Pesquisa do IBGE traz dados sofre vítimas de furtos e roubos no Brasil
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Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do último trimestre de 2021 mostram que grande parte dos roubos e furtos ocorridos no país não chega ao conhecimento das autoridades policiais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em apenas 44,8% dos casos de furto na rua, ocorridos no período de um ano antes da pesquisa, as vítimas relataram ter procurado a polícia.

Mesmo entre essas pessoas, nem todas registraram a ocorrência. Daqueles que procuraram ajuda da autoridade policial, 11,2% decidiram não fazer o registro formal na delegacia.

Nos casos de roubo, 57,9% das vítimas assaltadas na rua não procuraram ajuda da polícia, assim como 57,1% daquelas que foram roubadas dentro de casa e 52,4% daquelas que foram forçadas a entregar sua bicicleta ao assaltante.

Assim como no caso do furto, mesmo entre aquelas que procuraram ajuda policial, nem todas fizeram o registro de ocorrência na delegacia.

Entre os motivos para não procurar a polícia nos casos de roubo, entrevistados pela Pnad destacaram: não acreditavam na polícia (26,9%), recorreram a terceiros ou resolveram sozinhos (24,3%), a falta de provas (15,2%) e o medo de represália (12,8%).

Os casos de roubos e furtos citados não consideram os crimes envolvendo a subtração de veículos, que a Pnad considerou separadamente dos roubos/furtos em rua ou daqueles ocorridos dentro do domicílio.

VEÍCULOS

Nos casos de roubo/furto de carros e motos, a subnotificação é bem menor. Com relação aos carros, em 80,3% dos furtos e em 91% dos roubos a vítima recorreu à polícia. No caso das motos, 84,9% dos furtos e 82,5% dos roubos chegaram ao conhecimento de alguma autoridade policial.

Os registros de ocorrência nesses casos também superam os 90% daqueles que procuraram ajuda da polícia (92,5% nos furtos de carros e 93,8% nos furtos de motos), chegando próximo de 100% no caso dos roubos (98,5% nos carros e 97,9% nas motos).

“Carros e motos são os que têm a maior taxa de procura [por ajuda policial], sobretudo pela questão do seguro”, explica a pesquisadora do IBGE Alessandra Brito.

A Pnad também mostrou que em 5,8% dos domicílios do país, pelo menos um morador foi vítima de roubo ou furto no período de um ano antes da pesquisa realizada no último trimestre de 2021. Esse levantamento revelou que 4% dos entrevistados relataram que algum morador de sua casa foi vítima de furto e 2% disseram que houve vítimas de roubo entre os moradores daquele domicílio.

A pesquisa mostra ainda que os assaltos fora do domicílio (excetuando-se roubos de carros, motos e bicicletas) responderam por 78,5% dos casos de roubo (1,4 milhão de casos), seguidos pelos roubos em domicílio (11,3%), roubos de bicicleta (3,3%), roubos de moto (6,6%) e roubos de carro (7,6%).

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Lojistas e PM se unem contra o crime no comércio de Itabuna || Foto Divulgação

Empresários e Polícia Militar vão usar aplicativo de mensagens instantâneas para ações contra a criminalidade no comércio de Itabuna. Três entidades do segmento lojista e industrial do município doaram aparelhos celulares à Polícia Militar e, por meio de grupos no WhatsApp, vão compartilhar informações sobre atos suspeitos no comércio ou entorno.

O major Manoilzo Neves, do 15º Batalhão da PM em Itabuna, informou que os aparelhos celulares serão distribuídos de acordo com as companhias da corporação no município. Policial plantonista de cada companhia ficará responsável pela comunicação com os lojistas para acionar guarnições sempre que necessário.

De acordo com o major Manoilzo Neves, o grupo está definindo as regras de convivência e funcionará nos próximos dias. “Ao todo, serão criados 4 grupos de acordo com as áreas comerciais da cidade onde atuam as companhias da PM, no bairro São Caetano, Centro, Santo Antônio e bairros Califórnia e Fátima”, explicou o Major.

Presidente da Associação Comercial de Itabuna (ACI), Sérgio Velanes, considera a ação essencial para combater furtos e roubos no comércio. “A iniciativa vai melhorar a comunicação e a informação entre lojistas e a Polícia Militar, buscando trazer tranquilidade aos clientes e às pessoas em circulação nas ruas”, defendeu o representante da classe. Além da ACI, também participam da iniciativa a CDL e o Sindicom.

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Tauã exibia nas redes sociais objetos que roubava (Reprodução).
Tauã exibia nas redes sociais objetos que roubava (Reprodução).

O adolescente assassinado a tiros na noite da última quinta-feira (15) no Antique, em Itabuna, era considerado o terror da região do Centro Integrado Oscar Marinho Falcão (Ciomf), no Bairro Santo Antônio. A rua de acesso ao colégio era uma das preferidas de Charles Tauã Argolo Vieira, de 19 anos.

Alunos do colégio estadual revelam que ele sempre agia armado com revólver calibre 38. Celulares, dinheiro e até calçados eram os objetos preferidos do bandido.

Não era raro o ladrão exibir o objeto do roubo nas redes sociais. Uma das vítimas é estudante do Ciomf. Teve par de sandálias roubado por Tauã. Dias depois, o calçado era exibido pelo assaltante no próprio perfil no Facebook, conforme contou ao Pimenta colega de uma das vítimas. A orientação aos alunos sempre é evitar andar só nos acessos à escola. A região é cercada por matagal.

Além de jovens estudantes, os alvos de Tauã também eram as casas comerciais do centro da cidade. Conforme pessoas ouvidas pelo Pimenta, o adolescente se exibia como “chefe” do condomínio popular onde residia, o Pedro Fontes I.

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Do G1:
Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (10) pela empresa GFK Retail and Technology revelou que as câmeras fotográficas DSLR, modelos mais caros normalmente usados por profissionais, representaram apenas 0,5% das vendas de câmeras fotográficas no Brasil em 2010. No mundo, esse tipo de equipamento teve participação de 10%.
Segundo Alex Ivanov, diretor de negócios da GFK Retail and Technology, a segurança pode ser um dos motivos para a baixa penetração no Brasil. “É muito comum ver em outros países pessoas carregando câmeras profissionais no pescoço. Isso é impossível de se imaginar no Brasil. A câmera não duraria nem 10 segundos”.
No mundo, o Brasil representa 3,5% das vendas de câmeras digitais, o que mostra um bom crescimento na comparação com 2010, segundo Ivanov. “Estamos estimando um aumento de 22% a 25% para este ano. A previsão é que sejam vendidas 5 milhões de unidades em 2011”.
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