Programa mantém dez pontos de coleta no município || Foto PMI
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O Programa Recicla Itabuna iniciou, nesta terça-feira (21), a realocação de seus pontos de coleta. No ano passado, alguns dos ecopontos foram removidos de praças devido à requalificação destes equipamentos públicos, com a execução do Programa Praça Viva.

De acordo com a Prefeitura, na Avenida Ilhéus, o ecoponto foi colocado em frente a uma clínica pediátrica, enquanto no Pontalzinho, nas proximidades da Praça Henrique Alves, onde há um ponto de táxis. No São Caetano, o ecoponto foi instalado atrás da loja do Itão Hipermercados, no prolongamento da Avenida Manoel Chaves. Todos os ecopontos passaram por higienização.

O cronograma prevê, ainda, a realocação dos ecopontos dos bairros Califórnia, Fátima, Conceição, Santo Antônio e Mangabinha e da Praça Adami, no Centro. Ao todo, o Programa Recicla Itabuna mantém dez ecopontos.

O Programa Recicla Itabuna é resultado de parceria da gestão municipal com a Biosanear, Defensoria Pública do Estado da Bahia, CVR Costa do Cacau e Associação dos Agentes Ambientais e Catadores de Recicláveis.

Serviço de coleta seletiva pretende elevar produção média mensal para 120 toneladas
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O Recicla Itabuna tem como meta para 2023 o aumento de sua produção mensal em 33,33%, na comparação com a de 2022. “No ano passado, foram coletadas 1080 toneladas de materiais recicláveis, o que representou uma média de 90 toneladas por mês. Mas, a nossa meta para esse ano é chegar a 120 toneladas por mês”, explica o coordenador do programa e supervisor de Projetos da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan), Rosivaldo Pinheiro.

O programa beneficia catadores que trabalhavam no antigo lixão de Itabuna, fechado em maio de 2021 pela Prefeitura. Atualmente, o Recicla Itabuna tem 10 ecopontos  para o descarte dos resíduos recicláveis, um caminhão para a coleta e uma Central de Triagem, onde trabalham 54 agentes ambientais.

“Vamos dobrar o número de ecopontos e envolver a Secretaria Municipal da Educação para que possamos plantar a sementinha, na mente de nossas crianças, sobre a importância de cuidar da cidade, do meio ambiente e das pessoas,” antecipou Rosivaldo.

Além da Seplan, o Recicla Itabuna é fruto do trabalho de outras secretarias municipais, a exemplo da pasta de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), e do apoio da iniciativa privada, por meio da CVR Costa do Cacau, empresa responsável pelo aterro sanitário instalado às margens da BR-415, em Ilhéus.

O presidente da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Itabuna (AACRI), Ricardo Ferreira dos Santos, falou das novas condições de trabalho da categoria. “Hoje, trabalhamos de forma digna, somos reconhecidos pela sociedade pelo trabalho que temos, além de termos uma atividade que nos proporciona segurança. Todos estão satisfeitos com esta nova fase de nossas vidas, graças ao empenho do prefeito Augusto Castro”, disse.

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O balanço do primeiro ano do projeto Recicla Itabuna vai ser tema de seminário da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan), nesta quinta-feira (17), no auditório do Sest Senat, localizado na Avenida José Soares Pinheiro, no Lomanto.

Além da avaliação da iniciativa, o 2º Seminário do Programa Recicla Itabuna vai apresentar seus resultados à comunidade, às instituições de controle e aos parceiros e empresas que apoiaram as ações de educação ambiental na cidade.

O Recicla Itabuna é uma iniciativa da Prefeitura e beneficia os antigos catadores do lixão do município, que foi desativado há um ano, após decisão do prefeito Augusto Castro (PSD). Desde maio do ano passado, todos os resíduos sólidos são descartados num aterro certificado.

Ainda em 2021, a Prefeitura criou a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Itabuna (AACRI), com apoio da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA). A Central de Triagem, que funciona no Lomanto, é tocada pelos 42 agentes ambientais que deixaram o antigo lixão.

PROGRAMA BUSCA FINANCIADORES

O coordenador-geral do Recicla Itabuna, Rosivaldo Pinheiro, afirmou que a Central de Triagem teve consideráveis avanços ao longo do último ano. “Atualmente, são coletadas 120 toneladas de resíduos por mês, tendo os catadores renda média acima de R$ 1.000,00, o que é bom para toda a cadeia ambiental”, celebrou.

Agora, segundo Rosivaldo, a programa busca apoio de uma organização não governamental para promover novos investimentos. Também há a expectativa da criação de uma lei que facilite o financiamento das ações.

“Ainda estamos na fase de coleta seletiva, mas precisamos avançar para os econegócios. No entanto, ainda existem limitações financeiras”, acrescentou Rosivaldo Pinheiro, que também é supervisor de Projetos da Seplan.