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111 presos foram mortos no massacre
111 presos foram mortos no massacre

Elaine Patrícia Cruz | Agência Brasil

Os sete jurados que compõem o conselho de sentença decidiram, na madrugada de hoje (3) condenar os 25 policiais militares pela ação policial que resultou na morte de 52 detentos no terceiro pavimento do Pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção do Carandiru.

Eles foram condenados a 624 anos de prisão, cada um, por homicídio qualificado (com pena mínima de 12 anos para cada crime, ou seja, para cada uma das mortes) a ser cumprida inicialmente em regime fechado. O juiz RodrigoTellini de Aguirre Camargo também determinou a perda do cargo público para os policiais que continuam na ativa. Os réus poderão recorrer em liberdade.

Os jurados demoraram cinco horas para responder as 7,3 mil questões que decidiram a sentença. Eles tiveram que responder a quatro perguntas para cada uma das 73 vítimas do massacre, multiplicado pelo número de réus. As perguntas se referiam à materialidade, ou seja, questionou se houve crime; autoria (se o réu foi o autor do crime); absolvição e qualificadora (ações que podem ter agravado o crime). Apesar dos promotores do caso terem pedido a absolvição dos réus para 21 das 73 mortes, os jurados precisaram responder às perguntas referentes também a essas vítimas.

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O Itabuna tinha uma missão (quase) impossível. Após perder para a Catuense por 3 a 0 em Alagoinhas, o Azulino precisava vencer pela mesma diferença de gols hoje, no Estádio Luiz Viana Filho (Itabunão). Luizinho até que deu esperanças à torcida ao fazer 1 a 0 aos 10 minutos do 2º tempo.

Os minutos passavam. O desespero aumentava. E o apito final do árbrito Arilson Bispo da Anunciação deixava claro que o sonho de retorno à elite do Campeonato Baiano em 2013 havia chegado ao fim. E, desta forma, a Catuense fará a final da Segundona com o Galícia. As duas equipes sobem para a Série A. Ao Itabuna, resta a disputa de outra Série B, agora em 2014.

VITÓRIA DERROTA SÃO PAULO

Mais de 400 quilômetros dali, outro time baiano fez valer o mando de campo e derrotou o São Paulo, de virada, por 3 a 2, com dois gols de Maxi Biancucchi e um de Dinei, que empatou o jogo em 1 a 1. Um dos mais belos lances do jogo foi o segundo gol do São Paulo. Rogério Ceni mandou a bola no ângulo em cobrança de falta.

O resultado no Barradão deixou o Vitória, momentaneamente, na vice-liderança do Brasileiro, com 13 pontos. O próximo desafio do Vitória no Brasileirão 2013 será o BaVi, na Fonte Nova, no domingo (21).

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O Bahia pulou para o G-4 do Brasileirão 2013 ao vencer, de virada, o São Paulo na noite de ontem (10). O tricolor baiano venceu o jogo por 2 a 1, chegou aos 11 pontos e à terceira colocação.

Os dois times têm um jogo a mais na competição nacional. A crise no São Paulo aumentou, pois o time está há sete jogos sem sentir o gosto da vitória.  Confira os gols do jogo.

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A tarifa de ônibus, trem e metrô voltou a R$ 3,00 em São Paulo. O anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT) no final da tarde de hoje.
A redução da tarifa de R$ 3,20 para R$ 3,00 ocorre após pressões de movimentos estudantis e onda de protestos pelo Brasil. Ontem, cerca de 50 mil pessoas foram às ruas da capital São Paulo.
O tom pacífico da manifestação foi prejudicado pela ação de vândalos que destruíram parte da sede da prefeitura e promoveu saques em lojas da capital paulista.
A manifestação, no entanto, não é apenas pela redução da passagem. Os participantes protestam contra o alto custo das copas das Confederações e do Mundo para o país em detrimento de investimentos em áreas como saúde e educação.

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Manu BerbertManuela Berbert | [email protected]

Democracia é um regime em que o poder de tomar importantes decisões políticas está, direta ou indiretamente, com os cidadãos, e nós precisamos mesmo acreditar nessa força.

