João Henrique os deputados federais Luiz Argôlo e Roberto Britto, também do PP.

Argôlo iria para a área de infraestrutura e Britto, que é médico, assumiria a Saúde. Tudo depende apenas do “ok” do outro sócio no PP, Mário Negromonte, ministro das Cidades. Os pepistas querem mais sócios para a empreitada de tornar João Leão prefeito da capital baiana em 2013. Por isso, o martelo será batido somente depois do carnaval.

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Paixão Barbosa | www.politicaecidadania.atarde.com.br

Quando se diz que política é o diabo ou que política é como nuvem que, a cada instante assume uma forma diferente tem quem duvide ou dê risada. Mas, de que outra forma pode ser explicada a reviravolta que está acontecendo no cenário político de Salvador, no qual o prefeito João Henrique (sem partido) depois de amargar uma cerrada oposição dos vereadores petistas passa, agora, a ter o apoio da bancada do PT na Câmara Municipal?

Leio nos jornais que, após uma reunião da bancada municipal do PT com o deputado federal Nelson Pelegrino, o senador Walter Pinheiro e o presidente do PT na Bahia, Jonas Paulo, ficou decidido que os petistas vão empreender todo esforço para ajudar a capital, o que significa, nas entrelinhas, que os vereadores vão parar de criar obstáculos para João Henrique.

Apesar da estranheza com a frase “empreender todo esforço para a ajudar a capital“, uma vez que, no meu entendimento, os vereadores foram eleitos para ajudar a cidade, independentemente da posição que tenham em relação ao prefeito, fica claro que os petistas “piscaram”.

“Piscaram” no sentido de que foram forçados, pela mudança de cenário, a mudar o discurso agressivo em relação à administração municipal, uma vez que não teriam como fazer isto sem bater de frente com o PP. Mas também porque, estrategicamente, não interessa ao PT criar tensões no relacionamento com o PP, seu forte aliado da base estadual. Isto pelo menos no momento, já que a situação pode mudar radicalmente à proporção que for se aproximando a eleição municipal de 2012.

O PT não pretende abrir mão de lançar candidato à Prefeitura, sonho que acalenta há tanto tempo. Mas, justamente por isto, não pode dar ao PP qualquer pretexto para que esta legenda concretize o seu propósito de sair com candidato próprio à sucessão de João Henrique. Daí a necessidade de manter a boa vizinhança, enquanto avalia o quadro e espera para ver qual será a força real do PP em 2012.

A qualidade desta relação, porém, será colocada à prova cada vez com maior intensidade à medida que a eleição se aproximar. Aos interessados, aconselho usar uma lupa para ver de perto os sinais de possíveis transformações.

Paixão Barbosa é jornalista, blogueiro e coordenador da Agência A Tarde.

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A divisão existente hoje no PP de Itabuna não dá ao empresário Roberto “Minas Aço” Barbosa uma condição de segurança e conforto para a disputa da prefeitura local em 2012. Incensado pelo ex-prefeito de Ilhéus e secretário-geral do PP na Bahia, Jabes Ribeiro, o empresário já opera nos bastidores para chegar ao comando do Centro Administrativo Municipal Firmino Alves, algo que tentou, mas não conseguiu, em 2008.

A dificuldade agora é que o membro do PP que teve votos em Itabuna foi o deputado federal Luiz Argôlo, que teria outros planos para o partido. Não se sabe, porém, quem conseguirá se impor no diretório.

Pelo sim, pelo não, o empresário tem uma alternativa. O PRB, da Igreja Universal, o convidou para se filiar.

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O PP baiano anunciou ao final desta manhã de segunda (21) que o prefeito de Salvador, João Henrique, se filiará à legenda no ritmo das águas de março. Exatamente no dia 12 do próximo mês. O convite ao ex-peemedebista foi feito hoje pelo presidente estadual, Mário Negromonte, e prontamente aceito (claro!!!) por João, que vive uma de suas maiores crises políticas.

O PP, assim, joga a boia de salvação ao prefeito atingido por males como caixa quebrado e dissidências. O PMDB largou o ex-pupilo na beira da estrada. Os progressistas enxergam na filiação uma chance de o partido ganhar capilaridade na terceira maior capital do Brasil, ação que depende principalmente dos próximos passos da gestão na capital.

O desenho feito é que João Henrique terá forte apoio do governo do estado com a mudança partidária e será agraciado com boas verbas do Ministério das Cidades, comandado por Mário Negromonte.

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Desde quando votou contra o governo na questão do salário mínimo, o deputado federal Luiz Argôlo (PP-BA) sumiu do mapa. Desde a última quinta-feira (17) que o PIMENTA tenta ouvi-lo para ter a versão do deputado sobre o voto que poderá provocar desgastes na sua relação com o governo. Na quinta, a assessoria do nobre parlamentar disse que ele estava em trânsito e retornaria o contato o mais rápido possível. Até agora…

Ok. Ainda deve estar de cabeça inchada. Ou procurando a melhor desculpa para a derrapada na estreia no Congresso Nacional. Para amigos mais próximos, Argôlo teria dito que não pretendia votar com os tucanos. Se assim procedeu, foi por que apertou a tecla errada na hora de votar. “Tiriricou” o voto…

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O Correio Braziliense de hoje confirma o que o PIMENTA adiantou ontem: os deputados da base que votaram contra o valor defendido pelo governo para o salário mínimo, de R$ 545,00, vão sofrer as consequências.

Momentos antes da votação, diz a reportagem, “os líderes reuniram os parlamentares para avisar que quem não cumprisse o enredo escrito pelo Executivo ficaria de lado na distribuição de relatorias e na participação em comissões, além de ir para o fim da fila nas negociações por recursos de emendas parlamentares”.

Na Bahia, dois governistas que ficarão sem a sobremesa serão Luiz Argôlo (PP) e Oziel Oliveira (PDT). O deputado e ex-ministro Ricardo Berzoini (PT-SP) foi mais enfático e direto sobre as consequências contra os que não seguiram o governo na votação de ontem:

– Nesses casos, a diferença de tratamento aos dissidentes é uma coisa que não se fala, mas se faz.

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Mais de dez anos depois de concluir o primeiro mandato, o prefeito de Uruçuca, Moacyr Leite (PP), é intimado a explicar o desvio de R$ 80 mil destinados à ampliação do Centro de Saúde José Maria de Magalhães Neto. A ação por improbidade administrativa corre no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1).

Já no segundo mandato, o gestor será interrogado no fórum local na próxima quarta (16). O desvio teria ocorrido na primeira gestão, entre 1997 e 2000. De acordo com o blog Água Preta, o prefeito será ouvido pelo juiz da Comarca, André Luiz Brito.

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Logo após a sua posse como novo titular da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Itabuna, nesta sexta-feira, 11, o engenheiro civil José Alencar seguiu para a churrascaria Los Pampas, onde almoçou em companhia do deputado federal Luiz Argôlo (PP), responsável pela indicação. Ao vê-los, o também engenheiro Jorge Carrilho aproximou-se da mesa e fez objeções à nomeação de Alencar. A crítica foi baseada na origem do novo secretário, que vem de Salvador.

– O senhor faz parte de outra regional do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) – observou Carrilho, deixando clara sua defesa de que um nome da terra assumisse a Sedur.

Diante da interpelação, o “estrangeiro” aconselhou Carrilho a formalizar uma queixa ao Crea e que, se fosse o caso, ele se filiaria à regional de Itabuna.

Na cerimônia de posse de José Alencar (à direita), o deputado Luiz Argôlo tentou mostrar o tamanho do problema em que o novo secretário estará sentando (foto Pedro Augusto)