Por outro lado, 40% das internações na Bahia são de pacientes da faixa entre 30 e 49 anos
Tempo de leitura: < 1 minuto

Cinco meses após o início da vacinação contra a Covid-19, a Bahia vacinou mais de 4,8 milhões de pessoas com a primeira dose ou em dose única. O resultado é uma queda de até 77% nas internações de pessoas acima de 60 anos, quando confrontados os dados dos meses de março e junho deste ano, informa a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Para o secretário de Saúde do estado, Fábio Vilas-Boas, “os dados comprovam a eficácia da vacinação, mas isso só está sendo possível graças ao planejamento estadual na aquisição de insumos para a aplicação das vacinas e a logística de distribuição em até 24 horas para os 417 municípios. Os gestores municipais também estão de parabéns ao criarem estratégias para vacinar rapidamente”.

Apesar da queda de hospitalizações em todas as faixas etárias no período analisado, a Diretoria da Vigilância Epidemiológica da Bahia (Divep) faz um alerta. “A faixa etária de 30 a 49 anos atualmente representa mais de 40% das internações, que são os públicos não imunizados ou que iniciaram recentemente. Neste contexto, o distanciamento social, o uso de máscara e a higiene frequente das mãos se tornam ainda mais relevantes para esse grupo se prevenir da infecção e evitar complicações”, explica a diretora da Divep, Márcia São Pedro.

O governador Rui Costa durante a inauguração da 17ª policlínica regional construída pelo Governo da Bahia || Foto Fernando Vivas/Secom-BA
Tempo de leitura: 3 minutos

Exames solicitados pelo SUS estão disponíveis para mais cerca de 230 mil baianos, moradores de sete municípios do extremo-sul do estado, por meio da 17ª Policlínica Regional de Saúde da Bahia, inaugurada nesta quinta-feira (10), em Eunápolis, pelo governador Rui Costa (PT).

Com investimento de R$ 27 milhões, entre obras e equipamentos, a policlínica vai contar ainda com seis micro-ônibus para fazer o transporte gratuito dos pacientes dos municípios de Belmonte, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi e Santa Cruz Cabrália até Eunápolis, e também a volta para casa. O evento de inauguração contou com a presença do secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, de representantes dos municípios consorciados e outras autoridades.

De acordo com Rui Costa, além das obras e equipamentos, para o funcionamento da policlínica, o Governo do Estado também arca com 40% dos custos. “Os outros 60% são divididos entre os municípios consorciados, proporcionalmente à população de cada um deles. Então, as prefeituras que já aderiram aos consórcios tiveram redução da sua despesa, pois o valor pago às policlínicas leva em conta apenas o pagamento dos profissionais, a manutenção e os materiais utilizados, não inclui o que foi investido na unidade”, destacou.

PORTO SEGURO PODE ADERIR AO PROGRAMA A QUALQUER MOMENTO, DESTACA RUI

Sobre o município de Porto Seguro, que não aderiu ao consórcio, o governador garantiu que a adesão pode ser feita a qualquer momento. “As policlínicas estão de portas abertas, e o gestor pode fazer a consulta de quanto a prefeitura, proporcionalmente, vai gastar com os custos dos serviços”, explicou Rui Costa.Leia Mais

Para governador, quantidade aprovada está muito abaixo da real necessidade imposta pela pandemia
Tempo de leitura: < 1 minuto

O governador Rui Costa (PT) criticou as restrições impostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a importação da vacina russa Sputnik V, especialmente à quantidade de doses, restrita a 1% da população do estado.

Na prática, a decisão da Anvisa, proferida nesta sexta-feira (4), autoriza que a Bahia importe e aplique 300 mil doses do imunizante contra a Covid-19. Ainda não há data definida para a chegada do primeiro lote.

“É apenas o início, mas depois de muita luta conseguimos aprovação para importar e aplicar a Sputnik V. A quantidade autorizada pela Anvisa está muito abaixo da real necessidade. Agora, é batalhar para fazer chegar logo o que foi aprovado e vacinar nosso povo. Vacina salva vidas”, escreveu o governador da Bahia nas redes sociais.

Conforme o posicionamento da Anvisa, as doses não poderão ser aplicadas em gestantes, pessoas com doenças crônicas, menores de 18 anos e maiores de 60 anos.

PARA VILAS-BOAS, DECISÃO DA ANVISA É TARDIA 

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, também teceu críticas à decisão da agência. “Pena que essa decisão venha tarde e ainda recheada de condicionantes que precisam ser observadas, o que atrasará ainda mais a vacinação maciça que precisamos no país”, escreveu o gestor, antes de elogiar o empenho de Rui Costa e dos outros governadores do Nordeste para garantir a chegada de mais vacinas ao país.