Três coisas me deixaram perplexa ao acompanhar o manifesto contra o aumento das tarifas em São Paulo: inicialmente, a quantidade de pessoas que se aglomerou nas principais vias da cidade. A segunda, e não menos importante, ver as matérias frias de algumas emissoras, criticando a manifestação e alegando que a “baderna” estava se dando por apenas e míseros R$ 0,20 (vinte centavos). A terceira foi ver a imagem da jornalista da Folha, Giuliana Vallone, após ser atingida no olho.
Segundo Paulo Moreira Leite, em matéria na Istoé, a população foi obrigada, desde o último aumento, a gastar pelo menos R$ 2.304,00 por ano. Isto, vale ressaltar, se a pessoa se deslocar apenas duas vezes por dia pela cidade de São Paulo, onde ocorreu a maior manifestação até então. A impressão que tenho é que há uma reação começando a tomar forma no país e isso é menos sobre passagem e mais sobre tomar posição. Há um acúmulo de excessos, e uma hora ou outra vai explodir.
Não sou comunista, não sou socialista, nem a favor de uma revolução. Porém, confesso que me vi de fato torcendo pelo despertar do brasileiro ao assistir a uma manifestação daquele tamanho por um direito justo e legal. A verdade é que está indigesto ver o governo nos fazer engolir taxas, impostos e inflação, enquanto gasta com programas assistencialistas que fazem do pobre um refém do seu poder. Está indigesto ver o nosso salário não chegar ao final do mês, ver o SUS de cuia nas mãos, enquanto bilhões são gastos em propagandas e estádios para a Copa. Não dá para fechar o olho, como aconteceu com a jornalista que cobria o manifesto, para uma baderna coletiva dessas.
Democracia é um regime em que o poder de tomar importantes decisões políticas está, direta ou indiretamente, com os cidadãos, e nós precisamos mesmo acreditar nessa força. Até porque hoje, quando precisamos de qualidade em qualquer área ou serviço, ele tem que sair do nosso bolso. Abre o olho, Brasil!
Manuela Berbert é jornalista, publicitária e colunista do Diário Bahia.

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Estudantes e trabalhadores estão promovendo onda de protestos em várias cidades do país contra uma outra onda,  a dos aumentos até abusivos de tarifa do transporte urbano.
Nos últimos dias, explodiram manifestações em capitais como Natal, São Paulo, Goiânia e Rio de Janeiro. Ontem (6), mais de 30 pessoas ficaram feridas no maior centro financeiro do país, a Avenida Paulista, em um protesto contra o aumento de passagem em São Paulo.
A polícia militar paulista usou balas de borracha, bombas de efeito moral e gás de pimenta contra manifestantes. Cerca de mil pessoas participaram do protesto. A passagem em São Paulo saltou de R$ 3,00 para R$ 3,20.
O aumento seria de 10%, mas caiu para 6,7% após o governo federal zerar as alíquotas de PIS e Cofins para as empresas do transporte urbano em todo o país. No Estado de São Paulo, pelo menos cinco cidades baixaram o valor da tarifa de ônibus.
Os manifestantes gritaram palavras de ordem com a chegada da polícia (“Ei, polícia, recua, é o poder popular que tá na rua”) e também lembrava que os rodoviários não haviam recebido aumento (“Ô motorista, ô cobrador, o seu salário também não aumentou”).

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O Rubro-Negro baiano “cepou” o Vasco nesta noite de sábado (1º), no Manoel Barradas, e alcançou a liderança do Brasileirão 2013. Dinei foi o nome do jogo ao marcar os dois gols do Vitória. Se o São Paulo perder para o Atlético Mineiro neste domingo (2), o time baiano fecha a rodada na primeira colocação.
O Leão volta a jogar na próxima quarta, na Arena (Porto Alegre), às 21h, contra o Grêmio. O Vasco enfrentará o Atlético-MG, em Volta Redonda. Clique no play e confira os melhores momentos do jogo.

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Após uma espera de mais de 20 anos pelo julgamento e dois adiamentos só este ano, o Tribunal do Júri condenou na madrugada deste domingo (21) 23 dos 26 policiais militares acusados pela morte de 13 detentos que estavam no segundo pavimento do pavilhão 9, na extinta Casa de Detenção, no episódio que ficou conhecido como massacre do Carandiru.

No total, em todo o pavilhão, a ação da polícia no dia 2 de outubro de 1992 deixou 111 presos mortos. O julgamento começou na segunda-feira (15), no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. As penas aos condenados são de 156 anos de prisão em regime fechado. Eles podem recorrer em liberdade.

A sentença começou a ser lida em plenário pelo juiz José Augusto Nardy Marzagão à 1h10, quase 16 horas após o início da sessão de sábado (20), voltada aos debates entre acusação e defesa.

