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Marco Wense
A posição mais confortável para Marina Silva e o Partido Verde (PV) é a de neutralidade diante do segundo turno. Ficariam bem com qualquer resultado da disputa presidencial, com Serra eleito ou Dilma.
Totalmente descartada é a hipótese de Marina dar o seu apoio pessoal ao candidato tucano, que no debate da Rede Globo disse que Marina e Dilma são iguais, como se fossem “farinhas do mesmo saco”.
Nervoso com a pergunta da ambientalista, que queria saber a posição dos tucanos em relação ao programa Bolsa Família, o candidato do PSDB, com um semblante destilando raiva, disse: “Você, Marina, parece muito com a Dilma”.
Além de comparar Marina com Dilma, o tucano acusou a candidata do PV de omissão no escândalo do mensalão protagonizado pelos aloprados do PT. Marina era ministra do Meio Ambiente do governo Lula.
José Serra, candidato do PSDB ao cobiçado Palácio do Planalto, de olho nos eleitores que votaram na candidata do PV no primeiro turno, diz agora que Marina é muito diferente de Dilma.
Serra lembra Fernando Henrique Cardoso. O ex-presidente pediu para que o povo brasileiro esquecesse os seus escritos. José Serra quer que o eleitor de Marina esqueça o que ele andou falando da então candidata.
Cinismo, tapeação e demagogia são ingredientes inerentes aos políticos. As exceções existem, mas, infelizmente, pouquíssimas. Depois ficam se queixando das pesquisas de opinião que apontam a classe política como a mais desacreditada pelo povo brasileiro.
GASPARETTO
1 – O governador Wagner será reeleito, até com certa facilidade, no primeiro turno. 2 – A “onda verde” vai empurrar a eleição presidencial para um segundo turno. 3 – O médico Renato Costa perderá votos com o apoio do ex-prefeito Fernando Gomes.
Em uma rápida conversa no tradicional Café Pomar, quinze dias antes da eleição, eu e o sociólogo Agenor Gasparetto, da empresa Sócio Estatística, concordamos com os três pontos acima.
Na sucessão estadual de 2006, Gasparetto apostou na eleição de Jaques Wagner logo no primeiro turno. É bom lembrar que as pesquisas davam a reeleição do então governador Paulo Souto como favas contadas.
Espero ter outra conversa com Gasparetto em relação ao segundo turno presidencial. O cafezinho fica por minha conta. Somente o cafezinho.
AZEVEDO E O DEM
Correligionário bem próximo do prefeito Azevedo, daqueles considerados como “imexível” em uma provável reforma administrativa, disse para esta modesta coluna que o prefeito de Itabuna não tem mais clima para permanecer no DEM.
O problema não é Maria Alice, que comanda o diretório municipal. Azevedo tem um civilizado relacionamento com a dirigente, cujo trabalho na legenda é reconhecido até mesmo pelos adversários.
O grande entrave é Paulo Souto, que não perdoa a indecisão do prefeito em relação a sua candidatura ao governo da Bahia. O ex-pefelista, cria de ACM, é o presidente estadual do Partido Democratas.
O ex-governador acordou no dia da eleição sem saber se o prefeito Azevedo iria votar nele. Paulo Souto obteve pouco mais de 28 mil votos em Itabuna, atrás do petista Jaques Wagner, com quase 48 mil.
A próxima legenda do chefe do Executivo será da base política do governo Wagner. Nos bastidores, o que se comenta é que o PP pode ser o próximo abrigo do Capitão Azevedo.

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Há muito tempo o prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, deseja sair do DEM, mas deixou passar as eleições para só então definir a futura legenda. O partido escolhido foi o PP, no qual Azevedo pretende ingressar com as bênçãos do deputado estadual (eleito federal) Luiz Argôlo.
Ocorre que a ordem na cúpula estadual do Partido Progressista é barrar o gestor itabunense. O presidente do partido, deputado federal Mário Negromonte, orientou o presidente do diretório municipal, Roberto Barbosa, a vetar a filiação de Azevedo.
Barbosa, que tem planos pessoais para a sucessão municipal, não se fez de rogado. Trancou a porta e escondeu a chave.

