Reitor Alessandro Fernandes (no centro) representa a Uesc em encontro || Foto Divulgação
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A Universidade Estadual de Santa Cruz firmou acordos de cooperação internacional e mobilidade acadêmica com a Universidade Católica de Moçambique e com o Instituto Politécnico de Portalegre (Portugal), nesta segunda-feira (24), durante o 33º Encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa, que ocorre na cidade do Rio de Janeiro até amanhã (26). O reitor Alessandro Fernandes participa do evento e representou a Uesc nos atos que formalizaram as parcerias institucionais.

Os acordos estabelecem meios de cooperação acadêmica, científica e cultural, com o objetivo de proporcionar intercâmbio de estudantes, professores e servidores técnicos. As instituições também pretendem atuar em conjunto na qualificação de pessoal e no desenvolvimento de pesquisas, programas e projetos de interesse comum.

Na avaliação do reitor, os convênios estimulam a internacionalização da Uesc. “O acordo com o Instituto Politécnico se mostra importante para a ampliação de laços que já temos com outras instituições portuguesas e europeias, de modo geral. Já com a universidade moçambicana, reforça o papel da Uesc no fortalecimento das relações institucionais entre países do bloco Sul-Sul”, disse Alessandro.

Com o tema Migrações, Desigualdades e Desenvolvimento Sustentável, o Encontro reúne representantes de diversas universidades dos países lusófonos para debater desafios e oportunidades da educação superior na promoção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Além do reitor, o assessor de Relações Internacionais da Uesc, professor Samuel Matos, e o analista universitário Romário dos Santos representam a instituição sul-baiana no evento.

Reitor Alessandro Fernandes e José Nazal durante cerimônia na Uesc
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A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) promoveu, nesta quinta-feira (25), a solenidade de entrega dos títulos de Doutor Honoris Causa ao músico Adalmiro Leôncio da Silva, Mestre Sabará, e ao fotógrafo, memorialista e ex-vice-prefeito de Ilhéus José Nazal. Também homenageou o músico Clóvis de Figueiredo Leite, o Kocó da Banda Lordão, que faleceu em fevereiro e foi agraciado com o título de Doutor Honoris Causa em memória.

Mestre Sábara, ícone da música grapiúna, recebe título de Doutor Honoris Causa

A solenidade contou com a presença de familiares e amigos de Kocó, a exemplo do irmão, José Jorge Leite; da viúva, Sônia Leite; e das cantoras da Banda Lordão, Cris Mel e Tina Dias.

Parte das comemorações dos 50 anos do Campus Professor Soane Nazaré de Andrade, a cerimônia também foi marcada pela entrega dos títulos de Professor Emérito ao professor Aurélio Farias de Macêdo, que dirigiu a Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi), precursora da Uesc; e à professora Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro, reitora da Uesc de 2012-2019, ex-secretária da Educação da Bahia e pré-candidata a prefeita de Ilhéus pelo PT.

Viúva e irmão de Kocó recebem título concedido ao músico em memória

OBRA DA CIVILIZAÇÃO GRAPIÚNA

No seu pronunciamento, o reitor Alessandro Fernandes de Santana relembrou o papel de instituições e pessoas que deram forma e corpo à Uesc, como a Ceplac, o extinto Instituto de Cacau da Bahia (ICB), o professor Soane Nazaré de Andrade, falecido no ano passado, e a família Nabuco, que doou parte do terreno onde, em 1974, nasceu o campus da Fespi. O restante da área foi adquirido pela Ceplac.

O reitor também lembrou do trabalho que, muitas vezes, passa despercebido, mas é parte essencial da vida no Campus, como os serviços prestados por operários, ajudantes, técnicos e todas as categorias profissionais. Para Alessandro, é o reconhecimento dessa pluralidade é uma marca da Uesc, à qual se refere como “a maior invenção da sociedade grapiúna”.

– Somos uma instituição plural e diversa, porque temos a grandeza de reconhecer que se constrói uma Universidade grande se reconhecemos a grandeza da contribuição de todos – declarou.

Alessandro Fernandes: momento requer serenidade e precaução
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O envio de mensagens ameaçadoras a e-mails oficiais da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) levou a instituição a adotar providências para a segurança do seu Campus, em Ilhéus. Conforme nota oficial, divulgada na tarde desta quarta-feira (22), a Reitoria trabalha para garantir o bem-estar da comunidade acadêmica.

