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Nessa hora, a mulher tentou segurar o riso cheio de malícia e contestou o amado, porém visivelmente com outros pensamentos, afirmando: “furar você fura sim, todo dia!”.

 

Ricardo Ribeiro 

Plantão dá é coisa!

Dia desses, caminhávamos já pelas 3 horas da madrugada, dia sossegado, eu quase achando que não apareceria mais nada… Eis que, não mais que de repente, chega a PM com um casal, situação de possível violência doméstica, vítima sem lesão e aparentemente não muito satisfeita com a condução para a Delegacia.

Nem bem começo a perguntar o que tinha acontecido, quando a mulher, quase aos prantos, apela: “Doutor, não prenda meu marido não, ele é minha valença, faz tudo pra mim em casa, é ele que lava roupa, faz a comida…”, advogava a suposta vítima, esclarecendo ainda que sofria de hérnia de disco e dependia daquele sujeito pra quase tudo. Segundo ela, a confusão não passara de uma briga besta de casal, que ela não sabia como tinha começado, e que possivelmente vizinhos mal-intencionados teriam acionado a polícia só para promover a infelicidade alheia.

Estupefato, pero no mucho, olhei pra mulher, pros PMs e por fim para o cidadão que era a “valença” daquela cidadã desesperada. O sujeito, com lágrimas nos olhos (certamente emocionado com a defesa veemente de sua amada), declarou amar sua mulher, disse que jamais a agredira ou maltratara, que não sabia porque estava ali etc. No meio da argumentação, o ora conduzido afirma: “doutor, eu juro que nunca furei ela!”.

Nessa hora, a mulher tentou segurar o riso cheio de malícia e contestou o amado, porém visivelmente com outros pensamentos, afirmando: “furar você fura sim, todo dia!”.

Com essa frase, sem viés acusatório, mas sim proferida como demonstração de que aquele casamento ia muito bem obrigado, o jeito foi liberar os pombinhos para que seguissem rumo ao seu ninho.

E o plantão terminou em paz! E amor…

Ricardo Ribeiro é delegado da Polícia Civil-BA.

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“Quantidade” saiu de cena, literalmente. No palco da vida, com toda a valorização que lhe é importante e que agora lhe foi permitido, entrou a “qualidade”.

Manuela Berbert || [email protected]

Confesso que demorei um tempo para decidir acreditar no novo normal que tanto falavam. Por mais otimista que eu seja, no começo disso tudo lia muito sobre uma mudança de comportamento do ser humano que, aqui pra nós, não me parecia tão fácil. Quatro meses e meio depois do começo do isolamento social por aqui, ouso escrever que “grandes experiências são (e serão) o novo normal”.

Inúmeras transformações já vinham acontecendo para os donos de olhares mais atentos. Uma sequência de rompimentos pessoais como separação de casais aparentemente sólidos, rachaduras bruscas na imagem de personagens da vida real, troca de profissões etc. A corrida diária até nos permitia ver isso tudo se desenrolando, mas atravancava a reflexão sobre. A gente seguia o barco no fluxo do desenvolvimento e despejava nele a culpa (ou mea culpa). E pronto.

Aí veio a pandemia, o isolamento social e aos poucos estamos nos (re)encontrando com o mundo. Muitas empresas descobrindo que o home office funciona e que alguns colaboradores estão conseguindo até se cuidar melhor nesta fórmula; amizades de mesa de bar ficaram, literalmente, nas mesas de bares, e os reencontros permitirão o retorno das boas risadas, mas, talvez, não mais de tanta intimidade; relações mais sólidas foram descobertas, enquanto outras tiveram a clareza de realmente não comungarem dos mesmos planos e sonhos, e romperam para sempre.

“Quantidade” saiu de cena, literalmente. No palco da vida, com toda a valorização que lhe é importante e que agora lhe foi permitido, entrou a “qualidade”. Dos alimentos produzidos com carinho por aquela vizinha que a gente mal conhecia e que se descobriu confeiteira porque perdeu o emprego; das cestas de presente organizadas pelas vendedoras da nossa loja preferida, mas que já estavam sem a necessidade de nos cortejar; Inúmeros exemplos do dia a dia em um ciclo que estabelece o que ou quem é de verdade para cada um, e que de agora em diante será cada vez mais nítido, e fará cada vez mais sentido. Sigamos…

Manu Berbert é publicitária e especialista em marketing de conexões.

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Em entrevista concedida nesta terça-feira, 13, no Jornal da Manhã (Rede Bahia), o jurista Pablo Stolze afirmou que hoje 20% das ações de divórcio por infidelidade encontram a prova da traição nas redes sociais, como o Facebook. Isso nos Estados Unidos. No Reino Unido, o percentual chega a 33%.
Stolze lembra que antes a prova da pulada de cerca era mais complicada e exigia a contratação de detetives. “Agora é mais fácil, pois muita gente expõe a própria intimidade nas redes sociais”, observou o jurista.
É a modernidade do mundo virtual influenciando a velha prática da infidelidade conjugal.

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Do AdNews:
Mais uma rede social chega ao Brasil com a proposta de estimular a traição. Depois do holandês Second Love, que aportou por aqui há dois meses, chegou a vez do Ohhtel, que diz promover “o verdadeiro segredo para um matrimônio duradouro”. E a ideia é a mesma do Second Love: ajudar os insatisfeitos a pularem a cerca com mais segurança.
No Brasil o empreendimento será tocado pela paranaense Laís Ranna, que antes havia trabalhado em uma rede social que ajuda mulheres a encontrarem homens ricos. Em entrevista à Folha.com, ela contou que a possibilidade de vir ao Brasil surgiu pela demanda do próprio país, que teria 15 milhões de casamentos sem sexo.
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