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O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) fez um levantamento em todo o Brasil sobre quais dos 6.028 candidatos a deputado federal têm mais chances de sair vitoriosos das urnas em 3 de outubro.
Na Bahia, o Diap declinou os nomes de 51 candidatos com maiores possibilidades de “voar” para Brasília. Do sul da Bahia, estão na lista de prováveis reeleitos Veloso (PMDB) e Geraldo Simões (PT) e Uldurico Pinto (PHS), além do retorno de Josias Gomes (PT) e chegada do “calouro” Valmir Assunção (PT).
A lista foi feita, segundo o Diap, levando em conta informações qualitativas e quantitativas, incluindo desempenho individual do candidato, trajetória e popularidade do partido, recursos disponíveis, coligações e pesquisas eleitorais.
Pelos prognósticos do Diap em nível nacional, o PT terá a maior bancada na Câmara, seguido pelo PMDB e, mais distante, o PSDB. “O levantamento não possui caráter de pesquisa eleitoral”, observa. Clique no “leia mais” e confira os nomes daqueles com maiores chances de ir para Brasília (por partido).
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Se acumula algumas derrotas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) nesta segunda-feira, com a perda de aproximadamente 8 minutos do tempo de tevê, o governador Jaques Wagner terá pelo menos um motivo para sorrir:  a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) opinou pelo registro de candidatura de Otto Alencar (PP), vice na chapa do “Galego”.
A coligação “A Bahia tem pressa”, do PMDB do ex-ministro Geddel Vieira Lima, havia entrado com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra acórdão do TRE, e pediu que fosse negado o registro a Otto.
A PGE assim não entendeu e deu parecer favorável ao candidato a vice, por não ter nada que caracterizasse dupla filiação.
O imbróglio começou quando Otto assumiu cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), mas não havia dado baixa em sua filiação ao PR do senador César Borges. Mas a desfiliação seria automática, para que assim o conselheiro pudesse assumir o cargo no tribunal.
Neste ano, ele decidiu pela sua filiação ao PP e, assim, concorrer ao Senado. Borges foi um dos primeiros a manifestar interesse na derrubada das pretensões de Otto, que acabou candidato a vice, alegando a dupla filiação. As ações movidas tanto na justiça de Ruy Barbosa quanto em Salvador foram julgadas favoravelmente ao candidato a vice na chapa petista.
O parecer da Procuradoria-Geral, liberando a candidatura de Otto Alencar, já foi entregue à ministra-relatora, Cármem Lúcia, segundo afirmou ao Pimenta o advogado Sidney Neves.

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Os secretários Gilson Nascimento (Administração) e Alcântara Pellegrini (Esporte) participaram do evento da candidatura à reeleição do governador Jaques Wagner, na AABB de Itabuna, ontem.
A curiosidade era saber se o prefeito Capitão Azevedo (DEM) realmente apoiará Wagner (PT). O que se sabe é que ele estava disposto a anunciar o embarque na canoa de Wagner.  E o faria puxado pelo deputado estadual Luiz Argôlo (PP).
Se não o fez, foi porque não encontrou clima, pois estaria em um ambiente dominado pelo PT de Geraldo Simões, que lhe é adversário. Um empresário itabunense jura, de pés juntos, que os secretários-emissários afirmaram que o capitão marchará com Wagner.
Se serve de consolo, Wagner conseguiu arrancar declaração de apoio de um outro democrata, o ex-prefeito Jarbas Barbosa, de Itacaré. Este, aliás, já disse que trabalhará pela reeleição do também petista Geraldo Simões, deputado federal e coroné do PT itabunense.

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João, de olho em Camamu.