O trabalho, segundo a nota, é feito em colaboração com as autoridades de segurança pública do Estado, que monitoram a situação e adotam as medidas cabíveis. O reitor Alessandro Fernandes de Santana também se pronunciou em mensagem de vídeo. “Assim que recebemos esses e-mails, nós entramos em contato com as forças de segurança pública do Estado da Bahia e demais órgãos competentes”, declarou.

Desde então, segundo o reitor, a Uesc adota todas as medidas para manter a segurança no Campus Soane Nazaré de Andrade, com base nos protocolos estabelecidos pelas autoridades de segurança. “As nossas atividades administrativas e acadêmicas continuam dentro da normalidade, mas nós não podemos ignorar tais ameaças”, explicou.

Para Alessandro, trata-se de uma ameaça à toda a sociedade baiana. O momento, afirma, requer serenidade e precaução. Assista.

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O presidente do Sindicato dos Comerciários de Itabuna, Joab Alves Batista, disse que o empresário Ronaldo Abude mostrou desconhecimento ao declarar que a entidade sindical é uma das instituições da cidade que padecem de continuísmo. Segundo Joab, desde 1994, a história da instituição é marcada por alternância de poder.

“Cheguei à conclusão de que Ronaldo Abude não conhece a história do Sindicato dos Comerciários”, afirmou o dirigente à coluna Arriba Saia, do PIMENTA. “Nossa instituição é democrática. Temos eleição a cada quatro anos, o trabalhador vota para eleger sua diretoria. Nas entidades patronais, a gente não sabe de eleição. Só vê assim: fulano é indicado [presidente]”.

ANTECESSORES

Joab relembrou nomes de presidentes que administraram o Sindicato dos Comerciários antes dele: Ailson Caldas, Ramon Cardoso, Jairo Araújo e Gilson Costa. “Eu estou no meu primeiro mandato […], sou funcionário da JAL desde 2007 e não tenho vínculo com essas pessoas que passaram pela direção do sindicato”.

“DE PAI PARA FILHO”

Ele também alfinetou as entidades patronais, dizendo que não se tem notícia da presença de mulheres nas diretorias daquelas instituições, enquanto o Sindicato dos Comerciários, hoje, tem Amanda Santos na sua vice-presidência. Além de não contar com representação feminina, conforme Joab, as associações empresariais costumam ser ocupadas por famílias, com transmissão doo poder de pai para filho.

LUTAS…

O sindicato, continuou Joab Batista, esteve à frente da greve geral de 2018, que, para ele, foi o maior ato na história do sindicalismo itabunense. “O Sindicato dos Comerciários é um grande protagonista da nossa cidade. É isso que incomoda essa parte do setor patronal”.

…E CONQUISTAS

A coluna pediu que o líder sindical apresentasse conquistas dessa luta. Segundo Joab, enquanto o salário mínimo no Brasil é de R$ 1.212,00, o piso salarial dos comerciários de Itabuna é de R$ 1.363,85. Além disso, o comerciário tem direito a acréscimo de 4% a cada triênio que completa no emprego. Outro benefício é a chamada quebra de caixa, que assegura 10% a mais na remuneração dos funcionários que assumem a responsabilidade pelos caixas dos estabelecimentos.

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VONTADE

Nazal: sede da Ceplac deve ser entregue à UFSB

O fotógrafo e memorialista José Nazal (REDE) manifestou o desejo de ver a sede regional da Ceplac completamente integrada ao patrimônio da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Para o ex-vice-prefeito de Ilhéus, o destino faria justiça ao legado incomensurável da Ceplac, que, segundo ele, foi morta por “inanição”.

REITORA

Reitora Joana Guimarães em evento da ADR || Foto Pimenta

Para a reitora Joana Guimarães, o debate levantado por Nazal só terá resposta com o tempo.

– Em relação ao futuro, a gente não sabe. Em princípio, estamos com um espaço bastante razoável. Também usamos um espaço no Cepec, que nós reformamos e adaptamos para o funcionamento de laboratórios novos, principalmente na área de Engenharia Florestal, que tem afinidade muito grande com a atuação da Ceplac –  disse a reitora, fazendo referência ao Campus Jorge Amado.