Apesar de nova remessa, cenário é muito preocupante, diz Fábio Vilas-Boas
Tempo de leitura: < 1 minuto

Uma nova remessa com 629.350 doses de vacinas contra a Covid-19 chegou à Bahia nesta sexta-feira (14). Os dois aviões que trouxeram os imunizantes pousaram no aeroporto de Salvador por volta das 9h40 e 11h10. Do total, 438.750 foram produzidas pela Fiocruz/AstraZeneca/Oxford e 190.600 pelo Butantan/Sinovac. Todas as vacinas serão destinadas para a segunda aplicação, completando o esquema vacinal de quem já recebeu a primeira dose.

Todos os municípios estão aptos a receberem os imunobiológicos. Os imunizantes começaram a ser enviados ainda na sexta-feira para as regionais de saúde em aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar e da Casa Militar do Governador, após conferência da equipe da Coordenação de Imunização do Estado.

Com esta nova carga, a Bahia chega ao total de 5.683.440 doses de vacinas recebidas, sendo 2.984.800 da Coronavac, 2.602.700 AstraZeneca/Oxford e 95.940 da Pfizer.

APESAR DE NOVA REMESSA, CENÁRIO É MUITO PREOCUPANTE, DIZ VILAS-BOAS

O secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, ressalta que, em virtude do anúncio do Instituto Butantan de falta de insumos e paralisação da produção de vacinas a partir desta sexta, mesmo com a chegada de novas doses, o cenário é muito preocupante. “Caso seja necessário, teremos que adotar um plano de contingência emergencial para garantir as segundas doses de quem fez uso da Coronavac”, informa.

Prefeito de Itacaré fez discurso longo e feroz; na mira, o governador e o secretário de Saúde do Estado
Tempo de leitura: 3 minutos

O prefeito de Itacaré, Antonio Mario Damasceno, Tonho de Anízio, confirmou hoje (9) que vai deixar o Partido dos Trabalhadores, ideia que cozinha desde 2019. Fez o anúncio durante a sessão de abertura do ano legislativo da Câmara de Vereadores, após longo desabafo contra o governador Rui Costa (PT). Sobrou também para o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, chamado pelo prefeito de “almofadinha”, “parasita” e “bon vivant“.

O EX

Primeiro, comparou Rui Costa e o senador Jaques Wagner (PT). Na opinião do prefeito, enquanto Rui mal lhe recebe, o ex-governador “sempre teve um carinho com Itacaré”. Citou intervenções do Estado no município durante o governo de Wagner, como a requalificação e a ampliação da rede de saneamento básico e o asfaltamento da estrada do distrito de Taboquinhas. “Quem deu foi Wagner, Rui só inaugurou”.

Depois, disse que esperou quatro anos por uma audiência com o governador, ocorrida no dia 8 de fevereiro de 2021. Para ele, Rui é muito mais atencioso com os prefeitos de Ilhéus, Mário Alexandre (PSD), e de Itabuna – antes com Fernando Gomes e agora com Augusto Castro (PSD).

ESCUTA AQUI

O prefeito de Itacaré, em julho de 2017, era o presidente da Amurc (Associação dos Municípios da Região Cacaueira da Bahia). Naquele mês, liderou comitiva de 22 prefeitos para audiência com Rui Costa, realizada no Hotel Tarik, em Itabuna. “Quando o governador adentrou no recinto eu vi na fisionomia dele que ele não tava satisfeito”, narra Antonio.

Depois que os secretários estaduais apresentaram o projeto da Policlínica Regional, Rui, segundo o relato do prefeito, tentou encerrar o encontro. “Aí eu falei: Governador, nós pedimos a reunião, nós não vamos falar?” Após a intervenção do presidente da Amurc, Rui deu ouvidos aos prefeitos. “Mas, não deu satisfeito”, diz Antonio.

Tonho de Anízio avalia Rui Costa como um dos melhores gestores do Brasil, mas, na sua opinião, o governador precisa “aprender a ouvir”. Conforme o prefeito, Rui tem dado provas dessa falta de “sensibilidade” para a escuta ao adotar as medidas restritivas contra a pandemia de Covid-19. “Os decretos saíam de nós, os decretos agora saem de lá, vêm de salvador”.

DIVISÃO INTERNA E DESEMPENHO DO PT

Ele botou na conta do governo do estado a diminuição do número de petistas no comando de prefeituras baianas. Eram 93 em 2012; em 2020, o partido fez 32 prefeitos(as) na Bahia. “Com Rui Costa só fez descer a ladeira”. Na interpretação de Tonho, partidos da base aliada ocupam as secretarias estratégicas e as “utilizam em prol dos prefeitos deles, dos candidatos”. “A Seinfra [Secretaria de Infraestrutura] tem [o secretário] Marcus Cavalcanti, que é [indicação do senador] Otto Alencar [PSD]”.