Chama a atenção de observadores de dentro do governo baiano o grande interesse que nutre o deputado federal João Leão na queda da prefeita Ioná Queiroz (PT), de Camamu. O homem, comenta-se, tem acompanhado lance-a-lance o desenrolar do processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no qual Ioná é acusada de crime eleitoral no pleito de 2010.
O caso foi a plenário e está 5×0 pela cassação da gestora. Falta o voto de um dos desembargadores, que pediu vistas. Apesar do placar elástico, defensores de Ioná dizem que o processo é frágil e não vingaria no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Será?
Caso a petista seja ejetada da cadeira, quem assume é o segundo colocado em 2008, Américo José da Silva, que pertence ao mesmo partido do secretário.

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O prefeito José Nilton Azevedo (DEM) esteve no ato de apoio à candidatura a deputado federal de Luiz Argôlo (PP), há pouco. O ato ocorreu no Grapiúna Tênis Clube. Muitos compareceram ao evento na expectativa de que o prefeito itabunense, enfim, anunciasse quem vai apoiar na disputa ao governo baiano.
Apesar de Argôlo fazer uma forcinha por Wagner, Azevedo se segurou. Não foi dessa vez que ele tornou público o nome do seu candidato ao Palácio de Ondina. Outra dúvida é sobre quem o democrata apoiará na eleição que escolherá o novo presidente da República. José Serra (PSDB), aliado do DEM de Azevedo, estará em Itabuna no próximo sábado, 17.

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O PP (Partido Progressista) caminha para ganhar o título de “legenda cara de pau” destas eleições.

Paixão Barbosa em artigo sobre a posição dúbia do PP. Os “progressistas” decidiram dar apenas apoio “informal” à candidatura da petista Dilma Rousseff, sem coligar-se com a presidenciável. Isso, apesar de 20 dos 27 diretórios estaduais apoiarem a “menina dos olhos” do presidente Lula. Nem as operárias do amor teriam ido tão longe, Francisco Dorneles&Cia…
Confira o artigo de PB

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Jabes: desistência.

O ex-prefeito ilheense e ex-deputado federal Jabes Ribeiro confirmou, há pouco, ao Pimenta que está fora da disputa por uma vaga à Assembleia Legislativa. O secretário-geral do PP alegou como principal motivo a falta de dinheiro para a disputa.
Concentrará energias para a campanha eleitoral de 2012. Almeja disputar o cargo de prefeito mais uma vez. Jabes comandou o município de Ilhéus por três oportunidades. “Se eu sentir esse interesse do povo, disputarei [a prefeitura]…”, disse.
Quanto às especulações da falta de apoio no PP, Jabes foi categórico: “Mário Negromonte foi solidário comigo, mas temos outras necessidades. Secretário-geral do PP baiano, ele disse que vai ajudar na campanha à reeleição do governador Jaques Wagner e na eleição da presidenciável Dilma Roussef, além de cuidar das estratégias eleitorais do PP.
Por telefone, o político também afirmou que trabalhará pela reeleição do deputado federal e presidente do PP baiano, Mário Negromonte, e que estuda a quem apoiar na eleição à Assembleia Legislativa. A tendência é que esteja com um nome regional, mas não é descartado o apoio ao filho do presidente do partido, Negromonte Jr.
Hoje foi o último dia do prazo legal para registro de candidaturas. Jabes disse que preferiu ser honesto consigo mesmo ao não entrar na disputa sem os recursos necessários para tocar uma campanha e ter de desistir lá para agosto, por exemplo. Ele defende o financiamento público de campanha, como forma de diminuir a influência do poderio econômico sobre as candidaturas.  Confira nota pública clicando no “leia mais”.
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Nos bastidores da política, o comentário é que os deputados federais Mário Negromonte e João Leão deixaram o secretário-geral do PP baiano, Jabes Ribeiro, em má-situação e sem as condições financeiras necessárias para disputar uma vaga à Assembleia Legislativa.
Velhas raposas da política estadual, Negromonte e Leão preferiram investir em seus filhos a apostar em Jabes. O presidente do PP baiano lançará Negromonte Júnior a estadual. Já o ex-secretário de Infraestrutura, aposta no filho Cacá Leão.
Ainda nos bastidores, se diz que Jabes teria recebido pressões para desistir da candidatura a deputado estadual para apoiar Negromonte Jr. Primeiro, o apoio a “Juninho” chegou como sondagem, tornando-se uma imposição com o passar do tempo. Aguardemos os próximos capítulos desta novela.