CORAGEM

A coluna ouviu Joana Guimarães e José Nazal durante evento da ADR (veja aqui). Na abertura da solenidade, a reitora da UFSB leu a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito. Presente na cerimônia, o reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Alessandro Fernandes de Santana, também leu o documento, explicando que o fez para ratificar o gesto corajoso da colega.

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FAZ O SEU

Soane e Jerbson em reunião com músicos e produtores culturais

O presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Jerbson Moraes (PSD), quer disputar a Prefeitura de Ilhéus sob os auspícios do grupo liderado pelo prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD). Para isso, mostra trabalho em 2022. Ele promoveu uma série de reuniões de lideranças com a candidata a deputada estadual e primeira-dama Soane Galvão (PSB).

FAZ O SEU 2

Marão e Bebeto vistoriam obra no Alto do Socorro

Também no páreo da sucessão ilheense, o vice-prefeito Bebeto Galvão (PSB) acompanhou o prefeito na vistoria das obras de contenção da encosta do Alto do Socorro. Marão disse que o trabalho é bancado com recursos de emenda de Bebeto, regalo ainda dos tempos do socialista na Câmara dos Deputados (2015-2018).

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ALEGRIA, ALEGRIA

Rui dá carona a Marão e Augusto em compactadora

Rui dirigiu uma máquina compactadora na vistoria das obras da BA-649, que recebeu seu primeiro trecho de asfalto. Marão e Augusto foram de carona. O registro pra lá de icônico é de Rodrigo Macêdo, fotógrafo da Superintendência de Comunicação de Ilhéus (Sucom). Segundo o governador, os prefeitos estavam felizes como “pinto no lixo”.

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O ESTOQUE DE GEDDEL

Geddel devolve provocação com duro recado: “Agora só eu posso atirar flechas”

O ex-ministro Geddel Vieira Lima, do MDB, tem se divertido não apenas com o seu retorno às aulas de Direito. As redes sociais são um dos novos passatempos dele. Por lá, opina, dá dicas e dispara petardos. Depois de um silêncio, adversários ligados ao ex-prefeito ACM Neto voltaram a usar anônimos para incomodá-lo usando imagens como a que ilustra esta nota. Bem ao seu estilo, o emedebista não deixou por menos:

– Essa é a foto com que tentam me constranger. Estive no inferno e saí dele vivo e fortalecido na alma. Nada me cala, nada me constrange, nada me inibe. Pago os preços que a vida cobra com altivez, cultivando a emoção e alimentado de coragem. Já fui flechado de todo jeito, agora só eu posso atirar flechas. E como as tenho – escreveu.

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Caminhada não teve aquela conhecida empolgação dos “comunas” em Itabuna

REAÇÃO?

A caminhada de Jerônimo Rodrigues (PT) em Itabuna, na última quarta (17), surpreendeu os organizadores pela empolgação do eleitorado, mas foi marcada pela baixa adesão do PCdoB local ao evento. Não custa lembrar que o partido rifou a candidatura a deputado federal de Wenceslau Júnior.

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Charliane Souza isentou direção do PCdoB e atirou em advogado, hoje com adversário

A DOR DE CHARLEANE

Outra baixa no PCdoB foi motivada por questões jurídicas. Ex-vereadora de Itabuna, Charliane Souza desistiu da disputa por vaga na Assembleia Legislativa (Alba) devido ao erro do advogado constituído por ela na campanha a prefeita em 2020. O advogado deixou de anexar procuração à prestação de contas, segundo a ex-vereadora. Ela sugere má-fé na conduta do profissional (confira o vídeo aqui) que, aponta, está com outro candidato.

VAI DE MARCONE

Fora do páreo, Charliane pode fechar com Marcone Amaral. O ex-prefeito de Itajuípe concorre a deputado estadual pelo PSD.

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Guinho perdeu apoio dos Xavier, mas baixa pode se ampliar

AS PERDAS DE GUINHO 

Candidato a deputado federal, o vice-prefeito Enderson Guinho (UB) perdeu o apoio de uma ala do Cidadania em Itabuna ligada ao vereador Ricardo Xavier, que decidiu apoiar a reeleição de Paulo Magalhães (PSD). Xavier e família mudaram por interferência do prefeito Augusto Castro (PSD). As baixas no grupo do vice-prefeito não devem parar por aí. Um nome que lhe é fiel discorda dos rumos da campanha e das ações adotadas nos últimos dois meses e estuda se descolar de Guinho.