Inicialmente, os réus eram julgados pela morte de 15 presos. No entanto, a Promotoria pediu a retirada de dois homicídios do processo porque os presos tinham ferimentos por arma branca, não por tiros. A pena para cada um dos PMs foi estabelecida com base no mínimo previsto no Código Penal para homicídios, que é de 12 anos –número multiplicado pelo total de mortes.

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Torcida do Flamengo ainda é a maior do Brasil, apesar dos corintianos.
Torcida do Flamengo ainda é a maior do Brasil, apesar dos corintianos.

BAHIA É 14º E VITÓRIA APARECE EM 15º

Campeão da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes na última temporada, o Corinthians passou a ter mais torcedores do que tinha antes das conquistas internacionais. Entretanto, conforme pesquisa divulgada pela empresa Pluri Stochos Pesquisas e Licenciamento Esportivo, nesta terça-feira, o Flamengo segue sendo dono da maior torcida do Brasil, informa o IG Esporte.
Realizada em 146 municípios dos 26 Estados brasileiros, mais o Distrito Federal, com 21.049 entrevistados, a pesquisa tem margem de erro de 0,68% e mostra o clube rubro-negro na primeira posição do ranking, tendo 16,8% dos torcedores em território nacional. A agremiação alvinegra aparece na segunda colocação, com 14,6%, seguida pelo São Paulo, com 8,1%.
CONFIRA RANKING
1) Flamengo -16,8%
2) Corinthians – 14,6%
3) São Paulo – 8,1%
4) Vasco – 5%
5) Palmeiras – 4,9%
6) Cruzeiro – 3,8%
7) Santos – 3,4%
8) Grêmio – 3%
9) Atlético-MG – 2,6%
10) Internacional – 2,5%
11) Fluminense – 1,8%
12) Botafogo – 1,6%
13) Sport – 1,4%
14) Bahia – 1,2%
15) Vitória – 0,8%
16) Santa Cruz – 0,7%
17) Atlético-PR – 0,7%
18) Náutico – 0,6%
19) Paysandu – 0,6%
20) Ceará – 0,5%
21) Fortaleza – 0,4%
22) Remo – 0,4%
23) Coritiba – 0,4%
24) Goiás – 0,4%
25) Avaí – 0,3%
26) Figueirense – 0,3%
27) Outros clubes – 2,3%

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Do Estadão
Pelo menos metade dos Estados pretende aumentar os gastos com publicidade em 2013. De acordo com levantamento feito com 23 dos 26 governos estaduais, além do Distrito Federal, 12 têm planos de incrementar a verba com propaganda institucional e de utilidade pública neste ano. Em média, o gasto dessas administrações com divulgação das gestões deve crescer 37,35%.
São Paulo, com R$ 226 milhões, Distrito Federal, com R$ 138 milhões, e Bahia, com R$ 117 milhões, são os Estados com a maior previsão de gastos com publicidade em 2013. A previsão de despesas do governo paulista é de R$ 5 por habitante, um dos menores orçamentos per capita do País.
No Distrito Federal, se executado o orçamento proposto pelo próprio governo, o gasto por habitante vai alcançar R$ 54, o maior do Brasil. No ano passado, o governo distrital de Agnelo Queiroz (PT) orçou, em valores atualizados, despesas ainda maiores com propaganda: R$ 155 milhões.
Na Bahia, de Jaques Wagner (PT), os gastos com publicidade governamental chegam a R$ 8 por habitante. O governo do Estado diminuiu a previsão de gastos neste ano. Em 2012, foram R$ 131 milhões, em valores atualizados.
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As novas políticas de aliança do PT acabaram por higienizar muitos nem tão “chegados” nestas eleições. São vários exemplos, mas alguns estão próximos ou nem tão distantes.

Vejamos o exemplo de São Paulo, onde o ex-ministro da Educação Fernando Haddad acabou eleito prefeito.

Se valeu o “esforço”? Valeu, pelo menos, para o presidente do diretório municipal do PT de São Paulo Antônio Donato, o apoio do ex-prefeito paulistano Paulo Maluf, caçado pela Intepol (Organização Internacional de Polícia Criminal), acusado de desviar recursos da prefeitura e enviá-los para a Ilhas Cayman. Valeu não pelos votos que poderiam ser transferidos e sim pelo tempo de televisão do PP, partido ao qual o ex-prefeito é filiado.