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Deputado estadual e pré-candidato a uma vaguinha na Câmara em Brasília, Luiz Argôlo é dos poucos candidatos que rodeiam o prefeito Capitão Azevedo (DEM) e dele conseguiu arrancar a garantia de apoio na campanha eleitoral.

Há pouco, Argôlo participava de um programa na TVI. Disse não ter dúvidas de que Azevedo já se decidiu quanto a quem apoiará na disputa pelo governo do estado:

– Azevedo vota em Wagner.

De onde é que veio toda essa certeza do menino de Entre Rios?

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O empresário e deputado estadual Ronaldo Carletto (PP) especulava sobre o resultado das urnas na disputa por vagas na Assembleia Legislativa. Lá, na Casa dos baianos, deixou escapar que não apenas se reelege, como trabalhará duro para estar entre os mais bem votados.

Pelas projeções do parlamentar, somente o presidente da Assembleia, Marcelo Nilo (PDT), talvez tenha mais votos que ele. Isso é que é confiança. Carletto também afirmou que resistiu ao assédio do seu partido para que saia candidato a deputado federal. Analisou cenário e preferiu manter-se no trajeto Extrem-Sul-Salvador.

Já o outro candidato a campeão de votos, Marcelo Nilo, disse a correligionários, também ontem, que disputará a reeleição. Descartaria, assim, a vice de Wagner. O ex-tucano e agora ‘mangangão’ do PDT quer, novamente, presidir a Assembleia Legislativa. Seria o terceiro mandato consecutivo do ‘hômi’ na direção da Casa.

A interlocutores, deixou claro que há muito oba-oba eleitoral (numa leitura dos apoios a Geddel Vieira Lima) e que Jaques Wagner sairá vitorioso em outubro. Reeleito, pois.

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A articulação para levar o empresário Roberto Barbosa à presidência do PP em Itabuna ainda poderá dar muita dor de cabeça ao prefeito deste município. Mesmo com o irmão de Azevedo integrando a comissão provisória da legenda, Barbosa não deixou, logo na posse, de tecer duras críticas ao governo.

Todos sabem que o empresário sonha com a Prefeitura e tem projeto para curto prazo. Ou seja, 2012!

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O prefeito de Itabuna é tido como um dos participantes da articulação que levou o empresário Roberto Barbosa à presidência da comissão provisória do PP no município. A composição foi feita à revelia do deputado estadual pepista Luiz Argôlo, que tinha interesse na causa.

Por baixo do pano, o prefeito operou para que seu irmão, Jorge Luiz Azevedo Leal, assumisse uma das vagas na comissão provisória do PP. Quem cuidou dos detalhes da operação foi o “Sargento Pinheiro”, homem da mais estrita confiança do prefeito.

Há quem acredite que a manobra signifique o princípio do afastamento entre Azevedo e Luiz Argôlo, que a princípio seria um dos candidatos escolhidos pelo prefeito para a Câmara Federal. Não se sabe se continua sendo.

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O presidente estadual do PP, o deputado federal Mário Negromonte, afirmou ao Pimenta na Muqueca que “não existe possibilidade” do seu partido apoiar a candidatura presidencial do tucano José Serra. “O que existe dentro do PP é o movimento pró-Dilma”.

Segundo o dirigente partidário, “18 diretórios estaduais do PP” apoiam a candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff (PT). Durante a semana, o senador Francisco Dorneles, do Rio de Janeiro, assanhou-se com a possibilidade de ser o vice de Serra.

Negromonte também reafirmou que a legenda progressista estará com Jaques Wagner, que tenta a reeleição como governador baianao. “O vice, inclusive, é Otto Alencar, do nosso partido”, disse.

O líder do PP na Câmara esteve em Itabuna, nesta sexta-feira, 23, para dar posse ao empresário Roberto Barbosa, “Roberto Minas Aço”, como novo presidente do diretório municipal. Negromonte terá o apoio de Roberto na reeleição à Câmara Federal.