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O orçamento da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) para 2022 reserva R$ 1.152.000,00 para as atividades de extensão, volume de recursos é 60% maior do que o aplicado na área em 2021. Ontem (7), a Pró-Reitoria de Extensão reuniu os diretores dos dez departamentos da Universidade para discutir a distribuição proporcional da verba.

Segundo o pró-reitor de Extensão da Uesc, Neurivaldo Filho, o incremento orçamentário é importante para o fortalecimento das ações extensionistas neste momento de retomada das atividades presenciais, após os dois anos em que a pandemia de Covid-19 obrigou a instituição a manter rotina remota para a maioria dos seus setores.

Já o reitor Alessandro Fernandes de Santana assegura que, além de manter os projetos atuais, o novo orçamento vai estimular novos programas de extensão, que são formas de a Universidade retribuir à região as condições da sua própria existência. “Por ser um patrimônio da sociedade baiana, a Uesc só faz sentido se for para servir à comunidade. Assim, precisa extrapolar seus muros para que possamos ir onde a sociedade estiver”, concluiu.

Com subsídio da Uesc, RU oferta mil refeições diárias a R$ 1,00
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Nesta segunda-feira (7), a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) anunciou que manterá o fornecimento de mil refeições diárias a R$ 1,00 no Restaurante Universitário (RU).

O reitor Alessandro Fernandes de Santana explicou que a continuidade da política assistencial se deve à manutenção do subsídio econômico da Universidade. “A Reitoria garante o subsídio para que os estudantes continuem com o preço da alimentação inalterado”, ressalta.

O restaurante fornece alimentos com preço subsidiado no café da manhã, almoço e janta. O subsídio é instrumento do programa de assistência à permanência no ensino público.

RETORNO SEGURO

A aula inaugural do semestre letivo 2022.1 está marcada para o dia 14 de março, às 9h, no auditório do Centro de Arte e Cultura Paulo Souto. Será o primeiro ano de atividades presenciais sob a reitoria de Alessandro, que assumiu o cargo em 2020, ano do início da pandemia de Covid-19 no Brasil.

– A Uesc está unida e preparada para que tenhamos o retorno das nossas atividades presenciais com segurança, mas precisamos muito do apoio e da consciência de cada um. Não adianta termos um protocolo se nós não o seguirmos, e essa segurança deve ser observada não apenas em nosso Campus, mas também em todos os lugares onde estivermos. Assim, eu desejo um feliz retorno letivo presencial à toda a comunidade acadêmica e peço que continuemos nos cuidando e que consigamos fazer um semestre seguro, feliz e extremamente produtivo – declarou o reitor.

Reitor da Uesc e coordenador do curso de Medicina comentam reivindicação de estudantes
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Thiago Dias

Estudantes da 5ª série do curso de Medicina da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) temem que a falta de professores atrase sua formação. Três alunos reclamam do problema em texto enviado ao PIMENTA e divulgado na internet. Segundo eles, a situação prejudica a regularidade dos estágios curriculares obrigatórios.

Conforme o texto, o curso tem 46 professores médicos, mas, de acordo com o projeto da graduação, concebido em 2001, deveriam ser 105, além dos docentes de outras áreas do conhecimento.

– Os alunos clamam por esclarecimento público sobre o plano de ação que será tomado pela administração superior para solucionar as pendências e consideram urgente a contratação de professores para garantia de qualidade mínima nos campos de estágio supervisionados, especialmente aqueles que correspondem aos dois últimos anos da graduação – diz o trecho final do documento.

Além da contratação de docentes, eles reivindicam melhores equipamentos e condições técnicas para as atividades acadêmicas.

PARA REITOR, DEMANDA DE ESTUDANTES É REAL E LEGÍTIMA

O professor Alessandro Fernandes de Santana, reitor da Uesc

Nesta terça-feira (19), o PIMENTA conversou por telefone com o reitor Alessandro Fernandes de Santana, que explicou as providências adotadas pela Universidade.