Foi bom para “ambas as partes”, como diz o derrotado e apresentador Celso Russomano. O PT teve o tempo de propaganda na televisão e o meliante caçado pela Interpol foi higienizado politicamente ao dar apoio à candidatura de Haddad, como opinou a deputada e ex-prefeita Luiza Erundina (PSB).

URUÇUCA

Aqui no Sul da Bahia, Dilson Argolo, o Dika de Uruçuca,  um outro ficha-suja com várias contas rejeitadas pelo TCM também foi higienizado politicamente ao apoiar a candidata petista, Fernanda Silva, e o vice, Marcelo Dantas(PCdoB).

Sujo mais do que galinheiro, vem definhando politicamente no município. Deu menos de mil votos a seu deputado em 2010. Apoiou Geddel e perdeu. Bem, agora como não ia para lugar algum porque era ficha-suja, buscou abrigo no lava a jato do PT. Como Fernanda não é boba…

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Marqueteiro do PT desde 2006, o baiano João Santana disse em entrevista publicada nesta segunda-feira, 26, na Folha de São Paulo, que Lula seria o melhor candidato ao governo paulista em 2014. Segundo ele, uma chapa com Lula na cabeça e Gabriel Chalita (PMDB) na vice seria “imbatível”. A aposta só não se tornará realidade porque o ex-presidente não admite a hipótese da tal candidatura, segundo ressalvou o próprio Santana.

O publicitário prevê ainda que Dilma será reeleita no primeiro turno, o que até hoje nenhum petista conseguiu nas eleições para a Presidência da República.

Outra aposta: Fernando Haddad, que acaba de conquistar a Prefeitura de São Paulo, será presidente do Brasil em 2022, com reeleição assegurada em 2024.

Palavra de Nostradamus… Ou melhor, João Santana!

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Pesquisa do Instituto Datafolha mostra que o cenário do segundo turno em São Paulo vai se definindo a favor de Fernando Haddad (PT). Finalizado nesta quinta-feira, 18, o levantamento traz o ex-ministro da Educação com 49% das intenções de voto, enquanto José Serra (PSDB) aparece com 32%. Considerados os votos válidos (sem brancos e nulos), Haddad tem 60% e Serra, 40%.

A rejeição ao tucano cresceu bastante com relação à pesquisa feita pelo Datafolha nos dias 5 e 6 de outubro. Em um intervalo de apenas 12 dias, o índice dos que não votariam em Serra de jeito nenhum subiu de 42% para 52%. A rejeição ao petista é de 34%.

Há indicações de que a reprovação ao prefeito Gilberto Kassab (PSD), que apoia Serra, explique em parte o declínio do candidato do PSDB. Outro fator é que Haddad atraiu a maior parcela dos que, no primeiro turno, votaram em Gabriel Chalita (PMDB) ou em Celso Russomano (PRB). Com informações da Folha Online.

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Da Folha

A disputa pela Prefeitura de São Paulo chega ao primeiro turno com três candidatos empatados tecnicamente e com um segundo turno indefinido, de acordo com pesquisa Datafolha. Na véspera da eleição, José Serra (PSDB) aparece com 28% dos votos válidos, contra 27% de Celso Russomanno (PRB) e 24% Fernando Haddad (PT).

A margem de erro das pesquisas é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Embora tenha oscilado dentro da margem de erro em relação a pesquisa anterior, realizada entre os dias 2 e 3 de outubro, o levantamento atual mostra queda acentuada de Russomanno nas últimas pesquisas. Há oito dias, na pesquisa concluída no dia 27, ele aparecia com 34% dos votos válidos.

No levantamento atual, Gabriel Chalita (PMDB) aparece com 13%, Soninha (PPS) tem 5% dos votos válidos. Carlos Giannazzi (PSOL), Paulinho (PDT), Ana Luiza (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) aparecem com 1%. Os demais candidatos não pontuaram.

O levantamento foi feito nesta sexta-feira (5) e sábado (6) e ouviu 3.959 pessoas. A pesquisa foi registrada com o número SP-01778/2012.

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O deputado federal Jutahy Júnior circulou neste final de semana no sul da Bahia em atividades de apoio a candidaturas do arco de alianças do PSDB. Ontem à noite, o parlamentar falou do mensalões do PT e do PSDB mineiro (claro, diferenciando-os), eleições de 2014 e fez avaliação das disputas eleitorais em Ilhéus e Itabuna.

Jutahy vê corrida acirrada pelo voto em Itabuna sendo travada entre o prefeito e candidato à reeleição, Capitão Azevedo (DEM), que tem apoio do PSDB, e Claudevane Leite, Vane do Renascer (PRB).