Também declarou que o PT baiano está dividido numa queda-de-braço entre o secretário de Desenvolvimento Rural do Estado, Josias Gomes, e o deputado estadual Rosemberg Pinto, líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Essa disputa interna, segundo Antonio, prejudica o acesso dos prefeitos petistas às secretarias estaduais administradas pelo partido.

“VILAS-MAUS”

Se ao governador o prefeito fez um desabafo, ao secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, reservou artilharia pesada.

Segundo Antonio, o governo estadual condicionou a ajuda financeira para o custeio da UPA Covid à contratação de empresa terceirizada para gerir a unidade em Itacaré. O prefeito disse que recusou porque, segundo ele, esse tipo de terceirização costuma gerar problemas com a Polícia Federal.

Também lamentou a demora do estado para pagar a desapropriação do imóvel da Fundação Hospitalar de Itacaré, que será cedido ao município. O decreto de desapropriação é de novembro de 2019.

Para não deixar dúvidas sobre a sua opinião a respeito do secretário de Saúde da Bahia, o discurso agudo do prefeito subiu duas oitavas:

– O secretário Fábio Vilas-Boas –  que para mim não tem nada de Boas, é Vilas-Maus – é um almofadinha, gente da alta, bon vivant, que tá ali, um parasita que tá ali porque eu e você, nós demos votos ao governador para manter ele ali. E recebe a gente mal. Recebe Marão na alegria, recebe Augusto Castro na maior alegria, mas não nos recebe bem. Nem para tirar uma foto. Ed é testemunha ali. E eu quero foto com aquele traste nada.

No fim do discurso, revelou que está propenso a se filiar ao Progressistas, partido do deputado federal Ronaldo Carletto e do vice-governador João Leão. Pretende entregar a carta de desfiliação do PT nas mãos do governador Rui Costa.

Fábio Vilas-Boas, secretário estadual de Saúde
Tempo de leitura: < 1 minuto

Em publicação feita hoje (21) numa rede social, o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, criticou a PFizer, fabricante de vacina contra a Covid-19, que alega falta de estoque para vender o imunizante à Bahia.

“A Pfizer usou a boa-fé de 1.500 voluntários baianos no desenvolvimento da sua vacina e agora recusa-se a vender para a Bahia. Em 2020, reuniram-se oficialmente com o governador Rui Costa [PT] pra vender a vacina e a partir dali no preparamos. Apoiamos o centro de pesquisas da OSID, investimos na montagem de uma rede de ultracongeladores e, agora, nos informam que venderam tudo para outros países”, escreveu Vilas-Boas.

Até a tarde desta quinta-feira (21), a Bahia vacinou 19 mil pessoas contra a doença.

Após reestruturação, nova maternidade vai ocupar instalações do antigo Hospital Regional
Tempo de leitura: 2 minutos

Quem passa com frequência pela Avenida Brasil, na Conquista, possivelmente já teve a curiosidade de ver além dos tapumes que cercam a construção do Hospital Materno-infantil de Ilhéus. A obra do Governo da Bahia ocupa as antigas instalações do Hospital Geral Luiz Viana Filho, fechado há três anos, após a inauguração do Hospital Regional Costa do Cacau.

Entrega da obra está prevista para 2021

Nessa terça-feira (12), o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, vistoriou a reestruturação do equipamento e divulgou fotos numa rede social. Além do atendimento de maternidade, o hospital vai oferecer leitos de tratamento intensivo pediátrico, duas carências do SUS em Ilhéus. Com investimento de R$ 40 milhões, a unidade também beneficiará a população de outros municípios do Sul da Bahia.

Hospital vai ter unidades de terapia intensiva para crianças

“Hoje vistoriei a obra de implantação do Hospital Materno Infantil, localizado em Ilhéus, com a presença do prefeito, Mário Alexandre e do deputado Paulo Magalhães. A unidade contará com 105 leitos, voltados para obstetrícia clínica, obstetrícia cirúrgica, gestação de Alto Risco, pediatria clínica, pediatria cirúrgica, UTI Neonatal, UCI Neonatal Convencional, UCI Neonatal Canguru e CPN Intrahospitalar. Além disso, a unidade servirá como campo para o desenvolvimento do ensino e da pesquisa, reforçando o compromisso do governador Rui Costa de levar assistência de qualidade para toda Bahia”, escreveu o secretário.

Vilas-Boas, Paulo Magalhães e Marão, durante a visita dessa terça

Inicialmente, a entrega do novo hospital estava prevista para dezembro de 2020, doze meses depois do início das obras, mas ficou para abril deste ano.