Logo após assumir a Reitoria, em fevereiro de 2020, ele foi procurado pela coordenação do curso de Medicina, que lhe apresentou relatório sobre o quadro geral da graduação. A necessidade de novos professores foi mencionada. Como outros cursos também precisam repor o quadro docente, o reitor levou as solicitações ao Governo do Estado, em Salvador, onde se reuniu com os secretários Manoel Vitório (Fazenda), Jerônimo Rodrigues (Educação) e Edelvino Filho (Administração).

– Saímos de lá, praticamente, autorizados a abrir concurso público para 49 vagas. Dentre essas, obviamente, tinham os professores do curso de Medicina. O que aconteceu depois disso? Quando chegamos na Uesc, uma semana depois, veio o fechamento da Universidade por conta da pandemia – relembra Alessandro Fernandes, acrescentando que decretos dos governos estadual e federal proibiram a realização de concursos até 31 de dezembro de 2021.

Como alternativa ao concurso, o reitor pediu autorização do Estado para selecionar 58 professores sob o Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Ele aguarda resposta.

Hoje (19), o fórum que reúne os reitores das quatro universidades estaduais da Bahia e é presidido por Alessandro, solicitou uma reunião com o governador Rui Costa para tratar sobre as necessidades das instituições.

Além disso, o reitor se reuniu recentemente com estudantes e a coordenação do curso de Medicina. Para Alessandro, os discentes apresentaram uma demanda real e legítima. “Eu tive uma conversa com a representação discente e do Colegiado. Fizemos uma apresentação transparente da situação, mostrando as alternativas que nós tínhamos e buscando uma construção conjunta. Os alunos, de fato, estão preocupados, porque têm prazo para formar, prova de residência. E é uma preocupação nossa. Agora, a autorização para concurso não depende da Universidade”.

CURSO DE MEDICINA PRECISA DE 3 PROFESSORES PARA REGULARIZAR ESTÁGIO, DIZ COORDENADOR

O PIMENTA também ouviu o professor Marcelo Araújo, coordenador do curso de Medicina da Uesc. Ele explicou que a área de Saúde tem nove vagas abertas pela saída de professores que se aposentaram ou pediram exoneração. A disciplina mais desfalcada é a de Saúde da Mulher. Hoje, o curso precisa de 2 ou 3 docentes especializados em Ginecologia para garantir o funcionamento regular dos estágios obrigatórios.

A falta de professores também impede a Universidade de pactuar programas de estágio nos serviços de saúde, o que afeta diretamente os estudantes dos últimos anos, acrescentou Marcelo.

Quanto ao número de professores indicado no projeto original do curso (105), Marcelo Araújo esclareceu que o programa precisa ser revisado, pois 20 anos se passaram desde a sua elaboração. Dessa forma, segundo o coordenador, a defasagem existe, mas é menor do que a diferença entre a quantidade concebida no plano e a realidade atual. Somente a revisão do programa acadêmico apresentará o diagnóstico correto da demanda real.

O professor Alessandro Fernandes de Santana, reitor da Uesc
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O reitor Alessandro Fernandes de Santana, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), repudiou o corte de R$ 600 milhões do orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A redução equivale a 92% das verbas que seriam destinadas pelo governo federal a pesquisas científicas no país. Alessandro falou sobre o assunto nesta quinta-feira (14), durante a reunião 60ª reunião extraordinária do Conselho Universitário.

Ele também fez menção ao Dia dos Professores, comemorado nesta sexta-feira (15). “Parabenizo a todos nós pelo nosso dia. Comemoramos a vida de cada um de nós. Comemoramos o esforço coletivo e individual para desempenharmos as nossas tarefas, mesmo em momentos adversos. Manifestamos nossa repulsa ao sabermos que os recursos destinados à pesquisa e a iniciação científica foram cortados do orçamento federal”, disse o reitor.

Para Alessandro, que é docente do Departamento de Ciências Econômicas, além de inviabilizar o trabalho de milhares de pesquisadores, o corte orçamentário joga contra e compromete o desenvolvimento do Brasil. A manifestação foi apoiada por outros membros do Conselho.

A Uesc reafirma seu compromisso com a educação pública de excelência, gratuita, inclusiva e referendada pela sociedade, garantiu o reitor.