Para ele, o cenário em Itabuna ficará mais nítido quando o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) liberar o registro de candidatura de Azevedo, barrado em primeira instância por irregularidades insanáveis em licitações e contratos nos anos de 2009 e 2010.

Jutahy disse que, no geral, o PSDB acertou ao abrir mão de candidaturas próprias a prefeito nos grandes municípios baianos em favor de aliados mais viáveis eleitoralmente, a exemplo de Azevedo em Itabuna. E critica a estratégia petista de nacionalizar a disputa de 2012.

PIMENTA – O PSDB, taticamente, agiu certo ao abrir mão de ter candidaturas próprias a prefeito nos principais municípios da Bahia?

JUTAHY JÚNIOR – A estratégia foi exatamente essa: fortalecer as candidaturas aliadas mais viáveis. Mesmo onde abrimos mão, temos chapas fortes para vereador. Esperamos fazer três vereadores em Itabuna, onde tínhamos nome respeitado para disputar a prefeitura, Ronald Kalid. No geral, nossa estratégia é inversa à do PT, que preferiu nacionalizar as campanhas com o “time” de Lula, Dilma e Wagner.

A estratégia do PT é errada?

O PT cometeu maior equívoco. A [estratégia] é completamente furada. Impuseram candidaturas artificiais, esqueceram de propostas com identidades nas cidades. Achava que só o marketing político era suficiente. Mas é indiscutível que houve desgaste do PT com o mensalão. A imagem foi atingida. Somou-se ao erro de estratégia nacionalizada o mensalão.

No plano nacional, o PSDB lidera em duas capitais, mas não aquelas de grande expressão. As estratégias tucanas também não têm sido equivocadas?

Lideramos em Macéio (AL), Teresina (PI), Vitória-ES, Rio Branco (AC) e São Luís (MA).

O que está acontecendo em São Paulo, com José Serra?

A luta é levar o Serra para o segundo turno. E acho que isso é muito provável, que chegue ao segundo turno.

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Na cidade de São Paulo, tem quem o quer, mas também tem o petista e quem é próximo ao PT que tem em Serra o antagonista.

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Mas ele, segundo as pesquisas, tem rejeição superior a 40%. Como se explica essa rejeição?

Serra foi candidato tendo embates muito fortes. Foi para o segundo turno contra a Dilma em 2010. Foi contra Marta Suplicy em 2004, na disputa pela prefeitura. Na cidade de São Paulo, tem quem o quer, mas também tem o petista e quem é próximo ao PT que tem em Serra o antagonista. Tem o que vota e o que não vota nele. A campanha, dessa vez, é acirrada. É impositiva do Lula no apoio a [Fernando] Haddad. Dilma, também [apoia].

Qual a análise do senhor quanto às disputas em Itabuna e Ilhéus?

A questão de Ilhéus eu não tive participação. Estou mais envolvido com os vereadores. [Os deputados] Imbassahy e Augusto Castro que definiram [apoio a Jabes Ribeiro, do PP]. Já em Itabuna, eu participei diretamente na decisão, no convencimento do diretório municipal, de fazer essa aliança.

E a disputa em Itabuna, que cenário o senhor enxerga?

Em Itabuna, é disputa que ainda está em aberto. Acho que a eleição vai ser entre o Capitão [Azevedo] e Vane. Mas na hora que sair o registro [de Azevedo], teremos cenário mais nítido. Existem muitos eleitores indecisos.

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Em Itabuna, estamos muito otimistas [quanto à disputa no legislativo], esperamos fazer três vereadores do PSDB.

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Mas as sondagens revelam o contrário: o percentual de indecisos é muito baixo.

Acho que [a disputa] vai ser entre Azevedo e Vane, com boas perspectivas para o capitão. Em Itabuna, estamos muito otimistas [quanto à disputa no legislativo], esperamos fazer três vereadores do PSDB.

Como o PSDB sai das urnas na Bahia?

As projeções são razoáveis no quantitativo. No sentido político, será positivo.  Temos o vice em Conquista, abrimos mão em Salvador e em Camaçari [onde o partido renunciou em apoio a Maurício de Tude, do PTN]. Nossa estratégia foi apoiar, eleger prefeitos eficientes para pensar em 2014. O trabalho [de alianças] que o Augusto tem feito ajudou o PSDB a expandir muito aqui na região sul.

O senhor falou de Itabuna. E Ilhéus?

Jabes é favorito. Isso é indiscutível.

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