Soane também fundou a antiga Faculdade de Direito de Ilhéus e a Universidade Livre do Mar e da Mata
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O professor Soane Nazaré de Andrade celebra seu aniversário de 91 anos nesta quinta-feira (5). É dele o nome do campus da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), “maior invenção do povo grapiúna”, conforme define o reitor Alessandro Fernandes, em nota de reconhecimento divulgada hoje.

Alessandro lembra que Soane teve papel decisivo para a fundação da primeira universidade do sul da Bahia.

Soane também fundou a antiga Faculdade de Direito de Ilhéus, além da Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), localizada no bairro Pontal. Desde 1981, ocupa a cadeira 32 da Academia de Letras de Ilhéus.

Há 17 anos, em 2004, Soane Nazaré foi candidato a prefeito de Ilhéus pelo antigo PFL, atual DEM. Naquele ano, o eleito foi o empresário Valderico Reis, do PMDB (hoje MDB).

Parte da comunidade acadêmica retomará atividades presenciais no próximo mês, informa o reitor Alessandro Fernandes
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A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) tem a expectativa de retomar suas atividades de forma totalmente presencial no 1º semestre de 2022, conforme explicação do reitor Alessandro Fernandes de Santana, em entrevista concedida ontem (27) à TV Santa Cruz.

Com início no dia 16 de agosto, o 2º segundo semestre letivo de 2021 terá aulas presenciais para estudantes de graduações com matérias que não podem ser lecionadas de maneira remota. “São cerca de 400 alunos dos cursos de Medicina, de Enfermagem, Biomedicina, Agronomia e das engenharias”, informou Alessandro Fernandes.

Na próxima semana a Universidade vai concluir a imunização contra a Covid-19 de todos os trabalhadores com idade acima de 30 anos. Já a imunização de servidores, comissionados, terceirizados e estagiários com 18 anos ou mais começou na última segunda-feira (26).

Segundo o reitor, os trabalhadores que já tiverem o ciclo de imunização completo retornarão aos postos de trabalho 15 dias após receberem a 2ª dose da vacina. “Os nossos técnicos administrativos e analistas já poderão retornar aos trabalhos administrativos. Os professores já estarão desenvolvendo suas atividades de pesquisa e de extensão, mantidas as normas de segurança”, explicou.

SEGURANÇA

Alessandro Fernandes destacou os esforços da instituição para diminuir o risco de contágio do novo coronavírus. “A Uesc constituiu uma comissão especial de biossegurança, preparou um protocolo de biossegurança, entregue à Reitoria, que estará encaminhando ao Conselho Universitário. A Uesc se preparou com todas as normas de biossegurança para atender a comunidade acadêmica”.

A Universidade, ainda conforme o reitor, se preocupa com a biossegurança para além dos seus muros. “A nossa maior preocupação é que as pessoas pegam transporte público, vêm de várias localidades para a Universidade. Então, o protocolo de segurança não é apenas interno”.

Trabalhadores desinfetam pavilhão do Campus Soane Nazaré
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Após a suspensão das atividades presenciais da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em março de 2020, foram adotadas medidas de proteção contra o novo coronavírus, patógeno da Covid-19. Desde então, a universidade estabeleceu regras de distanciamento social e reforçou a higiene do Campus Soane Nazaré.

As empresas terceirizadas que atuam na Uesc são obrigadas a disponibilizar aos seus funcionários os equipamentos de proteção individual, como luvas, toucas e máscaras. A universidade forneceu à empresa de vigilância dois termômetros digitais para que todas as pessoas que acessassem a instituição tenham sua temperatura auferida.

Além disso, as empresas terceirizadas devem dispensar imediatamente os funcionários que apresentem sintomas característicos de infecção com o vírus, para que se isolem e recebam acompanhamento médico, antes de retornar ao trabalho.

Mesmo com atividades remotas, a Uesc comprou dispensadores para álcool gel, que foram instalados em locais estratégicos do campus. Também substituiu equipamentos de higienização.

No mês de março de 2020 e em janeiro de 2021, a universidade desinfetou completamente o campus com a aplicação de hipoclorito de sódio.

O reitor da Uesc, Alessandro Fernandes de Santana, reforça a importância das medidas de isolamento recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, para quem pode permanecer em casa, e o uso obrigatório de máscara. Ele destacou que todas as ações adotadas desde o início da pandemia serão mantidas pela universidade. “Nesse momento é fundamental salvar vidas”, concluiu.